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Campanhas virtuais & direitos humanos: aspectos discursivos dos “retratos de ativismo”SILVA, Daniel Carvalho Cisneiros 29 August 2016 (has links)
SILVA, Daniel Carvalho Cisneiros, também é conhecido(a) em citações bibliográficas por: CISNEIROS, Daniel / Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-09-25T20:56:17Z
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Previous issue date: 2016-08-29 / CAPES / Os direitos humanos são uma construção social e histórica do século XVIII que se firmou com a proclamação da Declaração Universal dos Direitos Humanos pela ONU em 1948. Na contemporaneidade, diversos fatores têm contribuído para seu fortalecimento, destacando-se entre eles o advento da Internet e da cibercultura. O objeto de nossa pesquisa são campanhas virtuais em prol dos direitos humanos e nosso estudo focaliza um tipo específico de campanha formado por um novo fenômeno discursivo engendrado no espaço virtual da Internet, ao qual denominamos “retrato ativista”. Em nossa leitura, esse fenômeno se configura a partir do momento em que ações de protesto e denúncia migram dos espaços públicos físicos para os virtuais, tornando necessário o estabelecimento de uma nova forma de ativistas demonstrarem seu engajamento em causas sociais, o que se dá por sua inscrição imagético-performativa em retratos que servem a uma reivindicação ou denúncia. Nosso corpus é formado por três campanhas virtuais que circularam na rede social Facebook em 2015: #partocomrespeito (2015), Ah, branco, dá um tempo (2015) e Sexualidade e ignorância (2015). A abordagem desse objeto se dá por meio dos Estudos do Discurso, representados especialmente pela obra do linguista francês Dominique Maingueneau. Elegemos o conceito de “cenas de enunciação” para compreendermos como essas campanhas emergem no espaço virtual, denunciando violações de direitos e reivindicando direitos humanos e, ao mesmo tempo, legitimando esses atos de fala por meio de sua própria enunciação. Em nossas análises, observamos que as campanhas emergem na cena englobante política via “retratos ativistas”, um novo gênero discursivo que é uma hibridização entre o retrato fotográfico e o cartaz de ativismo. Observamos também que a cenografia instituída por esse gênero revivifica situações de violência promovendo a identificação entre locutores e interlocutores. O entendimento das estratégias que vêm sendo utilizadas por militantes e ativistas para atuar no espaço virtual pode contribuir para a construção de formas de ação mais efetivas neste “novo” espaço político, tendo em vista os diversos desafios relativos aos direitos humanos na contemporaneidade. Nosso trabalho abre caminho para estudos posteriores sobre os enunciadores que emergem nestas campanhas e a “imagem de si” discursiva (ethos) que eles formulam com o objetivo de sensibilizar seus interlocutores. / Human rights are a social and historical construction from the eighteenth century that was consolidated by the proclamation of the Universal Declaration of Human Rights by the UN in 1948. In contemporary times, several factors have contributed to its strengthening, and among them the creation of the Internet and of the cyberculture stand out. The object of our research are virtual human rights campaigns and our study focuses on a specific type of campaign formed by a new discursive phenomenon engendered in the virtual space of the Internet, which we call "activist portrait" It is our understanding that this phenomenon takes shape from the moment protest and complaint actions switch from physical to virtual public spaces, making it necessary to establish a new way activists can demonstrate their commitment to social causes, which happens by their imagery-performative inscription into portraits that serve to a claim or complaint. Our corpus is formed by three virtual campaigns that circulated in the social network Facebook in 2015: #partocomrespeito [#BirthWithRespect] (2015), Ah, branco, dá um tempo [C ome on, white guy, give me a break!] (2015) and Sexualidade e ignorância [Sexuality and ignorance] (2015). Our approach to this object is based on Discourse Studies, namely by the work of the French linguist Dominique Maingueneau. We chose the concept of "scenes of enunciation" to understand how these campaigns emerge in the virtual space, how they denounce human rights violations and claim human rights and, at the same time, how they legitimize these speech acts through their own enunciation. In our analysis, we observed that these campaigns emerge in the political enclosing scene via "activist portraits" a new discursive genre that is a hybridization between the photographic portrait and the activism poster. We also observed that the scenography established by this genre revivifies situations of violence by promoting identification between speakers and interlocutors. The understanding of the strategies that are being used by activists to act in the virtual space can contribute to the construction of more effective forms of action in this “new” political space, considering the various challenges related to human rights in the contemporary world. Our work opens the way to further studies on the enunciators that emerge in these campaigns and the discursive “image of self” (ethos) they formulate in order to sensitize their interlocutors.
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