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Gradiente latitudinal de riqueza de espécies e regra de Rapoport: uma meta análise

Nardy, Olavo [UNESP] 25 July 2008 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:35:43Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2008-07-25Bitstream added on 2014-06-13T18:47:10Z : No. of bitstreams: 1 nardy_o_dr_rcla.pdf: 3226439 bytes, checksum: 5a6b6af0a77e36a028fdd67051607c4c (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Foram realizadas meta análises com o Gradiente Latitudinal de Riqueza de espécies, a Regra de Rapoport e sua interação para vertebrados ao longo de todo o Globo. Com os resultados é possível concluir que ambos os padrões são generalizáveis e consistentes para todos os grupos de vertebrados, no entanto nenhuma variável moderadora associada à característica ecológicas, biológicas ou biogeográficas pode ser confirmada como principal condicionante destes padrões, não apresentando padrões constantes entre hemisférios, continentes, classes, número de províncias biogeográficas, tamanho corpóreo ou outra variável analisada. Foram utilizados como effect sizes a inclinação da reta de regressão ou o coeficiente angular da regressão linear (b) e o Coeficiente de Correlação de Spearman corrigido por Z-Fisher (r), entre estes dois, o segundo apresentou melhores resultados referentes as suas adequações e restrições associadas a meta análise, tais como normalidade dos dados e pressupostos de viés de publicações. As variáveis moderadoras associadas a características metodológicas como poder do teste, significância e tamanho amostral apresentaram maior poder explicativo do padrão do que as demais variáveis, sugerindo uma necessidade de se adotar um padrão mais rigoroso no delineamento de estudos que abordem este tema. Para a Regra de Rapoport o método utilizado na confecção do teste foi a variável moderadora mais evidente para a detecção de uma estrutura nos dados. / In the present work where made meta analysis with Latitudinal Gradient of Species richness, Rapoport Rule and their interaction for vertebrates along a global scale. With the results is possible to conclude that both patterns are general for vertebrates, nevertheless none of the ecological, biological or biogeographical moderators variables could be confirmed as the primary cause of the patterns, don’t showing any constant pattern between hemispheres, continents, classes, number of biogeographical provinces or other analyzed variable. It will be used as effect size the angular coefficient or the linear regression (b) and the Spearman Correlation Coefficient transformed by Z-Fisher (r), among these two effect size, the second presents best results associated with restrictions and fits inherent to meta analysis, such as normality and publication bias. The moderator’s variables associates with methodological issues, like statistical power, significance and sample size show higher explanation strength than the others variables, suggesting a necessity of more strength methods in the studies that claim these global patterns. For Rapoport Rule the method used to do the test was the moderator variable more evident to detect some data structure.
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Gradiente latitudinal de riqueza de espécies e regra de Rapoport : uma meta análise /

Nardy, Olavo. January 2008 (has links)
Orientador: Harold Gordon Fowler / Banca: Adler Guilherme Viadana / Banca: Wesley Augusto Conde Godoy / Banca: Marcelo Nogueira Rossi / Banca: Sofia Campiolo / Apresenta anexos em CD-ROM / Resumo: Foram realizadas meta análises com o Gradiente Latitudinal de Riqueza de espécies, a Regra de Rapoport e sua interação para vertebrados ao longo de todo o Globo. Com os resultados é possível concluir que ambos os padrões são generalizáveis e consistentes para todos os grupos de vertebrados, no entanto nenhuma variável moderadora associada à característica ecológicas, biológicas ou biogeográficas pode ser confirmada como principal condicionante destes padrões, não apresentando padrões constantes entre hemisférios, continentes, classes, número de províncias biogeográficas, tamanho corpóreo ou outra variável analisada. Foram utilizados como effect sizes a inclinação da reta de regressão ou o coeficiente angular da regressão linear (b) e o Coeficiente de Correlação de Spearman corrigido por Z-Fisher (r), entre estes dois, o segundo apresentou melhores resultados referentes as suas adequações e restrições associadas a meta análise, tais como normalidade dos dados e pressupostos de viés de publicações. As variáveis moderadoras associadas a características metodológicas como poder do teste, significância e tamanho amostral apresentaram maior poder explicativo do padrão do que as demais variáveis, sugerindo uma necessidade de se adotar um padrão mais rigoroso no delineamento de estudos que abordem este tema. Para a Regra de Rapoport o método utilizado na confecção do teste foi a variável moderadora mais evidente para a detecção de uma estrutura nos dados. / Abstract: In the present work where made meta analysis with Latitudinal Gradient of Species richness, Rapoport Rule and their interaction for vertebrates along a global scale. With the results is possible to conclude that both patterns are general for vertebrates, nevertheless none of the ecological, biological or biogeographical moderators variables could be confirmed as the primary cause of the patterns, don't showing any constant pattern between hemispheres, continents, classes, number of biogeographical provinces or other analyzed variable. It will be used as effect size the angular coefficient or the linear regression (b) and the Spearman Correlation Coefficient transformed by Z-Fisher (r), among these two effect size, the second presents best results associated with restrictions and fits inherent to meta analysis, such as normality and publication bias. The moderator's variables associates with methodological issues, like statistical power, significance and sample size show higher explanation strength than the others variables, suggesting a necessity of more strength methods in the studies that claim these global patterns. For Rapoport Rule the method used to do the test was the moderator variable more evident to detect some data structure. / Doutor
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Community structure of anurans along an altitudinal gradient: the role of topographic and climatic variables and their implications for conservation / Estrutura da comunidade de anuros ao longo do gradiente altitudinal: o papel das variáveis topográficas e climáticas e suas implicações para a conservação

Matavelli, Rodrigo Augusto 22 February 2019 (has links)
Montane ecosystems cover approximately 22 to 25% of land surface from sea level to more than 8,000 m a.s.l., harboring more than a third of the planet\'s biodiversity and includ half of global biodiversity hotspots. Among geographical gradients (latitudinal or altitudinal), the latitudinal species richness pattern is the most recognized and studied. Although not so intensively studied as latitudinal gradients, altitudinal gradients also provide great patterns of species richness distributions. Despite of the processes that driving the species richness patterns are still poorly understood, three main patterns have been reported along altitudinal gradients: 1) decreasing of species richness with increasing altitude, 2) increase in species richness with increased altitude, and 3) increasing species richness at intermediate altitudes (hump-shaped pattern), followed by a decreasing of species richness with increasing altitude. The hump-shaped pattern is considered the most common. A macroecological hypothesis that to explain species richness patterns along geographical gradients focusing in species range size is Rapoport\'s rule. This rule is a positive correlation between altitude and species range size distribution based on climate seasonality effects. Rapoport\'s rule prediz that species that can withstand broad climatic variability can become more widely distributed along geographical gradients. However, this hypothesis still has presented controversial results and this controversial results increased our interest in testing Rapoport\'s altitudinal rule in Atlantic Forest mountain ecosystems biome. However, patterns and process that drivres community assembly along altitudinal gradients have received little attention and remain controversial. Based on the anuran community strutucture variation (richness, composition and abundance) along altitudinal gradients, the present work aims to understand and disentangle the topographic and climatic effects on spatial patterns distribution and species altitudinal range size in the Atlantic Forest highlands, which will highlight how topographic and climate conditions acting in communities\' assembly along altitudinal gradients subside important rules to biodiversity conservation. / Os ecossistemas montanhosos cobrem aproximadamente 22 a 25% da superfície terrestre desde o nível do mar até mais de 8.000 m, abrigam mais de um terço da biodiversidade do planeta incluindo metade dos hotspots globais de biodiversidade. Entre os gradientes geográficos (latitudinais ou altitudinais), o padrão latitudinal de riqueza de espécies é o mais reconhecido e estudado. Embora não tão intensamente estudados como os gradientes latitudinais, os gradientes altitudinais também fornecem ótimos padrões de distribuição de riqueza de espécies. Apesar dos processos que impulsionam os padrões de riqueza de espécies ainda serem pouco compreendidos, três principais padrões tem sido relatados ao longo dos gradientes altitudinais: 1) decréscimo da riqueza de espécies com o aumento da altitude; 2) aumento da riqueza de espécies com o aumento da altitude and 3) aumento da riqueza de espécies em altitudes intermediárias (unimodal padrão), seguido por uma diminuição da riqueza de espécies com o aumento da altitude. O unimodal padrão é considerado o mais comum. Uma hipótese macroecológica que explica os padrões de riqueza de espécies ao longo de gradientes geográficos com foco no tamanho das faixas altitudinais das espécies é Rapoport regra. Esta prediz uma correlação positiva entre a altitude e a distribuição do tamanho das faixas altitudinais das espécies com base nos efeitos da sazonalidade climática. Rapoport regra prediz que as espécies que podem suportar um ampla variabilidade climática podem se tornar mais amplamente distribuídas ao longo dos gradientes geográficos. No entanto, essa hipótese ainda apresenta resultados controversos o que aumentaram nosso interesse em testar a Rapoport altitudinal regra em ecossistemas montanhosos na Mata Atlântica. Entretanto, os padrões e os processos que conduzem a montagem da comunidade ao longo dos gradientes altitudinais receberam pouca atenção e ainda permanecem controversos. Com base na variação da estrutura da comunidade de anuros (riqueza, composição e abundância) ao longo dos gradientes altitudinais, o presente estudo teve como objetivo compreender e desemaranhar os efeitos topográficos e climáticos nos padrões de distribuição espacial e tamanho das faixas altitudinais das espécies em ecossitemas montanhosos na Mata Atlântica, o qual realçará como as condições topográficas e climáticas atuam na montagem de comunidades ao longo de gradientes de altitude subsidiando importantes regras para a conservação da biodiversidade.

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