• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 19
  • 5
  • 4
  • 3
  • 1
  • Tagged with
  • 38
  • 38
  • 8
  • 7
  • 5
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Filogeografia de Puma concolor (CARNIVORA, FELIDAE) na América do Sul

Matte, Eunice Moara January 2012 (has links)
O felino Puma concolor, também conhecido por puma entre tantos outros nomes, é uma espécie de ampla distribuição no continente americano e está entre as 10 espécies de felídeos existentes na região Neotropical. Sua ampla distribuição e a história geológica das diferentes regiões ocupadas pela espécie ao longo de sua evolução agem diretamente na sua história evolutiva e demográfica. E muito do que aconteceu com a espécie, como expansões ou drásticas reduções demográficas, isolamento geográfico, intensidade de fluxo entre populações e outras informações como índices de variabilidade genética podem ser identificados pelo uso dos diferentes recursos disponibilizados pela genética molecular. A América do Sul possui uma grande diversidade de espécies e uma alta variabilidade genética intraespecífica para diversas espécies quando comparadas a populações das mesmas nas Américas do Norte e Central, como já identificado para a espécie em questão. Para conhecer um pouco mais sobre o puma, sua história evolutiva e sua dinâmica populacional no subcontinente sul-americano e identificar possíveis barreiras geográficas para a movimentação da espécie realizamos as análises em três fragmentos de DNA mitocondrial (ND5, ATP8 e Região Controladora) em 156 amostras de indivíduos distribuídos pela América do Sul adicionados de 30 amostras provenientes de indivíduos das Américas do Norte e Central. Constatamos que os pumas sul-americanos possuem uma grande variabilidade genética e uma complexa, mas recente história evolutiva. Os melhores resultados para análises de fluxo gênico foram encontrados quando amostras foram divididas em 7 grupos dentro de 3 grupos maiores, sendo 5 grupos num grupo maior sul-americano, um centro-americano sul e um centro norte e norte-americano, chegando a valores de st de 0,6729 (p= 0,000 + 0,000) para a amostragem total e de 0,3599 (p= 0,000 + 0,000) para os pumas sul-americanos. Entre os rios testados como barreiras, o rio Amazonas foi indicado como um importante limite para o fluxo gênico entre populações, já o rio Paraná não se mostrou uma barreira de alto impacto para os pumas. A variabilidade genética encontrada nos pumas da América do Sul nos indica um ancestral comum mais recente (MRCA) tendo existido entre 90 mil e 350 mil anos atrás. Já as análises demográficas nos mostram que houve uma expansão bastante recente, há aproximadamente 8.000 anos, após o término do último período glacial (110.000 – 10.000 anos atrás), que coincidiu também com o período posterior à extinção de diversos grupos de mamíferos (~12.000 anos atrás), entre eles alguns felídeos que habitavam as Américas, incluindo possivelmente os pumas que habitavam a América do Norte. / The felid Puma concolor, popularly known as puma, cougar and several other names, is a species with a broad geographical distribution within the American continent. It is one of the ten felid species that corrently occur in the Neotropical region. The broad distribution and the geological history of the different regions occupied by the species throughout its evolution have likely had a direct impact on its demographic history. Much of what has happened to the species, such as demographic expansions and reductions, geographic isolation, gene flow among populations, as well as other types of information about its populations, such as their current genetic variability, can be identified by the various approaches available in the field of molecular genetics. South America exhibits a remarkable diversity of living species, as well as high intraspecific genetic for several taxa, including the puma, To obtain more knowledge about the puma, its evolutionary history and its population dynamics in the South American subcontinent, and to identify possible geographical barriers affecting the species, we analyzed three mitochondrial DNA fragments (ND5, ATP8 and the control region) of 156 individuals sampled from throughout South America plus 30 individuals from North and Central America. It was found that South American pumas have high genetic variability and a complex, but recent, evolutionary history. The best results for the analysis of gene flow were found when the sample was divided into 7 groups contained in three major groups: 5 South American groups, one southern Central American group, and one northern Central American + North American group, reaching st values of 0.6729 (p=0.000 + 0.000) for the total sample and 0.3599 (p= 0.000 + 0.000) for South American pumas. Of the rivers tested as barriers, the Amazon was found to be an important historical barrier for the gene flow among populations. The genetic variability found in South American pumas indicates that their Most Recent Common Ancestor (MRCA) existed between 90 and 350 thousands years ago. Demographic analyses indicated that there was a recent demographic expansion approximately 8,000 years ago, after the end of the last glacial period (110,000 -10,000 years ago), a time which was immediately subsequent to the extinction of many mammalian groups (~12.000 years ago), such as additional felids that lived in the Americas, possibly including earlier populations of North American pumas.
2

Genética e conservação do leão-baio (Puma concolor) no sul do Brasil

Castilho, Camila Schlieper de January 2010 (has links)
O leão-baio (Puma concolor), segundo maior felino neotropical, tem a maior distribuição geográfica nas Américas. A subespécie que ocorre no sul do Brasil é listada como least concern e vulnerável nas listas de espécies ameaçadas da IUCN e do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, respectivamente. Em áreas nas quais a onça-pintada (Panthera onca) foi localmente extinta, o leão-baio tem o papel de predador de topo de cadeia alimentar influenciando na manutenção de processos do ecossistema e na biodiversidade, como é o caso no sul do Brasil. Neste trabalho nós investigamos a existência de um gargalo de garrafa recente e a variabilidade genética dos leões-baios do sul do Brasil. Foi analisada também a existência de estrutura populacional utilizando métodos Bayesianos, estimada a densidade e realizadas análises de parentesco. A conectividade da paisagem foi correlacionada com os padrões de fluxo gênico para identificar sua permeabilidade à espécie e possíveis áreas fontes de migrantes para a população de leões-baios do sul do Brasil. Foram utilizados 18 locos de microssatélites e um intron do cromossomo Y. Um total de dois haplótipos de Y e 106 alelos de microssatélite foram identificados, o número de alelos/loco foi de 2 a 11. A heterozigosidade observada media, o número médio de alelos, a riqueza alélica e o PIC foram de 0,609; 5,89; 5,652 e 0,6255 respectivamente. Esta população mostrou evidências de um gargalo de garrafa recente, e o tamanho efetivo genético estimado foi de 16,5 e 23,54 utilizando diferentes algoritmos. Não foi observada estrutura genética entre amostras e a análise da paisagem indica que todos os pontos onde foram amostrados indivíduos estão conectados por áreas que são permeáveis ao movimento de leões-baios. A densidade estimada para esta população foi baixa, de 0,09 e 0,32 leões-baios/100 km2 (Ne/N=0,11 e Ne/N=0,4 respectivamente). Análises de parentesco indicaram que indivíduos mortos em uma mesma área não eram aparentados sugerindo que leões-baios ainda são capazes de dispersar ao longo da paisagem. Evidências indicam que a perda de habitat severa e a consequente caça ilegal parecem ser os responsáveis pelo gargalo de garrafa e consequente perda de variabilidade genética observados. Nós demonstramos que a paisagem, embora fragmentada, ainda permite aos leões-baios se moverem, e que Unidades de Conservação do sul do Brasil podem estar agindo como áreas fonte para esta população. Estas informações indicam que ações que visem reduzir a caça ilegal e manter a conectividade da paisagem são prioritárias para a conservação do leãobaio no sul do Brasil. / The mountain lion (Puma concolor), the second-largest neotropical felid, occupies the largest geographical area in the Americas, with the subspecies that occurs in southern Brazil is listed as of least concern in the IUCN Red List and as vulnerable in Brazilian List of Threatened Species. In areas were the jaguars (Panthera onca) have been eradicated, mountain lions have played a key role in maintaining ecosystem processes and biodiversity as the top predator, as in southern Brazil. In this work we investigated the existence of a recent bottleneck and the genetic variability of mountain lions’ population in southern Brazil. We search for evidences of population structure using Bayesian methods, estimated densities and parentage, and also we correlated landscape connectivity and patterns of gene flow to identify landscape permeability and possible sources of migrants for the population of mountain lions in southern Brazil, using circuit theory. We used 18 microsatellite loci and a Y-intron. A total of two Y-haplotypes and 106 alleles were identified, the number of alleles/locus ranged from 2 to 11. The mean observed heterozygosity, mean number of alleles, allelic richness, and polymorphism information content were 0.609, 5.89, 5.652, and 0.6255 respectively. This population showed evidence of a recent bottleneck, and the estimated effective population size was 16.5 and 23.54 using different algorithms. We did not find genetic structure between samples, and landscape analysis indicated that all individuals were connected by areas that are permeable to mountain lion movements. The estimated population density was low, 0.09 and 0.32 mountain lions/100 km2 (Ne/N=0.11 and Ne/N=0.4, respectively). Kinship analysis indicated that individuals killed in the same spot were not related, suggesting that mountain lions are still able to disperse through the landscape. Habitat loss and illegal hunting may be responsible for a observed recent bottleneck and consequent loss of genetic variability, we demonstrated that the landscape still allows mountain lions to disperse widely, and that protected areas in southern Brazil may be acting as a source of migrants. This information indicates that actions to reduce illegal hunting and to maintain landscape connectivity are the priority for mountain lions conservancy in southern Brazil.
3

Filogeografia de Puma concolor (CARNIVORA, FELIDAE) na América do Sul

Matte, Eunice Moara January 2012 (has links)
O felino Puma concolor, também conhecido por puma entre tantos outros nomes, é uma espécie de ampla distribuição no continente americano e está entre as 10 espécies de felídeos existentes na região Neotropical. Sua ampla distribuição e a história geológica das diferentes regiões ocupadas pela espécie ao longo de sua evolução agem diretamente na sua história evolutiva e demográfica. E muito do que aconteceu com a espécie, como expansões ou drásticas reduções demográficas, isolamento geográfico, intensidade de fluxo entre populações e outras informações como índices de variabilidade genética podem ser identificados pelo uso dos diferentes recursos disponibilizados pela genética molecular. A América do Sul possui uma grande diversidade de espécies e uma alta variabilidade genética intraespecífica para diversas espécies quando comparadas a populações das mesmas nas Américas do Norte e Central, como já identificado para a espécie em questão. Para conhecer um pouco mais sobre o puma, sua história evolutiva e sua dinâmica populacional no subcontinente sul-americano e identificar possíveis barreiras geográficas para a movimentação da espécie realizamos as análises em três fragmentos de DNA mitocondrial (ND5, ATP8 e Região Controladora) em 156 amostras de indivíduos distribuídos pela América do Sul adicionados de 30 amostras provenientes de indivíduos das Américas do Norte e Central. Constatamos que os pumas sul-americanos possuem uma grande variabilidade genética e uma complexa, mas recente história evolutiva. Os melhores resultados para análises de fluxo gênico foram encontrados quando amostras foram divididas em 7 grupos dentro de 3 grupos maiores, sendo 5 grupos num grupo maior sul-americano, um centro-americano sul e um centro norte e norte-americano, chegando a valores de st de 0,6729 (p= 0,000 + 0,000) para a amostragem total e de 0,3599 (p= 0,000 + 0,000) para os pumas sul-americanos. Entre os rios testados como barreiras, o rio Amazonas foi indicado como um importante limite para o fluxo gênico entre populações, já o rio Paraná não se mostrou uma barreira de alto impacto para os pumas. A variabilidade genética encontrada nos pumas da América do Sul nos indica um ancestral comum mais recente (MRCA) tendo existido entre 90 mil e 350 mil anos atrás. Já as análises demográficas nos mostram que houve uma expansão bastante recente, há aproximadamente 8.000 anos, após o término do último período glacial (110.000 – 10.000 anos atrás), que coincidiu também com o período posterior à extinção de diversos grupos de mamíferos (~12.000 anos atrás), entre eles alguns felídeos que habitavam as Américas, incluindo possivelmente os pumas que habitavam a América do Norte. / The felid Puma concolor, popularly known as puma, cougar and several other names, is a species with a broad geographical distribution within the American continent. It is one of the ten felid species that corrently occur in the Neotropical region. The broad distribution and the geological history of the different regions occupied by the species throughout its evolution have likely had a direct impact on its demographic history. Much of what has happened to the species, such as demographic expansions and reductions, geographic isolation, gene flow among populations, as well as other types of information about its populations, such as their current genetic variability, can be identified by the various approaches available in the field of molecular genetics. South America exhibits a remarkable diversity of living species, as well as high intraspecific genetic for several taxa, including the puma, To obtain more knowledge about the puma, its evolutionary history and its population dynamics in the South American subcontinent, and to identify possible geographical barriers affecting the species, we analyzed three mitochondrial DNA fragments (ND5, ATP8 and the control region) of 156 individuals sampled from throughout South America plus 30 individuals from North and Central America. It was found that South American pumas have high genetic variability and a complex, but recent, evolutionary history. The best results for the analysis of gene flow were found when the sample was divided into 7 groups contained in three major groups: 5 South American groups, one southern Central American group, and one northern Central American + North American group, reaching st values of 0.6729 (p=0.000 + 0.000) for the total sample and 0.3599 (p= 0.000 + 0.000) for South American pumas. Of the rivers tested as barriers, the Amazon was found to be an important historical barrier for the gene flow among populations. The genetic variability found in South American pumas indicates that their Most Recent Common Ancestor (MRCA) existed between 90 and 350 thousands years ago. Demographic analyses indicated that there was a recent demographic expansion approximately 8,000 years ago, after the end of the last glacial period (110,000 -10,000 years ago), a time which was immediately subsequent to the extinction of many mammalian groups (~12.000 years ago), such as additional felids that lived in the Americas, possibly including earlier populations of North American pumas.
4

Genética e conservação do leão-baio (Puma concolor) no sul do Brasil

Castilho, Camila Schlieper de January 2010 (has links)
O leão-baio (Puma concolor), segundo maior felino neotropical, tem a maior distribuição geográfica nas Américas. A subespécie que ocorre no sul do Brasil é listada como least concern e vulnerável nas listas de espécies ameaçadas da IUCN e do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, respectivamente. Em áreas nas quais a onça-pintada (Panthera onca) foi localmente extinta, o leão-baio tem o papel de predador de topo de cadeia alimentar influenciando na manutenção de processos do ecossistema e na biodiversidade, como é o caso no sul do Brasil. Neste trabalho nós investigamos a existência de um gargalo de garrafa recente e a variabilidade genética dos leões-baios do sul do Brasil. Foi analisada também a existência de estrutura populacional utilizando métodos Bayesianos, estimada a densidade e realizadas análises de parentesco. A conectividade da paisagem foi correlacionada com os padrões de fluxo gênico para identificar sua permeabilidade à espécie e possíveis áreas fontes de migrantes para a população de leões-baios do sul do Brasil. Foram utilizados 18 locos de microssatélites e um intron do cromossomo Y. Um total de dois haplótipos de Y e 106 alelos de microssatélite foram identificados, o número de alelos/loco foi de 2 a 11. A heterozigosidade observada media, o número médio de alelos, a riqueza alélica e o PIC foram de 0,609; 5,89; 5,652 e 0,6255 respectivamente. Esta população mostrou evidências de um gargalo de garrafa recente, e o tamanho efetivo genético estimado foi de 16,5 e 23,54 utilizando diferentes algoritmos. Não foi observada estrutura genética entre amostras e a análise da paisagem indica que todos os pontos onde foram amostrados indivíduos estão conectados por áreas que são permeáveis ao movimento de leões-baios. A densidade estimada para esta população foi baixa, de 0,09 e 0,32 leões-baios/100 km2 (Ne/N=0,11 e Ne/N=0,4 respectivamente). Análises de parentesco indicaram que indivíduos mortos em uma mesma área não eram aparentados sugerindo que leões-baios ainda são capazes de dispersar ao longo da paisagem. Evidências indicam que a perda de habitat severa e a consequente caça ilegal parecem ser os responsáveis pelo gargalo de garrafa e consequente perda de variabilidade genética observados. Nós demonstramos que a paisagem, embora fragmentada, ainda permite aos leões-baios se moverem, e que Unidades de Conservação do sul do Brasil podem estar agindo como áreas fonte para esta população. Estas informações indicam que ações que visem reduzir a caça ilegal e manter a conectividade da paisagem são prioritárias para a conservação do leãobaio no sul do Brasil. / The mountain lion (Puma concolor), the second-largest neotropical felid, occupies the largest geographical area in the Americas, with the subspecies that occurs in southern Brazil is listed as of least concern in the IUCN Red List and as vulnerable in Brazilian List of Threatened Species. In areas were the jaguars (Panthera onca) have been eradicated, mountain lions have played a key role in maintaining ecosystem processes and biodiversity as the top predator, as in southern Brazil. In this work we investigated the existence of a recent bottleneck and the genetic variability of mountain lions’ population in southern Brazil. We search for evidences of population structure using Bayesian methods, estimated densities and parentage, and also we correlated landscape connectivity and patterns of gene flow to identify landscape permeability and possible sources of migrants for the population of mountain lions in southern Brazil, using circuit theory. We used 18 microsatellite loci and a Y-intron. A total of two Y-haplotypes and 106 alleles were identified, the number of alleles/locus ranged from 2 to 11. The mean observed heterozygosity, mean number of alleles, allelic richness, and polymorphism information content were 0.609, 5.89, 5.652, and 0.6255 respectively. This population showed evidence of a recent bottleneck, and the estimated effective population size was 16.5 and 23.54 using different algorithms. We did not find genetic structure between samples, and landscape analysis indicated that all individuals were connected by areas that are permeable to mountain lion movements. The estimated population density was low, 0.09 and 0.32 mountain lions/100 km2 (Ne/N=0.11 and Ne/N=0.4, respectively). Kinship analysis indicated that individuals killed in the same spot were not related, suggesting that mountain lions are still able to disperse through the landscape. Habitat loss and illegal hunting may be responsible for a observed recent bottleneck and consequent loss of genetic variability, we demonstrated that the landscape still allows mountain lions to disperse widely, and that protected areas in southern Brazil may be acting as a source of migrants. This information indicates that actions to reduce illegal hunting and to maintain landscape connectivity are the priority for mountain lions conservancy in southern Brazil.
5

Genética e conservação do leão-baio (Puma concolor) no sul do Brasil

Castilho, Camila Schlieper de January 2010 (has links)
O leão-baio (Puma concolor), segundo maior felino neotropical, tem a maior distribuição geográfica nas Américas. A subespécie que ocorre no sul do Brasil é listada como least concern e vulnerável nas listas de espécies ameaçadas da IUCN e do Ministério do Meio Ambiente brasileiro, respectivamente. Em áreas nas quais a onça-pintada (Panthera onca) foi localmente extinta, o leão-baio tem o papel de predador de topo de cadeia alimentar influenciando na manutenção de processos do ecossistema e na biodiversidade, como é o caso no sul do Brasil. Neste trabalho nós investigamos a existência de um gargalo de garrafa recente e a variabilidade genética dos leões-baios do sul do Brasil. Foi analisada também a existência de estrutura populacional utilizando métodos Bayesianos, estimada a densidade e realizadas análises de parentesco. A conectividade da paisagem foi correlacionada com os padrões de fluxo gênico para identificar sua permeabilidade à espécie e possíveis áreas fontes de migrantes para a população de leões-baios do sul do Brasil. Foram utilizados 18 locos de microssatélites e um intron do cromossomo Y. Um total de dois haplótipos de Y e 106 alelos de microssatélite foram identificados, o número de alelos/loco foi de 2 a 11. A heterozigosidade observada media, o número médio de alelos, a riqueza alélica e o PIC foram de 0,609; 5,89; 5,652 e 0,6255 respectivamente. Esta população mostrou evidências de um gargalo de garrafa recente, e o tamanho efetivo genético estimado foi de 16,5 e 23,54 utilizando diferentes algoritmos. Não foi observada estrutura genética entre amostras e a análise da paisagem indica que todos os pontos onde foram amostrados indivíduos estão conectados por áreas que são permeáveis ao movimento de leões-baios. A densidade estimada para esta população foi baixa, de 0,09 e 0,32 leões-baios/100 km2 (Ne/N=0,11 e Ne/N=0,4 respectivamente). Análises de parentesco indicaram que indivíduos mortos em uma mesma área não eram aparentados sugerindo que leões-baios ainda são capazes de dispersar ao longo da paisagem. Evidências indicam que a perda de habitat severa e a consequente caça ilegal parecem ser os responsáveis pelo gargalo de garrafa e consequente perda de variabilidade genética observados. Nós demonstramos que a paisagem, embora fragmentada, ainda permite aos leões-baios se moverem, e que Unidades de Conservação do sul do Brasil podem estar agindo como áreas fonte para esta população. Estas informações indicam que ações que visem reduzir a caça ilegal e manter a conectividade da paisagem são prioritárias para a conservação do leãobaio no sul do Brasil. / The mountain lion (Puma concolor), the second-largest neotropical felid, occupies the largest geographical area in the Americas, with the subspecies that occurs in southern Brazil is listed as of least concern in the IUCN Red List and as vulnerable in Brazilian List of Threatened Species. In areas were the jaguars (Panthera onca) have been eradicated, mountain lions have played a key role in maintaining ecosystem processes and biodiversity as the top predator, as in southern Brazil. In this work we investigated the existence of a recent bottleneck and the genetic variability of mountain lions’ population in southern Brazil. We search for evidences of population structure using Bayesian methods, estimated densities and parentage, and also we correlated landscape connectivity and patterns of gene flow to identify landscape permeability and possible sources of migrants for the population of mountain lions in southern Brazil, using circuit theory. We used 18 microsatellite loci and a Y-intron. A total of two Y-haplotypes and 106 alleles were identified, the number of alleles/locus ranged from 2 to 11. The mean observed heterozygosity, mean number of alleles, allelic richness, and polymorphism information content were 0.609, 5.89, 5.652, and 0.6255 respectively. This population showed evidence of a recent bottleneck, and the estimated effective population size was 16.5 and 23.54 using different algorithms. We did not find genetic structure between samples, and landscape analysis indicated that all individuals were connected by areas that are permeable to mountain lion movements. The estimated population density was low, 0.09 and 0.32 mountain lions/100 km2 (Ne/N=0.11 and Ne/N=0.4, respectively). Kinship analysis indicated that individuals killed in the same spot were not related, suggesting that mountain lions are still able to disperse through the landscape. Habitat loss and illegal hunting may be responsible for a observed recent bottleneck and consequent loss of genetic variability, we demonstrated that the landscape still allows mountain lions to disperse widely, and that protected areas in southern Brazil may be acting as a source of migrants. This information indicates that actions to reduce illegal hunting and to maintain landscape connectivity are the priority for mountain lions conservancy in southern Brazil.
6

Filogeografia de Puma concolor (CARNIVORA, FELIDAE) na América do Sul

Matte, Eunice Moara January 2012 (has links)
O felino Puma concolor, também conhecido por puma entre tantos outros nomes, é uma espécie de ampla distribuição no continente americano e está entre as 10 espécies de felídeos existentes na região Neotropical. Sua ampla distribuição e a história geológica das diferentes regiões ocupadas pela espécie ao longo de sua evolução agem diretamente na sua história evolutiva e demográfica. E muito do que aconteceu com a espécie, como expansões ou drásticas reduções demográficas, isolamento geográfico, intensidade de fluxo entre populações e outras informações como índices de variabilidade genética podem ser identificados pelo uso dos diferentes recursos disponibilizados pela genética molecular. A América do Sul possui uma grande diversidade de espécies e uma alta variabilidade genética intraespecífica para diversas espécies quando comparadas a populações das mesmas nas Américas do Norte e Central, como já identificado para a espécie em questão. Para conhecer um pouco mais sobre o puma, sua história evolutiva e sua dinâmica populacional no subcontinente sul-americano e identificar possíveis barreiras geográficas para a movimentação da espécie realizamos as análises em três fragmentos de DNA mitocondrial (ND5, ATP8 e Região Controladora) em 156 amostras de indivíduos distribuídos pela América do Sul adicionados de 30 amostras provenientes de indivíduos das Américas do Norte e Central. Constatamos que os pumas sul-americanos possuem uma grande variabilidade genética e uma complexa, mas recente história evolutiva. Os melhores resultados para análises de fluxo gênico foram encontrados quando amostras foram divididas em 7 grupos dentro de 3 grupos maiores, sendo 5 grupos num grupo maior sul-americano, um centro-americano sul e um centro norte e norte-americano, chegando a valores de st de 0,6729 (p= 0,000 + 0,000) para a amostragem total e de 0,3599 (p= 0,000 + 0,000) para os pumas sul-americanos. Entre os rios testados como barreiras, o rio Amazonas foi indicado como um importante limite para o fluxo gênico entre populações, já o rio Paraná não se mostrou uma barreira de alto impacto para os pumas. A variabilidade genética encontrada nos pumas da América do Sul nos indica um ancestral comum mais recente (MRCA) tendo existido entre 90 mil e 350 mil anos atrás. Já as análises demográficas nos mostram que houve uma expansão bastante recente, há aproximadamente 8.000 anos, após o término do último período glacial (110.000 – 10.000 anos atrás), que coincidiu também com o período posterior à extinção de diversos grupos de mamíferos (~12.000 anos atrás), entre eles alguns felídeos que habitavam as Américas, incluindo possivelmente os pumas que habitavam a América do Norte. / The felid Puma concolor, popularly known as puma, cougar and several other names, is a species with a broad geographical distribution within the American continent. It is one of the ten felid species that corrently occur in the Neotropical region. The broad distribution and the geological history of the different regions occupied by the species throughout its evolution have likely had a direct impact on its demographic history. Much of what has happened to the species, such as demographic expansions and reductions, geographic isolation, gene flow among populations, as well as other types of information about its populations, such as their current genetic variability, can be identified by the various approaches available in the field of molecular genetics. South America exhibits a remarkable diversity of living species, as well as high intraspecific genetic for several taxa, including the puma, To obtain more knowledge about the puma, its evolutionary history and its population dynamics in the South American subcontinent, and to identify possible geographical barriers affecting the species, we analyzed three mitochondrial DNA fragments (ND5, ATP8 and the control region) of 156 individuals sampled from throughout South America plus 30 individuals from North and Central America. It was found that South American pumas have high genetic variability and a complex, but recent, evolutionary history. The best results for the analysis of gene flow were found when the sample was divided into 7 groups contained in three major groups: 5 South American groups, one southern Central American group, and one northern Central American + North American group, reaching st values of 0.6729 (p=0.000 + 0.000) for the total sample and 0.3599 (p= 0.000 + 0.000) for South American pumas. Of the rivers tested as barriers, the Amazon was found to be an important historical barrier for the gene flow among populations. The genetic variability found in South American pumas indicates that their Most Recent Common Ancestor (MRCA) existed between 90 and 350 thousands years ago. Demographic analyses indicated that there was a recent demographic expansion approximately 8,000 years ago, after the end of the last glacial period (110,000 -10,000 years ago), a time which was immediately subsequent to the extinction of many mammalian groups (~12.000 years ago), such as additional felids that lived in the Americas, possibly including earlier populations of North American pumas.
7

Análise morfológica do testículo e do processo espermatogênico da onça parda (Puma concolor, Wozencraft,1993) / Morphologic analysis of the testicule and the spermatogenic process of Puma (Puma concolor, Wozencraft, 1993)

Leite, Flaviana Lima Guião 04 February 2002 (has links)
Submitted by Reginaldo Soares de Freitas (reginaldo.freitas@ufv.br) on 2016-06-16T11:01:09Z No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 559724 bytes, checksum: 00663003be3fba609be5f35085706a4a (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-16T11:01:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 texto completo.pdf: 559724 bytes, checksum: 00663003be3fba609be5f35085706a4a (MD5) Previous issue date: 2002-02-04 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Embora a onça parda seja o segundo maior felino das Américas e apresente uma ampla distribuição latitudinal, abrangendo os mais diversos habitats, muito pouco se sabe a respeito de sua morfofisiologia testicular, incluindo o processo espermatogênico. Os parâmetros de biometria corporal e morfofisiologia testicular são de suma importância no desenvolvimento de protocolos para reprodução assistida nas diferentes espécies. Foram estudados no presente experimento nove onças pardas adultas provenientes de cativeiro, estes animais pesaram em média 45Kg com massa testicular média de 7,45 g tendo apresentando assim índice gonadossomático de 0,03%. O volume médio de túbulos seminíferos por testículo foi de 5,2 ml, o que representou cerca de 78% do parênquima testicular. Em relação à massa corporal, cerca de 0,02% desta é alocada em túbulos seminíferos, ou seja, o índice tubulossomático. A onça parda adulta apresentou cerca de 18 metros de túbulo seminífero por grama de testículo. O compartimento intertubular representou cerca de 22% do parênquima testicular, o que equivale à cerca de 1,5 ml por testículo. Já as células de Leydig isoladamente, corresponderam a 8% do parênquima testicular, sendo o índice leydigossomático 0,002%. O espaço intertubular foi caracterizado como sendo do tipo II segundo a classificação de FAWCETT et al. (1973). O diâmetro e altura do epitélio seminífero foram em média 227,37 m e 67,78 m, respectivamente. Os valores registrados neste estudo encontram-se dentro da amplitude observada para as demais espécies já estudadas. Neste estudo, a duração do ciclo do epitélio seminífero foi estimada usando-se injeções intratesticulares de timidina triciada.A duração total do ciclo do epitélio seminífero da onça parda foi calculada em 9,96 dias e como aproximadamente 4,5 ciclos do epitélio seminífero são necessários para que todo o processo espermatogênico seja completado, cerca de 44,8 dias são despendidos na produção de espermatozóides, a partir de uma espermatogônia. A duração da espermiogênese, prófase e demais eventos da meiose da onça parda adulta foram respectivamente 14,08; 15,2 e 1,79 dias. Foram descritos oito estádios do ciclo do epitélio seminífero, através do método da morfologia tubular, o qual se baseia na forma e posição do núcleo das espermátides e na ocorrência de divisões meióticas. Os valores observados na onça parda para a freqüência relativa das fases pré- meiótica, meiótica e pós-meiótica foram respectivamente 4,0; 1,8 e 4,15 dias. O estudo do processo espermatogênico torna-se extremamente relevante, subsidiando com informações básicas o desenvolvimento e sedimentação de tecnologias em reprodução assistida. Embora a onça parda (Puma concolor) seja o segundo maior felino das Américas e apresente uma ampla distribuição latitudinal, muito pouco se sabe a respeito de sua morfofisiologia testicular, incluindo a sua espermatogênese. Neste trabalho estimou- se que na onça parda cerca de 7,7 espermatócitos primários são produzidos a partir de uma espermatogônia do tipo A. O rendimento meiótico foi em torno de 3,0 células, o que equivale a uma perda de 25% no processo meiótico; o rendimento geral da espermatogênese foi de 22,7 células. Cada célula de Sertoli é capaz de sustentar cerca de 12,5 células germinativas, das quais 7,3 são espermátides arredondadas. A onça parda, com aproximadamente vinte e seis milhões de espermatozóides produzidos por grama de testículo por dia, encontra-se classificada entre as espécies de alta eficiência espermatogênica. / Although the puma is the bigger feline of Americas and presents an ample latitudinal distribution, enclosing most diverse habitats, much little is known regarding its morfofisiologia to testicular, including the spermatogenic process. The parameters of corporal biometry and morfofisiology of testis are of utmost importance in the development of protocols for reproduction attended in the different species. Nine adult pumas proceeding from captivity had been studied in the present experiment, these animals had weighed in average 45Kg with mass to testicular average of 7,45 g having thus presenting gonadossomatic index of 0,03%. The average volume of seminiferous tubules for testicule was of 5,2 ml, what it represented about 78% of testis. In relation to the corporal mass, about 0,02% of this it is placed in seminiferous tubules, or either, the tubulessomatic index. The adult puma presented about 18 meters of seminiferous tubules for gram of testicule. The intertubular compartment represented about 22% of testis, what it is equivalent to 1,5 ml of the testis. The Leydig cells separately, had corresponded 8% of the testis, being leydigossomatic index 0,002%. The intertubular space was characterized as being of type II according to classification of FAWCETT et al., (1973). The diameter and height of the seminiferous epithelium had been in average 227,37mm and 67,78mm, respectively. The values registered in this study meet inside of the amplitude observed for the already studied species. In this study. The duration of the cycle of the seminiferous epithelium was observed using intra- testicular injections of tritium thimidine. A total duration of the cycle of the seminiferous epithelium of the puma was calculated in 9,96 days and as approximately 4,5 cycles of the seminiferous epithelium are necessary so that all spermatogenic process is completed, about 44,8 days are expended in the production of spermatozoa, from a espermatogônia. The duration of spermiogenesis, prophase and other events of meiosis of the puma had been respectively 14,08; 15,2 and 1,79 days. Eight stadiums of the cycle of the seminiferous epithelium had been described, through the method of the tubular morphology, which is based on the form and position of the nucleus of spermatides and on the occurrence of meiotic divisions. The values observed in the puma for the relative frequency of the phases daily pre-meiotic, meiotic and pos-meiotic had been respectively 4,0; 1,8 and 4,15 days. In this work it was observed that in the puma about 7,7 primary espermatócitos are produced from a espermatogônia of the type A; the meiótico income was around 3,0 cells, what is equivalent to a loss of 25% in the meiótico process; the general income of spermatogenesis was of 22,7 cells. Each cell of Sertoli is capable to support about 12,5 germ cells, them which 7,3 is rounded spermatides. The puma, with approximately twenty and six million spermatozoa produced per gram of testis per day, meets classified between the species of high spermatogenic efficiency. / Não foi encontrado o CPF do autor. Dissertação submetida com o início do trabalho sem numeração das páginas (Itens 1, 2 e 3) e a página 1 começando da metade até o final (Itens 4, 5 e 6).
8

Spatial Movements and Ecology of Mountain Lions in Southern Arizona

Nicholson, Kerry Lynn January 2009 (has links)
Managing wildlife in urban areas is increasingly necessary for wildlife conservation. Large carnivores like mountain lions (Puma concolor) present a particular challenge to managers because of public safety and the polarizing emotional reactions to human-lion encounters. Intensive development and conversion of large open spaces to small properties and subdivisions has caused increased habitat loss, fragmentation and encroachment. Preserving movement corridors for access to habitat patches is important in maintaining landscape connectivity to ensure viable populations adjacent to urban areas. Because mountain lion habitat is often adjacent to urbanization in Arizona and lions traverse large landscapes, mountain lions are ideal models to examine how human alteration of habitats influences their life history characteristics and ability to adapt to a variety of environments. The objective of this study was to examine the ecology and spatial movements of mountain lions surrounding urban areas. We studied habitat selection, urban use by mountain lions, spatial movements and overlap, genetic relatedness, feline disease, and ectoparasites of mountain lions in southern Arizona.
9

Cougar predation in a multi-prey system in west-central Alberta

Knopff, Kyle Unknown Date
No description available.
10

Cougar predation in a multi-prey system in west-central Alberta

Knopff, Kyle 11 1900 (has links)
Predation by cougars (Puma concolor) variously can structure ecosystems and preserve biodiversity, engender conflict where livestock and pets are killed, and even drive prey populations to extinction. Effective management requires a firm grasp of the ecological drivers of predation, but these remain poorly understood due to difficulty obtaining sufficient data. My objective was to test hypotheses about drivers of predation in a population of wild cougars foraging in a multi-prey system in west-central Alberta, Canada. To obtain necessary data, I began by refining Global Positioning System (GPS) telemetry cluster techniques to monitor predation. I found that models alone were insufficient and that field visitation was required to estimate kill rate and prey composition accurately, but logistic regression models could direct field-work to improve efficiency, permitting continuous monitoring of cougar predation and generating large sample sizes. I assessed the role of scavenging as a foraging strategy and found that cougars scavenged opportunistically, reducing predation when carrion availability was high. Scavenging also made cougars susceptible to incidental snaring at wolf bait stations, and survival analysis revealed important consequences for cougar population trajectory and harvest management. I evaluated competing hypotheses about the magnitude of cougar predation and the influence of season and prey vulnerability on kill rate and prey composition. Cougars were effective predators, killing ungulates at rates near the upper end of the previously reported range. Cougar kill-rate increased by a factor of 1.5 in summer and cougars shifted prey composition seasonally as predicted by the juvenile and reproductive vulnerability hypotheses. Analysis of a multi-species functional response (MSFR) revealed that cougar impact on small populations of endangered prey is reduced by a tendency towards prey-switching but can be aggravated by the presence of individual specialists. Contrary to expectation, cougar MSFR was not driven by prey density, but rather by cougar demography and relative abundance of various prey. Finally, I reject the notion that cougars are nocturnal ambush predators, demonstrating instead that they hunt actively and make kills frequently during the day, exhibiting activity patterns loosely tied to those of their prey. I discuss the application of my findings for management and conservation. / Ecology

Page generated in 0.0684 seconds