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Tapera, Pau Grande e Barbeiro: uma geohistória de resistência de comunidades tradicionais, no Litoral Norte da Bahia

Diniz, Edite Luiz January 2007 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-10-21T13:35:28Z No. of bitstreams: 1 Edite Luiz Diniz.pdf: 7001785 bytes, checksum: 47a0eb50a51d5e09b1c312c3b6faf26f (MD5) / Approved for entry into archive by Jose Neves (neves@ufba.br) on 2016-07-22T19:18:05Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Edite Luiz Diniz.pdf: 7001785 bytes, checksum: 47a0eb50a51d5e09b1c312c3b6faf26f (MD5) / Made available in DSpace on 2016-07-22T19:18:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Edite Luiz Diniz.pdf: 7001785 bytes, checksum: 47a0eb50a51d5e09b1c312c3b6faf26f (MD5) / A presente pesquisa buscou compreender o modelo de posse e uso da terra e o processo de ocupação e transformação forjada antes e após as intervenções feitas por agentes externos no espaço das comunidades Tapera, Pau Grande e Barreiro, Município de Mata de São João, no Litoral Norte da Bahia. O conflito existente no espaço, nos últimos trinta anos, entre as comunidades tradicionais, os projetos da Fundação Garcia D’Ávila e da Imobiliária Açu da Torre, pelo mesmo espaço, ― as “reservas particulares” Sapiranga e Camurujipe e a cercania da Lagoa Aruá ―, no qual as comunidades enfrentam processo de expropriação e resistem às diversas estratégias usadas por esses agentes. Todavia, o projeto de reservas particulares é recente e contraditório porque nesse mesmo espaço estão localizadas as comunidades tradicionais há mais de dois séculos. Para entender este conflito usou-se como referência teórica as abordagens da valorização do espaço de Santos e Morais que analisam a partir da qualidade, quantidade e variedade dos recursos naturais ainda disponíveis no espaço e a de Martins que explicita os dois regimes de propriedades, terra de negócio e terra de trabalho. A análise ressalta as conseqüências desse modelo implantado nessas comunidades. Tais procedimentos ajudaram a compreender as relações entre os agentes externos, suas estratégias para expropriar as comunidades de suas terras e visualizar a resistência histórica dessas comunidades no cotidiano e em audiências públicas. Além disso, analisam-se os conteúdos das políticas ambientais na gestão do espaço buscando entender como essas políticas acentuaram a invisibilidade dessas comunidades tradicionais. Neste sentido, levou-se em consideração os depoimentos dos moradores e a situação de exclusão em que vivem. / RESUMÉ Ce travail de recherche a pour but la comprehension d’un modèle de possession et d’usage de la terre et le processus de l’occupation et de transformation avant et après les interventions réalisées par les agents externes dans l’éspace dans l’espace des hameaux de Tapera, Pau Grande e Barreiro municipe de Mata de S. João dans le Litoral Norte da Bahia. Les conflits qu’existent depuis trente ans entre, d’une part les hameaux traditionnels et d’autre part la F. G. d’A. et a I. A. da T. au sujet du même espace – les réserves particulières S. et C. et les environs de la L. A – subirent un processus d’expropriation et résistent aux divers stratégies de ces agents. Pourtant, le projet de reserves particulières est contracditoire parce que dans cet espace y sont les hameaux traditionneles depuis de deux siècles. Pour mieux comprendre les conflits sont utilisés comme téorie tant les abordages de valorisation de l’espace de S. et de M. qui etudient les divers resources naturels encore existentent du point de vue de la qualité et de la quantité bien que M. qu’explique les regimes des proprietès soit terre d’affaire soit terre de travail. L’analyse met en valeur les consequences de ce modèle qu’existe dans les hameaux. Tout ce a aidé à comprendre les rapports entre les agents externes, ses stratégies pour expulser la population des hameaux et mieux rendre visible la résistence historique de ces populations pas seulement jour apres jour comme dans les aspects juriques. L’étude analyse, également, les politiques d’environnement dans la gestion de l’éspace pour comprendre la façon pour laquelle ces politiques rendent ces populations traditionnels presque invisible. C’est pour célà qui on a mis en valeur l’opinion de la population qui vit en exclusion dans l’espace étudié. Mots-Clés: populations traditionnelles, résistence historique, conflit.

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