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Estudo do comportamento do sinal eletromiográfico durante a recuperação da fadiga isométrica do bíceps braquialPeixoto, Luciana Roberta Tenório 29 July 2008 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Medicina, 2008. / Submitted by Thaíza da Silva Santos (thaiza28@hotmail.com) on 2011-02-12T20:09:43Z
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2008_LucianaRobertaTenorioPeixoto.pdf: 539510 bytes, checksum: db13fa4b72405668d9f1887250ba4be4 (MD5) / O objetivo deste trabalho foi o de verificar se o eletromiograma de superfície (EMG-S) poderia fornecer dados para a determinação do tempo de recuperação da fadiga muscular. Para isso, dados eletrofisiológicos (Freqüência Mediana, FMD; Root Mean Square, RMS) e mecânicos (Contração Voluntária Máxima, CVM) do músculo bíceps braquial cabeça longa (BBL) foram registrados por até 48 h. Sessenta homens saudáveis praticantes de musculação foram aleatoriamente distribuídos por seis grupos experimentais (n=10 por grupo). Todos os grupos passaram por três fases: REF (fase de referência, correspondente ao repouso), RES (fase de resistência à fadiga, na qual se produziu a fadiga em exercício fatigante isométrico) e REC (fase de recuperação da fadiga). A diferença do protocolo experimental entre os grupos se deu apenas na fase REC, que ocorreu em seis diferentes tempos de gravação, a saber, 1 h, 2 h, 4 h, 8 h, 24 h e 48 h após a fase RES. Na fase REF, todos os voluntários produziram, além do parâmetro CVM, mais dois registros EMG-S, realizados com 0% e 20% da CVM, dos quais foram extraídos os parâmetros FMD e RMS. Na fase RES todos realizaram um exercício fatigante isométrico com carga de 60% da CVM. Na fase REC, os voluntários dos seis grupos, nos seis respectivos intervalos de gravação, produziram os mesmos registros e parâmetros da fase REF. Todos os registros foram produzidos com o cotovelo em 900 de flexão. A análise de dados consistiu em comparar os registros REF com os correspondentes REC, para verificar se os parâmetros monitorados retornavam aos mesmos valores de REF e para identificar o tempo de recuperação. Para essa comparação, visto que os dados nem sempre seguiam uma distribuição normal, foi utilizado o teste Wilcoxon pareado. Nossos resultados sugerem que, pela CVM, a recuperação se daria em duas horas depois de RES. A FMD, que não acusou claramente uma recuperação, sugere uma tendência que pode se concluir depois de 48 h. RMS parece não funcionar como indicador de recuperação. O comportamento do RMS e a inconsistência observada entre FMD e CVM levantam questionamentos sobre a necessidade de estudar melhor os esses parâmetros, por tempos maiores de REC e com cargas superiores a 20% da CVM.
______________________________________________________________________________ ABSTRACT / This work aimed to check the ability of the surface electromyogram (EMG-S) to provide useful data for settling the recovery time from muscular fatigue. For that purpose, electrophysiological (Median Frequency, MDF, and RMS value) and mechanical (Maximum Voluntary Contraction, MVC) signals were recorded up to 48 h from biceps brachial long head (BBL). Sixty healthy men practicing muscular exercise were randomly allocated in six groups (n=10 per group). Each group underwent three experimental phases: REF (reference phase, corresponding to rest), RES (phase of resistance to fatigue, produced by fatiguing isometric exercise) and REC (recovery phase). The experimental protocol was the same for all the groups, except for the six different REC phases corresponding to records made at 1 h, 2 h, 4 h, 8 h, 24 h and 48 h after RES phase. At the REF phase, all the subjects produced, in addition to MVC, two EMG-S signals recorded at 0% of MVC and 20% of MVC of which the parameters MDF and RMS were computed. At the RES phase, each subjetc underwent fatiguing isometric exercise at 60% of MVC load. At the REC phase, the six groups yielded signals corresponding to the six different acquisition times a producing the same records and parameters of the REF phase. All the records were constantly attained with the elbow flexed by 90°. The data analysis consisted in comparing the corresponding REF and RES data in order to verify whether the monitored parameters returned to the REF levels and to identify the recovery time. As our data were qualified as non-normal, we used the Wilcoxon matched pairs test. Our results concerning MVC suggest that recovery could be achieved in two hours after RES. Albeit the MDF didn't reveal an evident recovery behavior, it pointed towards a possible recovery above 48 h. RMS seems not to perform well in the role of a recovery indicator. The RMS behavior as well the inconsistency of MDF and MVC call in question the requirement of studying better those factors, for longer REC time periods and for loads higher than 20% of MVC.
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