Orientador: Paulo Eduardo de Andrade Baltar / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Economia / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:10:40Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DequechFilho_David_M.pdf: 3596957 bytes, checksum: 8651467fcf8a120b83548933e82bbaf9 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: Não informado / Abstract: Not informed. / Mestrado / Mestre em Economia

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo tem como objetivo analisar os limites e as possibilidades do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil. 0 IDH é um instrumento construído e desenvolvido, a partir de 1990, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para mensuração do desenvolvimento humano mundial. Nossa análise buscou avaliar as relações existentes, no caso brasileiro, entre um IDH em crescente elevação e um perfil de distribuição da renda cuja concentração continuada conduz a um aumento da massa de pobreza. Metodologicamente, decompomos a análise do IDH em análises parciais de seus componentes: índice de longevidade, índice de educação e índice de renda. A seguir, destacamos os pilares de sustentação do desenvolvimento humano, nos quais estão inseridos cada um desses componentes do IDH, para apontar as potencialidades e os limites dessa medida do desenvolvimento humano Finalmente, focalizamos a análise do aparente paradoxo existente no Brasil entre um índice de desenvolvimento humano em elevação positiva e um quadro social em evidente degradação.

Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Este estudo tem como objetivo analisar os limites e as possibilidades do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) no Brasil. 0 IDH é um instrumento construído e desenvolvido, a partir de 1990, pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) para mensuração do desenvolvimento humano mundial. Nossa análise buscou avaliar as relações existentes, no caso brasileiro, entre um IDH em crescente elevação e um perfil de distribuição da renda cuja concentração continuada conduz a um aumento da massa de pobreza. Metodologicamente, decompomos a análise do IDH em análises parciais de seus componentes: índice de longevidade, índice de educação e índice de renda. A seguir, destacamos os pilares de sustentação do desenvolvimento humano, nos quais estão inseridos cada um desses componentes do IDH, para apontar as potencialidades e os limites dessa medida do desenvolvimento humano Finalmente, focalizamos a análise do aparente paradoxo existente no Brasil entre um índice de desenvolvimento humano em elevação positiva e um quadro social em evidente degradação.

Submitted by Automa??o e Estat?stica (sst@bczm.ufrn.br) on 2017-11-01T22:58:29Z No. of bitstreams: 1 DaisyCarolineNascimentoPereira_DISSERT.pdf: 2466191 bytes, checksum: 852cdaa1529175136364fb9a305c4990 (MD5) / Approved for entry into archive by Arlan Eloi Leite Silva (eloihistoriador@yahoo.com.br) on 2017-11-14T23:06:19Z (GMT) No. of bitstreams: 1 DaisyCarolineNascimentoPereira_DISSERT.pdf: 2466191 bytes, checksum: 852cdaa1529175136364fb9a305c4990 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-14T23:06:20Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DaisyCarolineNascimentoPereira_DISSERT.pdf: 2466191 bytes, checksum: 852cdaa1529175136364fb9a305c4990 (MD5) Previous issue date: 2017-07-31 / Nas ci?ncias econ?micas s?o vastos os trabalhos que analisam a tem?tica voltada ?s desigualdades econ?micas, por?m, uma das cr?ticas feitas ? literatura econ?mica contempor?nea que estuda a desigualdade de renda ? que esta, predominantemente, estuda aspectos relacionados ? distribui??o pessoal de renda (DPR), esquecendo-se de se aprofundar nas quest?es relacionadas ? distribui??o funcional de renda (DFR). Embora a DFR seja um aspecto importante no desenvolvimento de muitas teorias macroecon?micas, seu estudo ainda ? muito negligenciado, tanto a n?vel internacional quanto nacional. Isso se deve, em grande parte, ?s limita??es te?ricas e metodol?gicas inerentes ao seu estudo. Apesar dessas limita??es, existem diversos fatores que motivam seu estudo. Assim, o presente trabalho tem por objetivo analisar o comportamento hist?rico da Distribui??o Funcional de Renda no Brasil entre 1955-2014. Analisamos o comportamento da DFR a partir de tr?s fatores: produtividade real do trabalho, sal?rios reais e o poder de barganha dos trabalhadores. A an?lise do poder de barganha dos trabalhadores foi realizada atrav?s da compreens?o da evolu??o do Estado do Bem-Estar Social. Os resultados demonstram que, entre 1955 a 2014, a distribui??o funcional de renda no Brasil apresentou comportamento c?clico. Em compara??o internacional, percebe-se que a participa??o da renda do trabalho na renda nacional acompanhou a din?mica internacional e que a DFR no Brasil ? relativamente baixa, mesmo quando comparada com a de pa?ses pobres. Tamb?m verificamos que estudos voltados a DFR devem levar em considera??o fatores conceituais, metodol?gicos e quantitativos, pois, n?o existe um consenso na literatura em rela??o as suas t?cnicas de mensura??o. Atrav?s das metodologias apresentadas, percebe-se que o tratamento dado ? renda dos aut?nomos (renda mista) ? o principal fator que influencia a exist?ncia de diversas formas de estima??o da participa??o da renda do trabalho na renda nacional. A pesquisa classifica-se como explorat?ria-descritiva, quali-quantitativa e os dados foram obtidos, majoritariamente, atrav?s das Contas Nacionais realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estat?stica (IBGE) e pelos bancos de dados da International Labour Organization (ILO) e Organisation for Economic Co-operation and Deselopment (OECD).

Ce travail analyse la dispute pour le contrôle du pétrole au Venézuela, ayant comme axe la période entre 2001 et 2003. D'abord, nous présentons le concept de régime pétrolier pour comprendre les disputes pour le contrôle du pétrole au Venézuela pendant le XXème siècle, pendant lequel la propriété nationale du sous-sol fut progressivement affirmé, configurant une stratégie centrée sur la maximisation de la rente pétrolière. Sera discutée aussi la relation établie entre la rente pétrolière et la construction de l'hégémonie bourgeoise au XXème, ayant l'état comme axe de sa captation et distribution. La combinaison entre la chute des prix du pétrole, la crise de la dette et la politique pétrolière néo libérale entre les 80 et les 90 provoque la crise de ce modèle. À partir d'une crise d'hégémonie, le régime pétrolier est libéralisé, ayant comme conséquence une chute du revenu fiscal pétrolier. Dans ce contexte, nouveaux acteurs politiques se présentent, comme le mouvement bolivarien. Celui-ci vainc les eléctions de 1998 et met en place une politique pétrolière centrée sur le renforcement de la propriété nationale du sous-sol. La dispute pour l'établissement de cette nouvelle politique sera l'enjeu des conflits entre 2001 et 2003, en opposant deux stratégies pour répondre à la question pétrolière: la maximisation de la rente captée par l'État et l'accumulation transnacionalisée de capital dans le secteur. Dans la dispute pour le contrôle du pétrole et dans son aboutissement provisionnel se forment les caractéristiques du projet bolivarien: d'un côté retrouvant le nationalisme pétrolier et de l'autre en ouvrant de nouvelles perspectives de transformation. / Este trabalho analisa a disputa pelo controle do petróleo na Venezuela, tomando como foco o período de 2001 e 2003. Em um primeiro momento, apresentamos o conceito de regime petroleiro para compreender as disputas pelo controle do petróleo na Venezuela ao longo do século XX. Neste século, a propriedade nacional do subsolo foi sendo progressivamente afirmada, configurando uma estratégia centrada na busca pela maximização da renda petroleira. Pretende-se igualmente compreender a particular relação da renda petroleira com a construção da hegemonia burguesa na Venezuela do século XX, tendo o Estado como eixo de sua captação e distribuição. A combinação entre queda dos preços do petróleo, crise da dívida e política petroleira neoliberal entre as décadas 80 e 90 colocaria em crise este modelo. No marco de uma crise de hegemonia, o regime petroleiro é liberalizado, traduzindo-se em uma queda da arrecadação fiscal e do nível de vida da população venezuelana. Neste contexto emergem novos atores políticos entre os quais o movimento bolivariano. Este vence as eleições de 1998 e passa a retomar a política petroleira centrada no fortalecimento da propriedade nacional sobre o subsolo. A disputa pela consolidação desta nova política será o eixo dos conflitos no país entre 2001 a 2003, opondo duas lógicas na questão petroleira: a maximização da renda captada pelo Estado e a acumulação transnacionalizada de capital no setor. Na disputa pelo controle do petróleo e no seu desenlace evidenciam-se as características do projeto bolivariano: por um lado retomando o nacionalismo petroleiro e por outro abrindo novas perspectivas de transformação.

Ce travail analyse la dispute pour le contrôle du pétrole au Venézuela, ayant comme axe la période entre 2001 et 2003. D'abord, nous présentons le concept de régime pétrolier pour comprendre les disputes pour le contrôle du pétrole au Venézuela pendant le XXème siècle, pendant lequel la propriété nationale du sous-sol fut progressivement affirmé, configurant une stratégie centrée sur la maximisation de la rente pétrolière. Sera discutée aussi la relation établie entre la rente pétrolière et la construction de l'hégémonie bourgeoise au XXème, ayant l'état comme axe de sa captation et distribution. La combinaison entre la chute des prix du pétrole, la crise de la dette et la politique pétrolière néo libérale entre les 80 et les 90 provoque la crise de ce modèle. À partir d'une crise d'hégémonie, le régime pétrolier est libéralisé, ayant comme conséquence une chute du revenu fiscal pétrolier. Dans ce contexte, nouveaux acteurs politiques se présentent, comme le mouvement bolivarien. Celui-ci vainc les eléctions de 1998 et met en place une politique pétrolière centrée sur le renforcement de la propriété nationale du sous-sol. La dispute pour l'établissement de cette nouvelle politique sera l'enjeu des conflits entre 2001 et 2003, en opposant deux stratégies pour répondre à la question pétrolière: la maximisation de la rente captée par l'État et l'accumulation transnacionalisée de capital dans le secteur. Dans la dispute pour le contrôle du pétrole et dans son aboutissement provisionnel se forment les caractéristiques du projet bolivarien: d'un côté retrouvant le nationalisme pétrolier et de l'autre en ouvrant de nouvelles perspectives de transformation. / Este trabalho analisa a disputa pelo controle do petróleo na Venezuela, tomando como foco o período de 2001 e 2003. Em um primeiro momento, apresentamos o conceito de regime petroleiro para compreender as disputas pelo controle do petróleo na Venezuela ao longo do século XX. Neste século, a propriedade nacional do subsolo foi sendo progressivamente afirmada, configurando uma estratégia centrada na busca pela maximização da renda petroleira. Pretende-se igualmente compreender a particular relação da renda petroleira com a construção da hegemonia burguesa na Venezuela do século XX, tendo o Estado como eixo de sua captação e distribuição. A combinação entre queda dos preços do petróleo, crise da dívida e política petroleira neoliberal entre as décadas 80 e 90 colocaria em crise este modelo. No marco de uma crise de hegemonia, o regime petroleiro é liberalizado, traduzindo-se em uma queda da arrecadação fiscal e do nível de vida da população venezuelana. Neste contexto emergem novos atores políticos entre os quais o movimento bolivariano. Este vence as eleições de 1998 e passa a retomar a política petroleira centrada no fortalecimento da propriedade nacional sobre o subsolo. A disputa pela consolidação desta nova política será o eixo dos conflitos no país entre 2001 a 2003, opondo duas lógicas na questão petroleira: a maximização da renda captada pelo Estado e a acumulação transnacionalizada de capital no setor. Na disputa pelo controle do petróleo e no seu desenlace evidenciam-se as características do projeto bolivariano: por um lado retomando o nacionalismo petroleiro e por outro abrindo novas perspectivas de transformação.

Ce travail analyse la dispute pour le contrôle du pétrole au Venézuela, ayant comme axe la période entre 2001 et 2003. D'abord, nous présentons le concept de régime pétrolier pour comprendre les disputes pour le contrôle du pétrole au Venézuela pendant le XXème siècle, pendant lequel la propriété nationale du sous-sol fut progressivement affirmé, configurant une stratégie centrée sur la maximisation de la rente pétrolière. Sera discutée aussi la relation établie entre la rente pétrolière et la construction de l'hégémonie bourgeoise au XXème, ayant l'état comme axe de sa captation et distribution. La combinaison entre la chute des prix du pétrole, la crise de la dette et la politique pétrolière néo libérale entre les 80 et les 90 provoque la crise de ce modèle. À partir d'une crise d'hégémonie, le régime pétrolier est libéralisé, ayant comme conséquence une chute du revenu fiscal pétrolier. Dans ce contexte, nouveaux acteurs politiques se présentent, comme le mouvement bolivarien. Celui-ci vainc les eléctions de 1998 et met en place une politique pétrolière centrée sur le renforcement de la propriété nationale du sous-sol. La dispute pour l'établissement de cette nouvelle politique sera l'enjeu des conflits entre 2001 et 2003, en opposant deux stratégies pour répondre à la question pétrolière: la maximisation de la rente captée par l'État et l'accumulation transnacionalisée de capital dans le secteur. Dans la dispute pour le contrôle du pétrole et dans son aboutissement provisionnel se forment les caractéristiques du projet bolivarien: d'un côté retrouvant le nationalisme pétrolier et de l'autre en ouvrant de nouvelles perspectives de transformation. / Este trabalho analisa a disputa pelo controle do petróleo na Venezuela, tomando como foco o período de 2001 e 2003. Em um primeiro momento, apresentamos o conceito de regime petroleiro para compreender as disputas pelo controle do petróleo na Venezuela ao longo do século XX. Neste século, a propriedade nacional do subsolo foi sendo progressivamente afirmada, configurando uma estratégia centrada na busca pela maximização da renda petroleira. Pretende-se igualmente compreender a particular relação da renda petroleira com a construção da hegemonia burguesa na Venezuela do século XX, tendo o Estado como eixo de sua captação e distribuição. A combinação entre queda dos preços do petróleo, crise da dívida e política petroleira neoliberal entre as décadas 80 e 90 colocaria em crise este modelo. No marco de uma crise de hegemonia, o regime petroleiro é liberalizado, traduzindo-se em uma queda da arrecadação fiscal e do nível de vida da população venezuelana. Neste contexto emergem novos atores políticos entre os quais o movimento bolivariano. Este vence as eleições de 1998 e passa a retomar a política petroleira centrada no fortalecimento da propriedade nacional sobre o subsolo. A disputa pela consolidação desta nova política será o eixo dos conflitos no país entre 2001 a 2003, opondo duas lógicas na questão petroleira: a maximização da renda captada pelo Estado e a acumulação transnacionalizada de capital no setor. Na disputa pelo controle do petróleo e no seu desenlace evidenciam-se as características do projeto bolivariano: por um lado retomando o nacionalismo petroleiro e por outro abrindo novas perspectivas de transformação.