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Entre-infâncias: movimentos nômades do recreio infantilPretto, Adriana de Oliveira 05 January 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06 / CAPES/UNIVATES / Movimentos nômades de uma infância. Deslocamento, atmosfera, força, devir. Como? Deslocam-se como as dunas no deserto, como ventos que devastam. Paisagem que é sempre outra. Viajam? Atravessam distâncias, sem se arredar. Quilômetros sem desabitar. Viajam até quando estão parados. Um espaço liso que escoa do estriado, linhas que não são traçadas retas e que percorrem toda a dissertação: o que dizem as crianças em seus movimentos nômades? Como produzem fluxos em meio a devires-infantis? Cenário: recreio infantil de uma escola pública. Tablado: a força dos fluxos infantis. Atenta-se à passagem de um estado a outro, ao que pulsa, grita, ecoa, inspira, ondas de intensidade, sensações fugidias. Um cenário carregado de fragmentos nômades que possibilitam movimentar forças. Um palco cheio de vida, movimentos, risos, fluxos, vidências, expressões de pensamento. Abandono? De uma cronologia. Recusa-se o jogo do corpo exausto, disciplinado, caráter majoritário sugerindo outros possíveis sentidos. Estranha-se. Desautomatiza-se. Novas paisagens. Mapeiam-se, assim, outras possibilidades afetivas. Para tanto, recorre-se a algumas ferramentas conceituais produzidas e orientadas pelas pistas que surgiram ao longo do processo de investigação e aproximações de autores como Gilles Deleuze, Félix Guattari, Michel Foucault e algumas de suas multidões. Pensar a infância por essa perspectiva é pensar numa suspensão de verdades, é estar atento às novas configurações contemporâneas, suspender tramas discursivas que constituem modos de ser e pensar, modos pelos quais temos produzido verdades e temos investido poderes na constituição de identidades-criança. O percurso desta pesquisa constituiu-se a partir do método cartográfico; a pesquisadora buscou estar atenta ao que um grupo de crianças diz e pensa, ao modo como o grupo movimenta nomadicamente o pensamento – isso não com o intuito de encontrar uma nova forma infância, mas outras formas, outras relações mais informes da infância. As linhas de escrita propõem-se a funcionar como entoados poéticos; a cada instante, tudo se renova, e a paisagem é redesenhada constantemente. Ao longo da investigação, fluxos, lampejos, escutas provocam movimentos convidando a ver a vida infantil como recriação de si, com todas as forças inventivas em constante devir. / Nomadic movements of a childhood. Displacement, atmosphere, force, becoming. How? Displacement like desert dunes, with devastating winds. A sight that is always different. Do they travel? They cross distances, without moving away. Kilometers without displacement. They travel even when they are still. A smooth space that runs off the striated, straightly traced lines that go through the dissertation: what do children say in their nomadic movements? How do they produce flows amidst a child-becoming? Scenario: school break at a public school. Stage: the force of child flows. Attention to the passage from a state to another, to what pulses, screams, echoes, inspires; waves of intensity, fugitive sensations. A scenario full of nomadic fragments that enable us to move forces. A stage full of life, movements, laughter, flows, clairvoyance, expressions of thoughts. Abandonment? Of a chronology. Refusal of the game of an exhausted, disciplined body, a major character suggesting other possible meanings. We find it strange. It is des-automated. New landscapes. To this end, we resorted to some conceptual tools produced and guided by clues that emerged along the investigation process and approximation to authors such as Gilles Deleuze, Felix Guattari, Michel Foucault and some of their followers. Thinking about childhood from this perspective is to think in a suspension of truths, it is to be attentive to the new contemporary configurations, to suspend discursive plots that constitute ways of being and thinking, ways through which we have produced truths and used powers in the constitution of child-identities. The trajectory of this research was traced by means of the cartographic method; the researcher attempted to be aware of both what a group of children say and think, and the way the group nomadically moves their thoughts – not aiming to find a new form of childhood, but rather other forms, other formless relations of childhood. The written lines are intended to function as poetical intonations; every moment, everything is renewed, and the landscape is constantly redesigned. Along this investigation, flows, flashes, and listening triggered movements, inviting us to see child life as a recreation of the self, with all the inventive forces in a constant becoming.
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