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Efeito da estimulação neonatal sobre a estrutura e o desenvolvimento folicular ovariano de ratas adultasFrey, Rosana Maria January 2007 (has links)
A manipulação no período neonatal tem sido utilizada há algumas décadas como modelo experimental para analisar os mecanismos pelos quais variações precoces no ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e neuroendócrinas estáveis na vida adulta. Em ratos, a manipulação neonatal consiste do manuseio suave dos filhotes por alguns minutos, em geral durante as duas primeiras semanas de vida. Trabalhos prévios demonstram que a manipulação neonatal altera o eixo hipotálamo-hipófise-gônada, reduzindo a capacidade reprodutiva de fêmeas através da diminuição do comportamento sexual, do bloqueio da ovulação e promove um atraso na instalação da puberdade. Com isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a função ovariana de ratas. Animais foram submetidos à manipulação neonatal durante 1 minuto, nos dez primeiros dias de vida pós-natal, e após três ciclos estrais regulares os ovários foram retirados, na fase do proestro, para análise histológica dos mesmos. A análise estrutural dos ovários das ratas manipuladas mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa no peso ovariano, no número total de folículos antrais por ovário e nos diferentes diâmetros da espessura da camada das células da teca de folículos antrais normais e atrésicos. A manipulação neonatal induziu aumento do número de folículos antrais normais por ovário, redução no número de folículos antrais atrésicos por ovário, aumento do númerode folículos antrais normais com diâmetros inferiores a 300 mm e uma diminuição do número de folículos antrais atrésicos com diâmetros entre 401-500 mm. Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a manipulação neonatal não induz alterações no desenvolvimento morfológico folicular e que, os mecanismos que levam a redução da capacidade reprodutiva de fêmeas provocada pela manipulação neonatal, como o bloqueio da ovulação, já visto em trabalhos do nosso laboratório, não estão associados a alterações de estrutura ovariana.
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Efeito da estimulação neonatal sobre a estrutura e o desenvolvimento folicular ovariano de ratas adultasFrey, Rosana Maria January 2007 (has links)
A manipulação no período neonatal tem sido utilizada há algumas décadas como modelo experimental para analisar os mecanismos pelos quais variações precoces no ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e neuroendócrinas estáveis na vida adulta. Em ratos, a manipulação neonatal consiste do manuseio suave dos filhotes por alguns minutos, em geral durante as duas primeiras semanas de vida. Trabalhos prévios demonstram que a manipulação neonatal altera o eixo hipotálamo-hipófise-gônada, reduzindo a capacidade reprodutiva de fêmeas através da diminuição do comportamento sexual, do bloqueio da ovulação e promove um atraso na instalação da puberdade. Com isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a função ovariana de ratas. Animais foram submetidos à manipulação neonatal durante 1 minuto, nos dez primeiros dias de vida pós-natal, e após três ciclos estrais regulares os ovários foram retirados, na fase do proestro, para análise histológica dos mesmos. A análise estrutural dos ovários das ratas manipuladas mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa no peso ovariano, no número total de folículos antrais por ovário e nos diferentes diâmetros da espessura da camada das células da teca de folículos antrais normais e atrésicos. A manipulação neonatal induziu aumento do número de folículos antrais normais por ovário, redução no número de folículos antrais atrésicos por ovário, aumento do númerode folículos antrais normais com diâmetros inferiores a 300 mm e uma diminuição do número de folículos antrais atrésicos com diâmetros entre 401-500 mm. Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a manipulação neonatal não induz alterações no desenvolvimento morfológico folicular e que, os mecanismos que levam a redução da capacidade reprodutiva de fêmeas provocada pela manipulação neonatal, como o bloqueio da ovulação, já visto em trabalhos do nosso laboratório, não estão associados a alterações de estrutura ovariana.
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Efeito da estimulação neonatal sobre a estrutura e o desenvolvimento folicular ovariano de ratas adultasFrey, Rosana Maria January 2007 (has links)
A manipulação no período neonatal tem sido utilizada há algumas décadas como modelo experimental para analisar os mecanismos pelos quais variações precoces no ambiente do animal afetam o desenvolvimento de sistemas neurais, dando origem a alterações comportamentais e neuroendócrinas estáveis na vida adulta. Em ratos, a manipulação neonatal consiste do manuseio suave dos filhotes por alguns minutos, em geral durante as duas primeiras semanas de vida. Trabalhos prévios demonstram que a manipulação neonatal altera o eixo hipotálamo-hipófise-gônada, reduzindo a capacidade reprodutiva de fêmeas através da diminuição do comportamento sexual, do bloqueio da ovulação e promove um atraso na instalação da puberdade. Com isso, o objetivo desse trabalho foi estudar os efeitos da manipulação neonatal sobre a função ovariana de ratas. Animais foram submetidos à manipulação neonatal durante 1 minuto, nos dez primeiros dias de vida pós-natal, e após três ciclos estrais regulares os ovários foram retirados, na fase do proestro, para análise histológica dos mesmos. A análise estrutural dos ovários das ratas manipuladas mostrou que não houve diferença estatisticamente significativa no peso ovariano, no número total de folículos antrais por ovário e nos diferentes diâmetros da espessura da camada das células da teca de folículos antrais normais e atrésicos. A manipulação neonatal induziu aumento do número de folículos antrais normais por ovário, redução no número de folículos antrais atrésicos por ovário, aumento do númerode folículos antrais normais com diâmetros inferiores a 300 mm e uma diminuição do número de folículos antrais atrésicos com diâmetros entre 401-500 mm. Em conjunto, nossos resultados demonstraram que a manipulação neonatal não induz alterações no desenvolvimento morfológico folicular e que, os mecanismos que levam a redução da capacidade reprodutiva de fêmeas provocada pela manipulação neonatal, como o bloqueio da ovulação, já visto em trabalhos do nosso laboratório, não estão associados a alterações de estrutura ovariana.
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Protocolos de sincronização e indução do estro e ovulação em cabras / Protocols of synchronization and induction of estrus and ovulation in goatsMaffili, Vitor Valério 18 February 2004 (has links)
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Previous issue date: 2004-02-18 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O objetivo do estudo foi desenvolver protocolos de indução e sincronização de estro e de ovulação mais efetivos, maximizando a eficiência reprodutiva de caprinos. Na primeira parte, compararam-se diferentes dispositivos intravaginais associados ao cipionato de estradiol para sincronização do estro de cabras Saanen, sendo oito multíparas e quatro nulíparas, que foram distribuídas em dois tratamentos. As cabras do T1 (n=6) foram injetadas com 1 mg de cipionato de estradiol (CE), associado à inserção da esponja intravaginal (dia 0), impregnada com 60 mg de medroxiprogesterona, e as do T2 (n=6) foram também injetadas com 1 mg de CE associado ao CIDR-G ® (dia 0), sendo ambos os dispositivos retirados no quinto dia. Foram avaliados o perfil plasmático de progesterona, a dinâmica folicular ovariana e os parâmetros reprodutivos. Em ambos os tratamentos houve regressão folicular com emergência de nova onda no quarto dia. O número de animais que entraram em estro e ficaram gestantes foi semelhante entre os tratamentos (P>0,05). Quanto aos parâmetros reprodutivos, cabras do T1 tiveram maiores intervalos tratamento-início e fim do estro que as do T2 (P<0,05); porém, a duração de seus estros foi para entrar e sair do estro, com duração do estro semelhante nos dois tratamentos. Quanto aos parâmetros ovulatórios, os animais de T2 apresentaram maior número de ovulações (P<0,05) e menor diâmetro do folículo ovulatório (P<0,05). No segundo experimento, o esquema de sincronização foi idêntico, exceto pela aplicação de 50 μg de hormônio luteolítico (d-cloprostenol) por cabra. Assim como no experimento anterior, cabras que receberam CIDR-G ® associado à prostaglandina tiveram o início e o fim do estro mais precoce (P>0,05), com duração do estro semelhante entre os tratamentos. O número de animais em estro e gestante foi similar. Os parâmetros reprodutivos não sofreram interferência do tipo de dispositivo utilizado (P>0,05). No terceiro experimento, o protocolo usado para a indução do estro foi semelhante ao descrito no segundo experimento, adicionado de 250 UI de eCG, aplicado no quarto dia. Todas as cabras manifestaram estro. Destas, 83,3% (5/6) e 33,3% (2/6) ficaram gestantes no T1 e T2, respectivamente. O tipo de dispositivo utilizado (esponja intravaginal ou CIDR-G ® ) não influenciou os parâmetros avaliados. No quarto experimento, objetivou-se estabelecer um protocolo para inseminação artificial em tempo fixo. Assim, no dia zero inseriu o CIDR-G ® associado à aplicação de 5 mg de dinoprost e 1 mg de cipionato de estradiol. No dia quatro, foram aplicados 250 UI de eCG e, no quinto dia, retirou-se o CIDR-G ® . Vinte e quatro horas depois de retirado o CIDR-G ® , as cabras do T1 (n=8) receberam 1 mg de cipionato de estradiol, enquanto as do T2 (n=8) receberam 250 UI de hCG 30 horas depois de retirado o CIDR-G ® . Ambos os tratamentos foram efetivos em induzir a ovulação; contudo, cabras do T1 demonstraram maior sincronia no momento das ovulações. No quinto experimento, objetivou-se comparar a reutilização do CIDR-G ® por uma ou duas vezes. Foram utilizadas 18 fêmeas da raça Toggenburg, distribuídas aleatoriamente em três tratamentos: T1: CIDR-G ® novo; T2: implantação do CIDR-G ® utilizado uma vez; e T3: implantação do CIDR-G ® utilizado duas vezes. No dia zero, aplicaram-se 50 μg de d-cloprostenol (PGF) nos diferentes tratamentos e o CIDR-G ® foi retirado no quinto dia. As cabras que responderam foram submetidas à monta natural. A porcentagem de animais em estro e a taxa de fertilidade foram de: 83,3 e 60% (T1); 83,3 e 60,0% (T2); e 100,0 e 83,3% (T3), respectivamente. As cabras do T1 entraram em estro mais precocemente em relação às do T2 e T3. As cabras do T3 apresentaram estro mais longo comparando-se às do T1 e do T2. Houve correlação negativa entre a duração do estro e o intervalo da retirada do CIDR-G ® início do estro. Com relação aos parâmetros ovulatórios avaliados, os tratamentos empregados influenciaram o diâmetro médio do folículo ovulatório, sendo que cabras do T3 apresentaram diâmetro médio do folículo superior às demais. Observou-se que, o número de ovulações e a taxa de crescimento do folículo ovulatório não sofreram interferência do tratamento empregado. / The objective of these experiments were to develop more effective protocols for induction and synchronization of estrus and ovulation in order to maximize the reproductive efficiency in the caprines. In the first part, different intravaginal devices associated with the estradiol cipionate were for estrus sincronization of the goats. Saanen females, eight multiparous and four nuliparous were allocated in two treatments. The T1 females T1 (n=6) were infected with 1 mg of of estradiol cipionate (CE) plus the intravaginal sponge (day 0), containing 60 mg of medroxyprogesterone (MAP), and the T2 females received the intravaginal device, CIDR-G ® plus 1 mg of CE. In both treatments the devices were removed at the fifth day. The plasma progesterone concentration, ovarian folicullar dynamic and reproductive parameters were evaluated. In both treatments folicullar regression was observed, with the emergency of a new wave at the fourth day. The number of animals which showed estrus and became pregnant was similar between the treatments (P>0.05). The female goats form T1 took longer (P<0.05) to show estrus, with a similar duration in both treatments. Considering the ovulatory parameters, the females from T2 showed a higher number of ovulations (P<0.05), but with a smaller ovulatory follicule diameter (P<0.05). In the second part, the sinchronization protocol was identical, but the luteolytic hormone d-cloprostenol was injected in the dosage of 50 μg per animal instead of EC. The intervals treatment-onset of estrus and to the end of estrus were shorter for goats treated with CIDR than the sponge (P<0.05), but the estrus lengh was similar, as were as the number of animals pregnant and in estrus. The devices used did not affect the ovarian parameters (P>0.05). In the third experiment, the protocol used for estrus induction was similar to that described in the second part, with the addition of 250 IU of eCG injected on the fourth day. All female goats showed estrus, with 83.3% (5/6) and 33.3% (2/6) becoming pregnant in T1 and T2 females, respectively. The device type used (intravaginal sponge or CIDR-G ® ) did not affect the parameters evaluated. The objective in the fourth experiment was to establish a protocol for artificial insemination in a fixed time. At xiday zero the CIDR-G ® was inserted, plus the infection of 5 mg of dinoprost and 1 mg of cipionate of estradiol. At day four 250 IU of eCG was injected and on day 5 the CIDR-G ® was removed. Twenty-four hours remotion CIDR-G ® had been removed, the female goats from T1 (n=8) received 1 mg of cipionate of estradiol, while the T2 female goats (n=8) received 250 IU of hCG 30 hours after the CIDR-G ® removal. Both treatments were efective to induce ovulation, however, T1 female goats demonstrated a better synchronization of ovulations. In the fifth part, the objective was to use of the CIDR-G ® for onc twice or three times. Eighteen Toggenburg females were randomly allocated into three treatments: T1: CIDR-G ® at once; T2: implantation of CIDR-G ® already used for one time and T3: implantation of CIDR- G ® in its third used twice. On day zero 50 μg of PGF was injected in all the experimental females and the CIDR-G ® was removed on the fifth day. The females that responsive to treatments were bred naturaly. The percentage of animals in estrus and their fertility were of: 83.3/60.0% (T1); 83.3/60% (T2) and 100.0/83.3% (T3). Female goats of T1 showed estrus earlier than those from T2 and T3. The estrus length was greater in T3 females when compared to T1 and T2 ones. There was a negative correlation between estrus length and the interval from the removal of CIDR-G ® and the onset estrus. The T3 female goats showed a larger diameter follicule than the T1 and T2 ones, but the number of ovulations and the growth rate of the ovulatory follicule were not affected by the treatments.
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