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Abuso sexual intrafamiliar: do silêncio ao seu enfrentamento

Pedersen, Jaina Raqueli January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:10:26Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422452-Texto+Completo-0.pdf: 805842 bytes, checksum: 066b648407d2a0537e384183834ffcbf (MD5) Previous issue date: 2010 / The sexual abuse against children and adolescents within the family is constituted as a social problem experienced by thousands of children and teenagers from a long time. Recently, due to the legal advances, children and teenagers were recognized as subjects of rights who deserve integral protection, contributing to a greater visibility of sexual abuse and concern by society. Professionals such as social workers who work with these subjects, aiming the protection and guarantee of rights of this population recognize sexual abuse as well as other manifestations of violence as expressions of the social issue, therefore, as object of professional intervention. The family, in a general manner, is also a victim of various social processes originated from the current context of a capitalist society, more specifically, from the productive restructuring that are imposing limits and difficulties for this social group. In order to resist to this scenario, they are organizing themselves in different ways to fulfill their protective role which is not always possible. Families, who experience the effects of this reality through pervasive forms of insertion in the capitalist society, feel unprotected to take care of their members. Consequently, this lack of protection contributes to the increase of interfamily violence, in special, sexual abuse concerning children and adolescents. In this perspective, the objective of this research consists in critically analyze the expressions of social issue that contribute to the victimization of children and adolescents through interfamily sexual abuse and the strategies of coping adopted by families of these subjects through the insertion in the Service of Coping with Violence, Abuse and Sexual Exploration against children and adolescents, in order to contribute with subsidies for its qualification. It is a qualitative research based in interviews with application of a formulary with 9 families of children and adolescents victims of interfamily sexual abuse, two social workers and a psychologist from the Service of Coping Violence, Abuse and sexual exploration in the municipality of Carazinho, RS and two trainees in Social Work. The interviews with the families were done in their homes and the interviews with the professionals were done in the institutions. These were recorded and submitted to content analysis based on Bardin. It was also used systematic observation of the housing conditions and their environment. In addition, a document analysis of the Annual Report of the Monitoring Quali-quantitative System of Sentinela was done based in a document analysis guide. We tried to make some reflections concerning the main changes and transformations occurred with the family, emphasizing the different conceptions of children and adolescents within the family, State and society. Furthermore, it is evident that in the family conviviality, many forms of violence take place, among them, sexual abuse, which is often associated or related to structural violence. This violence is resulted from the current capitalist society and brings the signs of individualism, power, alienation, objectification and reinforcement of what so called modern values that are placed and assimilated by society. Concerning the main sociodemographic characteristics of families, the research results point out that the victim’s mothers were, in a great majority, between 22 and 29 years-old, have incomplete secondary education, and are housewives. Concerning the victim’s fathers, six were divorced from their mothers, which make it difficult the access of information about the father’s character. Concerning the sex of the children and adolescents who were abused, it is highlighted the predominance of the female sex (6) in relation to the male sex (3). Concerning the strategies of coping the violence most used by the families after the insertion in the Service of Coping Violence, Abuse and Sexual Exploitation Against Children and Adolescents is the permanence of the families in the service, and the support given by the mothers to the victims which contribute to ending the intergeneration cycle of violence within the families participants of the study. Among the limitations of this Service, it is emphasized the insufficiency of institutional resources, bad working conditions for the professionals and the access of families to the Service. Among the possibilities, it is highlighted the own process of working and monitoring the victims of interfamily sexual abuse which contributes to their reframing their condition of victims and strengthen the process of struggling against violence. It is concluded that there is a need of intersetorial policies for the prevention of violence in their multiple expressions. / O abuso sexual intrafamiliar contra crianças e adolescentes configura-se como um problema social vivenciado por milhares de crianças e adolescentes a longa data. Recentemente, devido aos avanços legais, crianças e adolescentes foram reconhecidos como sujeitos de direitos e merecedores de proteção integral, contribuindo para uma maior visibilidade do abuso sexual e preocupação por parte da sociedade. Profissionais como Assistentes Sociais que trabalham com estes sujeitos, visando à proteção e garantia dos direitos dessa população, reconhecem o abuso sexual intrafamiliar, assim como as demais formas de manifestação da violência, como expressões da questão social e, portanto, objeto de seu trabalho profissional. A família, de um modo geral, também vem sendo vítima de vários processos sociais, decorrentes do atual contexto da sociedade capitalista e mais especificamente da reestruturação produtiva, que vem impondo limites e dificuldades para este grupo social. Para poder resistir a este cenário vem se organizando das mais diversas formas para cumprir com o seu papel protetivo, o que nem sempre é possível. Famílias que experimentam os efeitos dessa realidade, através das mais perversas formas de inserção na sociedade capitalista, sentem-se desprotegidas para cuidar de seus membros. Consequentemente, esta desproteção contribui para o aumento da violência intrafamiliar, em especial do abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. Nesta perspectiva, o objetivo desta pesquisa consiste em analisar criticamente as expressões da questão social que contribuem para a vitimização de crianças e adolescentes através do abuso sexual intrafamiliar e as estratégias de enfrentamento adotadas pelas famílias destes sujeitos a partir da inserção no Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, a fim de contribuir com subsídios para a sua qualificação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida com nove (9) familiares de crianças e adolescentes vítimas de abuso sexual intrafamiliar, duas (2) Assistentes Sociais e uma (1) Psicóloga do Serviço de Enfrentamento à violência, abuso e exploração sexual do município de Carazinho/RS e duas (2) estagiárias de Serviço Social, a partir de entrevistas com aplicação de um formulário com questões abertas e fechadas. As entrevistas com os familiares foram realizadas no domicílio, sendo estas gravadas e as entrevistas com os profissionais e estagiárias foram realizadas na instituição, sendo posteriormente submetidas à análise de conteúdo de Bardin. Foi também utilizada a observação sistemática das condições de moradia e do entorno. Realizou-se também a análise documental do Relatório Anual do Sistema de Acompanhamento Qualiquantitativo do Sentinela, a partir de um roteiro de análise documental. Buscou-se tecer algumas reflexões no que se refere às principais mudanças e transformações ocorridas com a família, destacando neste mesmo contexto as diferentes concepções de crianças e adolescentes perante a família, Estado e sociedade. Além disso, evidencia-se que é no convívio familiar que muitas formas de violência se fazem presentes, entre elas, o abuso sexual intrafamiliar, que por estar muitas vezes associado e/ou relacionado à violência estrutural, decorrente do atual contexto da sociedade capitalista, traz as marcas do individualismo, do poder, da alienação, da coisificação e/ou reificação e de outros valores “modernos” que se colocam e são assimilados pela sociedade. No que se refere às principais características sócio-demográficas das famílias, os resultados da pesquisa apontam que em relação às mães das vítimas, apresentam em sua maioria, faixa etária entre 22 e 29 anos, ensino médio incompleto, o lar como espaço de trabalho. Destaca-se que em relação aos pais das vítimas, seis estão separados o que dificultou o acesso a informações referentes à figura paterna. No que se refere ao sexo das crianças ou adolescentes abusados, destaca-se o predomínio do sexo feminino (6) em relação ao sexo masculino (3). Quanto às estratégias de enfrentamento, a violência mais utilizada pela família a partir da inserção no Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração Sexual contra Crianças e Adolescentes, ressalta-se principalmente a permanência das famílias no referido serviço, e o apoio das mães 7 às vítimas, o que contribui para o enfrentamento da intergeracionalidade da violência nas famílias estudadas. Dentre as limitações do Serviço de Enfrentamento à Violência, ao Abuso e à Exploração sexual de crianças e adolescentes no enfrentamento do abuso sexual intrafamiliar, destaca-se a insuficiência de recursos institucionais, precariedade das condições de trabalho das profissionais e de acesso das famílias ao Serviço. Quanto as suas possibilidades, ressalta-se que o próprio processo de atendimento e acompanhamento das vítimas de abuso sexual intrafamiliar contribui para que estas repensem sua condição de vítimas e insiram-se no processo de enfrentamento da violência. Conclui-se a necessidade de políticas intersetoriais para a prevenção da violência em suas múltiplas expressões.
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Estratégias de enfrentamento das mulheres frente à violência intrafamiliar

Vincensi, Jaqueline Goulart January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:10:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000428505-Texto+Completo-0.pdf: 1040610 bytes, checksum: 597037f2e3e798366be432a33338b21d (MD5) Previous issue date: 2011 / The present study, of qualitative nature, has the general objective to analyze the way that the Program and Specialized Attendance to Families and Individuals (PAEFI) contributes in the identification and rupture of the violence processes experienced by women in situation of domestic and family violence, in its different expressions (e. g. psychological, physical, sexual, patrimonial and moral). It was done with semi-structured interviews with 11 subjects: a) 3 women, linked to the Program and Specialized Attendance to Families and Individuals (PAEFI) which is developed in the Specialized Reference Center in Social Welfare (CREAS) of the municipality of Porto Alegre, and who have experienced intrafamiliar violence and b) 8 professionals of the respective service and from an NGO that offered this service prior to the implementation of the Unique System of Social Welfare (SUAS). The interviews were recorded, transcribed, and submitted to content analysis of Bardin afterwards. For the data analysis, it was used the dialectic critic method, based on the categories proposed by Marx such as: totality, contradiction and historicity. The results suggest that women use diverse coping strategies for the rupture of violence such as directly confronting the behavior of the aggressor, seeking help in the informal and formal network (network of social and assistance services, health services and legal), among others. In this trajectory, women suffer diverse violations such as the lack of empathy and respect, delay in the legal procedures, among others. It is concluded that there is an urgent need of intersectorial public policies that meet the main demands pointed out by women and professionals, specially, the economic autonomy, essential for the rupture of violence. Besides that, gender violence requires the breakdown of a culture that still attributes to women the main responsibility for the family care, contributing to the vision that women are guilty by the violence suffered and for the failure of protecting their children. This research data suggests the opposite, that women are not passive and conivents towards violence. / O presente estudo, de natureza qualitativa, teve como objetivo geral analisar de que forma o Programa de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) contribui na identificação e na ruptura de processos de violência vivenciados por mulheres em situação de violência doméstica e familiar, nas suas diferentes expressões (psicológica, física, sexual, patrimonial e moral). Foram realizadas entrevistas semi-estruturadas com 11 sujeitos: a) três mulheres vinculadas ao Programa de Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI) do Centro de Referência Especializado em Assistência Social (CREAS) do município de Porto Alegre, que vivenciaram a violência intrafamiliar e b) 8 profissionais do respectivo serviço e de uma ONG que disponibilizava o serviço anteriormente à implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS). As entrevistas foram gravadas e transcritas e posteriormente submetidas à análise de conteúdo de Bardin. A análise foi norteada pelo método dialético crítico, embasada nas categorias propostas por Marx, que seriam: totalidade, contradição, historicidade. Os resultados sugerem que as mulheres utilizam diversas estratégias de enfrentamento para rompimento da violência intrafamiliar, desde a confrontação direta com o agressor, até a busca de apoio na rede informal e formal (rede de serviços socioassistenciais, saúde e jurídicos). Neste percurso, as mulheres sofrem diversas violações, desde a falta de acolhida e respeito, demora nos trâmites legais, entre outros. Conclui-se que existe a urgente necessidade de políticas públicas intersetoriais que dêem conta das principais necessidades apontadas pelas mulheres e profissionais, destacando principalmente, a autonomia financeira, essencial para o rompimento da violência. Além disso, a violência de gênero requer um rompimento de uma cultura que ainda atribui à mulher a responsabilidade principal pelo cuidado da família, contribuindo para a visão de que a mulher é culpada pela violência sofrida e/ou pela falha na proteção dos filhos. Os dados dessa pesquisa contrariam esta visão, pois sugerem que as mulheres não são coniventes ou passivas diante da violência.
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Violência sexual intrafamiliar e produção de prova da materialidade: proteção ou violação de direitos da criança?

Azambuja, Maria Regina Fay de January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:10:59Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000427772-Texto+Parcial-0.pdf: 396024 bytes, checksum: 99d7300011c7bc15a944ef739aa37316 (MD5) Previous issue date: 2010 / O exame da normativa internacional permite compreender o processo evolutivo pelo qual passou a legislação brasileira voltada à infância ao longo da história do Brasil, que culmina com a conquista da condição de sujeito de direitos fundamentais e altera, de forma significativa, o tratamento a ser dispensado a esta parcela da população. Liberdade, respeito e dignidade passam a integrar o rol de direitos assegurados à criança e situações que outrora não eram identificadas como violência, em especial, no âmbito intrafamiliar, passam a se constituir formas de violação de direitos, exigindo mudanças profundas na formulação e execução das políticas públicas, bem como nos procedimentos dos sistemas de proteção e justiça, a fim de assegurar eficácia aos princípios constitucionais. Situações de violência física, psicológica, negligência e violência sexual praticadas contra a criança, passam a ter visibilidade, e a criação dos Conselhos Tutelares permite que as situações de violência ocorridas no âmbito da família cheguem ao conhecimento do Ministério Público e do Poder Judiciário, o que exige maior capacitação de profissionais de diversas áreas. Mudanças na matriz constitucional levaram à edição de novas leis, as quais passam a reger o direito da criança, a política de assistência social e a definir tipos penais que envolvem a violência sexual, merecendo destaque o crime de estupro de vulnerável, numa clara demonstração da prioridade absoluta que deve ser assegurada àqueles que ainda não atingiram os dezoito anos de idade. Neste contexto, impõe-se a necessidade de questionar procedimentos da Justiça Criminal que, embasada na garantia da ampla defesa do réu e do contraditório, vem repetindo condutas amplamente referendadas no período que antecedeu a Constituição Federal de 1988, alheias aos novos princípios voltados à criança e ao adolescente. Para fundamentar este questionamento, realiza-se estudo exploratório, de natureza qualitativa, mediante amostragem, que busca tabular dados relevantes relativos à criança, à família e ao abusador, considerando como corpus de observação, inicialmente, o exame de 88 processos criminais em tramitação no Poder Judiciário do Rio Grande do Sul, envolvendo violência sexual praticada contra a criança, centrando-se, num segundo momento, naqueles em que a violência sexual foi de natureza intrafamiliar e que somam 82.A pesquisa propõe-se a conhecer a relação entre a inquirição da criança e o resultado da ação penal, a participação do Conselho Tutelar nos processos examinados, bem como a utilização do estudo social como instrumento a permitir a aplicação de medidas de proteção à criança e à família. Os dados levantados nos processos sinalizam para a dificuldade que a Justiça Criminal tem para proteger a criança, desconsiderando-a uma pessoa em fase especial de desenvolvimento, uma vez que faz recair sobre ela a produção da prova da materialidade e da autoria do crime de que foi vítima. O tema, pela complexidade que comporta, exige maior capacitação dos profissionais da educação, da saúde, do serviço social e do direito, assim como investimentos em ações interdisciplinares, rompendo com práticas que não mais se coadunam com a conquista da condição da criança como sujeito de direitos. Ao conhecer o tratamento dispensado à criança vítima de violência sexual intrafamiliar, à família e ao abusador pela Justiça Criminal, torna-se possível avaliar a qualidade da atenção preconizada na normativa internacional e na legislação pátria, como reza o artigo 227 da Constituição Federal, que assegura à criança proteção integral como prioridade absoluta.
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Crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães: autopercepção, relações interpessoais e representação de objeto

Wassermann, Virginia Graciela January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000430614-Texto+Completo-0.pdf: 1400298 bytes, checksum: 9e434b35b9941a3b9b566ef7e2bcf1bd (MD5) Previous issue date: 2011 / In Brazil, as in the world, the violence that victimizes the child is considered a serious public health problem. Among the forms of hideous expression of violence, sexual abuse comes out against the child practiced in the core of the family. The repercussions of this violence pervade the roles of aggressor-victim, spreading throughout the whole family structure. This type of violence generates in the child social, psychological and cognitive problems throughout his/her whole life. The aim of this study is to understand and identify the quality of self-perception, interpersonal relations and object representation in children who are victims of sexual abuse, as well as in their mothers. For this, two study sections were elaborated: a theoretical and an empirical. The theoretical section refers to a review which aimed to explain the object representation and interpersonal relations of individuals through dialogue between different theoretical contributions such as the dynamic of attachment, cognitive development and object relations approach. In the empirical section, it is retracted a cross-sectional study of quantitative research that focuses the investigation of the responses to the Rorschach test of victim children and their mothers as well as nonvictimized children and their mothers trying to understand aspects about self-esteem, interpersonal relations and object representation of the subjects. The sample, located for convenience, had the participation of 48 subjects, divided into two groups. The first (G1) consists of 12 children, aged 6 to 11, victims of intrafamilial sexual abuse and their respective mothers (12). The second (G2) consists of children with no experience of sexual abuse (with age and gender equivalent to G1) of the general population and their respective mothers (12).To that end, it was used a socio-demographic data sheet, the Behavior Inventory for Children and Adolescents, the Colored Progressive Matrices Test Raven – Special Scale and the Rorschach Method (Comprehensive System – CS). The results show that children and mothers of G1 and G2 when compared with normative data on the CS present, in general, low self-image and self-esteem and distorted notion of identity. In turn, for these same categories, children and mothers of G1 had lower scores than children and mothers of G2. Moreover, children of G1 present, when compared with children of G2, impaired interpersonal relations with negative object relations. Analyzing these same variables with the mothers who form G1 and G2 groups, it is observed that the responses do not differ from the normative group, yet for these variables and practically for all others investigated in this study, the group G2 presents more positive results. / No Brasil, assim como no mundo, a violência que vitima a criança é considerada um grave problema de saúde pública. Dentre as formas de expressão hediondas da violência, insurge o abuso sexual contra o menor praticado no âmago familiar. As repercussões desta violência perpassam os papéis de agressor-vítima, alastrando-se por toda a estrutura familiar. Este tipo de violência gera na criança problemas sociais, psicológicos e cognitivos por toda a sua vida. O objetivo geral deste estudo é compreender e identificar a qualidade da autopercepção, das relações interpessoais e da representação de objeto nas crianças vítimas de abuso sexual intrafamiliar, assim como, nas suas respectivas mães. Para isso, foram elaboradas duas seções de estudo: uma teórica e uma empírica. A seção teórica refere-se a uma revisão que objetiva discutir a relevância e a importância do papel das relações interpessoais e das relações de objeto no desenvolvimento do individuo por meio do diálogo entre diferentes aportes teóricos: como a dinâmica do apego, o desenvolvimento cognitivo e a abordagem das relações objetais. Na seção empírica, é retratado um estudo quantitativo de tipo transversal, que enfoca a investigação das respostas ao Rorschach das crianças vítimas de abuso e de suas mães, bem como de crianças não vítimas e de suas progenitoras, procurando conhecer aspectos sobre autoestima, relacionamento interpessoal e representação de objeto dos sujeitos. A amostra, localizada por conveniência, contou com a participação de 48 sujeitos, divididos em dois grupos.O primeiro (G1) é constituído por 12 crianças, com idades entre 6 a 11 anos, vítimas de abuso sexual intrafamiliar e suas respectivas mães (12). O segundo (G2) é constituído por crianças sem vivência de abuso sexual, (com idade e gênero equivalente ao grupo G1) da população geral e suas respectivas mães (12). Para o levantamento de dados, foram utilizados a Ficha de Dados Sociodemográficos, o Inventário de Comportamento da Infância e Adolescência, o Teste Matrizes Progressivas Coloridas de Raven – Escala Especial e o Método de Rorschach (Sistema Compreensivo-SC). Os resultados mostram que as crianças e as mães dos grupos G1 e G2, quando comparadas com os dados normativos do SC, apresentam, de maneira geral, baixas autoimagem e autoestima e noção distorcida de identidade. Por sua vez, para estas mesmas categorias, as crianças e as mães do grupo G1 apresentaram resultados mais baixos do que as crianças e as mães do G2. Por outro lado, as crianças do grupo G1 apresentam, quando comparadas com as crianças do G2, prejuízo nas relações interpessoais, com negativas relações objetais. Analisando estas mesmas variáveis com as mães que compõem o grupo G1 e G2 observa-se que as respostas não diferem do grupo normativo, contudo para estas variáveis e para a maioria das outras investigadas neste estudo, o grupo G2 apresenta resultados mais positivos.
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Configurações das funções paterna e materna no cenário da adolescência em conflito com a lei

Refosco, Lísia da Luz January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:08:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000445312-Texto+Completo-0.pdf: 952471 bytes, checksum: 6475433a9e62950289df4f0ee6f86872 (MD5) Previous issue date: 2012 / Paternal and maternal functions compose the theme developed in this study, which had as objective to investigate the modalities of parental exercise in the scenario of adolescence in conflict with the law. Two sections were detailed on the theme: a theoretical and an empirical one. The theoretical section proposes, from a literature review, the presentation of a reflection on the complexity of forming psychic human beings, and the importance of the attention offered by the parental figures, mainly in the children‟s first years of life. Therefore, the concepts of paternal and maternal functions were explored, taking into consideration what concerns the subjectivity building, as well as invariable elements in the psychism formation. Psychoanalysis theoretical contributions were applied in an attempt of obtaining a deep comprehension on the theme, highlighting the effects of parental function demands. It is also noteworthy the need that relations between parents and children be ruled by asymmetry, by the exercise of symbolical authority, and by presenting boundaries to establish possibilities of meetings supported by the recognition of otherness. The empirical section, from qualitative research method, investigated what comprehension the parental figures make of their children‟s infraction act, aiming to explore the paternal and maternal functions modalities in their children‟s situation in conflict with the law, as well as the meanings assigned to fatherhood and motherhood. Semi-structured interviews were assigned with four mothers, three fathers, and one stepfather, responsible for adolescents between 15 and 18 years old, who had been involved in Justice hearings. The material obtained in the interviews were analyzed and discussed via Content Analysis. For data interpretation, the psychoanalytical theory was used. Four final categories were identified: From the parental optics: a reading from impasses to implications, Unique nuances of familiar configurations and relations, Uncovering the parental universe, and, at last, Social and institutional spaces: increment factors to parental abandonment. It was verified the existence of parents‟ life histories marked by frailty in the relations, and by difficulty in establishing relational modalities of care with themselves and with others. It was evidenced the parental figures‟ precarious condition of investing emotionally in their children, and, several times, they ignored important issues related to their children‟s lives. It was also possible to verify the premise of symmetrical family configurations, in which there was not the constitution, by the parents, of a needed symbolic authority in the presentation of boundaries to their children. It was possible to observe that the parental figures assigned the infraction act committed by their children to external elements, as well as presented a vision vaguely connected to the real dimension of their children‟s problem. It was also possible to broaden the comprehension on the theme from the consideration of effects coming from precarious social conditions, and the participants‟ complaints regarding some institutions inefficiency. Psychoanalytical theory was an important work resource with the obtained material, promoting a deep discussion which has considered the complexity of a situation in which the parental functions have acquired a unique outline. / As funções paterna e materna constituem a temática deste estudo, que teve por objetivo investigar as modalidades de exercício parental no cenário da adolescência em conflito com a lei. Foram elaboradas duas seções sobre a temática: uma Seção Teórica e uma Seção Empírica. A Seção Teórica propõe, a partir de uma revisão da literatura, apresentar uma reflexão acerca da complexidade da constituição do sujeito psíquico e a importância dos cuidados oferecidos pelas figuras parentais principalmente nos tempos iniciais de vida de um sujeito. Explorou os conceitos de função paterna e materna, levando em consideração aquilo que diz respeito tanto à construção da subjetividade como a elementos invariantes da construção do psiquismo. Aportes teóricos da Psicanálise foram utilizados na tentativa de obter uma compreensão aprofundada sobre o tema, destacando os efeitos de demandas contemporâneas no exercício parental. Destaca-se a necessidade de que as relações entre pais e filhos sejam pautadas pela assimetria, pelo exercício da autoridade simbólica e da apresentação de limites para que se estabeleçam possibilidades de encontros sustentados pelo reconhecimento da alteridade. A Seção Empírica, a partir do método qualitativo de pesquisa, investigou a compreensão que as figuras parentais fazem do ato infracional do filho, buscando explorar as modalidades de funções paterna e materna na situação de filhos em conflito com a lei, bem como os significados atribuídos à paternidade e à maternidade. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas com quatro mães, três pais e um padrasto, responsáveis por adolescentes entre 15 e 18 anos de idade, que se encontravam envolvidos com audiências no sistema judiciário. O material obtido nas entrevistas foi analisado e discutido por meio da Análise de Conteúdo. Para interpretar os dados, utilizou-se o referencial teórico psicanalítico. Identificaram-se quatro categorias finais: A partir da ótica parental: uma leitura dos impasses à implicação no cuidado, Nuances singulares das configurações e das relações familiares, Descortinando o universo parental e, por último, Espaços sociais e institucionais: fatores de incremento ao desamparo parental. Constatou-se a existência de histórias de vida parentais marcadas pela fragilidade nas relações e pela dificuldade em estabelecer modalidades relacionais de cuidado consigo e com o outro. Evidenciou-se a precária condição das figuras parentais de investirem afetivamente em seus filhos, sendo que, muitas vezes, desconheciam questões importantes referentes as suas vidas. Se pôde verificar ainda o estabelecimento de configurações familiares simétricas, nas quais não havia por parte dos pais o estabelecimento de uma autoridade simbólica necessária na apresentação de limites aos filhos. Foi possível observar que as figuras parentais atribuíam o ato infracional cometido pelos filhos a elementos externos, bem como apresentavam uma visão pouco conectada com a real dimensão da problemática explicitada por seus filhos. Também foi possível ampliar a compreensão da temática a partir da consideração dos efeitos oriundos de precárias condições sociais e da queixa dos participantes a respeito da ineficiência de algumas instituições. A teoria psicanalítica foi um importante recurso de trabalho com o material obtido, fomentando uma discussão aprofundada que contemplou a complexidade de uma situação na qual o exercício das funções parentais adquiriu contornos singulares.

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