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Aspectos psicossociais do auto-exame: implicações num outro olhar da prevenção do câncer de mama / Psicossociais aspects of the auto-examination: implications in one another look of the prevention of the breast cancer

Ellery, Ana Ecilda Lima January 2004 (has links)
ELLERY, Ana Ecilda Lima. Aspectos psicossociais do auto-exame : implicações num outro olhar da prevenção do câncer de mama. 2004. 170 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Pública)-Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2004. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-28T13:11:03Z No. of bitstreams: 1 2004_dis_aelellery.pdf: 1406942 bytes, checksum: c4234e8ac631152d933b3da1441e51be (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-11-01T13:20:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2004_dis_aelellery.pdf: 1406942 bytes, checksum: c4234e8ac631152d933b3da1441e51be (MD5) / Made available in DSpace on 2011-11-01T13:20:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2004_dis_aelellery.pdf: 1406942 bytes, checksum: c4234e8ac631152d933b3da1441e51be (MD5) Previous issue date: 2004 / The breast cancer is a pathology that has crescent incidence, in the countries of higher degree of development like in the countries in development. There are evidences that its causes seem to have relation to modern life style, of difficult control. In this context, the efforts are direct to secondary prevention, in order to make an early diagnosis of tumors, trying to avoid a great number of mutilations and ensure higher survival and a better quality of life for women with this type of neoplasy. Among of the methods of precocious detection that had been recommended by Cancer National Institute, until the launch of Consensus to the Control of Breast Cancer, in April 2004, the breast self-examinations had prominence of place, beside medical exam and mammography. However, researches show the women are difficult of breast self- examination adhesion, although this is a painless, fast and free technique. The aim of this study was the comprehension of the psicossociais aspects involved in breast self-examination, in order to offer subsidy to prevention practices in breast of cancer. To realization this study, we based on the Qualitative Epistemology, Gonzalez Rey (2002). It is based on Dialectic Method and shows that the quality and quantity of facts are inseparable and interpedent. In this direction, our study pondered either the structure reality through the numbers as the qualitatives aspects. We accomplished a transversal study, of population base, with 561 women in the Sobral city, state of Ceará, Brazil. 13 women were interviewed. They were considered key – informers for survey. It was made still a group meeting with women who had the breast cancer. The process of the construction of information allowed the identification of six themes: 1. knowledge and frequency of breast self-examination and variable correlated; 2. Imputed meaning and produced sense about breast self-examination; 3. Motivation of the practice breast self-examination; 4. Resistance to practice of the breast self-examination; 5. Talks and insight sense in the education actions; 6. Re-think the preventive practices in breast cancer. Based on the process of information construction, we understand the cancer social representation, which influences the acceptation of breast self-examination. The breast self-examination is associated with breast cancer and this fact increases the fear of women. We conclude that the breast self-examination isn’t a simple technique to make. It needs support to find any alteration in breast. We also conclude that there is sufficient knowledge to make primary prevention in breast cancer. It is necessary to understand that the illness process is complex and involves subjective, physics, social and environmental aspects. / O câncer de mama é uma patologia de incidência crescente, tanto nos países desenvolvidos quanto nos países em desenvolvimento, parecendo estarem suas causas relacionadas ao estilo de vida moderna, de difícil controle. Neste contexto, os esforços são dirigidos à prevenção secundária, no sentido de diagnosticar cada vez precocemente os tumores, com vistas a evitar maiores mutilações e assegurar longa sobrevida e qualidade de vida para as mulheres acometidas por este tipo de neoplasia. Entre os métodos de detecção precoce que vinham sendo recomendados pelo Instituto Nacional do Câncer, até o lançamento do Consenso para Controle do Câncer de Mama, em abril de 2004, o auto-exame das mamas – AEM ocupava lugar de destaque, ao lado do exame médico e da mamografia. Contudo, as pesquisas indicam a dificuldade de adesão das mulheres a este tipo de exame, apesar de ser uma técnica indolor, rápida e gratuita. O objetivo deste estudo foi compreender os aspectos psicossociais envolvidos na prática do auto-exame das mamas, no intuito de oferecer subsídios para as práticas preventivas em câncer de mama. Para a realização deste estudo, utilizamos a Epistemologia Qualitativa, Gonzalez Rey (2002), a qual se embasa no Método Dialético e compreende ser a quantidade e a qualidade dos fatos inseparáveis e interdependentes. Nesta perspectiva, nosso estudo contemplou tanto a realidade estruturada por meio dos números quanto os aspectos qualitativos. Desenvolvemos um estudo transversal, de base populacional, com 561 mulheres no município de Sobral-CE, como também entrevistamos treze mulheres, consideradas informantes-chave para o estudo, e realizamos uma reunião de grupo com mulheres mastectomizadas. O processo de construção de informações permitiu a identificação de seis focos temáticos: 1. Conhecimento e freqüência da prática do auto-exame das mamas e variáveis correlacionadas; 2. Significados atribuídos e sentidos produzidos sobre o AEM; 3. Motivação para a prática do AEM; 4. Entendendo a resistência para a prática do AEM; 5. Discursos e sentidos presentes nas ações educativas; 6. Repensando as práticas preventivas em câncer de mama. A articulação destes focos temáticos permitiu- nos tecer reflexões acerca da representação social do câncer de mama em nossa sociedade, que influencia sobremaneira a aceitação do auto-exame de mamas. Isto porque referida técnica vinha sendo trabalhada como forma de identificar alteração nas mamas, associada ao câncer de mama, exacerbando o temor da existência deste nas mulheres. Concluímos que o auto-exame das mamas, ao contrário do postulado por muitos, não é uma técnica simples de ser realizada, pressupondo capacidade de enfrentamento, pois, ao fazer o auto-exame, a mulher depara-se com uma situação, na qual, de forma solitária, pode encontrar algo que ela considera ser maligno. Esta expectativa da mulher é fruto das práticas discursivas dominantes sobre o auto-exame e sobre o câncer de mama. Concluímos, ainda, existir conhecimento suficiente sobre a etiologia do câncer de mama capaz de orientar ações no sentido da prevenção primária desta patologia, se compreendermos ser o adoecimento um processo complexo a envolver aspectos físicos, psicológicos, sociais e ambientais.
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O papel do antibiótico profilaxia na infecção de sítio cirúrgico em mamoplastia redutora

VIEIRA, Luiz Felipe Duarte Fernandes 16 December 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-01-11T16:47:26Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação MESTRADO LUIZ FELIPE VIEIRA COM FICHA CATALOGRAF.pdf: 16184196 bytes, checksum: 4f53ec2cb93ec3da7d3a945d6297a15a (MD5) / Made available in DSpace on 2018-01-11T16:47:26Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Dissertação MESTRADO LUIZ FELIPE VIEIRA COM FICHA CATALOGRAF.pdf: 16184196 bytes, checksum: 4f53ec2cb93ec3da7d3a945d6297a15a (MD5) Previous issue date: 2016-12-16 / INTRODUÇÃO: Considerada uma cirurgia limpa, a mamoplastia apresenta-se na literatura com taxas de infecção de sítio cirúrgico (ISC) que variam de 4 a 18%, mais elevados do que os valores de referência (<3,4%). O objetivo deste estudo é medir a incidência da ISC em pacientes submetidos a mamoplastia redutora com e sem profilaxia antibiótica trans-operatória, comparando os resultados e definindo sua importância. MÉTODOS: O estudo foi prospectivo, randomizado, duplo-cego e intervencionista. Foram formados dois grupos aleatoriamente com 75 pacientes cada: grupo 1 com antibiótico profilático, cefazolina 2g 30 minutos antes da cirurgia e reaplicação de cefazolina 1g a cada 3 horas no peroperatório; e o segundo grupo controle sem profilaxia antibiótica. Os pacientes foram acompanhados até o 30o dia pós-operatório. RESULTADOS: Foram 13 os casos de infecção de sítio cirúrgico, 3 (4,1%) no grupo 1 e 10 (13,9%) no grupo 2 de controle, diferença estatisticamente significante com p = 0,039. As culturas de secreção foram positivas para Staphylococcus aureus. Em relação aos volumes ressecados, houve mais casos de ISC em estratos de mama mais pesadas (n = 9), com ressecções maiores que 1201g, porém não atingiu significância estatística (p = 0,051). DISCUSSÃO: O estudo encontrou uma incidência de infecção de sítio cirúrgico de 9%, bem acima do arbitrado para cirurgias limpas (<3,2%), mas consistentes com estudos revisados. O uso de uma cefalosporina (Cefazolina) foi determinada pelos germes preferencialmente encontrados na cirurgia da mama, sendo o mais comum o Staphylococcus aureus. As taxas de infecção observadas (grupo 1 (4,1%) e grupo 2 (13,9%)) demonstraram a importância da profilaxia antibiótica no trans-operatório (p = 0,039). A comparação com os valores relatados na literatura é dificultado pela falta de ensaios clínicos randomizados, descrição inadequada dos critérios de exclusão / retirada, bem como falhas no mecanismo de mascaramento (duplo-cego). CONCLUSÃO: A antibioticoprofilaxia na mamoplastia redutora contribuiu de forma estatisticamente significativa na redução da infecção de sítio cirúrgico de 13,9% para 4,1%. antibioticoprofilaxia na mamoplastia redutora contribuiu de forma estatisticamente significativa na redução da infecção de sítio cirúrgico de 13,9% para 4,1%. / BACKGROUND: Considered a clean surgery, breast surgery presents in the literature with surgical site infection rates (SSI) ranging from 4 to 18%, higher than the reference values (<3.4%). The aim of this study is to measure the incidence of SSI in patients undergoing reduction mammoplasty with and without trans-operative antibiotic prophylaxis, comparing the results and defining the antibiotic prophylaxis value. METHODS: The study was prospective, randomized, double-blinded and interventional. Two groups were formed randomly with 75 patients each: group 1 with prophylactic antibiotics cefazolin 2g 30 minutes before the surgery and reapplication of cefazolin 1g every 3 hours trans operatory; and the second control group without antibiotic prophylaxis. Patients were followed up until the 30th POD for identification of SSI. RESULTS: There were 13 cases of surgical site infection, 3 (4.1%) in group 1 and 10 (13.9%) in group 2 control, statistically significant with p = 0.039 . The secretion cultures were positive for Staphylococcus aureus. Regarding the resected volumes, there was more cases of SSI in higher strata (n = 9), with resections bigger than 1201g, but not reaching statistical significance (p = 0.051). DISCUSSION: The study found an incidence of surgical site infection of 9%, well above the arbitrated to clean surgeries (<3.2%) but consistent with the studies reviewed. The use of a cephalosporin (Cefazolin) was determined by germs preferably found in breast surgery, the most common being Staphylococcus aureus. Infection rates observed (group 1 (4.1%) and group 2 (13.9%)) demonstrated the significance of antibiotic trans-operative prophylaxis (p = 0.039). The comparison with the literature shows hampered by a lack of randomized controlled trials, inadequate description of the exclusion criteria / withdrawal as well as failures in the masking mechanism (double-blind). CONCLUSION: The antibiotic prophylaxis became adequate and contributed statistically significant in reducing SSI from 13.9% to 4.1%.
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Associação da proteína S100P e do receptor de estrogênio com o potencial evolutivo de lesões proliferativas epiteliais mamárias em pacientes com calcificações radiológicas / S100P and estrogen receptor associated with evolutive potential of epithelial proliferative breast lesions in patients with radiologic calcifications

Schor, Ana Paula Torres 11 August 2004 (has links)
As doenças benignas da mama respondem pela maior parte dos diagnósticos em patologia mamária, por esse motivo têm se tornado um problema crescente na prática clínica pela limitação diagnóstica atual em identificar o subgrupo de lesões com maior potencial de risco par neoplasia invasora. O estudo das lesões proliferativas com marcadores prognósticos do câncer de mama mostrou que o estrogênio exerce papel importante na transformação dessas lesões, através do seu receptor nuclear, induzindo a transcrição de genes, mas também pelo receptor de membrana citoplasmática, estimulando a proliferação celular através da ativação das proteína-quinases ativadas por mitógenos. Trabalhos experimentais com culturas de células de diferentes linhagens, incluindo células mamárias, identificaram a proteína S100P, uma proteína ligante de cálcio, como participante da transformação neoplásica maligna e diferenciação celular. No presente trabalho, estudamos a expressão da S100P, do receptor de estrogênio e avaliamos a proliferação celular de 155 pacientes submetidas à biópsia mamária por agulha grossa assistida a vácuo, guiada por estereotaxia, população que corresponde à rotina diagnóstica em patologia mamária. Comprovamos a associação do receptor de estrogênio com as lesões pré-malígnas, classificadas segundo seu potencial de risco para neoplasia invasora, principalmente em mulheres abaixo dos 50 anos. Demonstramos haver forte associação entre a S100P e o receptor de estrogênio na distinção do potencial de risco das lesões histológicas, confirmando o papel importante da S100P no processo de transformação maligna. Observamos que a ausência da proteína torna praticamente nula a possibilidade de progressão tumoral, e mais ainda que sua ação depende também do receptor de estrogênio / The benign breast diseases represent the major diagnose in breast pathology, so they have became an increasing problem concerning the clinical practice for limited capability diagnosis to identify a subgroup in this category with greater risk to evolve to invasive breast cancer. Studies with proliferative breast lesions and prognostic markers of breast cancer have shown that estrogen plays an important roll in malignant transforming process through its nuclear receptor which activates the transcriptional process. Moreover, the surface estrogen receptor stimulates the cell proliferation as a result of activation of mitogen-activated protein-kinases cascade. In vitro experiments with differents cell lines, including breast cell ones, have identified a protein, called S100P, a calcium-binding protein, as participating of the malignant transforming process and cell differentiation. In the present work, we studied the immunoexpression expression of S100P, estrogen receptor and evaluated the cell proliferation of 155 patients submitted to vacuum assisted core biopsy with stereotactic guidance of breast, a population that corresponds to the routine diagnose in breast pathology. We have proved the association between estrogen receptor and premalignant lesions, stratified by the relative risk for developing invasive breast cancer, mainly among women under the 50 years. We also have demonstrated a strong association of S100P and estrogen receptor concerning the distinctive relative risk of breast histologic lesions; bring up the important contribution of S100P in the carcinogenetic process. Meanwhile, the presence of S100P rises up the transforming possibility. We finally have found that the action of S100P depends on the estrogen receptor status
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Estudos histopatológicos de mamoplastias redutoras em hospital universitário. Análise de 10 anos

Sugita, Danilo Hideki 27 August 2014 (has links)
This transversal study intends to verify the frequency of histopathological findings diagnosed in specimens of reductional mammoplasthy performed in ten years; assessing whether there is a statistical difference in this frequency among women younger or older than 35 years; and then contribute to the debate about histopathological examination of all surgical specimens as a routine. The records of patients undergoing reductional mammoplasty between 2002 and 2011 were reviewed to analyze the histopathological reports and distributed into two groups: women younger or older than 35 years. Findings were classified according to the Cancer Committee of the College of American Pathologists, estimating the relative risk of the lesion associate to breast cancer. There were 389 surgeries performed. Histopathological alterations were found in 228 (58,61 %) specimens. Nonproliferative lesions were identified in 208 (53,47 %) patients and proliferative lesions in 12 (3,08%), being the most common papilloma (1,5%). Of the atypical epithelial hyperplasia, found in 7 (1,79%) cases, there were 4 (1,02%) atypical ductal hyperplasia and 4 (1,02%) atypical lobular hyperplasia. Invasive carcinoma (PT1a) was diagnosed in 1 (0,25%) case. Frequency of the findings was higher (p < 0,05) in the older group. The histopathological examination of all specimens is questionable only in patients under 35 years old. The group above 35 years seems to be benefited by this practice due care imposed in monitoring and/or treatment of patients, as a result of the diagnostics performed by this routine. The low incidence of lesions imposes further studies, for definition with more propriety of a protocol. / Este estudo transversal tem como objetivo verificar a frequência de alterações histopatológicas diagnosticadas em espécimes de mamoplastias redutoras realizadas num intervalo de 10 anos, avaliando se há diferenças estatisticamente significantes desta frequência entre mulheres com menos ou mais de 35 anos, contribuindo com o debate sobre a necessidade do envio rotineiro de tais espécimes para exame anatomopatológico. Os prontuários das pacientes submetidas a mamoplastia redutora entre 2002 e 2011 foram revisados para análise dos relatórios anatomopatológicos e distribuídos em dois grupos: mulheres com menos ou mais de 35 anos de idade. Os achados foram classificados de acordo com o Cancer Committee of the College of American Pathologists, estimando o risco relativo da lesão se associar ao carcinoma de mama. Foram realizadas 389 cirurgias. Alterações histopatológicas foram encontradas em 228 (58,61%) espécimes. Lesões não proliferativas foram identificadas em 208 (53,47%) pacientes e lesões proliferativas em 12 (3,08%), sendo a mais comum o papiloma (1,5%). Das hiperplasias epiteliais atípicas, achadas em 7 (1,79%) casos, houve 0,8% de hiperplasia lobular e 0,8% de hiperplasia ductal. Carcinoma invasivo (pT1a) foi diagnosticado em 1 (0,25%) caso. A frequência das lesões foi maior (p<0,05) no grupo acima de 35 anos. O envio de todas as peças para exame histopatológico é questionável apenas em pacientes com menos de 35 anos. O grupo acima de 35 anos parece ser beneficiado por essa prática devido aos cuidados instituídos no acompanhamento e/ou tratamento das pacientes, em decorrência dos diagnósticos realizados com tal rotina. Em decorrência da baixa frequência de lesões encontradas nesses espécimes, outros estudos são necessários para definição de um protocolo com mais propriedade. / Mestre em Ciências da Saúde
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Associação da proteína S100P e do receptor de estrogênio com o potencial evolutivo de lesões proliferativas epiteliais mamárias em pacientes com calcificações radiológicas / S100P and estrogen receptor associated with evolutive potential of epithelial proliferative breast lesions in patients with radiologic calcifications

Ana Paula Torres Schor 11 August 2004 (has links)
As doenças benignas da mama respondem pela maior parte dos diagnósticos em patologia mamária, por esse motivo têm se tornado um problema crescente na prática clínica pela limitação diagnóstica atual em identificar o subgrupo de lesões com maior potencial de risco par neoplasia invasora. O estudo das lesões proliferativas com marcadores prognósticos do câncer de mama mostrou que o estrogênio exerce papel importante na transformação dessas lesões, através do seu receptor nuclear, induzindo a transcrição de genes, mas também pelo receptor de membrana citoplasmática, estimulando a proliferação celular através da ativação das proteína-quinases ativadas por mitógenos. Trabalhos experimentais com culturas de células de diferentes linhagens, incluindo células mamárias, identificaram a proteína S100P, uma proteína ligante de cálcio, como participante da transformação neoplásica maligna e diferenciação celular. No presente trabalho, estudamos a expressão da S100P, do receptor de estrogênio e avaliamos a proliferação celular de 155 pacientes submetidas à biópsia mamária por agulha grossa assistida a vácuo, guiada por estereotaxia, população que corresponde à rotina diagnóstica em patologia mamária. Comprovamos a associação do receptor de estrogênio com as lesões pré-malígnas, classificadas segundo seu potencial de risco para neoplasia invasora, principalmente em mulheres abaixo dos 50 anos. Demonstramos haver forte associação entre a S100P e o receptor de estrogênio na distinção do potencial de risco das lesões histológicas, confirmando o papel importante da S100P no processo de transformação maligna. Observamos que a ausência da proteína torna praticamente nula a possibilidade de progressão tumoral, e mais ainda que sua ação depende também do receptor de estrogênio / The benign breast diseases represent the major diagnose in breast pathology, so they have became an increasing problem concerning the clinical practice for limited capability diagnosis to identify a subgroup in this category with greater risk to evolve to invasive breast cancer. Studies with proliferative breast lesions and prognostic markers of breast cancer have shown that estrogen plays an important roll in malignant transforming process through its nuclear receptor which activates the transcriptional process. Moreover, the surface estrogen receptor stimulates the cell proliferation as a result of activation of mitogen-activated protein-kinases cascade. In vitro experiments with differents cell lines, including breast cell ones, have identified a protein, called S100P, a calcium-binding protein, as participating of the malignant transforming process and cell differentiation. In the present work, we studied the immunoexpression expression of S100P, estrogen receptor and evaluated the cell proliferation of 155 patients submitted to vacuum assisted core biopsy with stereotactic guidance of breast, a population that corresponds to the routine diagnose in breast pathology. We have proved the association between estrogen receptor and premalignant lesions, stratified by the relative risk for developing invasive breast cancer, mainly among women under the 50 years. We also have demonstrated a strong association of S100P and estrogen receptor concerning the distinctive relative risk of breast histologic lesions; bring up the important contribution of S100P in the carcinogenetic process. Meanwhile, the presence of S100P rises up the transforming possibility. We finally have found that the action of S100P depends on the estrogen receptor status
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Frutalina, lectina α-D galactose ligante de Artocarpus incisa L.: um estudo com câncer de mama / Frutalin, α-D galactose lectin-binding Artocarpus incisa L.: a study of breast cancer

Ferreira, Márcia Valéria Pitombeira January 2001 (has links)
FERREIRA, M. V. P. Frutalina, lectina α-D galactose ligante de Artocarpus incisa L.: um estudo com câncer de mama. 2001. 99 f. Tese (Doutorado em Bioquímica) - Centro de Ciências, Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2001. / Submitted by José Jairo Viana de Sousa (jairo@ufc.br) on 2015-05-22T19:56:41Z No. of bitstreams: 1 2001_tese_mvpferreira.pdf: 10323646 bytes, checksum: 915dc1a0b3f69f5479705c6390e8748d (MD5) / Approved for entry into archive by José Jairo Viana de Sousa(jairo@ufc.br) on 2015-05-22T19:57:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2001_tese_mvpferreira.pdf: 10323646 bytes, checksum: 915dc1a0b3f69f5479705c6390e8748d (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-22T19:57:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2001_tese_mvpferreira.pdf: 10323646 bytes, checksum: 915dc1a0b3f69f5479705c6390e8748d (MD5) Previous issue date: 2001 / Lectins are proteins which bind specifically to carbohydrates. Recently considerable interest has been devoted to cell surface carbohydrates, since they are related to differentiation and maturation phenomena. Neoplastic transformation in cells is associated to altered cell surface membranes, particularly with an abnormal composition. This may determine of neoplastics cell characteristics. Lectins have been used as tools in many areas of diagnostic investigation especially related to changes in the expressions of membrane and cytoplasmatic carbohydrates. In this study it has been examined the expression of glycoconjugates especific to Artocarpus incisa lectin (frutalina) in various histological stages of tumor progression in the breast tissues. These included normal epithelium, apocrine metaplasia, ductal hyperplasia, without and with atypia, ductal carcino-ma in situ, invasive ductal carcinoma and nodal metastasis. This tissue was stained to bind to the lectin using two different histochemical techniques: frutalina reacting directly (Technique I) and antibody anti-frulalina as a bridge; antibody anti-frutalina reacting directly (Technique II). In both techniques the staining was more frequent in malignant than in benign breast epithelium. Most of the ductal carcinomas in situ stained the membrane as well as the citoplasm. All invasive ductal carcinomas were stained by frutalina. During the tumor progression there occurred modifications on the glycoconjugate cellular surfaces showing galactose residues. The most interesting aspect of this study was that the antibody anti-frutalina did not stained any of the cases of atypical hyperplasia / Lectinas são proteínas que apresentam afinidade por carboidratos específicos. Existe um considerável interesse pelos carboidratos de superfície celular posto que estão relacionados com fenômenos de diferenciação e maturação. Durante a transformação neoplásica ocorrem alterações da membrana celular, principalmente na composição de carboidratos, que determinam características especiais às células. Lectinas têm sido utilizadas como ferramentas em muitas áreas de investigação diagnóstica, especialmente no estudo dos glicoconjugados celulares. No presente estudo investigou-se a expressão de glicoconjugados específicos para Artocarpus incisa (frutalina) em vários estágios histoló-gicos de progressão tumoral na mama. Foram incluídas amostras de epitélio normal, metaplasia apócrina, hipreplasia ductal típica e atípica, carcinoma ductal in situ, carci-noma ductal invasivo e metástase ganglionar. As amostras foram marcadas utilizando o método da Estrepto–Avidina–Biotina–Peroxidase com duas técnicas diferentes: a frutali-na, como sonda primária e o anticorpo anti-frutalina como ponte (Técnica I); anticorpo anti-frutalina como sonda primária (Técnica II). Em ambas as técnicas ocorreu coloração mais forte no epitélio alterado do que no normal, sendo o predomínio da coloração membranar. Muitos dos carcinomas ductais in situ também coraram tanto a membrana quanto a citoplasma, pela Técnica I; com a técnica II, o predomínio foi de citoplasma. Todos os carcinomas ductais invasivos coraram fortemente, com ligeira predominância do citoplasma, quando foi utilizada a Técnica I. Um número menor de casos corou com a Técnica II. Com esta técnica nenhuma das hiperplasias atípicas corou a membrana, aliás, a partir das hiperplasias atípicas houve um decréscimo na marcação das membranas e um ganho na marcação do citoplasma. Este trabalho mostrou que a frutalina é um marcador de células epiteliais. Revela que durante a progressão tumoral houve modificação de glicoconjugados da superfície celular expondo resíduos de galactose. O anticorpo anti-frutalina marcou células epiteliais, aparentemente de forma específica, porém sempre em menor número de casos
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Estudo clínico e genético em portadoras de tecido mamário supranumerário

Nogaroto, Marli 27 October 1998 (has links)
Made available in DSpace on 2016-01-26T12:51:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 marlinogaroto_dissert.pdf: 1134399 bytes, checksum: 7a2099414721618e758b8c59302172d2 (MD5) Previous issue date: 1998-10-27 / The supernumerary breast tissue (SBT) can be characterised as polythelia or polymastia. Such abnormalities are relatively common in the general population and have caused much interest due to a possible association with alterations in the genitourinary and cardiovascular systems. In this study 53 women all carriers of SBT, were investigated. The group were studied in relation to the type, number, locality and familial inheritance. For the investigation of the associated anomalies, all of the patients were submitted to complimentary examinations, in particular, electrocardiogram (ECG), and pelvic and urinary tract ultrasound (US). For the purpose of comparing the results of the complementary examinations, a control group of 53 women without SBT, who had been submitted to ECG and US for different complaints, was included in the study. In the 53 patients, 74 SBT(s) were found. Polythelia was the most common type (60.38%) as opposed to polymastia (32.07%) and the presence of a combination of both in the same patient (7.55%). One type of SBT was by far the most frequently found (71.70%). In relation to the side, SBT was localised on the right in most of the cases, but its frequency was not statistically different to those localised on the left side. In the majority of patients (94.59%) SBT was located along the milk line. As far as the atypical site, two presented SBT in the scapular region, one in the dorsal region and the other on the thigh. These results are compatible with the others previously published in the literature. In 41.51% of the cases studied a family history was observed, the greatest frequency that had been related before was 11.64%. Such a difference is statistically significant. Therefore the number of family cases described must have been underestimated due to the difficulty in identifying SBT because it is easily hidden by clothes and because it is confused with other alterations, among which nevus, scars and neurofibroma. The inheritance is consistent for SBT and recognised as autosomal dominant with variable expressivity. In the studied sample, however, dominant inheritance linked to the X gene and an incomplete penetrance can not be discarded. Therefore, it can be suggested that the genetic etiology of SBT involves different mutations with different patterns of inheritance. The symptoms in relation to SBT, referred by the patients, were compatible with those previously published and included pain, increase in size and lacteal secretion. The frequency of the observed alterations in the ECG of the group of patients with SBT and of the control group did not show a statistical difference. However, the data of US showed a significant difference between the two groups (patients with SBT 32.08% and the control group 16.98%). However, according to what has already been proposed by a series of authors in the SBT presence the physician must be attentive to the occurrence of nephrourinary defects, mainly to diagnose or prevent complications which may include malignant neoplasies. / O tecido mamário supranumerário (TMS) pode ser caracterizado como politelia ou polimastia. Tais anomalias são relativamente freqüentes na população em geral e têm despertado muito interesse devido a uma possível associação com alterações dos sistemas genitourinário e cardiovascular. No presente trabalho foram investigadas 53 mulheres portadoras de TMS. O mesmo foi estudado quanto ao tipo, número, localização e recorrência familial. Para a investigação de anomalias associadas, todas as pacientes foram submetidas a exames complementares, especialmente, eletrocardiograma (ECG) e ultra-sonografia (US) pélvica e de vias urinárias. Para comparação entre os resultados obtidos nos exames complementares foi estudado um grupo controle, composto por 53 mulheres sem TMS, que fizeram ECG e US por queixas diversas. Nas 53 pacientes, foram encontrados 74 TMS (s). A politelia foi o tipo mais freqüente (60,38%) seguida da polimastia (32,07%) e da presença concomitante de ambas na mesma paciente (7,55%). O TMS único foi muito mais freqüente (71,70%). Quanto à lateralidade, o TMS estava localizado à direita na maioria dos casos, mas sua freqüência não diferiu estatisticamente da do lado esquerdo. Na maioria das pacientes (94,59%) o TMS estava localizado ao longo das linhas do leite. Quanto às localizações atípicas (5,41%), duas apresentaram TMS na região escapular, uma na região dorsal e a outra na coxa. Tais dados foram compatíveis com os previamente descritos na literatura. Foi observada recorrência familial em 41,51% dos casos estudados e a maior freqüência já relatada foi 11,64%. Tal diferença foi estatisticamente significativa. Portanto, o número de casos familiais descritos deve estar subestimado em decorrência da dificuldade de identificação do TMS, do fato de ser facilmente encoberto pelas roupas e de ser confundido com outras alterações, entre as quais nevos, cicatrizes e neurofibromas. O padrão de herança para o TMS é reconhecido como autossômico dominante, com expressividade variável. Na amostra estudada, contudo, não pode ser descartada a herança dominante ligada ao X e a penetrância incompleta. Portanto, pode ser sugerido que a etiologia genética do TMS envolva diferentes mutações com diferentes padrões de herança. Os sintomas relativos ao TMS, referidos pelas pacientes, foram compatíveis com os previamente descritos e incluíram dor, aumento e secreção láctea. As freqüências de alterações observadas no ECG do grupo de pacientes com TMS e do grupo controle não diferiram estatisticamente. Contudo, os dados do US mostraram uma diferença significativa entre a freqüência de alterações nefrourinárias do grupo com TMS (32,08%) e do grupo controle (16,98%), porém tais alterações são de pequena importância, não sendo detectadas malformações como as relatadas em vários trabalhos. Portanto, de acordo com o que já foi proposto por uma série de autores, na presença de TMS, o médico deve estar atento para a ocorrência de anomalias nefrourinárias, fazer um exame clínico cuidadoso, colher a história familial detalhada e acompanhar aqueles com anomalias associadas, principalmente para diagnosticar ou prevenir complicações, inclusive neoplasias.
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Estudo dos genes NDRG1, Par-4, osteonectina e pontina, em tecido mamário hiperplásico através de técnica de imunohistoquímica / Study of NDRG1, Par-4, osteonectin and pontin expression in hyperplastic breast lesions with immunohistochemical technique

Barboza, Regina Felippe 06 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma das mais importantes causas de mortalidade feminina no mundo. Acredita-se que as lesões proliferativas do parênquima mamário sejam marcadoras de risco para câncer ou precursoras do carcinoma mamário. Apesar da intensa pesquisa na área do câncer de mama, os eventos moleculares precoces associados à evolução e progressão do câncer mamário ainda são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Com a expectativa de melhor compreender os eventos iniciais da carcinogênese mamária examinamos um conjunto de oitenta e quarto lesões proliferativas mamárias quanto à expressão dos genes N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectina e Pontina. A expressão destes genes foi documentada, por trabalhos prévios em nosso laboratório ou por estudos de outros autores, como tendo impacto na evolução do câncer de mama. MÉTODOS: Construímos um TMA com lesões proliferativas da mama e testamos este TMA por método imunohistoquímico para Ndrg1, Par-4, Osteonectina e Pontina, bem como para o receptor de estrógeno e citoqueratinas de alto e baixo peso molecular, com o objetivo de caracterizar as lesões presentes no TMA. A avaliação imunohistoquímica foi feita de forma quantitativa, com o aplicativo e sistema de análise quantitativa para TMA ACIS III, da Dako. RESULTADOS: Após excluirmos amostras não informativas, contamos com 68 amostras de lesões proliferativas mamárias para análise. Nestas, observamos uma notável positividade de NDRG1, em lesões com morfologia apócrina. Observamos ainda alta expressão de NDRG1 em lesões proliferativas mamárias, quando comparadas aos outros tipos de lesões presentes no TMA. Pontina exibiu os mais altos valores de expressão nos casos de lesões proliferativas mamárias, com valor de p estatisticamente significativo. A expressão de PAR-4 foi predominantemente nuclear nas lesões mamárias analisadas no TMA. Osteonectina teve expressão diferenciada no epitélio de lesões hiperplásicas da mama, papilomas e papilomas de pequenos ductos, quando comparada às outras lesões presentes no TMA. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem uma possível associação entre a expressão de NDRG1 e diferenciação apócrina no parênquima mamário. Esta observação está de acordo com os dados publicados a respeito da superexpressão de NDRG1 e a assinatura apócrina molecular de alguns carcinomas de mama. Também demonstramos superexpressão de NDRG1 em condições hiperproliferativas do parênquima mamário, não associadas à diferenciação apócrina. Até o momento não há informações na literatura que possam explicar a translocação nuclear de Par-4 em lesões benignas da mama observada em nosso estudo. Nossos achados fornecem pela primeira vez evidências de que PAR-4 é ativado em lesões proliferativas da mama, indicando a necessidade de estudos futuros dirigidos à investigação das funções de PAR-4 em tecido mamário não neoplásico. O presente trabalho também indicou uma possível ação coordenada entre a expressão de Osteonectina e NDRG1, pelo menos em lesões apócrinas mamárias. A expressão estromal de Osteonectina pareceu ser menos frequente em lesões mamárias com arquitetura papilífera, quando comparadas a lesões mamárias com tendência a recapitular a arquitetura lobular / INTRODUCTION: Breast cancer is a leading cause of death among women all over the Word. Proliferative lesions of the breast are believed to be precursors of or markers of increased risk for breast carcinoma. Although the active research in the field of breast cancer, the early molecular events associated with cancer evolution and progression are still poorly understood. OBJECTIVES: In order to better understand the early events in the breast carcinogenesis, we examined a set of eighty-four proliferative lesions of the breast for the expression of N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectin and Pontin, which expression was previously shown by our laboratory to have impact in breast cancer prognosis. METHODS: A tissue microarray were constructed and immunohistochemically tested for Ndrg1, Par-4, Osteonectin and Pontin together with estrogen receptor, low and high weight cytokeratins, aiming to properly characterize the lesions sorted in the tissue microarray. Immunohistochemistry assessment was made quantitative, with the ACIS III Dako quantitative analysis system and TMA application software. RESULTS: After excluding non informative cores, cores with fibroadipose tissue or mammary parenchyma with normal appearing breast epithelium, we ended up with a TMA with 68 breast lesions. Of those, we observed a noticeable positivity of Ndrg1 for lesions with apocrine morphology. Additionally, all cases of florid epithelial hyperplasia showed variable high immunoexpression levels of protein, when compared to the other sorted out lesions in the TMA. Pontin expression level was highest among the breast hyperplasia cases, with statistically significant p value. PAR-4 protein expression was found to be predominantly localized in the nucleous in the non-malignant breast lesions analyzed. Osteonectin exhibited differentiated expression values in the epithelium of hyperplastic breast lesions, papillomas and multiple papillomas when compared to the other types of breast lesions assorted in the TMA. CONCLUSIONS: Our results suggest a possible association of NDRG1 with apocrine differentiation in the breast parenchyma. This observation are consonant with the publish data about the NDRG1 overexpression and the apocrine signature of some mammary cancers. Additionally, we demonstrated that NDRG1 is also overexpressed in some hyperproliferative breast conditions unassociated with apocrine morphology. At present, there is no data available in the in the literature to explain the nuclear translocation of Par-4 in benign breast lesions as observed in our study. However, our findings provide for the first time evidence that PAR-4 is activated in proliferative lesions of the breast indicating that further clinical and experimental studies aiming to investigate PAR-4 function in non neoplastic breast tissue are warranted. Our study also indicated a possible coordinated expression between Osteonectin and NDRG1, at least in apocrine lesions of the breast. Stromal Osteonectin expression seemed to be less intense in breast lesions with papillary architecture, when compared to breast lesions with tendency to recapitulate breast lobular architecture
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Estudo dos genes NDRG1, Par-4, osteonectina e pontina, em tecido mamário hiperplásico através de técnica de imunohistoquímica / Study of NDRG1, Par-4, osteonectin and pontin expression in hyperplastic breast lesions with immunohistochemical technique

Regina Felippe Barboza 06 May 2011 (has links)
INTRODUÇÃO: O câncer de mama é uma das mais importantes causas de mortalidade feminina no mundo. Acredita-se que as lesões proliferativas do parênquima mamário sejam marcadoras de risco para câncer ou precursoras do carcinoma mamário. Apesar da intensa pesquisa na área do câncer de mama, os eventos moleculares precoces associados à evolução e progressão do câncer mamário ainda são pouco conhecidos. OBJETIVOS: Com a expectativa de melhor compreender os eventos iniciais da carcinogênese mamária examinamos um conjunto de oitenta e quarto lesões proliferativas mamárias quanto à expressão dos genes N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectina e Pontina. A expressão destes genes foi documentada, por trabalhos prévios em nosso laboratório ou por estudos de outros autores, como tendo impacto na evolução do câncer de mama. MÉTODOS: Construímos um TMA com lesões proliferativas da mama e testamos este TMA por método imunohistoquímico para Ndrg1, Par-4, Osteonectina e Pontina, bem como para o receptor de estrógeno e citoqueratinas de alto e baixo peso molecular, com o objetivo de caracterizar as lesões presentes no TMA. A avaliação imunohistoquímica foi feita de forma quantitativa, com o aplicativo e sistema de análise quantitativa para TMA ACIS III, da Dako. RESULTADOS: Após excluirmos amostras não informativas, contamos com 68 amostras de lesões proliferativas mamárias para análise. Nestas, observamos uma notável positividade de NDRG1, em lesões com morfologia apócrina. Observamos ainda alta expressão de NDRG1 em lesões proliferativas mamárias, quando comparadas aos outros tipos de lesões presentes no TMA. Pontina exibiu os mais altos valores de expressão nos casos de lesões proliferativas mamárias, com valor de p estatisticamente significativo. A expressão de PAR-4 foi predominantemente nuclear nas lesões mamárias analisadas no TMA. Osteonectina teve expressão diferenciada no epitélio de lesões hiperplásicas da mama, papilomas e papilomas de pequenos ductos, quando comparada às outras lesões presentes no TMA. CONCLUSÕES: Nossos resultados sugerem uma possível associação entre a expressão de NDRG1 e diferenciação apócrina no parênquima mamário. Esta observação está de acordo com os dados publicados a respeito da superexpressão de NDRG1 e a assinatura apócrina molecular de alguns carcinomas de mama. Também demonstramos superexpressão de NDRG1 em condições hiperproliferativas do parênquima mamário, não associadas à diferenciação apócrina. Até o momento não há informações na literatura que possam explicar a translocação nuclear de Par-4 em lesões benignas da mama observada em nosso estudo. Nossos achados fornecem pela primeira vez evidências de que PAR-4 é ativado em lesões proliferativas da mama, indicando a necessidade de estudos futuros dirigidos à investigação das funções de PAR-4 em tecido mamário não neoplásico. O presente trabalho também indicou uma possível ação coordenada entre a expressão de Osteonectina e NDRG1, pelo menos em lesões apócrinas mamárias. A expressão estromal de Osteonectina pareceu ser menos frequente em lesões mamárias com arquitetura papilífera, quando comparadas a lesões mamárias com tendência a recapitular a arquitetura lobular / INTRODUCTION: Breast cancer is a leading cause of death among women all over the Word. Proliferative lesions of the breast are believed to be precursors of or markers of increased risk for breast carcinoma. Although the active research in the field of breast cancer, the early molecular events associated with cancer evolution and progression are still poorly understood. OBJECTIVES: In order to better understand the early events in the breast carcinogenesis, we examined a set of eighty-four proliferative lesions of the breast for the expression of N-myc down regulated gene (NDRG1), Prostate Apoptosis Response-4 (PAR-4), Osteonectin and Pontin, which expression was previously shown by our laboratory to have impact in breast cancer prognosis. METHODS: A tissue microarray were constructed and immunohistochemically tested for Ndrg1, Par-4, Osteonectin and Pontin together with estrogen receptor, low and high weight cytokeratins, aiming to properly characterize the lesions sorted in the tissue microarray. Immunohistochemistry assessment was made quantitative, with the ACIS III Dako quantitative analysis system and TMA application software. RESULTS: After excluding non informative cores, cores with fibroadipose tissue or mammary parenchyma with normal appearing breast epithelium, we ended up with a TMA with 68 breast lesions. Of those, we observed a noticeable positivity of Ndrg1 for lesions with apocrine morphology. Additionally, all cases of florid epithelial hyperplasia showed variable high immunoexpression levels of protein, when compared to the other sorted out lesions in the TMA. Pontin expression level was highest among the breast hyperplasia cases, with statistically significant p value. PAR-4 protein expression was found to be predominantly localized in the nucleous in the non-malignant breast lesions analyzed. Osteonectin exhibited differentiated expression values in the epithelium of hyperplastic breast lesions, papillomas and multiple papillomas when compared to the other types of breast lesions assorted in the TMA. CONCLUSIONS: Our results suggest a possible association of NDRG1 with apocrine differentiation in the breast parenchyma. This observation are consonant with the publish data about the NDRG1 overexpression and the apocrine signature of some mammary cancers. Additionally, we demonstrated that NDRG1 is also overexpressed in some hyperproliferative breast conditions unassociated with apocrine morphology. At present, there is no data available in the in the literature to explain the nuclear translocation of Par-4 in benign breast lesions as observed in our study. However, our findings provide for the first time evidence that PAR-4 is activated in proliferative lesions of the breast indicating that further clinical and experimental studies aiming to investigate PAR-4 function in non neoplastic breast tissue are warranted. Our study also indicated a possible coordinated expression between Osteonectin and NDRG1, at least in apocrine lesions of the breast. Stromal Osteonectin expression seemed to be less intense in breast lesions with papillary architecture, when compared to breast lesions with tendency to recapitulate breast lobular architecture

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