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Pressões Antrópicas e Suas Potenciais Implicações Para a Conservação das Tartarugas Marinhas: Estudo de Caso de Áreas da Costa Brasileira Sob Diferentes Status de Proteção

GUEBERT, Flávia Maria 31 January 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T15:35:28Z No. of bitstreams: 2 Tese Doutorado _FMGuebert 2012.pdf: 5307779 bytes, checksum: 672e07cea9b53656b331027d3b303f88 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T15:35:28Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Tese Doutorado _FMGuebert 2012.pdf: 5307779 bytes, checksum: 672e07cea9b53656b331027d3b303f88 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CNPq / O presente estudo teve como objetivo principal detectar as ameaças que as tartarugas marinhas sofrem em áreas estuarinas e costeiras sob diferentes status de proteção na costa brasileira. A Reserva Extrativista – RESEX Acaú-Goiana (Pernambuco/Paraíba) e áreas adjacentes foram as regiões foco deste estudo no litoral do Nordeste do Brasil. O Estuário de Paranaguá (Paraná) e suas Unidades de Conservação e a Baía da Babitonga (Santa Catarina) também foram abordadas neste estudo no litoral Sul do Brasil, e englobando de uma forma geral áreas protegidas e não protegidas por lei. Através de entrevistas com populações de pescadores tradicionais artesanais foi observado que existe uma sobre-exploração de recursos pesqueiros que afeta a economia de subsistência de todas as vilas de pesca. As tartarugas marinhas estão ameaçadas principalmente pelas atividades pesqueiras, com especial atenção ao uso das redes de emalhe com tamanho de malha maior que 70 mm. A principal causa da morte das tartarugas é o afogamento ou o estrangulamento por estas redes que permanecem pescando no mar por até 12 horas. Para corroborar as informações obtidas pelas entrevistas, um barco pesqueiro que utiliza a rede de emalhe de 70 mm foi acompanhado durante a estação seca (Dezembro/2011 a Março/2012), na porção adjacente ao Estuário do Rio Goiana – PE/PB. Foi observada a captura incidental de quatro indivíduos juvenis da espécie Chelonia mydas (tartaruga-verde); além das famílias de espécies alvo da pesca: Ephippidae, Centropomidae, Carangidae e Scombridae. Além disso, outras ameaças importantes foram detectadas nas regiões de estudo. O consumo alimentar das tartarugas ainda é uma importante ameaça, não somente por pescadores que as capturam de forma não intencional, mas também por encomenda de turistas. Quanto à utilização dos habitats, foi detectado que das cinco espécies de tartarugas marinhas que ocorrem no Brasil quatro delas frequentam o litoral dos Estados da Paraíba, Pernambuco, Paraná e Santa Catarina: Caretta caretta (tartaruga-cabeçuda), Chelonia mydas (tartaruga-verde), Eretmochelys imbricata (tartaruga-de-pente) e Dermochelys coriacea (tartaruga-de-couro). Através do monitoramento das praias adjacentes aos Estuários do Rio Goiana e Paranaguá foram detectadas a presença de indivíduos juvenis, principalmente da espécie C. mydas. Além disso, adultos da mesma espécie foram registrados no litoral do Nordeste, indicando que esta região pode ser uma importante área para cópula e alimentação de adultos. Diferentes medidas para a conservação das espécies são necessidades urgentes como a adoção de procedimentos para reduzir a mortalidade de tartarugas marinhas por pescadores, tais como redes que possam ser monitoradas com maior freqüência evitando as redes com malha grossa e sendo treinados para recuperar as tartarugas marinhas afogadas. Novas opções para as populações tradicionais de pescadores devem ser encorajadas, especialmente aquelas que visem a proteção das tartarugas marinhas como programas educacionais, projetos de conservação e o turismo ecológico. A participação das Unidades de Conservação neste processo é fundamental, gerenciando atividades e capacitando pessoas para tais processos, beneficiando a fauna marinha de forma geral.

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