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Resposta clínica, virológica e imunológica em pacientes HIV-1 submetidos a genotipagem pré terapia antirretroviral no estado de Goiás / Clinical, virologic and immunologic response in HIV-1 patients undergoing genotyping before antiretroviral therapy in the state of Goias

Schmaltz, Cristhiane Dias Rodrigues 28 March 2011 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-22T10:28:32Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz - 2011.pdf: 9277998 bytes, checksum: bdfa8d45ce0965166b22acba02729a7a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Approved for entry into archive by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2017-12-22T10:29:13Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Cristhiane Dias Rodrigues Schmaltz - 2011.pdf: 9277998 bytes, checksum: bdfa8d45ce0965166b22acba02729a7a (MD5) license_rdf: 0 bytes, checksum: d41d8cd98f00b204e9800998ecf8427e (MD5) / Made available in DSpace on 2017-12-22T10:29:13Z (GMT). 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The pre-therapy genotypic tests identified 8/97 patients with transmitted resistance, 5/8 were men who have sex with men. According to WHO criteria similar clinical stage of the disease was observed in patients with and without resistant viruses. Among patients with wild virus 15/89 abandoned therapy, 4/89 were considered lost to follow up because they’ve been transferred to other clinics and 4/89 died, 3 due to AIDS causes, resulting in 66 patients followed up. Among 8 patients with transmitted resistance, one death not related to AIDS and 2 gave up therapy, resulting in 5 patients followed up. Upon therapy, patients with transmitted resistance presented an increase in the median of CD4+ cell counts of 215% whereas a 225% increase was observed in patients harboring wild virus. In both groups around 70% of patients had undetectable viremia following ARV treatment. The most common opportunistic infection was oral moniliasis. In conclusion, a wide variety of clinical outcomes was observed during short term follow up of patients genotyped pre-therapy. These outcomes ranged from therapeutic success represented by increase in CD4+ cell counts/undetectable viremia to death related or not to AIDS causes. A significant number of patients abandoned therapy. During follow up, there was no statistically significant difference in the clinical, virological and immunological outcomes of patients harboring wild or resistant virus. Altogether these results highlight the importance of pre-therapy genotypic tests for the adequate choice of ARV treatment preventing therapeutic failure and its immunological and clinical consequences, such as opportunistic infections and infections not related to AIDS. Moreover, the adequate prescription of ARV treatment avoids more complex drug regimens necessary for salvage therapy, which come at higher costs for the Brazilian public health system. / A aids é responsável por cerca de 2 milhões de mortes por ano, entretanto a introdução da terapia altamente eficaz em 1996 promoveu melhora significativa da sobrevida e qualidade de vida dos pacientes. No Brasil o Ministério da Saúde oferece gratuitamente medicação antirretroviral (ARV) há 15 anos. Porém a baixa adesão e o uso difundido de ARVs por longo prazo podem promover a seleção e transmissão de cepas virais resistentes a drogas ARV. Este estudo analisou resposta clínica, virológica e imunológica de 97 pacientes submetidos a genotipagem pré-terapia ARV do estado de Goiás entre os anos de 2007-2008. Revisões sistemáticas dos prontuários médicos foram realizadas por um período médio de dois anos pós a genotipagem. Resultados da genotipagem pré-tratamento indicaram 8/97 pacientes com resistência transmitida, sendo 5/8 homens que fazem sexo com homens. Segundo critérios da OMS o estadiamento clínico inicial dos pacientes com e sem resistência transmitida foi semelhante. Entre os pacientes com vírus selvagem, 15/89 abandonaram tratamento, 4/89 foram transferidos, 4/89 foram a óbito, dos quais 3 relacionados a aids, resultando em 66 pacientes acompanhados. Entre os 8 pacientes com vírus resistentes, ocorreu um óbito não relacionado a aids e dois pacientes abandonaram a terapia, resultando no acompanhamento de 5 pacientes. A terapia ARV nos pacientes com resistência transmitida levou a incremento na mediana das contagens de células CD4 + de 215% versus incremento de 225% em pacientes com vírus selvagens. Sob TARV em torno de 70% dos pacientes de ambos grupos apresentou carga viral indetectável. A infecção oportunista mais importante foi a monilíase oral em ambos os grupos. Em conclusão uma grande diversidade de desfechos clínicos foi observada em curto prazo após genotipagem para resistência. Estes desfechos variaram de sucesso terapêutico representado por incremento nas células CD4 + / viremia indetectável, a óbito por causa relacionada ou não à aids. Um número significativo dos pacientes abandonou tratamento ARV. Durante o acompanhamento não foi observada diferença estatisticamente significativa na evolução clínica, virológica e imunológica de pacientes com vírus resistente ou selvagem. Estes resultados destacam a importância da genotipagem pré-tratamento para escolha da terapia adequada, prevenindo falha terapêutica e suas repercussões imunológicas e clínicas, incluindo a instalação de doenças oportunistas e não relacionadas ao HIV. Além disso, a prescrição do esquema ARV adequado reduz a necessidade de esquemas terapêuticos mais complexos para terapia de resgate e de maior custo financeiro para o sistema de saúde pública brasileiro.

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