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Análise das indicações, das técnicas e das complicações de troca de lente intra-ocular em pacientes submetidos a cirurgia de catarata / Analysis of indications, techniques and complications of IOL exchange in patients that underwent to cataract surgeryMarques, Frederico França [UNIFESP] January 2007 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2007 / Objetivo: Analisar as principais indicações para a troca de lente intra-ocular. A técnica utilizada, o intervalo de tempo entre a primeira cirurgia e troca da lente intraocular, a melhor acuidade visual pré e pós-operatória e as complicações pósoperatórias. Material e Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo de uma série de casos envolvendo 49 olhos de 49 pacientes adultos submetidos à troca de lente intra-ocular (LIO), em período de 14 anos, pelo mesmo cirurgião. Destes pacientes, 55,1% do sexo feminino com idade média 70 anos. O seguimento médio foi de 35,6 meses e a média de intervalo de tempo entre a cirurgia inicial e a manifestação dos sintomas foram de 53,8 meses. Os pacientes foram divididos em dois grupos de acordo com o tipo de lente que possuíam antes da sua troca: lente de câmara anterior (CA) e lente de câmara posterior (CP). Resultados: Quinze olhos tinham LIO CA e 34 tinham LIO CP, não houve diferença estatística relacionada à idade e seguimento destes pacientes. O intervalo entre cirurgias foi de 83,2 meses no grupo de LIO CA e 37,9 meses no de LIO CP. As principais indicações ao explante no grupo de LIO CA foi edema macular cistóide (33,34%) e no grupo de LIO CP foi a descentralização (85,3%). A acuidade visual corrigida (AVC) foi semelhante em ambos os grupos com manutenção ou melhora em aproximadamente 80%. Das complicações pós-operatórias encontradas, a ceratopatia bolhosa do pseudofácico foi a de pior prognóstico. Conclusão: A principal indicação de troca de LIO no grupo com LIO CA foi edema macular cistóide (33,34%) e descentralização (85,3%) no de LIO CP. O intervalo para manifestação do sintoma justificando a troca do implante foi maior no grupo de LIO CA com tempo médio de 83,2meses contra 37,9meses do grupo de LIO CP. No grupo de LIO CA, a vitrectomia foi realizada em 80%, fratura de háptico 33,4%; por sua vez, no grupo de LIO CP a vitrectomia ocorreu em 61,8% e fratura de háptico em 8,8% dos casos. Como principal complicação responsável pela piora da AVC pré-operatória temos o ceratopatia bolhosa do pseudofácico.. / Purpose: To analyze of the main indications for IOL exchange, the interval between
the first IOL implantation and the IOL exchange, the preoperative and postoperative
best corrected visual acuity and the postoperative complications. Material and
Methods: It is a retrospective study with 49 eyes of 49 adult patients undergone to
IOL exchange from 1986 to 2002 by the same surgeon. 55.1% was female, the mean
age was 70 years old. The mean follow-up period was 35.6 months and the mean
interval between surgeries was 53.8 months. The patients were divided
preoperatively in two groups according to the type of IOL inserted: anterior chamber
IOL (ACIOL) and posterior chamber IOL (PCIOL). Results: Fifteen eyes had ACIOL
and 34 PCIOL, the mean age and follow-up were not statistically significant between
groups. The mean interval between surgeries was 82.3 months at the ACIOL group
and 37.9 months at the PCIOL group. The main reason for IOL exchange was CME
at the ACIOL group (33.34%) and decentration at the PCIOL group (85.3%). The
BCVA was similar in both groups with maintenance or improvement in 80%.
Regarding the postoperative complications, the pseudophakic bulhous keratopathy
(PBK) was the worst prognosis. Conclusion: The main indication for IOL exchange
at the ACIOL group was cystoid macular edema (33.34%) and decentration (85.3%)
at the PCIOL. The mean interval between surgeries was higher at the ACIOL group
(83.2months) when compared to 37.9m at the PCIOL group. The vitrectomy was
performed in 80% in the ACIOL group and 61.8% in the PCIOL group, the need for
haptic fracture was 33.4% in the ACIOL group and 8.8% in the PCIOL group. The
main reason for reduced preoperative BCVA was PBK in both groups (2.9% PCIOL
group, 6.7% ACIOL group). / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Assistência de enfermagem no pós operatório de procedimento endovascular percutâneo / Nursing assistance in the post operative of the percutaneous endovascular procedureBasques, Fernanda Cristina [UNESP] 07 December 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-12-07 / Introdução. O cateterismo cardíaco é um teste diagnóstico invasivo utilizado para detecção de alterações cardíacas dos pacientes com queixas cardiovasculares como anginas e infartos previamente detectados. Este ocorre por meio de um cateter arterial percutâneo, podendo ser escolhida a via radial ou femoral. Objetivo Obter por meio da revisão integrativa e validação de conteúdo, os principais cuidados para a retirada do introdutor arterial pelo enfermeiro com segurança. Metodologia. Estudo de abordagem quantitativa realizado em duas etapas: primeiro a realização de uma revisão integrativa para elaboração de dois Procedimentos Operacionais Padrão (POP’s) preliminar, utilizando as Bases de Dados BVS (Biblioteca Virtual da Saúde-BVS), Scopus, Embase, Web of Science e Pubmed e numa segunda etapa a submissão para apreciação de 8 peritos para obter um parecer sobre o conteúdo apresentado, utilizando a Técnica Delphi. E a partir destes, em posse das observações feitas pelos peritos, obter os POP’s definitivos. Resultados e Discussão. Estudos mostram que o enfermeiro tem papel fundamental na equipe multidisciplinar, garantindo a segurança na técnica de retirada do introdutor arterial com segurança garantida ao paciente. Importante, porém, protocolizar e dispor a informação para a equipe de enfermagem contribuindo para autonomia do enfermeiro e segurança do paciente. Produtos elaborados. Procedimento Operacional Padrão (POP) sobre a Retirada de Introdutor Arterial mecanicamente e manualmente pelo enfermeiro e um Ebook que ficará disponível na Biblioteca Virtual do Hospital das Clinicas de Botucatu. Conclusão. Cabe ao enfermeiro à prevenção de complicações vasculares como hematomas e sangramentos locais na retirada de introdutor arterial em via femoral, mecanicamente ou manualmente. O protocolo é um recurso técnico para o enfermeiro desenvolver sua prática com maior qualidade e segurança ao paciente. / Introduction. The cardiac catheterization is an invasive diagnostic test used for the detection of changes of cardiac patients with cardiovascular complaints as angina and heart attacks previously detected. This occurs through a percutaneous arterial catheter, can be chosen via the femoral or radial. Objective. Obtain through integrative review and validation of content, the main introducer removal care nurse blood safely. Methodology. Quantitative approach study carried out in two steps: first the realization of a integrative review for development of two standard operating procedures (POP's), using the VHL (Virtual Health Library-BVS), Scopus, Embase, Web of Science and Pubmed and in a second step the submission for consideration of 8 experts for an opinion on the content presented, using the Delphi Technique. And from these, in possession of the observations made by the experts, get the POP's definitive. Results and Discussion. Studies show that the nurse has a fundamental role in the multidisciplinary team, ensuring the technical security of withdrawal of arterial introducer with guaranteed safety to the patient. Importantly, however, Docketing and disposal information for nursing staff contributing to autonomy of nurse and patient safety. Products produced. Standard operating procedure (POP) on withdrawal of Arterial Introducer mechanically and manually by the nurse and an Ebook that will be available in the Virtual Library of the Hospital das Clinicas of Botucatu. Conclusion. It is the responsibility of the nurse to prevent vascular complications such as hematoma and bleeding sites in withdrawal of blood via femoral introducer, mechanically or manually. The Protocol is a technical resource for the nurse to develop their practice with higher quality and patient safety.
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingAlbertini, Caio Marcos de Moraes 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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Estudo prospectivo de eventos tromboembólicos após reoperações de alta complexidade em estimulação cardíaca artificial definitiva / Prospective study of thromboembolic events after high complexity reoperation in permanent artificial cardiac pacingCaio Marcos de Moraes Albertini 07 December 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: Estenose e obstruções venosas são achados frequentes após o implante de cabos-eletrodos transvenosos. Manifestações clínicas dessas lesões venosas, entretanto, são raramente reportadas. Embora exista consenso de que fenômenos tromboembólicos sejam mais comuns após reoperações que envolvam o implante de novos cabos-eletrodos ou procedimentos de extração transvenosa, ainda não existem evidências que comprovem essa observação. OBJETIVOS: Em pacientes submetidos a reoperações para corrigir disfunção em cabos-eletrodos ou para mudar o modo de estimulação, o estudo visou identificar: a) a incidência de tromboembolia pulmonar (TEP) e de trombose venosa profunda (TVP) do membro superior ipsilateral ao procedimento; b) a prevalência de lesões venosas prévias ao procedimento cirúrgico, pelo estudo venográfico, e a ocorrência de modificações desse padrão seis meses após o procedimento; e c) fatores prognósticos para a ocorrência dos eventos clínicos e das alterações venográficas. MÉTODOS: No período de abril de 2013 a julho de 2016 foram estudados 84 pacientes. A avaliação pré-operatória incluiu: ultrassonografia com doppler dos membros superiores, angiotomografia de tórax com protocolo para TEP, venografia por subtração digital e coleta de biomarcadores laboratoriais específicos do sistema de coagulação e hemostasia. Os exames diagnósticos foram repetidos no momento pós-operatório para detectar os desfechos do estudo. Todos os pacientes foram acompanhados por 12 meses. Os desfechos primários foram a ocorrência de TEP ou TVP em até 30 dias após o procedimento. Os desfechos secundários foram as alterações venográficas no sexto mês após a intervenção cirúrgica. Na análise da associação das variáveis demográficas, clínicas, operatórias e laboratoriais com os desfechos do estudo, empregou-se os testes Qui-quadrado, Exato de Fisher ou \"t\" de Student. Modelos de regressão logística multivariados foram utilizados para identificar fatores prognósticos. RESULTADOS: Entre os 84 pacientes incluídos, houve equilíbrio entre os sexos e a idade média de 59,3 ± 15,2 anos. O principal motivo para realizar o procedimento cirúrgico foi a disfunção de cabos-eletrodos (75%). A remoção de cabos-eletrodos foi efetuada em 52,4% dos casos. A taxa de eventos clínicos e subclínicos pós-operatórios foi de 35,7%, representada por TVP em 24 (28,6%) casos e TEP em seis (7,1%). Alterações no padrão venográfico seis meses após a operação foram identificadas em 34,5% dos pacientes. Os fatores prognósticos independentes para TVP foram: a presença de circulação colateral significativa na venografia pré-operatória ([odds ratio (OR) = 4,7]), (intervalo de confiança de 95% (IC 95%); 1,1 - 19,8; P = 0,037), a extração transvenosa de cabos-eletrodos (OR = 27,4; IC 95%; 5,8 - 128,8; P < 0,0001) e o aumento do fibrinogênio no pós-operatório (OR = 1,02; IC 95%; 1,01 - 1,03; P = 0,018). O histórico de tabagismo foi o único fator prognóstico relacionado com a ocorrência de TEP (OR = 14,6; IC 95%; 2,3 - 91,8; P = 0,004). Somente a extração transvenosa de cabos-eletrodos foi fator prognóstico independente (OR = 5,0; IC 95%; 1,6 - 15,4; P = 0,004) para alterações venográficas pós-operatórias. CONCLUSÃO: Reoperações envolvendo o manuseio de território venoso com cabos-eletrodos previamente implantados apresentam elevados índices de complicações tromboembólicas e de alterações venográficas. Extração transvenosa de cabos-eletrodos apresentou impacto significativo no desenvolvimento de TVP e de alterações venográficas. Esses resultados mostram a necessidade de novos estudos específicos para avaliar o papel de estratégias preventivas para esse subgrupo de pacientes / INTRODUCTION: Venous stenosis or occlusion is a frequent finding in patients with previously-implanted transvenous leads. Clinical manifestations of these venous lesions, however, are rarely reported. Although there is a consensus that thromboembolic events are more frequent after reoperation involving the implantation of new leads or lead removal, there is still no evidence to support this observation. OBJECTIVES: In patients submitted to reoperations due to lead dysfunction or device upgrade, the study aimed to determine: a) the incidence of pulmonary embolism (PE) and upper extremity deep venous thrombosis (UEDVT) ipsilateral to the cardiac device; b) the prevalence of venous lesions determined by preoperative venography, and the occurrence of modifications or progression of these lesions six months after the procedure; and c) prognostic factors for clinical and venographic outcomes. METHODS: From April/2013 to July/2016, 84 patients were studied. The preoperative evaluation included: upper extremity venous ultrasound, computed tomography pulmonary angiography, digital subtraction venography and specific laboratory tests for coagulation and hemostasis. Diagnostic exams were repeated postoperatively to detect the study outcomes. All patients were followed for 12 months. Primary outcomes were occurrence of PE or UEDVT within 30 days after the procedure. Secondary outcomes were venographic changes six months after the surgical intervention. Student\'s t test, Chi-square or Fisher\'s Exact test were used in the univariate analysis of demographic, clinical, operative and laboratory variables. Multivariate logistic regression models were used to identify prognostic factors. RESULTS: Among the 84 patients included, there was a balance between gender and the mean age was 59.3 ± 15.2 years. Lead malfunctioning (75%) was the main surgical procedure indication. Lead removal was performed in 52.4% of the cases. The rate of postoperative clinical and subclinical events was 35.7%, represented by UEDVT in 24 (28.6%) cases and PE in 6 (7.1%). Alterations in the venography findings six months after the surgery were identified in 34.5% of the patients. Independent prognostic factors for UEDVT were: the presence of significant collateral circulation in the preoperative venography ([odds ratio (OR)= 4.7; [95% confidence interval (CI): 1.1 - 19.8; P=0.037), transvenous lead extraction (OR= 27.4; 95% CI 5.8-128.8; P < 0.0001) and fibrinogen variation (OR= 1.02; 95% CI 1.01 - 1.03; P=0.018). Smoking history was the only prognostic factor related to the occurrence of PE (OR= 14.6; 95% CI 2.3 - 91.8; P=0,004). Transvenous lead extraction was the only independent prognostic factor (OR= 5.0; 95% CI 1.6 - 15.4; P=0.004) for postoperative venographic endpoints. CONCLUSION: Reoperations involving previously transvenous implanted leads present high rates of thromboembolic complications and venographic alterations. Transvenous lead extraction had a significant impact on the development of UEDVT and venographic alterations. These results show the need for further studies to evaluate the role of preventive strategies for this subgroup of patients
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