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Em novela de 1897, uma imagem da cidade em dire??o ? modernidade Estrychnina : na Porto Alegre do final do XIX, o moderno se envenena de desejo

Moraes, Adriana dos Santos 31 July 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:47:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1 383026.pdf: 3001487 bytes, checksum: b8a61ca04945b685859f5a4941affe9d (MD5) Previous issue date: 2006-07-31 / A quest?o da modernidade ainda nos coloca como sujeitos de sua submiss?o e, talvez, por esta raz?o, se torne t?o em voga, presente nas discuss?es de identidade e ocupa??o de espa?os. Espa?os estes de fragmenta??o do ser, onde o indiv?duo se evidencia como sujeito, e a cultura passa a ser constitu?da enquanto clivagem de um conhecimento. Uma vis?o de modernidade contendo perpassado veloz de uma imagem do passado, que se permite fixar quando de seu reconhecimento. ? a ?nsia e a resson?ncia nas tramas que circundam a modernidade. ?s v?speras da virada do s?culo XIX, tr?s escritores porto-alegrenses se reuniram, a fim de relatar aspectos da vida cotidiana, enfocando, dentre outros, os referentes ao desenvolvimento da cidade. M?rio Totta, Paulino Azurenha e Souza Lobo, criaram Estrychnina, novela escrita em 1897, uma imagem da cidade em dire??o ? modernidade, em cujo drama se torna poss?vel perceber essa transitoriedade, a de um pret?rito repercutindo concomitantemente com o agora. A cidade de Porto Alegre, ao final do s?culo XIX, experimentava, tamb?m, atrav?s do estabelecimento de novos mitos, a fluidez que dela advinha, de um moderno como que se envenenando de desejo. As not?cias veiculadas no Correio do Povo, a esta ?poca, igualmente revelavam aspectos em que se destacava a import?ncia de estar em sintonia com os novos ideais que, mitificados e j? vivenciados por outras capitais do centro do pa?s, apresentavam-se a uma sociedade ent?o j? identificada com os mesmos. Hist?ria e Literatura, ao apresentarem-se como formas ling??sticas que pressup?em um processo e estrat?gias de organiza??o da realidade, ultrapassagem do documento X fic??o; fato/verdade X imagin?rio, constituindo busca de aproxima??o, significa??o e polissemia atrav?s do imagin?rio, s?o aqui tomadas como refer?ncia e fonte para uma an?lise a respeito do per?odo e vis?o em quest?o. Sentindo-se impotente frente ? conven??o estabelecida e bem demarcada pela sociedade, o indiv?duo percebe-se fadado ? fal?ncia do que projetado nele foi. Este homem, fruto de um vazio social, enigma da modernidade, n?o se sente autorizado ? possess?o plena do mundo e de si mesmo, uma vez que a seu interior e da vida social e da natureza foi transferido o car?ter de outro, alteridade. Tentando encontrar a subeleva??o longe dos limites da finitude, que lhe acena com uma reconcilia??o e integra??o poss?vel com o mundo, evoca o suic?dio, um rompimento com os la?os sociais. O desejo pela morte, n?o significando necessariamente uma oposi??o ? vida, pode ser visto como condi??o promotora de encontro com a realidade absoluta, atrav?s de uma vida mais completa, em que se inclui a experi?ncia da morte. Assim concebida, anseio por uma transforma??o r?pida, ela se afirma como parada e fim de qualquer processo; mais instigante, por demandar resposta vitalmente completa; representa??o de embate com a trag?dia, em que se extingue o meramente pessoal, na transposi??o da vida para dentro do mito.

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