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O trágico: Schopenhauer e FreudPastore, Jassanan Amoroso Dias 23 May 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-05-23 / The study of Freud s writings, from the perspective laid down by the convergences
and divergences promoted by Freud between psychoanalysis and Schopenhauer s philosophy,
enables to investigate on the possible points that put nearer or farther the ways in which Freud
and Schopenhauer face the tragic.
Halfway in the transition from the XIXth century, which was marked by the theoretical
optimism of rationalism and the primacy of conscience, to the XXth century, which main
characteristic was the crisis of the reason, psychoanalysis has emerged as a new science about
the human soul, having as foundations the unconscious and the drives.
Similarly, Schopenhauer had, one hundred years before, in the transition from the
XVIIIth to the XIXth century, put in doubt not only the attempts at metaphysically interpreting
the world optimistically, but also the notions of the German romantic idealists who, as a rule,
in following the tradition, postulated an absolute rational principle of the world.
Schopenhauer, in his philosophy, elaborates his thinking by situating the essence of man not
in conscience and reason, but in the Will, which he considered to be an irrational impulse.
We will depart from the notion of the tragic among the Ancient Greeks, crossing the
path of modern philosophy, and finally arriving at psychoanalysis / O estudo dos textos freudianos, a partir da perspectiva estabelecida pelos encontros e
desencontros que Freud promove entre a psicanálise e a filosofia schopenhaueriana, permite
investigar as possíveis aproximações e distanciamentos entre a concepção e o modo de
enfrentamento do trágico em Freud e em Schopenhauer.
Em meio à transição do século XIX, marcado pelo otimismo teórico do racionalismo e
do primado da consciência, para o século XX, caracterizado pela crise da razão, Freud funda a
psicanálise, uma nova ciência sobre a alma humana que postula como fundamentos o
inconsciente e as pulsões.
Da mesma maneira, cem anos antes, na transição do século XVIII para o XIX,
Schopenhauer já havia problematizado as tentativas de interpretar metafisicamente o mundo
de maneira otimista e também as concepções dos idealistas românticos alemães, que, de modo
geral, ao seguirem a tradição, postulavam um princípio racional absoluto do mundo. Em sua
filosofia, Schopenhauer elabora um pensamento que situa a essência do homem não na
consciência e na razão, mas na Vontade, considerada por ele um impulso irracional.
Partiremos do estudo da concepção de trágico desde a Antiguidade grega, passando
pela filosofia moderna, até chegarmos à psicanálise
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