Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Ciências Sociais, Departamento de Antropologia, Programa de Pós-graduação em Antropologia Social, 2006. / Submitted by Érika Rayanne Carvalho (carvalho.erika@ymail.com) on 2009-09-27T00:31:44Z No. of bitstreams: 1 2006_CarlosAlexandreBarbosaPlínioSantos.pdf: 3816001 bytes, checksum: d5de4974446454808ae8c28f8263aedf (MD5) / Approved for entry into archive by Guimaraes Jacqueline(jacqueline.guimaraes@bce.unb.br) on 2010-06-29T21:25:00Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2006_CarlosAlexandreBarbosaPlínioSantos.pdf: 3816001 bytes, checksum: d5de4974446454808ae8c28f8263aedf (MD5) / Made available in DSpace on 2010-06-29T21:25:00Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2006_CarlosAlexandreBarbosaPlínioSantos.pdf: 3816001 bytes, checksum: d5de4974446454808ae8c28f8263aedf (MD5) Previous issue date: 2006 / A visibilidade que os grupos quilombolas estão tendo atualmente foi acentuada graças ao processo de luta pelo reconhecimento de seus direitos territoriais. O enfoque desses novos estudos segue a lógica das diferenças culturais, as comunidades quilombolas são reconhecidas como grupos étnicos, agora diferentes das comunidades negras rurais. O que proponho, é por meio da comunidade Tapuio, localizado no município de Queimada Nova/PI, compreender a passagem de uma comunidade rural, “negros do Tapuio” para comunidade “quilombola Tapuio”, por meio das narrativas de seus moradores, principalmente através da liderança quilombola e sindical Maria Rosalina dos Santos. Procuro identificar a construção do processo histórico deste grupo social, algumas de suas principais marcas, até culminar na categoria identitária quilombola Tapuio. A investigação se baseia no limite étnico que define o grupo, ou seja, a passagem de camponeses para quilombola. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The visibility presently rendered to the quilombola groups has been acentuated due to the process of strugle for the recognition of their territorial rights. Ther focus of these new studies follows the logic of cultural differences and the quilombola communities are now recognized as ethnic groups, differing from the rural black communities. Basing on the community Tapuio – located in the city of Queimada Nova, state of Piauí, I intend to understand its passage from a rural community, “blacks from Tapuio”, to the “quilombo Tapuio” community, considering the narratives of its residents, mainly the quilombola and union leader Maria Rosalina dos Santos. I aim to identify the construction of the historical process of this social group and its main features, up to its culmination under the quilombola identitary category.