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Efetividade do uso de protocolos de reabilitação sensorial e motora em pacientes hansenianos com dano neural nos pésSILVA, Rodrigo Luis Ferreira da January 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014 / FAPESPA - Fundação Amazônia de Amparo a Estudos e Pesquisas / Esta pesquisa teve como objetivo principal avaliar a efetividade de protocolos de estimulação sensorial superficial e profunda na recuperação de pacientes hansenianos com dano neural nos pés. Trinta e seis pacientes distribuídos em 3 grupos de mesmo tamanho foram submetidos a 30 sessões de atendimento fisioterapêutico. O grupo controle (GC) realizou atividades recomendadas pelo Ministério da Saúde, enquanto outros 2 grupos receberam tratamento experimental. O Grupo de Estimulação Sensorial Superficial (GESS) foi caracterizado pela aplicação de diferentes estímulos táteis e térmicos na região plantar. O Grupo de Estimulação Sensorial Profunda (GESP) realizou exercícios proprioceptivos. Os grupos passaram por três avaliações (inicial e após cada 15 sessões de tratamento) aonde se registrava o nível de sensibilidade plantar, o índice do arco plantar e a força de alguns movimentos do pé (dorsoflexão, eversão, flexão plantar e flexão de artelhos) avaliada por uma célula de carga. Em relação à sensibilidade plantar todos os 3 protocolos apresentaram níveis significantemente melhores do que no momento inicial da pesquisa, apesar do desempenho desfavorável do GESS nas primeiras 15 sessões. Quanto ao arco plantar, o GESP apresentou perceptível tendência para sua elevação, desde as primeiras 15 sessões, superando os demais grupos em todos os momentos da pesquisa, embora esta superioridade não tenha alcançado significância estatística. Quanto à evolução da força, o movimento de dorsoflexão apresentou evolução significante após a realização das 30 sessões apenas para o GC. Para o movimento de eversão, novamente houve ganho significativo de força após 30 sessões de intervenção fisioterapêutica, apenas para o GC. O GESP apresentou evolução significativa apenas de força média e entre a 1a e a 2a avaliação. Ao final das 30 sessões de atendimento nenhum dos grupos demonstrou superioridade significante em relação ao outro. O movimento de flexão dos artelhos demonstrou melhores resultados para o GESP, que foi o único grupo a apresentar evolução significante de força após as 30 sessões de atendimento, apesar da discreta redução na segunda fase. Ao final desta investigação constatou-se que o GESS demonstrou ser menos efetivo para a melhora da sensibilidade plantar, nas primeiras 15 intervenções, compensando este resultado após a persistência de sua aplicação por mais 15 sessões, quanto então apresentou os melhores resultados de evolução da sensibilidade plantar. Por outro lado o GESP demonstrou apresentar influência tanto sobre o ganho de sensibilidade plantar, quanto sobre a elevação do arco plantar. O GESP foi também mais efetivo para a evolução de força dos movimentos de flexão de artelhos e flexão plantar. / This research aimed to evaluate effectiveness superficial sensory stimulation and deep sensory stimulation in the recovery of leprosy patients with neural damage in the feet. Thirty six patients categorized into three groups of equal size underwent 30 physical therapy interventions. The control group (CG) conducted activities recommended by the Brazilian Department of Health, while other two groups received experimental treatment. The Sensory Stimulation Surface Group (SSSG) was characterized by application of different tactile and thermal stimulus in the plantar region. The Deep Sensory Stimulation Group (DSSG) held proprioceptive exercises. The groups were subject three evaluations (initial and every 15 treatment sessions). In this evaluations were recorded the plantar sensitivity, the plantar arch index and the strength of some foot movements (dorsiflexion, eversion, plantar flexion and toes flexion) measured by charge cell. Concerning to plantar sensitivity the three protocols had significantly higher levels than in the initial time, despite the unfavorable performance in the early 15 sessions for the SSSG. As to plantar arch, the DSSG showed noticeable trend to elevation, from the early 15 sessions, surpassing the other both groups at all step of the research, although this superiority has not obtained statistical significance. As for the evolution of muscle strength, the dorsiflexion showed a significant evolution after 30 sessions done, just to CG. About eversion movement, there was a significant strength gain after 30 physical therapy interventions, just to GC over again. The DSSG showed significant improvement of the middle strength between the first and the second evaluation, just. At the end of the 30 interventions neither group demonstrated significant superiority over other. The toes flexion showed better results for the DSSG, which was the only group to present strength evolution significant after 30 sessions of care, despite the small decrease in the second phase. At the end of this investigation it was found that the SSSG showed to be less effective for recovery plantar sensitivity, during the first 15 interventions, offsetting this bad result after persistence of its application for a further 15 sessions, when then presented the best results to plantar sensitivity evolution. On the other hand, the DSSG showed to have influence upon plantar sensitivity gain, as well as about increasing the plantar arch. The DSSG was also more effective for the gain strength for the toes flexion and plantar flexion.
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