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Desenvolvimento de rações protéicas para abelhas apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro / Development of protein diets for honeybees apis mellifera using regional products of ne brazilPereira, Fábia de Mello January 2005 (has links)
PEREIRA, Fábia de Mello. Desenvolvimento de rações protéicas para abelhas apis mellifera utilizando produtos regionais do nordeste brasileiro. 2005. 191 f. Tese (doutorado em zootecnia)- Universidade Federal do Ceará, Fortaleza-CE, 2005. / Submitted by Elineudson Ribeiro (elineudsonr@gmail.com) on 2016-04-07T19:43:35Z
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Previous issue date: 2005 / The objective of this research was to develop a protein diet for honeybees Apis mellifera using regional products of NE Brazil that are of easy access and reduced costs for beekeepers. Experiments were carried out between March 2001 and January 2005 in the “Núcleo de Pesquisa com Abelhas” (NUPA) of the Embrapa Meio-Norte in Teresina (5°05’ S and 42°49’ W) and in Castelo do Piauí (5º20’ S and 41º34’ W), Piauí, Brazil. Products selected at the beginning of the research were cassava hay (Manihot esculenta), leucaena hay (Leucaena leococephala), mesquite pod meal (Prosopis juliflora), “bordão-de-velho” pod meal (Pithecellobium cf. saman), babassu bran (Orbygnia martiana) and succedaneums for calfskin from Purina®. The performance of honeybees that consumed these components was compared with those that consumed pollen obtained from COORPEPÓLEN, Cooperativa de Pólen do Brasil, located in Canavieiras, Bahia, Brazil. Pollen fed to bees was predominantly Palmae pollen. Initial components selected were tested about toxic effects for honeybees; contents of crude protein, total soluble sugars, free amino acids, and contents of glycin, alanine, valine,leucine, isoleucine, phenylalanine, tyrosine, serine, methionine, asparagines, glutamine, aspartic acid, glutamic acid, lysine, arginine, histidine, asparagines and -aminobutyric acid. Results showed that the high content of sugars in the flour of “bordão-de-velho” does not allow its use for feeding honeybees, considering that it was observed an early mortality in the honeybees feeding with this meal. The other substances studied did not show any toxic effect, but only the leucaena hay have the contents of essential amino acids demanded by the honeybees. These results permitted the formulation of four diets: (T01) - 260 g of cassava hay, 140 g of mesquite pod meal, 437,39 g of sugar syrup and 0,96 g of vanilla essence; (T02) - 68 g of cassava hay, 332 g of babassu bran, 643,90 g of sugar syrup and 1,32 g of vanilla essence; (T03) - 304 g of babassu bran, 96 g of succedaneums for calfskin, 507,73 g of sugar syrup and 1,08 g of vanilla essence and (T04) – 500 g of pollen and 254,79 of sugar syrup. The feeds were tested for consumption, colony development and digestibility. Results showed that the three diets formulation did not show the same consumption and brood maintenance that pollen. However, by the end of the experiment all colonies were in better conditions than in the beginning, with higher food area and colony weight. The higher digestibility observed in the tests of digestibility could be attribute to the high consumption of sugar syrup and water. Results give evidence that all diets were efficient in maintaining the colonies strong and can be used by the beekeepers to maintain colony strength over the leanest period of the year. However, when the diet was the single source of protein, it was necessary to search for other alternative. / A pesquisa foi realizada com o objetivo de desenvolver uma ração para abelhas Apis mellifera usando produtos regionais do Nordeste de fácil acesso e baixo custo para o produtor. Os experimentos foram conduzidos entre março de 2001 e janeiro de 2005 no Núcleo de Pesquisa com Abelhas (NUPA) da Embrapa Meio-Norte com sede em Teresina (5°05’ S de latitude e 42°49’ W de longitude) e nos apiários experimentais em Castelo do Piauí (5º20’ S de latitude e 41º34’ W de longitude). Levando-se em consideração os alimentos fornecidos às abelhas pelos apicultores, a facilidade dos mesmos serem colhidos, produzidos ou encontrados comercialmente na região e a preferência natural das abelhas, medida por observações empíricas, iniciou-se o trabalho com feno das folhas de mandioca (Manihot esculenta); feno das folhas de leucena (Leucaena leococephala); farinha de vagem de algaroba (Prosopis juliflora); farinha de vagem de bordão-de-velho (Pithecellobium cf. saman); farelo de babaçu (Orbygnia martiana) e sucedâneo do leite para bezerros da marca Purina®. O desempenho das abelhas alimentadas com estes componentes foi comparado com o desempenho das abelhas alimentadas com pólen adquirido da COORPEPÓLEN, Cooperativa de Pólen do Brasil, localizada na cidade de Canavieiras, Bahia, havendo predominância do pólen de Palmae. Inicialmente os componentes selecionados foram testados quanto à toxicidade e analisados quanto aos teores de proteína bruta, açúcares livres totais, aminoácidos totais e teores de glicina, alanina, valina, leucina, isoleucina, fenilalanina, treonina, serina, metionina, aspargina, glutamina, aspartato, glutamato, lisina, arginina, histidina, asparagina e -aminobutirato. Os resultados demonstram que o alto teor de açúcares contido na farinha de bordão-de-velho não permite que a mesma seja fornecida às abelhas na forma in natura, uma vez que houve uma mortalidade precoce das abelhas alimentadas com esta farinha. Os demais alimentos não se mostraram tóxicos, porém, somente o feno da leucena contém os teores de aminoácidos essenciais requeridos pelas abelhas Apis mellifera. Com base nos dados obtidos foram formuladas as seguintes composições de rações: (T01) - 260 g de feno de mandioca, 140 g de farinha de algaroba, 437,39 g de xarope e 0,96 g de essência de baunilha; (T02) - 68 g de feno de mandioca, 332 g de farelo de babaçu, 643,90 g de xarope e 1,32 g de essência de baunilha; (T03) - 304 g de farelo babaçu, 96 g de sucedâneo do leite, 507,73 g de xarope e 1,08 g de essência de baunilha e (T04) – 500 g de pólen apícola e 254,79 g de xarope. As rações foram testadas quanto ao consumo, desenvolvimento das colônias e digestibilidade. Os resultados demonstraram que apesar de nenhuma das três rações ser tão palatável e nem tão eficiente quanto o pólen na manutenção das crias, contribuíram para que as colônias ao final do experimento estivessem em condições melhores do que as iniciais, com maior área de alimento e maior peso. Os resultados do teste de digestibilidade demonstraram que os alimentos fornecidos tiveram altos índices de digestbilidade, o que pode ser atribuído ao alto consumo de xarope invertido e de água. Com os resultados obtidos pode-se recomendar as rações formuladas a apicultores como suplementação alimentar para manutenção dos enxames fortes, entretanto, em situações em que as rações passam a ser a única fonte protéica fornecida às abelhas seria necessária a busca de novas alternativas.
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