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A cotidianidade do ser-mulher-mastectomizada-com-reconstrução-mamáriaAzevedo, Rosana Freitas 11 September 2009 (has links)
Banca Examinadora: Regina Lúcia Mendonça Lopes, Teresa Caldas Camargo, Fernanda Carneiro Mussi, Normélia Maria Freire Diniz, Tânia Maria de Araújo, Dora Sadigursky e Solange Maria dos Anjos Gesteira. / Submitted by Samuel Real Mota (samuel.real@ufba.br) on 2013-08-09T13:19:48Z
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Previous issue date: 2009-09-11 / Em razão de sua elevada incidência, a neoplasia da mama torna-se uma das grandes preocupações epidemiológicas, sobretudo, pelos impactos psicológicos e sociais que acarretam para a saúde da mulher. Estudo qualitativo de abordagem fenomenológica tem como objeto os modos de ser da mulher mastectomizada com reconstrução mamária, objetivando desvelar o sentido que funda o comportamento do ser mulher mastectomizada com reconstrução mamária. A análise interpretativa foi pautada nos pressupostos teóricos filosóficos de Martin Heidegger. A entrevista fenomenológica, aplicada a nove mulheres mastectomizadas com reconstrução mamária, ocorreu no período outubro de 2008 a março de 2009, em uma instituição filantrópica de referência para o tratamento do câncer localizada em Salvador – Bahia. A entrevista foi conduzida pelas seguintes questões norteadoras: Como tem sido o seu dia-a-dia após a retirada da mama? Como foi para a senhora ter a mama reconstruída? O que veio a ser o seu cotidiano após a reconstrução mamária? A partir da compreensão vaga e mediana, presente nos depoimentos das mulheres, foram construídas três unidades de significado: o medo está relacionado ao diagnóstico de câncer, ao tratamento, a mastectomia e a recidiva do câncer de mama; o grupo de apoio terapêutico à mulher mastectomizada mostra-se como um suporte determinante no enfrentamento das dificuldades advindas após o diagnóstico de câncer de mama; a reconstrução mamária se apresenta as mulheres como marco inicial para uma vida nova. Pela interpretação compreensiva heideggeriana, construí as seguintes unidades de significação: o medo, como possibilidade própria da presença, revelou-se ao ser-mulher submetida à reconstrução mamária, a partir da vivência do câncer e suas consequências; o ser-mulher submetida à reconstrução mamária experiencia a autenticidade da presença no ser-com-o-outro nos grupos de apoio; o ser-mulher e o cotidiano frente a mastectomia e a reconstrução mamária: possibilidade e de-cisão. Compreendi que, embora as mulheres na sua cotidianidade não se encontrassem mais em tratamento para o câncer de mama, o comportamento do medo estava velado no ser-mulher como modo de disposição, pois as lembranças remetiam a trajetória do câncer e em todo o tratamento. Em outro movimento interpretativo, o ser-mulher inserida nos grupos de apoio terapêutico experiencia a autenticidade da presença no ser-com-os-outros no cotidiano. Nesta compreensão, a mulher é um ser-com, não sendo possível separar-se daqueles com os quais mantém suas relações no mundo. Compreendi que, a possibilidade da presença de preocuparse com os outros se revelou no momento do cuidado. Destaco esta possibilidade da presença, no momento de assistir o sujeito do cuidado, que nas práticas de saúde atuais vêm sendo fragmentado em decorrência do modelo biomédico, que desconsidera os aspectos subjetivos do adoecer humano. Após a reconstrução mamária, as mulheres foram conduzidas a uma nova situação existencial, se redescobrindo como seres de possibilidades, lançadas em um mundo numa experiência complexa de ex-sistir-com-câncer-de-mama. / Salvador
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Corpos marcados e fé na vida ... : mastectomia e políticas públicas de saúde da mulherSouza, Aline Lopes de 10 September 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-09-10 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Historicamente, a população foi mantida distante das discussões em torno das políticas públicas de saúde no Brasil, marcadas por interesses muitas vezes distantes das
necessidades da população e por uma relação autoritária, técnica e mercantil entre médico e paciente e entre serviços de saúde e população. Com a Reforma Sanitária e a
implementação do SUS, nas décadas de 1980 e 1990, passa-se a pensar a saúde numa nova ótica, integrando ações curativas e preventivas construídas com a participação popular. Em se tratando do câncer de mama, que é a principal causa de neoplasia e a segunda causa de mortalidade por câncer entre mulheres no Brasil, a participação dos usuários na elaboração e acompanhamento da efetivação destas
políticas é essencial. Este estudo objetivou explorar repercussões do câncer de mama na vida das mulheres, as demandas decorrentes e suas relações com as Políticas
Públicas de Saúde. Participaram 08 mulheres que tiveram câncer de mama e realizaram o tratamento pelo SUS em Vitória/ES. Todas tiveram o diagnóstico há pelo menos três anos. Este critério deveu-se ao fato de que estas mulheres puderam relatar tanto as experiências atuais, como as vivências e enfrentamentos que passaram no período do diagnóstico, da cirurgia e do tratamento. Considerando a importância do contexto vivenciado pelas mulheres ao longo de toda a vida na elaboração da experiência do câncer de mama, utilizou-se a técnica de História Oral na coleta de
dados. Dessa forma, ao se trabalhar com as narrativas das mulheres sobre suas histórias de vida, foi enfocada, dentro de cada história, a vivência da mastectomia. A análise dos dados foi feita utilizando a Análise de Conteúdo. Foi possível observar que as mulheres possuíam, antes do diagnóstico, uma representação do câncer como morte inevitável e imediata . O momento do diagnóstico foi marcado por muito
sofrimento, e as dificuldades em conseguir uma vaga para consulta e cirurgia aumentaram ainda mais a angústia. Após a cirurgia, as restrições das atividades cotidianas e o desejo de reconstrução da mama foram questões que afligiram as
participantes. Ainda assim, relataram uma luta constante em busca de qualidade de vida, considerando-se vencedoras. Percebe-se que as Políticas de Saúde contemplam na legislação as mulheres com câncer de mama, entretanto, isto não se efetiva totalmente na prática. Apesar do investimento em campanhas preventivas, as mulheres ficam meses aguardando por uma consulta após detectarem um nódulo. Além disso, a reconstrução mamária, direito garantido pelo SUS, não está sendo realizada no Espírito Santo, pois os profissionais alegam que o valor recebido pelo procedimento não é o suficiente. Tais resultados apontam a necessidade da mobilização social buscando garantir que os direitos assegurados pela lei sejam cumpridos. / The population has always been away from the discussion involving public health policies in Brazil. Most of the time it reflects a mere technical relationship between doctor and patient, as well as public health services and the population. In the 80 s and 90 s decade there is a reengineering of the system and SUS is implemented. Prevention and cure are integrated and the population is also heard. Considering how lethal breast cancer can be, it is essential to keep the population participative. The purpose of this study was to explore the consequences of breast cancer in women s life, their demands, as well as their relationship with the public health policies. Eight women who had had breast cancer and had the assistance of SUS during the treatment in Vitória, ES, were interviewed. All of them had the diagnosis about three years ago. These women were able to share their experiences from the time they learned about their illness, to the
surgery and treatment. The data was collected using the Oral Story technique, taking into account the importance of the context lived by those women throughout their life, especially their experience with breast cancer, focusing on mastectomy. The Content Analysis was used to study this data. It was possible to observe that, before the diagnosis, these women thought about cancer as immediate and certain death , which
consisted in great suffering. After the surgery they had to face the restriction of routine activities and the wish of breast reconstruction. Even so, they were able to fight for life
quality. It is possible to see that, although the public health policies offer service to the women who have breast cancer, it takes them several months to get an appointment with the doctor after they find out about it. Besides, the professionals in Espírito Santo say they earn very little for the breast reconstruction, and this service was interrupted. It
is important that everybody fights for their rights.
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