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Prevalência das mutações de resistência a drogas (DRM) antirretrovirais em pacientes soropositivos para o HIV do ambulatório de Imunodeficiências Secundárias do HCFMUSP na cidade de São Paulo, Brasil / Prevalence of antiretroviral drug resistance mutations (DRM) in HIV seropositive patients from the outpatient clinic of a large university from São Paulo, BrazilOliveira, Ericka Constantinov 01 July 2019 (has links)
Apesar dos avanços nas últimas décadas no tratamento do paciente soropositivo para o HIV e da recomendação de 2015 da Organização Mundial de Saúde (OMS), ainda permanece o obstáculo das Mutações de Resistência a Drogas (DRMs) do vírus, induzida por suas altas taxas de mutação, que pode prejudicar o sucesso da terapia e comprometer a prevenção da doença, limitando as opções de tratamento disponíveis. Vários estudos em diferentes partes do mundo têm demonstrado aumento ou taxas estáveis de resistência aos antirretrovirais (ARVs), por isso, é necessário o monitoramento dessas DRMs, que terão suas particularidades de acordo com o perfil de cada região. Com esse propósito, este estudo avaliou as DRMs e sua suscetibilidade às principais classes de ARVs nos pacientes soropositivos para o HIV do Hospital das Clinicas da cidade de São Paulo. Para os pacientes nunca expostos ao tratamento ARV, a prevalência de DRMs transmitidas das 249 genotipagens analisadas foi de 21 (8,4%) e a prevalência de DRMs adquiridas foi de 75 (68,8%) dos 109 casos expostos ao ARV. Além disso, na comparação dessa prevalência entre as duas décadas de abrangência deste estudo (2002-2017), houve aumento de qualquer mutação CPR (Calibração de Resistência Populacional), transmitida, da primeira para a segunda década, principalmente da classe NNRTI (Inibidores Não Nucleosídios da Transcriptase Reversa). Também é importante destacar que as mutações transmitidas responsáveis por esse aumento foram a K103N (3,5%), a P225H (0,6%) e K103S e Y181C, ambos com 0,3%. Já para o grupo dos pacientes em uso das medicações ARVs, houve uma pequena diminuição, não significativa, de qualquer mutação da primeira para a segunda década, porém, somente da classe IP (Inibidores da Protease), isoladamente, que foi significativo essa diminuição / Despite the progress in recent decades of HIV patient treatment and the 2015 Recommendation of the World Health Organization (WHO), it still remains an obstacle, the virus Drug Resistance Mutations (DRMs) induced by their high mutation rates, which may affect the success of the therapy and compromise the prevention of the disease, limiting treatment options available. Many studies in different parts of the world demonstrate an increase or even steady rates of resistance to antiretroviral (arv) drugs, therefore, it´s necessary to monitor these DRMs, which will have their own peculiarities according to each region. For this purpose, this study evaluated the DRMs and their susceptibility to the main classes of antiretrovirus present in the HIV patients at the Hospital das Clínicas in São Paulo. To patients never exposed to antiretrovirus treatment, the prevalence of transmitted DRMs was 21 (8.4%) of 249 genotypes analysed and the prevalence of acquired DRMs was 75 (68.8%) of 109 cases exposed to arv. In adittion to it, the comparison of this prevalence in almost two decades of study (2002-2017), shows an increase of any mutation CPR (Calibrated Population Resistance) transmitted from the first to the second decade mainly of NNRTI (Non-Nucleoside Reverse Transcriptase Inhibitors) class. Alongside this, it´s important to note that the transmitted mutations responsible to this increase were K103N (3.5%), P225H (0.6%) and K103S and Y181C, both with 0.3%. Considering the group of pacients in use of arv drugs, there were found a non-significant small decrease of any mutation from the first decade to the second, although only IP (Protease Inhibitors) class showed a significant decrease
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