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Fogo fátuo, fogo fatal pré-história e indeterminação na ficção científicaPalhares, Edilson Rodrigues 20 May 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-05-20 / This research presents reflections from an anthropological perspective about scientific,
social and ethical questions, inherent to what, in popular conception, is by convention the
beginning and the end of the civilizatory process. It is used as a system of references, in the
first place, the collective imaginary about prehistoric man and, in second place, the
uncertainness during the Cold War between the United States and the Soviet Union in the
last century. Thus, the selected research objects are science fiction movies (even if at first
glance they do not seem to be part of this genre) that permit observing the ambiguous
potentialities in the use of fire – the main character of this thesis. Those movies are “Quest
for Fire”, from 1981, and “The Day After”, from 1983, being considered the suggestion,
implicit in the first movie, that the production of fire in the Paleolithic Period was a
significant mark for the separation of the ambits of “culture” and “nature” in man. In this
way, “Quest for Fire” is the primary research object. This thesis aims to demonstrate that
this movie, though it presents some mistaken conceptions about prehistory, can contribute
to science education and publicizing, provided that, to didactic ends, its art is distinguished
from science. In this proposition, the second movie is used as reinforcement, due to its
historical importance and contemporary set of themes. In the theoretical basis are included
Edgar Morin, regarding cinema and Anthropology; Darko Suyin, about science fiction
(besides the directors of the two movies); and Gaston Bachelard, about the ambiguity of
fire. It must be said that, unexpectedly, the life and work of J.-H. Rosny aîné, author of the
novel from which “Quest for Fire” took its argument, became of great value to show how
much the science fiction movies, usually underrated as works of intellectual content, can
contribute to a better and perennial society / A presente pesquisa apresenta reflexões de cunho antropológico sobre questões científicas,
sociais e éticas inerentes ao que se convencionou ser, na concepção popular, o início e o
fim do processo civilizatório. Tem-se como referencial, em primeiro plano, o imaginário
coletivo sobre o homem pré-histórico e, em segundo, as incertezas durante a Guerra Fria
entre Estados Unidos e União Soviética no século passado. Para isso, os objetos de
pesquisa selecionados são filmes de cinema do gênero ficção científica (mesmo que à
primeira vista não o pareçam) que permitem o recorte sobre as potencialidades ambíguas
do uso do fogo – o grande personagem desta tese. No caso, "A Guerra do Fogo", de 1981,
e "O Dia Seguinte”, de 1983, levando-se em conta a sugestão, implícita no primeiro, de
que a produção do fogo no Paleolítico foi um marco significativo para o distanciamento
dos domínios “cultura” e “natureza” no homem. Dessa forma, “A Guerra do Fogo” é o
objeto de pesquisa primário. Enseja-se demonstrar que essa produção, apesar de apresentar
certas concepções equivocadas sobre a Pré-história, tem a contribuir para a divulgação e
educação científica, desde que se diferencie, para fins didáticos, sua arte da ciência. Dentro
dessa proposta, o segundo filme é usado como reforço, pela importância histórica e
temática contemporânea. Na sustentação teórica, destacam-se Edgar Morin, quanto ao
cinema e Antropologia; Darko Suvin, na ficção científica (além dos diretores de ambos os
filmes); e Gaston Bachelard, na ambiguidade do fogo. Há de se considerar que,
inesperadamente, a vida e a obra de J.-H. Rosny aîné, autor do romance de onde “A Guerra
do Fogo” extraiu seu argumento, mostrou-se de grande valor para mostrar o quanto os
filmes de ficção científica, normalmente desprezados como obras de conteúdo intelectual,
têm a contribuir para uma sociedade melhor, e perene
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