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Estudo dos genes NDRG1, Par-4, osteonectina e pontina, em tecido mamário hiperplásico através de técnica de imunohistoquímica / Study of NDRG1, Par-4, osteonectin and pontin expression in hyperplastic breast lesions with immunohistochemical technique

Barboza, Regina Felippe 06 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma das mais importantes causas de mortalidade feminina no mundo. Acredita-se que as lesões proliferativas do parênquima mamário sejam marcadoras de risco para câncer ou precursoras do carcinoma mamário. Apesar da intensa pesquisa na área do câncer de mama, os eventos moleculares precoces associados à evolução e progressão do câncer mamário ainda são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Com a expectativa de melhor compreender os eventos iniciais da carcinogênese mamária examinamos um conjunto de oitenta e quarto lesões proliferativas mamárias quanto à expressão dos genes N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectina e Pontina. A expressão destes genes foi documentada, por trabalhos prévios em nosso laboratório ou por estudos de outros autores, como tendo impacto na evolução do câncer de mama. MÉTODOS: Construímos um TMA com lesões proliferativas da mama e testamos este TMA por método imunohistoquímico para Ndrg1, Par-4, Osteonectina e Pontina, bem como para o receptor de estrógeno e citoqueratinas de alto e baixo peso molecular, com o objetivo de caracterizar as lesões presentes no TMA. A avaliação imunohistoquímica foi feita de forma quantitativa, com o aplicativo e sistema de análise quantitativa para TMA ACIS III, da Dako. RESULTADOS: Após excluirmos amostras não informativas, contamos com 68 amostras de lesões proliferativas mamárias para análise. Nestas, observamos uma notável positividade de NDRG1, em lesões com morfologia apócrina. Observamos ainda alta expressão de NDRG1 em lesões proliferativas mamárias, quando comparadas aos outros tipos de lesões presentes no TMA. Pontina exibiu os mais altos valores de expressão nos casos de lesões proliferativas mamárias, com valor de p estatisticamente significativo. A expressão de PAR-4 foi predominantemente nuclear nas lesões mamárias analisadas no TMA. Osteonectina teve expressão diferenciada no epitélio de lesões hiperplásicas da mama, papilomas e papilomas de pequenos ductos, quando comparada às outras lesões presentes no TMA. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem uma possível associação entre a expressão de NDRG1 e diferenciação apócrina no parênquima mamário. Esta observação está de acordo com os dados publicados a respeito da superexpressão de NDRG1 e a assinatura apócrina molecular de alguns carcinomas de mama. Também demonstramos superexpressão de NDRG1 em condições hiperproliferativas do parênquima mamário, não associadas à diferenciação apócrina. Até o momento não há informações na literatura que possam explicar a translocação nuclear de Par-4 em lesões benignas da mama observada em nosso estudo. Nossos achados fornecem pela primeira vez evidências de que PAR-4 é ativado em lesões proliferativas da mama, indicando a necessidade de estudos futuros dirigidos à investigação das funções de PAR-4 em tecido mamário não neoplásico. O presente trabalho também indicou uma possível ação coordenada entre a expressão de Osteonectina e NDRG1, pelo menos em lesões apócrinas mamárias. A expressão estromal de Osteonectina pareceu ser menos frequente em lesões mamárias com arquitetura papilífera, quando comparadas a lesões mamárias com tendência a recapitular a arquitetura lobular / INTRODUCTION: Breast cancer is a leading cause of death among women all over the Word. Proliferative lesions of the breast are believed to be precursors of or markers of increased risk for breast carcinoma. Although the active research in the field of breast cancer, the early molecular events associated with cancer evolution and progression are still poorly understood. OBJECTIVES: In order to better understand the early events in the breast carcinogenesis, we examined a set of eighty-four proliferative lesions of the breast for the expression of N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectin and Pontin, which expression was previously shown by our laboratory to have impact in breast cancer prognosis. METHODS: A tissue microarray were constructed and immunohistochemically tested for Ndrg1, Par-4, Osteonectin and Pontin together with estrogen receptor, low and high weight cytokeratins, aiming to properly characterize the lesions sorted in the tissue microarray. Immunohistochemistry assessment was made quantitative, with the ACIS III Dako quantitative analysis system and TMA application software. RESULTS: After excluding non informative cores, cores with fibroadipose tissue or mammary parenchyma with normal appearing breast epithelium, we ended up with a TMA with 68 breast lesions. Of those, we observed a noticeable positivity of Ndrg1 for lesions with apocrine morphology. Additionally, all cases of florid epithelial hyperplasia showed variable high immunoexpression levels of protein, when compared to the other sorted out lesions in the TMA. Pontin expression level was highest among the breast hyperplasia cases, with statistically significant p value. PAR-4 protein expression was found to be predominantly localized in the nucleous in the non-malignant breast lesions analyzed. Osteonectin exhibited differentiated expression values in the epithelium of hyperplastic breast lesions, papillomas and multiple papillomas when compared to the other types of breast lesions assorted in the TMA. CONCLUSIONS: Our results suggest a possible association of NDRG1 with apocrine differentiation in the breast parenchyma. This observation are consonant with the publish data about the NDRG1 overexpression and the apocrine signature of some mammary cancers. Additionally, we demonstrated that NDRG1 is also overexpressed in some hyperproliferative breast conditions unassociated with apocrine morphology. At present, there is no data available in the in the literature to explain the nuclear translocation of Par-4 in benign breast lesions as observed in our study. However, our findings provide for the first time evidence that PAR-4 is activated in proliferative lesions of the breast indicating that further clinical and experimental studies aiming to investigate PAR-4 function in non neoplastic breast tissue are warranted. Our study also indicated a possible coordinated expression between Osteonectin and NDRG1, at least in apocrine lesions of the breast. Stromal Osteonectin expression seemed to be less intense in breast lesions with papillary architecture, when compared to breast lesions with tendency to recapitulate breast lobular architecture
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Estudo dos genes NDRG1, Par-4, osteonectina e pontina, em tecido mamário hiperplásico através de técnica de imunohistoquímica / Study of NDRG1, Par-4, osteonectin and pontin expression in hyperplastic breast lesions with immunohistochemical technique

Regina Felippe Barboza 06 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma das mais importantes causas de mortalidade feminina no mundo. Acredita-se que as lesões proliferativas do parênquima mamário sejam marcadoras de risco para câncer ou precursoras do carcinoma mamário. Apesar da intensa pesquisa na área do câncer de mama, os eventos moleculares precoces associados à evolução e progressão do câncer mamário ainda são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Com a expectativa de melhor compreender os eventos iniciais da carcinogênese mamária examinamos um conjunto de oitenta e quarto lesões proliferativas mamárias quanto à expressão dos genes N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectina e Pontina. A expressão destes genes foi documentada, por trabalhos prévios em nosso laboratório ou por estudos de outros autores, como tendo impacto na evolução do câncer de mama. MÉTODOS: Construímos um TMA com lesões proliferativas da mama e testamos este TMA por método imunohistoquímico para Ndrg1, Par-4, Osteonectina e Pontina, bem como para o receptor de estrógeno e citoqueratinas de alto e baixo peso molecular, com o objetivo de caracterizar as lesões presentes no TMA. A avaliação imunohistoquímica foi feita de forma quantitativa, com o aplicativo e sistema de análise quantitativa para TMA ACIS III, da Dako. RESULTADOS: Após excluirmos amostras não informativas, contamos com 68 amostras de lesões proliferativas mamárias para análise. Nestas, observamos uma notável positividade de NDRG1, em lesões com morfologia apócrina. Observamos ainda alta expressão de NDRG1 em lesões proliferativas mamárias, quando comparadas aos outros tipos de lesões presentes no TMA. Pontina exibiu os mais altos valores de expressão nos casos de lesões proliferativas mamárias, com valor de p estatisticamente significativo. A expressão de PAR-4 foi predominantemente nuclear nas lesões mamárias analisadas no TMA. Osteonectina teve expressão diferenciada no epitélio de lesões hiperplásicas da mama, papilomas e papilomas de pequenos ductos, quando comparada às outras lesões presentes no TMA. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem uma possível associação entre a expressão de NDRG1 e diferenciação apócrina no parênquima mamário. Esta observação está de acordo com os dados publicados a respeito da superexpressão de NDRG1 e a assinatura apócrina molecular de alguns carcinomas de mama. Também demonstramos superexpressão de NDRG1 em condições hiperproliferativas do parênquima mamário, não associadas à diferenciação apócrina. Até o momento não há informações na literatura que possam explicar a translocação nuclear de Par-4 em lesões benignas da mama observada em nosso estudo. Nossos achados fornecem pela primeira vez evidências de que PAR-4 é ativado em lesões proliferativas da mama, indicando a necessidade de estudos futuros dirigidos à investigação das funções de PAR-4 em tecido mamário não neoplásico. O presente trabalho também indicou uma possível ação coordenada entre a expressão de Osteonectina e NDRG1, pelo menos em lesões apócrinas mamárias. A expressão estromal de Osteonectina pareceu ser menos frequente em lesões mamárias com arquitetura papilífera, quando comparadas a lesões mamárias com tendência a recapitular a arquitetura lobular / INTRODUCTION: Breast cancer is a leading cause of death among women all over the Word. Proliferative lesions of the breast are believed to be precursors of or markers of increased risk for breast carcinoma. Although the active research in the field of breast cancer, the early molecular events associated with cancer evolution and progression are still poorly understood. OBJECTIVES: In order to better understand the early events in the breast carcinogenesis, we examined a set of eighty-four proliferative lesions of the breast for the expression of N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectin and Pontin, which expression was previously shown by our laboratory to have impact in breast cancer prognosis. METHODS: A tissue microarray were constructed and immunohistochemically tested for Ndrg1, Par-4, Osteonectin and Pontin together with estrogen receptor, low and high weight cytokeratins, aiming to properly characterize the lesions sorted in the tissue microarray. Immunohistochemistry assessment was made quantitative, with the ACIS III Dako quantitative analysis system and TMA application software. RESULTS: After excluding non informative cores, cores with fibroadipose tissue or mammary parenchyma with normal appearing breast epithelium, we ended up with a TMA with 68 breast lesions. Of those, we observed a noticeable positivity of Ndrg1 for lesions with apocrine morphology. Additionally, all cases of florid epithelial hyperplasia showed variable high immunoexpression levels of protein, when compared to the other sorted out lesions in the TMA. Pontin expression level was highest among the breast hyperplasia cases, with statistically significant p value. PAR-4 protein expression was found to be predominantly localized in the nucleous in the non-malignant breast lesions analyzed. Osteonectin exhibited differentiated expression values in the epithelium of hyperplastic breast lesions, papillomas and multiple papillomas when compared to the other types of breast lesions assorted in the TMA. CONCLUSIONS: Our results suggest a possible association of NDRG1 with apocrine differentiation in the breast parenchyma. This observation are consonant with the publish data about the NDRG1 overexpression and the apocrine signature of some mammary cancers. Additionally, we demonstrated that NDRG1 is also overexpressed in some hyperproliferative breast conditions unassociated with apocrine morphology. At present, there is no data available in the in the literature to explain the nuclear translocation of Par-4 in benign breast lesions as observed in our study. However, our findings provide for the first time evidence that PAR-4 is activated in proliferative lesions of the breast indicating that further clinical and experimental studies aiming to investigate PAR-4 function in non neoplastic breast tissue are warranted. Our study also indicated a possible coordinated expression between Osteonectin and NDRG1, at least in apocrine lesions of the breast. Stromal Osteonectin expression seemed to be less intense in breast lesions with papillary architecture, when compared to breast lesions with tendency to recapitulate breast lobular architecture

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