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O papel dos artefatos na construÃÃo de significados matemÃticos por estudantes do ensino fundamental II / The role artifacts play when elementary school students construct mathematical meaningsLiliane Maria Teixeira Lima de Carvalho 01 December 2008 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / A pesquisa investiga se diferentes formas de conceber o papel dos artefatos e apresentaÃÃo da informaÃÃo influenciam a construÃÃo de significados matemÃticos por estudantes de 11 a 14 anos. A cogniÃÃo humana à concebida como processo mediado pela tradiÃÃo cultural e histÃrica das representaÃÃes enquanto artefatos, inserindo-se essa anÃlise no Ãmbito do raciocÃnio matemÃtico. Utilizou-se o mÃtodo experimental aliado a uma pesquisa-aÃÃo envolvendo o design intencional de tarefas. Explorou-se o papel mediacional das tarefas, desde a sua confecÃÃo e introduÃÃo na sala de aula de matemÃtica, atà o seu uso pelos estudantes. Essa abordagem se concretizou por meio de seis experimentos, dos quais participaram 922 estudantes: 598 oriundos do key Stage Three (corresponde em idade ao 7Â, 8 e 9 anos do Ensino Fundamental II no Brasil) de quatro escolas inglesas, e 324 oriundos do 7Â, 8 e 9 anos de duas escolas brasileiras. O Experimento 1 investiga se grÃficos, tabelas ou casos isolados influenciam o raciocÃnio dos estudantes sobre variÃveis discretas. O Experimento 2 verifica se diferentes informaÃÃes sobre variÃveis contÃnuas influenciam a interpretaÃÃo grÃfica dos estudantes. O Experimento 3 analisa se interaÃÃes de aspectos visuais e conceituais da informaÃÃo sobre variÃveis contÃnuas influenciam a interpretaÃÃo grÃfica dos estudantes. O Experimento 4 investiga se grÃficos, tabelas ou a combinaÃÃo de ambas as representaÃÃes influencia interaÃÃes de aspectos visuais e conceituais da informaÃÃo. Esses quatro experimentos foram realizados nas escolas inglesas. As tarefas usadas no primeiro e quarto experimentos foram aplicadas nas escolas brasileiras, sendo designados Experimentos 5 e 6, respectivamente. As tarefas foram potencialmente facilitadoras ao uso de conteÃdos matemÃticos. Os Experimentos 1 e 5 oferecem evidÃncias de que estudantes jà familiarizados com representaÃÃes em tabelas e grÃficos para representar variÃveis discretas nÃo se beneficiam em atividades em que eles precisam organizar os dados por eles mesmos. Estudantes ingleses tiram proveito igualmente de tabelas e grÃficos. Estudantes brasileiros nÃo se beneficiam do uso de tabelas. Os Experimentos 2 e 3 confirmam resultados de estudos prÃvios de que informaÃÃes grÃficas sobre variÃveis contÃnuas possuem diferentes nÃveis de complexidade. Ler pontos à significativamente mais fÃcil do que interpretar problemas globais. Os Experimentos 2 e 3 tambÃm confirmam a hipÃtese de que os problemas de inferÃncia inversa explicam as dificuldades com informaÃÃes globais. Essa dificuldade à acentuada em grÃficos com inclinaÃÃo negativa. O Experimento 4 mostra que a forma de apresentaÃÃo da informaÃÃo nÃo afeta o desempenho dos estudantes na resoluÃÃo de problemas sobre variÃveis contÃnuas. O raciocÃnio dos estudantes sobre variÃveis contÃnuas, no entanto, à influenciado pela forma de apresentaÃÃo da informaÃÃo. A pesquisa sugere a necessidade de uma discriminaÃÃo da informaÃÃo nÃo apenas quanto ao tipo de variÃvel, discreta ou contÃnua, ou tipo de relaÃÃo proporcional, direta ou inversa, mas tambÃm quanto ao tipo de inferÃncias requeridas dos estudantes
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