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Condições higiênico-sanitárias, ocorrência de parvovírus e de parasitos de roedores em colônias de camundongos e ratos de biotérios brasileirosBicalho, Kelly Alves January 2012 (has links)
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Tese_Kelly Alves Bicalho.pdf: 6753401 bytes, checksum: b6563a50303d196054fe69f7c38308d6 (MD5) / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou
Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais.
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As condições sanitárias de 17 biotérios de instituições públicas de ensino e/ou
pesquisa, produção de produtos farmacêuticos e controle de qualidade de
imunobiológicos de diferentes regiões geográficas do Brasil e a ocorrência de
parvovírus e de parasitos de roedores em colônias de camundongos e ratos foram
avaliadas. Dados sobre barreiras sanitárias para evitar a transmissão de doenças e de programa de monitoramento de saúde animal foram obtidos através da aplicação de um questionário. Métodos sorológicos (IFI e IHA) e PCR foram utilizados para diagnóstico de parvovírus em 563 camundongos e 167 ratos. Métodos parasitológicos foram utilizados para o diagnóstico de ácaros, piolhos, helmintos e protozoários em 611 camundongos e 183 ratos. A maioria dos biotérios avaliados não possui instalações e barreiras sanitárias de proteção apropriadas para evitar a transmissão de infecções e infestações por patógenos. Maior positividade de infecção por parvovírus foi detectada pela técnica de PCR. Nas 563 amostras de camundongos a ocorrência de parvovírus por métodos sorológicos foi de 18,3% (MVM - 6,2%; MPV - 12,3%) e a positividade variou de 0,0% a 22,5% nas diferentes regiões geográficas; por PCR foi de: 49,2%
(MVM - 12,3%; MPV - 43,5%) e a positividade variou de 16,7% a 100%. Ns 167
amostras de rato a ocorrência de parvovírus por métodos sorológicos foi de: 40,7% (H-1 - 1,8%; KRV - 3,0%; RPV-1/RMV-1 - 35,9%) e amostras positivas foram dectadas somente na região SE; por PCR foi de: 73,7% (H-1 - 0%; KRV - 6,0%; RMV-1 - 37,7%; RPV-1 - 54,5%) e a positividade vairou de 25,0% a 100,0%. MPV e RPV-1 foram os vírus mais freqüentes e detectados em todas as regiões avaliadas. Biotérios com menor número de barreiras sanitárias (Categoria C) apresentaram maior ocorrência de parvovírus. Análises de concordância demonstraram não haver concordância ou concordância fraca (K=0,036 a 0,514) entre os métodos sorológicos e a PCR para detecção de infecção por parvovírus. Na região SE, parvovírus foram detectados por PCR em biotérios dos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em nove instituições públicas do Estado de Minas Gerais foi observada elevada ocorrência de infecção por parvovírus (35% a 100%), sendo detectadas co-infecções por MVM e MPV
em seis biotérios (75%) e por RPV e RMV em cinco biotérios (71,4%). Alta ocorrência de parasitas foi observada nos biotérios avaliados, sendo Shypacia spp., Spironucleus muris, Tritrichomonas muris, Trichomonas minuta e Entamoeba muris os mais frequentes nas colônias de camundongos e ratos. / The sanitary conditions of 17 animal facilities in public education / research,
pharmaceutical production and quality control of immunobiological from different
geographic regions of Brazil and the occurrence of of rodent parvoviruses and parasites in mouse and rat colonies were evaluated. Data on sanitary barriers to prevent transmission of diseases and health monitoring program were obtained through the application of a standardized questionnaire. Serological methods (IFA and IHA) and PCR were used for diagnosis of parvoviruses in 563 mice and 167 rats. Parasitological methods were used for diagnosis of mites, lice, helminthes and protozoa in 611 mice and 183 rats. Most of the animal facilities evaluated do not present appropriate protective barriers to prevent transmission of infections and infestations by pathogens.
Greater number of positive rodent parvoviruses infection was detected by PCR. Of the 563 mice samples tested, the occurrence of parvoviruses using serology was 18.3% (MVM - 6.2%; MPV - 12.3%) and the positivity ranged from 0.0 to 22.5% in different geographic regions; by PCR was: 49.2% (MVM - 12.3%; MPV - 43.5%) and positivity ranged from 16.7 to 100.0%. Of the 167 rat samples tested, the occurrence of rat parvoviruses by serological methods was: 40.7% (H-1 - 1.8%; KRV - 3.0%; RPV-1/RMV-1 - 35.9%) and positive samples were detected only in the Southeast region (51.5%); by PCR was: 73.7% (H-1 - 0%; KRV - 6.0%; RMV-1 - 37.7%; RPV-1 - 54.5%) and positivity ranged from 25.0 to 100.0%. MPV and RPV-1 viruses were detected more frequently and in all regions evaluated. Animal facilities with fewer sanitary barriers (Category C) had increased occurrence of parvoviruses. Analysis of agreement showed no correlation or weak correlation (K = 0.036 to 0.514) between PCR and serological methods for detection of rodent parvoviruses infection. In the SE region, parvoviruses were detected by PCR in animal facilities in the State of São Paulo, Rio de Janeiro and Minas Gerais.
In nine public institutions of the State of Minas Gerais was observed high occurrence of parvoviruses infection (35% to 100%) being detected co-infections with MVM and MPV in six animal facilities (75 %) and with RPV and RMV in five animal facilities (71.4%).
High occurrence of parasites was observed in the animal facilities evaluated, and
Shypacia spp. Spironucleus muris, Tritrichomonas muris, Trichomonas minuta and
Entamoeba muris were the most frequent in the mouse and rat colonies.
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Desenvolvimento somático, neurocomportamental e fertilidade da plole de ratos exposta ao antimoniato de meglumina pela via transplacentária e leite materno / Somatic development, and neurobehavioral plole fertility of rats exposed to meglumine antimoniate transplacentally and breast milkCoelho, Deise Riba January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Embora os antimoniais pentavalentes (antimoniato de meglumina, AM, e estiboglucanato de sódio) tenham sido introduzidos no mercado em meados dos anos 1940, eles ainda são medicamentos de primeira linha no tratamento das leishmanioses. Sendo um fármaco antigo para uma das doenças mais negligenciadas, há importantes lacunas na base de dados não clínicos de segurança disponível para o AM (e.g. estudos de toxicidade reprodutiva). Neste estudo investigamos se o tratamento com AM durante a gestação e lactação prejudicaria o crescimento pós-natal, a maturação neurocomportamental e a fertilidade da prole na vida adulta. Ratos Wistar foram tratados com AM (0, 75, 150 and 300 mg Sb+5/kg peso corporal/dia, via sc) durante a gravidez (dia 1 de gravidez em diante), parto e lactação até o desmame (dia 21 pós-natal, 21PN). A prole das mães tratadas foi avaliada quanto ao crescimento pós-natal, maturação somática e neurocomportamental (dias nos quais marcos do desenvolvimento apareceram, e teste do campo aberto nos dias 25 e 60 PN). O protocolo do estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética de Pesquisas do Uso de Animais da FIOCRUZ (CEUA, L0016/08). As ratas tratadas com AM não exibiram deficits de ganho de peso ou outros sinais de toxicidade materna. A duração da gravidez, o tamanho da ninhada, e o peso dos filhotes ao nascimento não foram alterados pelo tratamento com AM. O peso da prole nos grupos tratados com as duas maiores doses foi reduzido nas dias 50 e 60 PN. Os marcos do desenvolvimento físico e reflexos, a maturação sexual e a fertilidade na vida adulta não foram afetados.
A prole feminina das mães tratadas com as duas maiores doses apresentou uma exploração vertical (frequência de levantar) reduzida no teste do campo aberto realizado no dia 60 PN. O peso do fígado discretamente menor foi achado em machos e fêmeas mortos na idade adulta. Considerados em conjunto, os resultados desse estudo sugeriram que, exceto por alguns poucos efeitos de menor monta em relação ao peso corporal e desempenho no teste do campo aberto no dia 60 PN, notados apenas na prole feminina, o tratamento materno com AM, no intervalo de doses testado, durante toda a gestação e lactação, não afetou o desenvolvimento, maturação e fertilidade da prole exposta. / Although having been introduced in the market in mid 1940s, pentavalent antimony drugs (meglumine antimoniate, MA, and sodium stibogluconate) are still first choice drugs for treatment of leishmaniasis. Being a rather old drug for one of the most neglected diseases, important gaps are found in the non-clinical safety data base available for MA (e.g., reproductive toxicity studies). In this study we investigated whether maternal treatment with MA during gestation and lactation impaired the postnatal growth, neurobehavioral maturation and fertility of the offspring in the adulthood. Wistar rats were treated with MA (0, 75, 150 and 300 mg Sb+5/kg body wt/day by sc route) during pregnancy (from gestation day 1 onwards), parturition and lactation until weaning (postnatal day 21, 21PN). The offspring of treated dams was evaluated regarding postnatal growth, somatic and neurobehavioral maturation (day on which developmental landmarks appeared and open field test on 25 and 60 PN). The study protocol was approved by the Ethical Committee on the Use of Animals of FIOCRUZ (CEUA, L0016/08). Dams treated with MA did not show body weight gain deficits or other signs of maternal toxicity. Duration of pregnancy, litter size and pup body weight at birth were not altered by maternal treatment with MA. Pup body weight in groups exposed to the two highest doses was reduced on 50 e 60PN. The milestones of physical and reflexes development, sexual maturation, and fertility in adulthood were not affected. Female offspring from mothers treated with the two highest doses showed a decreased vertical exploration (rearing up frequency) in the open field test on 60 PN. A slightly lower liver weight was found in males and females euthanized in adulthood. Taken together, results from this study suggested that, except for a few minor effects in female body weight and open field behavior on 60 PN, maternal treatment with MA, in the dose range tested, during the whole pregnancy and suckling periods, did not affect the development, maturation and fertility of the exposed offspring.
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