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Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais e infecção recente em centros de testagem e aconselhamento da região metropolitana do Recife-PernambucoMaria Salustiano Cavalcanti, Ana 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O uso das drogas antirretrovirais no Brasil tem aumentado a sobrevida e
melhorado a qualidade de vida dos pacientes com HIV/Aids, porém alguns
indivíduos podem apresentar falha terapêutica devido a resistência do HIV,
entre outros fatores. Testes genotípicos podem detectar resistência em
pacientes que nunca fizeram uso da terapia, possibilitando identificar cepas
resistentes que podem ser transmitidas. Ensaios imunoenzimáticos com
metodologias específicas podem identificar se uma pessoa foi infectada
recentemente, distinguindo-as de pessoas com infecção crônica. Esta tese é
composta por uma revisão da literatura abordando resistência primaria,
infecção recente e subtipos do HIV, e por dois artigos. No primeiro, sob o titulo
Resistência primaria do HIV aos antirretrovirais em Centros de Testagem
e Aconselhamento (CTA) da Região Metropolitana do Recife (RMR),
Pernambuco foram analisadas 130 amostras de usuários soropositivos para o
HIV e virgens de tratamento antirretroviral recrutados no período de julho/2007
a abril/2009, de cinco CTA. As amostras foram analisadas utilizando-se o kit
TRUGENE® HIV-1 Genotyping Assay OpenGene DNA Sequencing System
(Siemens Diagnostics, USA) para detecção de mutações de resistência e no
ensaio BED-CEIA® IgG HIV-1 (Calypte Biomedical Corporation- USA) , para
identificação de infecção recente. Encontraram-se freqüências de 6,1% e de
4,6% de resistência primária segundo os critérios do International AIDS Society
(IAS USA,2009) e Surveillance Drug Resistance Mutations- SDRM-OMS-
2009, respectivamente. O percentual de infecção recente foi de 23,1% nas
amostras genotipadas e foram identificados 56,9% de subtipo B e 37,7% de
subtipo F. Em conclusão, o achado de freqüência de resistência primária foi
mais elevada do que a detectada em 2002 em Recife (2%), revelando um
aumento da resistência associada aos Inibidores da Transcriptase Reversa Não-Nucleosideos (ITRNN). Em relação aos subtipos virais, destaca-se o alto
percentual de subtipo F na Região Metropolitana do Recife, e um alto
percentual de infecção recente nas amostras sequenciadas. No segundo artigo,
intitulado Infecção recente e prevalência do HIV em usuários de Centros
de Testagem e Aconselhamento da Região Metropolitana do Recife -
Pernambuco descreve-se a taxa de infecção recente em 169 amostras de
cinco CTA da RMR, a prevalência da infecção nesses CTA no período de
julho/2007 a abril/2009 e as possíveis associações entre as características
sócio- demográficas e laboratoriais dessa população. Observou-se um
percentual de infecção recente de 23,7%, e taxas de prevalência variando de
1,2% a 3,9%. Concluímos que a infecção recente ocorre principalmente nas
faixas etárias mais jovens e com maior frequência entre heterossexuais, apesar
de frequência significativa entre HSH. A infecção pelo HIV-1 observada neste
estudo, predominou no sexo masculino e Recife revelou-se com maior
prevalência da infecção pelo HIV e com maior percentual de infecções
recentes
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