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Biologia reprodutiva de cercosaura schreibersii (Wiegmann, 1834) (sauria: gymnophthalmidae) no sul do BrasilDiehl, Luciana Schramm January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The reproductive biology of Cercosaura schreibersii was studied on 80 animals captured at the Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata (29°28’ S, 50°10’ W), São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brazil. Animals are deposited at Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. The female reproductive cycle was clearly seasonal, with reproductive period beginning in October and ending in January. Females with eggs or follicles larger than 1. 5 mm were considered as reproductive. Minimum size at maturity for females was 34. 7 mm of SVL (snout-vent length). The simultaneous presence of eggs and enlarged follicles suggested that females lay multiple clutches in the same breeding season. Males showed no evidence of seasonal cycles in testis size, and all males were mature, with convoluted epididymides except captive born young animals. The smallest mature male had 21 mm SVL. Sexual dimorphism was evident from counting femoral pores. Females presented from two to six femoral pores, and males presented six to ten pores. Through the analysis of morphometrical power functions, significant differences were detected between males and females in 10 of 13 adjusted regressions. A multiple logistic regression model was also adjusted from the residuals of coupled (male plus females) morphometric regressions. The model was able to correctly identify 34 among 37 females (92% correct) and 38 among 43 males (88% correct). / No presente trabalho foi estudada a biologia reprodutiva de Cercosaura schreibersii, a partir de 80 exemplares provenientes do Centro de Pesquisas e Conservação da Natureza Pró-Mata (29°28’ S, 50°10’ W), São Francisco de Paula, Rio Grande do Sul, Brasil. Os animais analisados encontram-se depositados no Museu de Ciências e Tecnologia da PUCRS. Observou-se um caráter claramente sazonal no ciclo reprodutivo das fêmeas, estendendo-se de outubro a janeiro. Considerou-se como reprodutiva toda fêmea com ovos ou folículos vitelogênicos de comprimento maior ou igual a 1,5 mm. A menor fêmea reprodutiva encontrada na amostra possuía comprimento rostro-cloacal de 34,7 mm. A presença simultânea de folículos vitelogênicos e ovos na mesma fêmea sugeriu a existência de mais de uma desova por período reprodutivo. Os machos não apresentaram qualquer padrão sazonal de variação do comprimento testicular, sendo que todos os animais, à exceção de animais recém-eclodidos em cativeiro, apresentaram epidídimo enovelado. O menor macho maduro possuiu 21 mm de CRC. Através da contagem de poros femorais foi identificada a existência de dimorfismo sexual, sendo que fêmeas apresentaram um número total de poros femorais entre dois e seis, enquanto em machos observou-se de seis a dez poros. Para a análise de dimorfismo sexual também foram ajustadas funções potência, relacionando diversas medidas morfométricas, identificando-se diferenças significativas entre os sexos em dez dentre as 13 regressões ajustadas. Como abordagem complementar para a diferenciação sexual, ajustou-se um modelo de regressão múltipla logística, o qual foi capaz de identificar o sexo dos exemplares com margem de acerto de 92% (34 dentre 37 animais) para fêmeas e 88% para machos (38 dentre 43 animais).
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