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A boa forma do corpo na modernidadeDuarte, Bárbara Nascimento 11 March 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-03-11 / CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Na Modernidade o discurso científico suspeita do corpo e o posiciona como um simples suporte da pessoa, um objeto à disposição sobre o qual é necessário trabalhar a fim de alcançar seu aperfeiçoamento. É também a matéria-prima onde se dilui e concomitantemente se conquista a identidade individual. A partir da leitura dos relatos das leitoras da revista feminina Boa Forma do ano de 2009, esta pesquisa tem por objetivo discutir os significados e valores do corpo, considerando o papel das práticas de modificação corporal reflexiva na busca da concretização de um projeto corporal. A Modernidade viabilizou um projeto do corpo que consiste em moldá-lo para construir e/ou reconstruir a identidade individual. Nessa perspectiva, o corpo não é o lugar da condenação, sim uma nova possibilidade de manifestação do eu, uma nova forma do sujeito se reportar ao mundo, portanto, digno de todo investimento. O corpo tornou-se a possibilidade de “salvação individual” e um estilo de vida. Sob o signo de uma promessa messiânica: os feios ficarão belos e os velhos ficarão jovens, perceber-se-á que mais do que o investimento no invólucro corporal com fim em si, a dedicação ao corpo se deve à constante busca de definir a interioridade a partir da exterioridade. / In modern scientific discourse there is the consideration of the person‟s body and the postulate that it is simply the support of the person, an object which is available and which is necessary to work on in order to achieve improvement. Also, it is seen as the raw material in which an individual person‟s identity is both lessened and simultaneously mastered. From reading the reports of female readers of the magazine Boa Forma from the year 2009, this present research aims to investigate the meanings and values of the body and to advance an understanding of the practices of reflective body modification in order to understand their roles in the search for a body plan.The modern form makes possible a body design that consists of shaping it to build and/or reconstruct its individual identity. From this perspective, the body is not a place for criticism, but rather it becomes a new possibility of the manifestation of the self, a new form of the subject to be presented to the world, and therefore is worth all of the investment. The body becomes the means of a person‟s salvation and also of his/her lifestyle. From being a priori the absolute identity of the individual, it was broken up, accompanying the reformation of the subject. As a sign of the messianic promise: the ugly will become beautiful and old will become young, people will realize that, even more than an investment in the covering of the body as an end in itself, the important question for the body is the constant search to define the interior from the exterior.
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DO LOGOS ESTÉTICO AO LOGOS CULTURAL: IMPLICAÇÕES ÉTICAS DA FENOMENOLOGIA DO CORPO PRÓPRIO / FROM THE AESTHETIC LOGOS TO THE CULTURAL LOGOS: THE ETHICAL IMPLICATIONS OF THE PHENOMENOLOGY OF THE OWN BODY .Junglos, Marcio 23 August 2010 (has links)
This paper will raise issues concerning to a phenomenological ethics. For that, we will seek to find
subsidies through the passage of the logos of the aesthetic world to the logos of the cultural world in
Merleau-Ponty. One common thread will be determined by this philosopher, with the intent to understand the
original nature in the life-world. This thread is called original presence which, in turn, can be identified in
both the aesthetic logos as in cultural logos. Merleau-Ponty makes a profound analysis of the studies raised
by Husserl, namely a later Husserl, where we find the discovery of a phenomenology of life. Through the
discovery of reflexive-body, Merleau-Ponty celebrate the incarnation of the phenomenology of life raised by
Husserl. These two philosophers give a strong emphasis facing our attitude toward the opening of the world,
the other and the logical objectivity. To better understand this philosophical perspective, we have the
contribution of Waldenfels that will extend the concept of attitude and will make, thus, a phenomenological
ethic more evident, where this attitude needs to give an answer or rather can not not respond, as the opening
of the world create in us a challenge of which I am led to a concrete attitude. This challenge is generated by
claims that dialogue with the law (rule) and justice (ethics). This dialogue, in principle, generates a
strangeness that drives us to a threshold, creating a gap, allowing a new constitution process. When Waldenfels says that the Ethos begins on the plain of the senses, wants to talk that what affects us depends on the body itself that is affected and that what affects expresses sense for us. In other words, what claims out to us as the possibility of meaning indeed passes through the plain of the senses, must be understood and lived by the own body. In Waldenfels we can find a clear responsive ethics and an ethics of the senses, allowing the construction of a phenomenological ethics. / Este trabalho levantará questões concernentes a uma ética fenomenológica. Para isto, procuraremos encontrar
subsídios através da passagem do logos do mundo estético para o logos do mundo cultural, em Merleau-Ponty. Um fio condutor será determinado por este filósofo, com o intento de entender a natureza da vida no mundo. Este fio condutor é chamado de presença originária que, por sua vez, pode ser identificado tanto no logos estético como no logos cultural. Merleau-Ponty faz uma profunda análise dos estudos levantados por Husserl, especialmente o Husserl mais tardio, no qual encontramos a descoberta de uma fenomenologia da
vida. Por meio da descoberta do corpo-reflexionante, Merleau-Ponty celebra a encarnação da fenomenologia da vida levantada por Husserl. Estes dois filósofos conferem uma profunda ênfase em relação a nossa atitude através da abertura do mundo, do outro e da objetividade lógica. Para melhor compreendermos esta perspectiva filosófica, teremos a contribuição de Waldenfels que estenderá o conceito de atitude e tornará, assim, uma ética fenomenológica mais evidente, na qual nossa atitude precisa dar uma resposta ética, ou melhor, não pode não responder, pois a abertura do mundo cria em nós um desafio que nos guiará a uma
atitude concreta. Este desafio é gerado por clamores que dialogam com a lei (regra) e a justiça (ética). Este
diálogo, em princípio, gera uma estranheza que nos leva a um limiar, criando uma fenda, permitindo um novo processo de constituição. Quando Waldenfels diz que o Ethos começa da planície dos sentidos, quer falar que o que nos afeta depende do corpo próprio que é afetado e que o que nos afeta exprime sentido para nós. Em outras palavras, o que clama a nós como possibilidade de sentido precisa realmente passar pela planície dos sentidos; deverá, portanto ser entendido e vivido pelo corpo próprio. Em Waldenfels, podemos encontrar
claramente uma ética responsiva e uma ética dos sentidos, permitindo a construção de uma ética fenomenológica.
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