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Influência de restrições intrínsecas e extrínsecas no alcance manual de lactentes. / The influence of intrinsic and extrinsic constraints on reaching movements in young infants.

Carvalho, Raquel de Paula 29 March 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:18:08Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRPC.pdf: 1767809 bytes, checksum: ef4d011c683c35c6fe9f5c598125e152 (MD5) Previous issue date: 2007-03-29 / Financiadora de Estudos e Projetos / The aim of the current research was to examine the influence of intrinsic and extrinsic constraints on reaching movements in 4-6-month-old infants. Age, level of skill and experience gained by spontaneous practice of reaching were the intrinsic constraints analyzed. The relationship between muscular torque required for reaching and gravitational torque was the extrinsic constraint, which was manipulated by different body orientations. Kinematical and qualitative variables for movements performed in supine, reclined and seated positions were analyzed in three different studies in order to verify how constraints affect young infants reaching. The results indicate that body orientation affected reaching behavior in 4- month-old infants. However, when considering the level of skill rather than age, body orientation was shown to affect reaching behavior during its emergence only in less-skilled reachers. The level of skill is thus suggested to be a more relevant constraint than age in the acquisition of reaching. Temporal and spatio-temporal parameters of reaching were more sensitive to constraints imposed by body orientation, age and level of skill. Seated position elicited both reaching in less-skilled reachers during the behavior acquisition and grasping in more-skilled reachers after spontaneous practice. These findings suggest that level of skill, experience in reaching, and body orientation may affect reaching behavior in young infants. These constraints should therefore be taken into account when examining the development of infant reaching. This work supports the idea that the confluence of constraints determines the young infants action and that a change in this confluence can eventuate in a change in action. / O objetivo do presente trabalho foi verificar a influência de restrições intrínsecas e extrínsecas no alcance de lactentes de 4 a 6 meses. As restrições intrínsecas consideradas foram idade, nível de habilidade e experiência obtida através da prática espontânea. A relação entre o torque muscular necessário para a realização do alcance e o torque gravitacional foi a restrição extrínseca analisada, a qual foi manipulada através das diferentes orientações corporais. Variáveis cinemáticas e qualitativas dos alcances realizados nas posições supina, reclinada e sentada foram analisadas em três estudos diferentes, com o propósito de verificarmos como as restrições influenciam no alcance de lactentes jovens. Os resultados indicaram que a orientação corporal afetou o comportamento de alcance de lactentes aos 4 meses. No entanto, ao considerarmos o nível de habilidade ao invés da idade, o alcance foi influenciado pelas orientações corporais somente para os lactentes menos habilidosos. Sugerimos que o nível de habilidade é uma restrição mais relevante que idade no período de aquisição do alcance. Os parâmetros temporais e espaço-temporais do alcance mostraram-se mais sensíveis às restrições impostas pelas orientações corporais, idade e níveis de habilidade. A posição sentada favoreceu o alcance para lactentes menos-habilidosos no período de aquisição, e a preensão para os mais-habilidosos após um mês de prática espontânea. Esses achados sugerem que o nível de habilidade, experiência no alcance e diferentes orientações corporais influenciam o alcance de lactentes jovens. Por isso, essas restrições devem ser consideradas nas pesquisas sobre o desenvolvimento do alcance. Esse trabalho suporta a idéia de que a confluência das restrições determina as capacidades de ação de lactentes jovens e que mudanças nessa confluência podem gerar mudanças na ação.
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Análise comparativa do alcance manual em lactentes jovens pré-termo e a termo.

Toledo, Aline Martins de 26 February 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DissAMT.pdf: 4026803 bytes, checksum: b915370a358d3f27f7a93f41bba89e3c (MD5) Previous issue date: 2007-02-26 / Financiadora de Estudos e Projetos / This longitudinal study investigated the development of reaching behavior in the seated position in preterm infants at the ages of 5, 6 and 7 months by analyzing kinematic variables (straightness and adjustment indexes, movement unit, mean and final velocities). The correlation between kinematic variables and grasping was verified. The participants were nine low-risk preterm infants with no cerebral lesions. Ten fullterm infants served as control. In both groups, kinematic variables remained unchanged over age, except for the adjustment index, which was higher at 6 months in the preterm group. Successful grasping increased in both groups over age and it was shown to be negatively correlated with mean velocity in the preterm infants. At the ages of 6 and 7 months, preterms showed lower mean and final velocities and higher adjustment index when compared with fullterms. The relative constancy in the kinematic variables suggests that, after having explored the action possibilities during the acquisition phase, the infants selected an adaptative pattern to perform the reaching movements. Slower movements and greater adjustments may be functional strategies of preterms to achieve successful grasps. / Este estudo lomgitudinal investigou o desenvolvimento do comportamento do alcance na postura sentada em lactentes pré-termo nas idades de 5, 6 e 7 meses por meio da análise das variáveis cinemáticas (índice de retidão e ajjuste, unidades de movimento, velocidade média e final). Foi verificada também a correlação entre as variáveis cinemáticas e a preensão do alcance. Participaram do estudo 9 lactentes pré-termo sem lesões cerebrais e 10 lactentes a termo seriram como controle. Em ambos os grupos, as variáveis cinemáticas não se modificaram ao longo da idade, exceto o índice de ajuste, o qual foi maior aos 6 meses no grupo pré-termo. O alcance com preensão aumentou em ambos os grupos ao longo da idade e foi encontrada uma correlação negativa com a velocidade média no grupo pré-termo. Aos 6 e 7 meses, os lactentes pré-termo mostraram velocidade média e final menor e o índice de ajuste maior que os lactentes a termo. A relativa constância nas variáveis cinemáticas sugere que, após os lactentes terem explorado as possibilidades de ação durante a fase de aquisição de alcance, eles selecionaram um padrão adaptativo para realizar o alcance. Os movimentos mais lentos e com maiores ajustes realizados pelos lactentes pré-termo podem ser estratégias funcionais para realizar o alcance com preensão.
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Influência da orientação corporal no movimento de cabeça em bebês nos quatro primeiros meses de idade

Lima, Carolina Daniel de 14 March 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T20:19:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 1745.pdf: 1008777 bytes, checksum: 98d2b343c2953c97b4211b339d43af13 (MD5) Previous issue date: 2008-03-14 / Financiadora de Estudos e Projetos / O objetivo do presente estudo foi verificar a influência da orientação corporal no movimento de cabeça em lactentes nos primeiros quatro meses de idade. Foi considerada restrição intrínseca a idade do lactente e, extrínseca, a orientação corporal, ou condição experimental na qual foi posicionado. Para a viabilização deste trabalho foi necessário desenvolver uma metodologia capaz de medir com precisão as variáveis cinemáticas do movimento de cabeça em lactentes nos primeiros quatro meses de idade. Assim, dois arranjos experimentais foram testados (A e B) e diferiam entre si quanto ao número e posicionamento das câmeras, bem como quanto ao volume do sistema de calibração. Ambos os arranjos apresentaram acurácia de 2,47mm, possibilitando uma reconstrução verossímil do movimento. Para realizar o estudo das variáveis cinemáticas, optou-se por usar três câmeras (arranjo B). Tal arranjo favoreceu a visualização de toda a amplitude do movimento por pelo menos uma das câmeras, melhorou a análise qualitativa das imagens e reduziu o tempo de processamento dos dados contínuos, reduzindo-o 33% quando comparado ao arranjo A. Assim, definida a metodologia para análise cinemática dos movimentos de cabeça durante a CVC, foram avaliados mensalmente 10 lactentes saudáveis, nos primeiros quatro meses de idade. Os resultados mostraram que a idade influenciou nos movimentos de cabeça de lactentes nesta faixa etária, promovendo aumento da freqüência de movimentos, do percentual de movimentos iniciados na linha média do tronco aos 2 e 3 meses e da trajetória de lado a lado aos 4 meses. As variáveis cinemáticas apresentaram ganho com o aumento da idade, aumentando a amplitude dos três componentes de movimento (flexo-extensão, inclinação e rotação), bem como da velocidade de execução deste. As variáveis cinemáticas também foram sensíveis às orientações corporais, apresentando maior velocidade em supino e redução da amplitude de movimento do componente de flexoextensão em reclinado e inclinação em semi-flexão. Como as restrições analisadas influenciaram no desenvolvimento do movimento de cabeça do lactente, devem ser consideradas nos estudos sobre aquisição de controle de cabeça e no momento de avaliação e tratamento de lactentes.

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