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O papel de coinfecções helmínticas sobre atopia, asma e perfil de citocinas em crianças

Britto, Gabriela de Sales Guerreiro 02 May 2012 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2014-07-23T17:41:42Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Gabriela de Sales Guerreiro Britto.pdf: 1677695 bytes, checksum: 4fb745911831e57d13c8725d6f4e2689 (MD5) / Made available in DSpace on 2014-07-23T17:41:42Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_ Gabriela de Sales Guerreiro Britto.pdf: 1677695 bytes, checksum: 4fb745911831e57d13c8725d6f4e2689 (MD5) / A asma é uma enfermidade crônica, que afeta cerca de 235 milhões de pessoas no mundo. Em uma pesquisa realizada através do ISAAC fase I (International Study of Asthma and Allergies in Childhood), o Brasil está entre os oito países do mundo que demonstraram prevalência mais alta de asma. Helmintos, principalmente aqueles que habitam a intimidade do corpo do hospedeiro, têm sido relatados como fortes moduladores do sistema imune em humanos e animais experimentais, e associados com a redução de doenças alérgicas e autoimunes. Crianças que vivem em áreas sem "higiene" são mais propensas a ter, não só uma, mas várias infecções por helmintos, ao mesmo tempo, mas a maneira como eles afetam atopia e asma ainda é controversa. O objetivo do presente trabalho foi investigar como coinfecções por parasitos intestinais (A. lumbricoides e T. trichiura) e Toxocara spp. afetam os seguintes desfechos: eosinofilia, IgE total e específica, reatividade cutânea a aeroalérgenos, sibilância atópica e não atópica e produção de citocinas por células sanguíneas das crianças estudadas, estimuladas ou não estimuladas por A. lumbricoides. O estudo foi realizado em 1.271 crianças de um grande centro urbano do Nordeste, Brasil. Os dados sobre sintomas de sibilância foram coletados por um questionário adaptado do ISAAC fase II. O sangue foi coletado para detectar IgE total e alérgeno específica, eosinofilia, anticorpos anti-IgG de Toxocara e produção de citocinas (IFN-γ, IL-5, IL-13 e IL-10). Outras avaliações foram realizadas, incluindo testes de puntura cutâneo (SPT) para aeroalérgenos, além disso, as infecções por helmintos intestinais foram diagnosticadas através do exame microscópico das amostras fecais. Considerando a prevalência de infecções helmínticas, 36,4% das crianças tinham apenas uma infecção, 12,7% tinham duas e 5,2% tinham três infecções. Eosinofilia >4% e >10% foi encontrada em 74,3% e 25,5% das crianças, respectivamente. IgE total >0,2 ug/mL ocorreu em 59,7%. IgE específica (sIgE) ≥0,70 kU/L e positividade para SPT, para pelo menos um alérgeno, foram encontrados em 37,1% e 30% das crianças, respectivamente. Um total de 22,7% das crianças apresentava sibilo em geral, 12% apresentaram sibilância não atópica, 10,7% tinham sibilo atópico e 26% eram não-sibilantes atópicas. A infecção por uma espécie de helminto foi associada com aumento de eosinofilia e IgE total e menor SPT e coinfecções mostraram uma associação dose- dependente com esses resultados. Helmintos, especialmente em coinfecções, foram associados com uma típica resposta imune Th2 modificada (evidenciada pela produção de IL-5; IL- 13 e IL-10), mas não foi encontrada associação com sibilo (atópico e não atópico). Coinfecções por helmintos induziram uma resposta imune Th2 melhorada e dose-dependente, evidenciada pela produção de IL-5, IL-13, o que explica a associação com o aumento de IgE total e de eosinofilia. No entanto, eles também ativaram uma rede regulatória conduzindo a uma resposta Th2-modificada, com a produção de IL-10 que, juntamente com a ativação de IgE policlonal, pode ter suprimido a reatividade na pele. No entanto, eles não foram capazes de afetar nem sibilo atópico, nem não atópico. Estudos adicionais devem ser realizados para elucidar os mecanismos moleculares da presente imunomodulação exercida pelos helmintos sob a atopia.

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