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Relação entre níveis de proteína c-reativa e hipertensão em mulheres atendidas no ambulatório de cardiologia do Hospital dos Servidores do Estado de PernambucoViviane de Souza Ferreira, Karen January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Com o objetivo de avaliar o perfil inflamatório de hipertensas, foi estudada, no período de
07 de agosto a 02 de setembro de 2006, uma amostra de 99 mulheres ≥25 e ≤65 anos,
de um hospital da rede pública do Estado de Pernambuco. O estudo foi do tipo série de
casos, 36 mulheres hipertensas constituíram o grupo-caso, e 63 mulheres normotensas o
grupo de comparação. Foram investigadas variáveis demográficas, socioeconômicas,
bioquímicas, antropométricas, clínicas, dietéticas e outros fatores de risco (tabagismo,
alcoolismo, atividade física). A idade média da amostra é de 50 anos e o nível de
instrução 2o grau completo. As variáveis Pressão Arterial Sistólica/Pressão Arterial
Diastólica, glicose e Proteína C - Reativa Ultra Sensível apresentaram distribuição
assimétrica. Os níveis plasmáticos de Proteína C - Reativa Ultra Sensível nos pacientes
hipertensos, estimados pela mediana, foram iguais a 1,75mg/L. O nível de Proteína C -
Reativa Ultra Sensível nos pacientes normotensos, estimado pela mediana, foi igual a
1,53mg/L. Idade, níveis elevados de Lipoproteína de Baixa Densidade, colesterol total e
circunferência abdominal aumentada se mostraram associados à hipertensão (p <0,05).
Apesar do baixo consumo de vegetais, o de dois legumes (berinjela e pepino) se mostrou
associado à pressão arterial. O perfil inflamatório, avaliado pela Proteína C - Reativa Ultra
Sensível, não mostrou ser um possível fator de risco para essa população, embora 75%
dos hipertensos apresentassem concentrações de Proteína C - Reativa Ultra Sensível
>1mg/L. Os dados são indicativos da necessidade de um programa de intervenção
primária mais efetivo, relativo aos fatores de risco avaliados na população estudada,
principalmente voltado para o grupo sem diagnóstico de hipertensão. O papel da Proteína
C - Reativa Ultra Sensível como um fator de risco para pacientes portadores de
hipertensão merece ser melhor investigado
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