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Ambientes de ocupação pré-histórica no boqueirão da pedra furada, Parque Nacional Serra da Capivara-PI

MUTZENBERG, Demétrio da Silva 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:02:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4309_1.pdf: 7606811 bytes, checksum: 1b22238f18bde38048a395d76028c66f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Nestre trabalho analisa-se a ocupação humena pré-histórica do Boqueirão da Pedra Furada, localizada no Parque Nacional Serra da Capivara-PI, a partir da perspectiva da arqueologia ambiental e da geoarqueologia. Para isto procurou-se realizar uma caracterização paleoambiental da micro-bacia do Boqueirão da Pedra Furada a partir da análise da gênese, temporalidade e dos processos responsáveis pela formação dos depósitos sedimentares confinados nos sítios arqueológicos e nos plainos aluviais. A interpretação dos indicadores paleoambientais dos depósitos estudados foi realizada por meio de análises sedimentológicas e da datação absoluta de camadas por luminescência opticamente estimulada (LOE), visando estabelecer vínculos formativos entre os ambientes deposicionais a partir de uma abordagem morfoestratigráfica. A partir de uma análise espacial da distribuição das áreas com evidências de ocupação humana e da caracterização paleoambiental dos ambientes deposicionais da área de estudo, foram sugeridos possíveis fatores de ordem físico-natural que teriam favorecido a escolha desta área para a fixação de grupos humanos, sendo elaborado um modelo geocronólogico interpretativo para a morfogênese e ocupação pré-histórica do Boqueirão da Pedra Furada relacionando às ocupações humanas aos ambientwa característicos de eventos climáticos em nível local
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Ambientes de ocupação pré-histórica no boqueirão da pedra furada, Parque Nacional Serra da Capivara-PI

MUTZENBERG, Demétrio da Silva 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:12Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo793_1.pdf: 7606811 bytes, checksum: 1b22238f18bde38048a395d76028c66f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Ver trabalho completo.
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Gênese e ocupação pré-histórica do Sítio Aqueológico Pedra do Alexandre : uma abordagem a partir da caracterização paleoambiental do vale do Rio Carnaúba-RN

MUTZENBERG, Demétrio da Silva January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:07:43Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo9396_1.pdf: 6182638 bytes, checksum: 21af16d2044a509c8de8bc5846944f52 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho analisa-se a ocupação humana pré-histórica no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre, localizado no vale do rio Carnaúba, Área Arqueológica do Seridó, a partir da perspectiva da arqueologia ambiental e da geoarqueologia. Para isto procurou-se realizar uma caracterização paleoambiental do vale do rio Carnaúba a partir da análise da gênese, temporalidade e dos processos responsáveis pela formação dos depósitos sedimentares confinados no sítio arqueológico e nos terraços aluviais. A interpretação dos indicadores paleoambientais dos depósitos estudados foi realizada por meio de análises sedimentológicas, da difratometria de raios-X da fração argila e da datação absoluta de camadas por luminescência opticamente estimulada (LOE), visando estabelecer vínculos formativos entre os ambientes deposicionais de encosta e os de caráter fluvial. A partir de uma análise espacial da distribuição das áreas com evidências de ocupação humana e da caracterização paleoambiental dos ambientes deposicionais da bacia do rio Carnaúba, foram sugeridos possíveis fatores de ordem físico-natural que teriam favorecido a escolha desta área para a fixação de grupos humanos. Foi analisada ainda a formação do depósito arqueológico do Sítio Pedra do Alexandre e realizada uma correlação entre os sepultamentos datados entre 9400±35 e 2620±60 anos AP por 14C e as interpretações paleoambientais para o vale do rio Carnaúba. Foi observado que a formação do depósito sedimentar do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre mostrou-se de origem anterior à ocupação humana naquele local, sendo formado a partir de eventos de grande magnitude ocorridos há cerca de 58000 e 18000 anos AP. A partir de análises estratigráficas foi possível chegar à conclusão que o depósito arqueológico Pedra do Alexandre é quase completamente formado por processos pós-deposicionais causados pelos rituais de sepultamentos executados pelos grupos humanos. Foi possível observar ainda as ocupações humanas no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre deram-se em um período bastante vasto, mesmo que possivelmente não contínuo, demonstrando assim sua adaptabilidade a diferentes condições ambientais ocorridas durante o Holoceno. O momento provavelmente mais favorável para a ocupação humana esteve relacionado ao Holoceno Médio, ali caracterizado por um clima ainda provavelmente úmido e quente e apontando para um possível reestabelecimento da cobertura vegetal relacionado a um regime pluviométrico mais estacional e regular
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Gênese e ocupação pré-histórica do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre : uma abordagem a partir da caracterização paleoambiental do Vale do Rio Carnaúba-RN

MUTZENBERG, Demétrio da Silva January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:04:47Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2361_1.pdf: 6182622 bytes, checksum: 9ebc313640b9895f6556eef1f1a0a94b (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Neste trabalho analisa-se a ocupação humana pré-histórica no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre, localizado no vale do rio Carnaúba, Área Arqueológica do Seridó, a partir da perspectiva da arqueologia ambiental e da geoarqueologia. Para isto procurou-se realizar uma caracterização paleoambiental do vale do rio Carnaúba a partir da análise da gênese, temporalidade e dos processos responsáveis pela formação dos depósitos sedimentares confinados no sítio arqueológico e nos terraços aluviais. A interpretação dos indicadores paleoambientais dos depósitos estudados foi realizada por meio de análises sedimentológicas, da difratometria de raios-X da fração argila e da datação absoluta de camadas por luminescência opticamente estimulada (LOE), visando estabelecer vínculos formativos entre os ambientes deposicionais de encosta e os de caráter fluvial. A partir de uma análise espacial da distribuição das áreas com evidências de ocupação humana e da caracterização paleoambiental dos ambientes deposicionais da bacia do rio Carnaúba, foram sugeridos possíveis fatores de ordem físico-natural que teriam favorecido a escolha desta área para a fixação de grupos humanos. Foi analisada ainda a formação do depósito arqueológico do Sítio Pedra do Alexandre e realizada uma correlação entre os sepultamentos datados entre 9400±35 e 2620±60 anos AP por 14C e as interpretações paleoambientais para o vale do rio Carnaúba. Foi observado que a formação do depósito sedimentar do Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre mostrou-se de origem anterior à ocupação humana naquele local, sendo formado a partir de eventos de grande magnitude ocorridos há cerca de 58000 e 18000 anos AP. A partir de análises estratigráficas foi possível chegar à conclusão que o depósito arqueológico Pedra do Alexandre é quase completamente formado por processos pós-deposicionais causados pelos rituais de sepultamentos executados pelos grupos humanos. Foi possível observar ainda as ocupações humanas no Sítio Arqueológico Pedra do Alexandre deram-se em um período bastante vasto, mesmo que possivelmente não contínuo, demonstrando assim sua adaptabilidade a diferentes condições ambientais ocorridas durante o Holoceno. O momento provavelmente mais favorável para a ocupação humana esteve relacionado ao Holoceno Médio, ali caracterizado por um clima ainda provavelmente úmido e quente e apontando para um possível reestabelecimento da cobertura vegetal relacionado a um regime pluviométrico mais estacional e regular
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Análise de fitólitos aplicada a reconstrução paleoambiental (vegetação e clima) na superfície incompletamente aplainada VI – Campo Erê (SC) no pleistoceno tardio / Phytolith analysis applied to paleoenvironmental reconstruction (vegetation and climate) of incomplete planation surface VI - Campo Erê (SC) in the late pleistocene

Cecchet, Fernanda Aparecida 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda_Aparecida_Cecchet.pdf: 2558165 bytes, checksum: 7a6a064ee39d74a02d320b1990f0d41d (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths are microscopic particles of silica, or biomineralizations, formed during the growth of the plant, through the absorption of dissolved monosilicic acid (H4SiO4) solute from the soil. Phytoliths remain preserved in soil under certain environmental conditions making them a great ally in paleoenvironmental reconstruction studies. In South-West Paraná and North-West Santa Catarina, where there were large areas of Araucaria moist forests (AMF), the Genesis and Evolution of Geomorphological Surfaces and Surface Formations research group (GPGESGFS) has carried out dedicated research using diverse biological proxies, including phytoliths, in order to understand the principal factors and processes which were active in the formation of the current relief and in the evolution of the landscape of this region. Considering the hypothesis of environmental changes (climate and vegetation) in the South of Brazil during the Pleistocene/Holocene, the present study has as its main objective understanding the environmental dynamic during the Late Pleistocene and Holocene, which may have acted on the evolution of the landscape of Campo Erê (SC), incomplete planation surface VI. The results obtained through routine physical and chemical analyses of the phytolith assemblage, the ratios of the stable carbon isotopes and 14C dating of the humin fraction, have enabled us to conclude that the soil studied in Campo Erê (SC), a typical distroferric red nitosol with humic A horizon, developed in situ through pedogenic evolution from the material of origin, basalt. Since the middle of the last glacial maximum (18.060-17.845 Years Cal. BP.) this profile developed beneath vegetation, possibly less leafy than the current vegetation, with a mixture of C3 (grasses, trees and bushes) and C4 (grasses) plants. This pattern of vegetation remained until the beginning of the Holocene (8.055-7.960 Years Cal. BP.) From the Middle Holocene on, there occurred an opening up of the vegetation, marked by greater participation of C4 grasses, possibly a campo sujo (a herbaceous layer with occasional small trees), shown as much by the isotopic signal as by the phytolith assemblage. This vegetation lasted until approximately 1.875-1.715 years Cal BP, once again becoming vegetation formed predominantly by C3 plant species of photosynthetic cycle, until the formation of the current AMF found in the study area. At no time were signs of dense tree formation detected, but instead leafy vegetation, which was at times more open and at others more closed. This characteristic is prominent in the vegetation of the south of Brazil, where extensive areas of AMF are surrounded by grasslands forming great mosaics on the landscape. All the climatic oscillations, however small, reflect the retreat or advance of this forest over grassland or vice-versa / Fitólitos são microscópicas partículas de sílica ou biomineralizações formadas devido à absorção do ácido monossílico (H4SiO4) dissolvido do soluto do solo durante o crescimento da planta. Os fitólitos ficam preservados no solo em determinadas condições ambientais tornando-se um grande aliado em estudos de reconstrução paleoambiental. No Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina, onde ocorriam grandes área de Floresta Ombrófila Mista (FOM), o Grupo de Pesquisa Gênese e Evolução de Superfícies Geomorfológicas e Formação Superficiais (GPGESGFS) tem se dedicado às pesquisas usando diversos proxies biológicos inclusive os fitólitos para compreender quais foram os principais fatores e processos que atuaram na formação do atual relevo e na evolução da paisagem nessa região. Considerando a hipótese de mudanças ambientais (clima e vegetação) no Sul do Brasil durante o Pleistoceno/Holoceno o presente estudo tem como objetivo principal compreender a dinâmica ambiental ao longo do Pleistoceno Tardio e Holoceno , que pode ter atuado na evolução da paisagem na região de Campo Erê (SC), superfície incompletamente aplainada VI. Os resultados obtidos através das análises físicas e químicas de rotina, de assembleia de fitólitos, as razões de isótopos estáveis de carbono e datações por 14C da fração humina, permitiram concluir que o solo estudado em Campo Erê (SC), um NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico com horizonte A húmico, se desenvolveu in situ através de evolução pedogenética a partir do material de origem, o basalto. Desde meados do Ultimo Maximo Glacial (18.060-17.845 Anos Cal. AP.) este perfil se desenvolveu sob uma vegetação, possivelmente menos arborizada que a atual, com mistura de plantas C3 (gramíneas, árvores e arbustos) e C4 (gramíneas). Este padrão de vegetação se manteve até o inicio do Holoceno (8.055-7.960 Anos Cal. AP.). A partir do Holoceno médio ocorreu uma abertura da vegetação, marcada pela maior participação de gramíneas C4, possivelmente um campo sujo, evidenciada tanto pelo sinal isotópico, quanto pela assembleia fitolítica. Essa vegetação perdurou até aproximadamente 1.875-1.715 anos Cal AP, tornando-se novamente uma vegetação formada predominantemente por espécie de plantas de ciclo fotossintético C3 até a formação da atual FOM encontrada na área de estudo. Em nenhum momento detectou-se sinais de uma formação arbórea densa, mas sim uma vegetação arborizada que por vezes esteve mais aberta e por vezes mais fechada. Essa característica é eminente da vegetação do sul do Brasil onde extensas áreas de FOM são cercadas por campos formando grandes mosaicos na paisagem. Todas as oscilações climáticas, por menores que sejam, refletem o retrocesso ou o avanço dessa floresta sob o campo ou vice-versa.
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Análise da assembleia fitolítica do solo aplicada no holoceno médio: caso da Estação Ecológica da Mata Preta - Abelardo Luz (SC) / Analysis of soil phytolith assemblage applied to the middle-holocene: case of the Mata Preta Ecological Station - Abelardo Luz (SC)

Ewald, Paula Louíse de Lima Felipe 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:30:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Paula_Ewald.pdf: 4676802 bytes, checksum: c77cee71420720dcbe5dd9d247b3cb6a (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In the Quaternary period, the south of Brazil has suffered from paleoclimate instabilities which have generated changes in the landscape. Pedological, sedimentological and paleoenvironmental reconstructions studies have been developed by the group Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais - UNIOESTE-FB to investigate the paleoclimate influence on the landscape setting of the Southwest region in Paraná and Northwest region in Santa Catarina States. Aiming to contribute with these studies, this research has sought to investigate the evolution of the vegetation at Ecological Station Mata Preta in Abelardo Luz (Santa Catarina State) and to verify the hypothesis of occurrence of vegetation changes over the Holocene in the studied area. Specifically, the goal was to determine the phytolith signature of the current vegetation and to assess its variability in the superficial soil horizons under the Mixed Ombrophylous Forest (FOM - Araucaria Forest) and to know the historical trajectory of the changes in the vegetation of the area of study during the Holocene Era. Routine physical and chemical analyses have been used to characterize a soil profile and phytolith and isotopic analyses (δ13C of the soil organic matter - SOM and datation14Cof humin fraction) in a soil profile (Profile 1) and more three Control Points (PC1, PC2 and PC3). The physical and chemical analyses of the soil allowed the classification of the studied soil as a Humic Dystrophic Inceptisol. The values of δ13C of the SOMpointed to a vegetation change between the Middle Holecene and the Late and the phytolith assembly of the soil allowed the refining of this interpretation. Thus, it is possible to infer that his soil registers a period during which the vegetation was formed by a prevailing community of C4plants (more open than the current one), in the Middle/Early Holocene (6.235-6.215 years Cal. AP), evolving to a mixed vegetation, more forested and similar to the current one, composed, predominantly, of C3plants, in the Late Holocene (from 840 to 835 years cal. A.P.) which evolved to the current FOM. Based on the litterphytolith assemblage and on the superficial layers of the Inceptisol and the PC´s, it has been defined the phytolith signature of the FOM, which is formed by 14 morphotypes of phytoliths which represent the families of Poaceae (subfamilies Panicoid; Pooid; Chloridoid and Bambusoid), Eudicotiledoneae, Arecaceae and Cyperaceae. / No período Quaternário, o Sul do Brasil passou por instabilidades paleoclimáticas que geraram mudanças nas paisagens. Estudos pedológicos, sedimentológicos e de reconstrução paleoambiental têm sido desenvolvidos pelo grupo Gênese e Evolução de Superfícies Geomórficas e Formações Superficiais (UNIOESTE-FB) para investigar a influência paleoclimática na configuração da paisagem do Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina. Visando contribuir com estes estudos, a presente pesquisa buscou investigar a evolução da vegetação na Estação Ecológica Mata Preta em Abelardo Luz (SC) e verificar a hipótese de ocorrência de trocas de vegetação ao longo do Holoceno na a área estudada. Especificamente, objetivou-se determinar a assinatura fitolítica da vegetação atual e avaliar a sua variabilidade nos horizontes superficiais do solo sob a Floresta Ombrófila Mista FOM (Mata de Araucária) e conhecer a trajetória histórica das mudanças da vegetação da área de estudo durante a Época Holocênica. Foram empregadas análises físicas e químicas de rotina para caracterização de um perfil de solo e análises fitolíticase isotópicas (δ13C da matéria orgânica do solo e datação 14C da fração humina) em um perfil de solo (Perfil 1) e em três Pontos de Controle (PC1, PC2 e PC3). As análises físicas e químicas do solo permitiram classificar o solo estudado como um CAMBISSOLO HÚMICO. Os valores de δ13C da matéria orgânica do solo (MOS) apontaram para uma troca de vegetação entre o Holoceno Médio e o Superior e a assembleia fitolítica do solo permitiu o refinamento dessa interpretação. Assim é possível inferir que este solo registra uma fase em que a vegetação era formada por uma comunidade predominantemente de plantas C4 (vegetação mais aberta que a atual), no Holoceno Médio/Inferior (6.235-6.215 anos Cal. AP), evoluindo para uma vegetação mista, mais florestada e semelhante à atual, composta predominantemente por plantas C3 no Holoceno Superior (de 840 e 835 anos cal. A.P) que evoluiu para a atual FOM. Com base na assembleia fitolítica da serrapilheira e das camadas superficiais do Perfil de CAMBISSOLO e dos PC, definiu-se a assinatura fitolítica da FOM, que é formada por 14 morfotipos de fitólitos representativos das famílias Poaceae (subfamílias Panicoid; Pooid; Chloridoid e Bambusoid), Eudicotiledoneae, Arecaceae e Cyperaceae.
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Análise de fitólitos aplicada a reconstrução paleoambiental (vegetação e clima) na superfície incompletamente aplainada VI Campo Erê (SC) no pleistoceno tardio / Phytolith analysis applied to paleoenvironmental reconstruction (vegetation and climate) of incomplete planation surface VI - Campo Erê (SC) in the late pleistocene

Cecchet, Fernanda Aparecida 02 June 2015 (has links)
Made available in DSpace on 2017-05-12T14:42:14Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fernanda_Aparecida_Cecchet.pdf: 2558165 bytes, checksum: 7a6a064ee39d74a02d320b1990f0d41d (MD5) Previous issue date: 2015-06-02 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Phytoliths are microscopic particles of silica, or biomineralizations, formed during the growth of the plant, through the absorption of dissolved monosilicic acid (H4SiO4) solute from the soil. Phytoliths remain preserved in soil under certain environmental conditions making them a great ally in paleoenvironmental reconstruction studies. In South-West Paraná and North-West Santa Catarina, where there were large areas of Araucaria moist forests (AMF), the Genesis and Evolution of Geomorphological Surfaces and Surface Formations research group (GPGESGFS) has carried out dedicated research using diverse biological proxies, including phytoliths, in order to understand the principal factors and processes which were active in the formation of the current relief and in the evolution of the landscape of this region. Considering the hypothesis of environmental changes (climate and vegetation) in the South of Brazil during the Pleistocene/Holocene, the present study has as its main objective understanding the environmental dynamic during the Late Pleistocene and Holocene, which may have acted on the evolution of the landscape of Campo Erê (SC), incomplete planation surface VI. The results obtained through routine physical and chemical analyses of the phytolith assemblage, the ratios of the stable carbon isotopes and 14C dating of the humin fraction, have enabled us to conclude that the soil studied in Campo Erê (SC), a typical distroferric red nitosol with humic A horizon, developed in situ through pedogenic evolution from the material of origin, basalt. Since the middle of the last glacial maximum (18.060-17.845 Years Cal. BP.) this profile developed beneath vegetation, possibly less leafy than the current vegetation, with a mixture of C3 (grasses, trees and bushes) and C4 (grasses) plants. This pattern of vegetation remained until the beginning of the Holocene (8.055-7.960 Years Cal. BP.) From the Middle Holocene on, there occurred an opening up of the vegetation, marked by greater participation of C4 grasses, possibly a campo sujo (a herbaceous layer with occasional small trees), shown as much by the isotopic signal as by the phytolith assemblage. This vegetation lasted until approximately 1.875-1.715 years Cal BP, once again becoming vegetation formed predominantly by C3 plant species of photosynthetic cycle, until the formation of the current AMF found in the study area. At no time were signs of dense tree formation detected, but instead leafy vegetation, which was at times more open and at others more closed. This characteristic is prominent in the vegetation of the south of Brazil, where extensive areas of AMF are surrounded by grasslands forming great mosaics on the landscape. All the climatic oscillations, however small, reflect the retreat or advance of this forest over grassland or vice-versa / Fitólitos são microscópicas partículas de sílica ou biomineralizações formadas devido à absorção do ácido monossílico (H4SiO4) dissolvido do soluto do solo durante o crescimento da planta. Os fitólitos ficam preservados no solo em determinadas condições ambientais tornando-se um grande aliado em estudos de reconstrução paleoambiental. No Sudoeste do Paraná e Noroeste de Santa Catarina, onde ocorriam grandes área de Floresta Ombrófila Mista (FOM), o Grupo de Pesquisa Gênese e Evolução de Superfícies Geomorfológicas e Formação Superficiais (GPGESGFS) tem se dedicado às pesquisas usando diversos proxies biológicos inclusive os fitólitos para compreender quais foram os principais fatores e processos que atuaram na formação do atual relevo e na evolução da paisagem nessa região. Considerando a hipótese de mudanças ambientais (clima e vegetação) no Sul do Brasil durante o Pleistoceno/Holoceno o presente estudo tem como objetivo principal compreender a dinâmica ambiental ao longo do Pleistoceno Tardio e Holoceno , que pode ter atuado na evolução da paisagem na região de Campo Erê (SC), superfície incompletamente aplainada VI. Os resultados obtidos através das análises físicas e químicas de rotina, de assembleia de fitólitos, as razões de isótopos estáveis de carbono e datações por 14C da fração humina, permitiram concluir que o solo estudado em Campo Erê (SC), um NITOSSOLO VERMELHO Distroférrico típico com horizonte A húmico, se desenvolveu in situ através de evolução pedogenética a partir do material de origem, o basalto. Desde meados do Ultimo Maximo Glacial (18.060-17.845 Anos Cal. AP.) este perfil se desenvolveu sob uma vegetação, possivelmente menos arborizada que a atual, com mistura de plantas C3 (gramíneas, árvores e arbustos) e C4 (gramíneas). Este padrão de vegetação se manteve até o inicio do Holoceno (8.055-7.960 Anos Cal. AP.). A partir do Holoceno médio ocorreu uma abertura da vegetação, marcada pela maior participação de gramíneas C4, possivelmente um campo sujo, evidenciada tanto pelo sinal isotópico, quanto pela assembleia fitolítica. Essa vegetação perdurou até aproximadamente 1.875-1.715 anos Cal AP, tornando-se novamente uma vegetação formada predominantemente por espécie de plantas de ciclo fotossintético C3 até a formação da atual FOM encontrada na área de estudo. Em nenhum momento detectou-se sinais de uma formação arbórea densa, mas sim uma vegetação arborizada que por vezes esteve mais aberta e por vezes mais fechada. Essa característica é eminente da vegetação do sul do Brasil onde extensas áreas de FOM são cercadas por campos formando grandes mosaicos na paisagem. Todas as oscilações climáticas, por menores que sejam, refletem o retrocesso ou o avanço dessa floresta sob o campo ou vice-versa.
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Dinâmica da vegetação da região de Humaitá - AM durante o Pleistoceno tardio e o Holoceno

FRIAES, Yuri Souza 30 January 2013 (has links)
Submitted by Edisangela Bastos (edisangela@ufpa.br) on 2015-02-27T16:14:38Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_DinamicaVegetacaoRegiao.pdf: 2043474 bytes, checksum: 2c51de3b6837ddfcb23c23a285297bb9 (MD5) / Approved for entry into archive by Ana Rosa Silva (arosa@ufpa.br) on 2015-02-27T17:04:37Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_DinamicaVegetacaoRegiao.pdf: 2043474 bytes, checksum: 2c51de3b6837ddfcb23c23a285297bb9 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-27T17:04:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 22974 bytes, checksum: 99c771d9f0b9c46790009b9874d49253 (MD5) Dissertacao_DinamicaVegetacaoRegiao.pdf: 2043474 bytes, checksum: 2c51de3b6837ddfcb23c23a285297bb9 (MD5) Previous issue date: 2013 / CNPq - Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A dinâmica da vegetação oeste da Amazônia durante os últimos 42000 anos AP foi estudada por pólen, fácies sedimentares, datação por 14C, δ13C e C/N. Dois testemunhos foram coletados, o primeiro próximo da cidade de Humaitá no sul do Estado do Amazonas e o segundo nas proximidades de Porto velho, norte de Rondônia. Os pontos de amostragem estão localizados em uma região coberta por campos naturais e vegetação de floresta tropical, respectivamente. Os sedimentos depositados são predominantemente compostos por areia compacta, lama e areia com estratificação heterolítica, lama laminada e compacta representando sedimentos acumulados em um canal ativo, planície aluvial e lago em ferradura representando os ambientes sedimentares. Nessa configuração, as condições subaquáticas são desenvolvidas em um ambiente de baixa energia, favorecendo localmente a preservação da comunidade de grãos de pólen de vegetação herbácea e de floresta glacial representado principalmente por Alnus, Drymis, Hedyosmum, Podocarpus e Weinmannia com ocorrência entre > 42.033 – 43.168 cal anos AP e 34.804 – 35.584 cal anos AP. A vegetação arbórea e herbácea formam um ecótono que persiste do Holoceno Inferior ao Médio, enquanto a assembleia de vegetação adaptada ao frio se extingue. Os resultados desse trabalho sugerem a presença de uma significativa população de plantas de origem glacial nas planícies baixas do leste da Amazônia antes do Máximo Glacial Pleistocênico, as quais, na atualidade estão restritas aos Andes (2000-3000 m), sugerindo que nesse intervalo de tempo podem ter ocorrido temperaturas com valores inferiores aos que foram propostos para essa região. / Vegetation dynamics of Western Amazonia during the past 42000 cal yr BP was studied by pollen, sedimentary facies, 14C dating δ13C and C/N. Two sediment cores were sampled from Humaitá in southern Amazonas state, and Porto Velho, northern Rondônia. These sites, located in western Brazilian Amazonia, are covered by grassland and tropical rainforest vegetation, respectively. The sedimentary deposits are predominantly composed of massive sand, heterolithic mud/sand, and laminated or massive mud representative of sediment accumulation in floodplain, active channel, abandoned channel, and oxbow lake sedimentary environments. In these settings, reducing and low energy subaqueous conditions were developed, locally favoring preservation of a pollen community of herbaceous vegetation and glacial forest represented mainly by Alnus, Drymis, Hedyosmum, Podocarpus, and Weinmannia trees at least between > 42,033 – 43,168 cal yr BP and <34,804 – 35,584 cal yr BP. The herbaceous and arboreal vegetation ecotone persisted from the early to mid-Holocene, whilst the cold pollen assemblage became extinct. In this work, we record a significant plant population, at present restricted to Andean areas located at altitudes higher than 2000 - 3000 m, in areas of the Amazonia lowland toward the onset of the Last Glacial Maximum. This suggests that this time interval might have seen temperatures lower than previously proposed for this region.
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Genesis and organic matter chemistry of sombric horizons in subtropical soils (Paraná State, Brazil) / Gênese e química da matéria orgânica de horizontes sômbricos em solos subtropicais (Paraná, Brasil)

Chiapini, Mariane 31 January 2017 (has links)
Soil organic matter (SOM) plays an important role in the global carbon cycle. Therefore, it is important to understand the stability of SOM, which is related to several processes. Its intrinsic properties may be related to its stability, for example black carbon is considered to be relatively resistant to degradation. In most soils, the dark horizons coincide with the superficial layers or horizons due to the greater accumulation of organic matter, but in the southern states of Brazil, the presence of soils with dark subsurface horizons is frequently observed. The dark subsurface horizon of these soils are similar to a sombric horizon. Aspects about its origin, formation and preservation have not yet been fully elucidated. The objective of this work is to understand the formation of \'sombric\' horizons in soils of the region from Tijucas do Sul (Paraná, Brazil). Five soil profiles were described and collected, from which three originate from a toposequence and contained a \'sombric\' horizon (P1-P3), a reference soil that is representative of the area (P5) and an intermediate soil (P4) that showed morphology between the reference soil and the soils with a \'sombric\' horizon. To this end SOM is studied for its molecular composition by the pyrolysis technique coupled to gas chromatography and mass spectrometry (pyrolysis-GC-MS). In addition, 13C isotopic composition (&delta;13C) and phytolytic composition were studied in order to understand paleoclimatic conditions. These results will be related to past environmental conditions using 14C dating techniques, and supported by classical soil analysis. The samples of the horizons were submitted to the SOM chemical fractionation, generating two fractions: extractable fraction with NaOH (EXT) and residue (RES). The morphology of the profiles showed an intense biological activity in A horizons and a wide distribution of microfragments of charcoals. The lateral continuity of \'sombric\' horizons in toposequence soils was also observed, which differentiated them (P1-P3) from buried A horizons. The distribution of SOM in the fractions studied was the same for the five profiles studied: EXT> RES. Products related to wildfires such as polyaromatics (PAHs; BC) were found in all profiles, but in greater relative abundance in the \'sombric\' horizons, indicating a higher incidence of fire during the formation of these horizons and these compounds can be related to the maintenance of dark color of the \'sombric\' horizons. In relation to the paleoclimatic conditions it was observed that the dark subsurface horizons were developed during the Mid-Holocene under vegetation composed mainly by C4 grasses with shrubs, evidencing a drier climate corresponding to a higher fire incidence. / A matéria orgânica do solo (MOS) desempenha um papel importante no ciclo global do carbono. Portanto, é importante entender a estabilidade da MOS, que está relacionada a vários processos. As suas propriedades intrínsecas podem estar relacionadas com a sua estabilidade, por exemplo, o \"black carbon\" é considerado relativamente resistente à degradação. Na maioria dos solos, os horizontes escuros coincidem com as camadas ou horizontes superficiais devido ao maior acúmulo de matéria orgânica, mas nos estados do sul do Brasil, a presença de solos com horizontes subsuperficiais escurecidos é frequentemente observada. O horizonte subsuperficial escurecido destes solos assemelha-se a um horizonte sômbrico. Aspectos sobre sua origem, formação e preservação ainda não foram totalmente elucidados. O objetivo deste trabalho é compreender a formação de horizontes \'sômbricos\' em solos da região de Tijucas do Sul (Paraná, Brasil). Foram descritos e coletados cinco perfis de solo, dos quais três estão localizados em uma topossequência e continham um horizonte similar ao sômbrico (P1-P3), um solo de referência representativo da área (P5) e um solo intermediário (P4) que apresentou uma morfologia entre o solo de referência e os solos com horizonte \'sômbrico\'. Para este fim, a MOS foi estudada pela sua composição molecular através da técnica de pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massa (pirólise-GC-MS). Além disso, estudou-se a composição isotópica 13C (&delta; 13C) e a composição fitolítica, a fim de compreender as condições paleoclimáticas que foram relacionados com as condições ambientais passadas usando técnicas de datação com 14C, e suportados pelas análises clássicas de solo. As amostras dos horizontes foram submetidas ao fracionamento químico MOS, gerando duas frações: fração extraível com NaOH (EXT) e resíduo (RES). A morfologia dos perfis mostrou uma intensa atividade biológica nos horizontes A e uma ampla distribuição de microfragmentos de carvão. Observouse também a continuidade lateral de horizontes \'sômbricos\' em solos da topossequência (P1-P3), diferenciando-os dos horizontes A enterrados. A distribuição da MOS nas frações estudadas pela pirólise foi a mesma para os cinco perfis: EXT> RES. Os produtos relacionados a incêndios florestais como os poliaromáticos (PAHs, BC) foram encontrados em todos os perfis, mas em maior abundância relativa nos horizontes sômbricos, indicando uma maior incidência de incêndio durante a formação destes horizontes. Os PAHs podem estar relacionados com a manutenção da cor escura dos horizontes \'sômbricos\'. Em relação às condições paleoclimáticas observou-se que os horizontes subsuperficiais escurecidos foram desenvolvidos durante o Holoceno Médio sob vegetação composta principalmente por gramíneas C4 com arbustos, evidenciando um clima mais seco correspondente a maior incidência de incêndio.
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Genesis and organic matter chemistry of sombric horizons in subtropical soils (Paraná State, Brazil) / Gênese e química da matéria orgânica de horizontes sômbricos em solos subtropicais (Paraná, Brasil)

Mariane Chiapini 31 January 2017 (has links)
Soil organic matter (SOM) plays an important role in the global carbon cycle. Therefore, it is important to understand the stability of SOM, which is related to several processes. Its intrinsic properties may be related to its stability, for example black carbon is considered to be relatively resistant to degradation. In most soils, the dark horizons coincide with the superficial layers or horizons due to the greater accumulation of organic matter, but in the southern states of Brazil, the presence of soils with dark subsurface horizons is frequently observed. The dark subsurface horizon of these soils are similar to a sombric horizon. Aspects about its origin, formation and preservation have not yet been fully elucidated. The objective of this work is to understand the formation of \'sombric\' horizons in soils of the region from Tijucas do Sul (Paraná, Brazil). Five soil profiles were described and collected, from which three originate from a toposequence and contained a \'sombric\' horizon (P1-P3), a reference soil that is representative of the area (P5) and an intermediate soil (P4) that showed morphology between the reference soil and the soils with a \'sombric\' horizon. To this end SOM is studied for its molecular composition by the pyrolysis technique coupled to gas chromatography and mass spectrometry (pyrolysis-GC-MS). In addition, 13C isotopic composition (&delta;13C) and phytolytic composition were studied in order to understand paleoclimatic conditions. These results will be related to past environmental conditions using 14C dating techniques, and supported by classical soil analysis. The samples of the horizons were submitted to the SOM chemical fractionation, generating two fractions: extractable fraction with NaOH (EXT) and residue (RES). The morphology of the profiles showed an intense biological activity in A horizons and a wide distribution of microfragments of charcoals. The lateral continuity of \'sombric\' horizons in toposequence soils was also observed, which differentiated them (P1-P3) from buried A horizons. The distribution of SOM in the fractions studied was the same for the five profiles studied: EXT> RES. Products related to wildfires such as polyaromatics (PAHs; BC) were found in all profiles, but in greater relative abundance in the \'sombric\' horizons, indicating a higher incidence of fire during the formation of these horizons and these compounds can be related to the maintenance of dark color of the \'sombric\' horizons. In relation to the paleoclimatic conditions it was observed that the dark subsurface horizons were developed during the Mid-Holocene under vegetation composed mainly by C4 grasses with shrubs, evidencing a drier climate corresponding to a higher fire incidence. / A matéria orgânica do solo (MOS) desempenha um papel importante no ciclo global do carbono. Portanto, é importante entender a estabilidade da MOS, que está relacionada a vários processos. As suas propriedades intrínsecas podem estar relacionadas com a sua estabilidade, por exemplo, o \"black carbon\" é considerado relativamente resistente à degradação. Na maioria dos solos, os horizontes escuros coincidem com as camadas ou horizontes superficiais devido ao maior acúmulo de matéria orgânica, mas nos estados do sul do Brasil, a presença de solos com horizontes subsuperficiais escurecidos é frequentemente observada. O horizonte subsuperficial escurecido destes solos assemelha-se a um horizonte sômbrico. Aspectos sobre sua origem, formação e preservação ainda não foram totalmente elucidados. O objetivo deste trabalho é compreender a formação de horizontes \'sômbricos\' em solos da região de Tijucas do Sul (Paraná, Brasil). Foram descritos e coletados cinco perfis de solo, dos quais três estão localizados em uma topossequência e continham um horizonte similar ao sômbrico (P1-P3), um solo de referência representativo da área (P5) e um solo intermediário (P4) que apresentou uma morfologia entre o solo de referência e os solos com horizonte \'sômbrico\'. Para este fim, a MOS foi estudada pela sua composição molecular através da técnica de pirólise acoplada à cromatografia gasosa e espectrometria de massa (pirólise-GC-MS). Além disso, estudou-se a composição isotópica 13C (&delta; 13C) e a composição fitolítica, a fim de compreender as condições paleoclimáticas que foram relacionados com as condições ambientais passadas usando técnicas de datação com 14C, e suportados pelas análises clássicas de solo. As amostras dos horizontes foram submetidas ao fracionamento químico MOS, gerando duas frações: fração extraível com NaOH (EXT) e resíduo (RES). A morfologia dos perfis mostrou uma intensa atividade biológica nos horizontes A e uma ampla distribuição de microfragmentos de carvão. Observouse também a continuidade lateral de horizontes \'sômbricos\' em solos da topossequência (P1-P3), diferenciando-os dos horizontes A enterrados. A distribuição da MOS nas frações estudadas pela pirólise foi a mesma para os cinco perfis: EXT> RES. Os produtos relacionados a incêndios florestais como os poliaromáticos (PAHs, BC) foram encontrados em todos os perfis, mas em maior abundância relativa nos horizontes sômbricos, indicando uma maior incidência de incêndio durante a formação destes horizontes. Os PAHs podem estar relacionados com a manutenção da cor escura dos horizontes \'sômbricos\'. Em relação às condições paleoclimáticas observou-se que os horizontes subsuperficiais escurecidos foram desenvolvidos durante o Holoceno Médio sob vegetação composta principalmente por gramíneas C4 com arbustos, evidenciando um clima mais seco correspondente a maior incidência de incêndio.

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