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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicaisMata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Interação materno-fetal: fatores antivirais e retrovírus endógenos na infecção por HIV-1 / Maternal-fetal interaction, antiviral factors and endogenous retroviruses in HIV-1 infectionPereira, Natalli Zanete 05 November 2018 (has links)
A imunidade inata na interface materno-fetal é um dos mecanismos de proteção essenciais na resposta antiviral, sobretudo, na infecção por HIV-1. Neste trabalho, avaliamos a influência da infecção materna por HIV-1 na expressão de fatores antivirais, nas moléculas do complexo inflamassoma e de retrovírus endógenos (HERV), em células mononucleares (CMN) maternas, células do cordão umbilical (recém-natos, RN), colostro e no tecido placentário. Os resultados mostraram que no vilo das placentas de mães infectadas há um aumento na expressão de mRNA dos fatores antivirais, como IFN tipo I e III, DAMPs damage-associated molecular patterns e HERVs. Entretanto, na análise proteica, essas diferenças não se confirmam, indicando que o sistema imune inato é capaz de reconhecer o vírus, ou ainda, o dano causado pela infecção, mas controla a produção exacerbada da proteína. Sob estímulo de agonista de TLRs Toll-like receptor, em CMNs a expressão de HERVs não se altera entre RNs. Além disto, avaliando os níveis de ß-quimiocinas, CCL5 e CCL3, e de IFN-χ nos sobrenadantes das culturas de CMNs, a ativação por LPS foi capaz de diminuir a produção de CCL3 e CCL5 nas CMNs de mães infectadas por HIV em relação às mães controles, contudo o CL097 promoveu níveis similares às mães do grupo controle. Nos RNs, enquanto os níveis de CCL5 são inferiores aos de adultos, os níveis de CCL3 são semelhantes. Já o ligante TLR7/8 foi capaz de restaurar a secreção de IFN-α no grupo infectado por HIV-1. Além disso, no vilo das placentas das mães infectadas por HIV, há intensa modificação na expressão de mRNA dos fatores analisados, sejam antivirais, como IFN tipo I (IFN-α), tipo III (IFN-λ), fatores relacionados ao dano celular (DAMPs e seus receptores). Entre os DAMPs, um aumento da expressão de S100A9 e HMGB1 e seus receptores RAGE, TLR4 e TLR9 foi observado nos vilos de placentas de mães infectadas por HIV-1, contudo, os níveis séricos de HMGB1 estão diminuídos em mães infectadas e RN expostos. Quanto aos níveis séricos de citocinas, foram observados níveis reduzidos de HMGB1, IL-6 e IL-1ß nos RNs expostos, o que evidencia um controle do estado inflamatório na exposição ao HIV-1. Também observamos presença de níveis séricos de HERV-W, livre ou em exossomas, em ambos os grupos analisados. Já no colostro, não encontramos diferenças nas análises de fatores inflamatórios e HERVs indicando que, nesse compartimento, a infecção não altera os padrões de expressão desses alvos. A vigência do estado antiviral e a supressão do ambiente inflamatório podem equilibrar a resposta imune placentária, promovendo a homeostase para o desenvolvimento do feto e de proteção à infecção por HIV-1 nos neonatos. / Innate immunity at the maternal-fetal interface is one of the main protection mechanisms in the antiviral response, especially in HIV-1 infection. In this work, we present the influence of maternal HIV-1 infection on the expression of antiviral factors, inflammasome molecular complex and human endogenous retroviruses (HERV), in maternal mononuclear cells (MNCs), umbilical cord cells (newborns, NB), colostrum and placental tissue. The results show that in infected mothers cells has an increase in mRNA expression of antiviral factors, such as IFN type I and III, DAMPs (damage-associated molecular patterns) and HERVs. However, in protein analysis, these differences are not confirmed, indicating that the immune system is able to detect the virus, or even the damage caused by the infection, but controls the exacerbated protein production. Under stimulation of the TLR (Toll-like receptor) agonist, CMNs do not change among the RNs. In addition, by evaluating the levels of ß-chemokines, CCL5 and CCL3, and of IFN-α in the supernatants of CMNs cultures, LPS activation was able to decrease the production of CCL3 and CCL5 in CMNs of HIV-infected mothers compared to control mothers, nevertheless CL097 promoted similar levels between HIV-infected mothers and control group. In RNs, while CCL5 levels are lower than in adults, CCL3 levels are similar. TLR7/8 agonist was able to restore IFN- secretion in the HIV-infected group. In contrast, the TLR7/8 agonist was able to restore IFN- secretion in HIV-infected group. In addition, in placental villi, there is intense modification in the mRNA expression of the analyzed factors, whether they are antiviral, such as IFN type I (IFN-α), type III (IFN-λ), related to cell damage (DAMPs and their receptors). Among DAMPs, increased expression of S100A9 and HMGB1 and their receptors RAGE, TLR4 and TLR9 was observed in placental villi of HIV-infected mothers, however, serum HMGB1 levels are decreased in infected-mothers and exposed-newborns. About the cytokines serum levels, reduced levels of HMGB1, IL-6 and IL-1ß were observed in the exposed-NBs, which evidences an inflammatory status control in HIV-1 exposure. We also observed the presence of free HERV-W or exosomes levels in serum in both groups analyzed. In colostrum, we did not find differences in inflammatory factors and HERVs analysis indicating that, in this compartment, the infection does not alter the expression patterns of these targets. The effectiveness of antiviral status and suppression of the inflammatory environment can balance the placental immune response, promoting homeostasis for fetal development and protection of HIV-1 infection in neonates.
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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicaisMata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Evolução e diversidade de retrovírus endógenos em felídeos neotropicaisMata, Helena January 2012 (has links)
Retrovírus endógenos (ERVs) são vírus altamente difundidos no genoma de vertebrados. ERVs surgem quando retrovírus exógenos infectam células germinativas e se disseminam no genoma de seus hospedeiros, transmitindo seu material genético através das gerações por meio de herança mendeliana. ERVs são fundamentais na evolução dos genomas, sendo eles responsáveis por uma parte da diversidade genética de seus hospedeiros. O conhecimento sobre ERVs na família Felidae (Mammalia, Carnivora) estava praticamente restrito ao gato doméstico, e não se conhecia diversidade e padrões de evolução desses retroelementos em outras espécies. Este estudo teve como objetivo investigar diversidade, distribuição e padrões evolutivos de ERVs em espécies de gatos silvestres. Utilizando ferramentas de biologia molecular e bioinformática, foram identificadas e caracterizadas 85 sequências similares a retrovírus endógenos nos representantes das oito espécies brasileiras: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi e Panthera onca. Encontrou-se uma predominância de ERVs similares a Gammaretrovirus, um padrão característico em muitas espécies de mamíferos. As análises filogenéticas evidenciaram três grupos principais de Gammaretrovirus, cada um evoluindo de maneira peculiar. Em uma visão geral, os ERVs provenientes de diferentes hospedeiros apresentaram-se distribuídos de forma heterogênea nas filogenias, dificultando a constatação de um padrão coevolutivo. No entanto, análises mais detalhadas de algumas sequências demonstraram peculiaridades, como no caso de um grupo de sequências similares a de um ERV oriundo do morcego Myotis lucifugus. Através de análises filogenéticas em comparação com dados obtidos na literatura, sugere-se que a infecção desse retrovírus ocorreu em uma espécie ancestral de felídeo, na segunda metade do Mioceno. Os resultados obtidos permitiram demonstrar que os felídeos neotropicais apresentam ERVs que seguem padrões semelhantes aos descritos a respeito de outros mamíferos, sugerindo também alguns casos de infecções de retrovírus muito similares entre diferentes ordens de mamíferos. / Endogenous retroviruses (ERVs) are widespread viruses in vertebrate genome. ERVs arise when exogenous retrovirus infects germinal cells and spread in the genome of their hosts, transmitting its genetic material throughout the generations by means of Mendelian inheritance. ERVs are fundamental for the evolution of genomes, being responsible for some part of the genetic diversity of their hosts. The knowledge on ERVs in felids (Mammalia, Carnivora, Felidae) was basically restricted to domestic cats, and the diversity and patterns of evolution of these retroviral elements in other species were not known. This study aimed to investigate diversity, distribution and evolutionary patterns of ERVs in wildcat species. Hence, by utilizing molecular biology and bioinformatics tools, 85 endogenous retrovirus-like sequences were identified and characterized in eight representative Brazilian species: Leopardus pardalis, L. wiedii, L. colocolo, L. geoffroyi, L. tigrinus, Puma concolor, P. yagouaroundi and Panthera onca. The analyses of these novel felid ERVs showed the predominance of Gammaretroviruslike sequences, which is a characteristic pattern present in many mammal species. Phylogenetic analyses have evidenced three major groups of Gammaretrovirus, each one evolving in a peculiar manner. ERVs from different hosts were distributed in a mixed way in the phylogenies, differently of a coevolutionary pattern. However, more detailed analyses of some sequences demonstrated peculiarities, as in the case of a group of sequences similar to an ERV from the bat Myotis lucifugus. Notably, through phylogenetic analyses, and in comparison to data obtained in the literature, it may be suggested that some infection by a retrovirus occurred in a felid ancestral species in the second half of the Miocene. Therefore, the results obtained demonstrate that ERVs from Neotropical felids follow patterns which are very similar to the ones described for other mammals, also suggesting some cases of similar retrovirus lineage infecting different mammal orders.
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Avaliação da expressão de retrovírus endógenos humanos em pacientes com neuroblastoma. / Human endogenous retroviruses expression in neuroblastoma.Silva, Danielle Ferreira e 20 June 2016 (has links)
O neuroblastoma é o tumor sólido mais comum e com maior índice de letalidade em crianças. Diversas famílias de retrovírus endógenos humanos (HERV) estão presentes no genoma humano, em diferentes níveis de integridade, e são reativadas sob diferentes circunstâncias. A atividade de HERV tem sido cada vez mais sido associada a doenças como câncer, doenças autoimunes e ainda com a infecção por vírus exógenos. O principal objetivo deste projeto foi avaliar a expressão de retrovírus endógenos das famílias H (HH), W (HW) e K (HK) em pacientes diagnosticados com neuroblastoma. Amostras tumorais e amostras controle foram submetidas a extração de RNA total, síntese de cDNA e PCR em fase única. Os produtos de HERV foram submetidos ao sequenciamento em larga escala. No total, 43 loci de HH e 14 loci de HW foram diferencialmente expressos entre os grupos e 202 loci de HK foram detectados. As análises de expressão somadas ao contexto genético e epigenético de neuroblastoma, permitiram com que várias hipóteses fossem levantadas acerca da regulação da expressão de HERV neste tumor. A hipometilação geral do tecido tumoral pode ter um papel importante na expressão gênica e na reativação de retrotransposons, podendo ser a principal razão para a expressão de HERV neste contexto. / Neuroblastoma represents the most common solid tumor as well as the most lethal form of tumor in children. Several families of human endogenous retroviruses (HERV) are present in human genome in different integrity levels, and they are reactivated under different circumstances. HERV activity has been linked to diseases such as cancer, autoimmune diseases and even with the infection by exogenous viruses. The main goal of this project was to evaluate the expression of endogenous retroviruses families H (HH), W (HW) and K (HK) in patients diagnosed with neuroblastoma. Tumor samples and control samples were subjected to RNA extraction and a single round in-house RT-PCR. HERVs amplicons were next generation sequenced to access the specific origin of transcripts. Overall, 43 HH loci and 14 HW loci were differentially expressed between groups and, 202 HK loci was detected. Taken together, HERV expression analysis and genetic and epigenetic context of neuroblastoma provided several hypotheses about regulation of HERV expression in this type of tumor. The global hypomethylation of tumoral tissue may have a role in genes expression and retrotransposons reactivation, which may be the main reason for HERV expression in this context.
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Avaliação da expressão de retrovírus endógenos humanos em pacientes com neuroblastoma. / Human endogenous retroviruses expression in neuroblastoma.Danielle Ferreira e Silva 20 June 2016 (has links)
O neuroblastoma é o tumor sólido mais comum e com maior índice de letalidade em crianças. Diversas famílias de retrovírus endógenos humanos (HERV) estão presentes no genoma humano, em diferentes níveis de integridade, e são reativadas sob diferentes circunstâncias. A atividade de HERV tem sido cada vez mais sido associada a doenças como câncer, doenças autoimunes e ainda com a infecção por vírus exógenos. O principal objetivo deste projeto foi avaliar a expressão de retrovírus endógenos das famílias H (HH), W (HW) e K (HK) em pacientes diagnosticados com neuroblastoma. Amostras tumorais e amostras controle foram submetidas a extração de RNA total, síntese de cDNA e PCR em fase única. Os produtos de HERV foram submetidos ao sequenciamento em larga escala. No total, 43 loci de HH e 14 loci de HW foram diferencialmente expressos entre os grupos e 202 loci de HK foram detectados. As análises de expressão somadas ao contexto genético e epigenético de neuroblastoma, permitiram com que várias hipóteses fossem levantadas acerca da regulação da expressão de HERV neste tumor. A hipometilação geral do tecido tumoral pode ter um papel importante na expressão gênica e na reativação de retrotransposons, podendo ser a principal razão para a expressão de HERV neste contexto. / Neuroblastoma represents the most common solid tumor as well as the most lethal form of tumor in children. Several families of human endogenous retroviruses (HERV) are present in human genome in different integrity levels, and they are reactivated under different circumstances. HERV activity has been linked to diseases such as cancer, autoimmune diseases and even with the infection by exogenous viruses. The main goal of this project was to evaluate the expression of endogenous retroviruses families H (HH), W (HW) and K (HK) in patients diagnosed with neuroblastoma. Tumor samples and control samples were subjected to RNA extraction and a single round in-house RT-PCR. HERVs amplicons were next generation sequenced to access the specific origin of transcripts. Overall, 43 HH loci and 14 HW loci were differentially expressed between groups and, 202 HK loci was detected. Taken together, HERV expression analysis and genetic and epigenetic context of neuroblastoma provided several hypotheses about regulation of HERV expression in this type of tumor. The global hypomethylation of tumoral tissue may have a role in genes expression and retrotransposons reactivation, which may be the main reason for HERV expression in this context.
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Caracterização das vias de transformação maligna de uma nova linhagem estabelecida de melanoma murino / Establishment and characterization of the malignant transformation pathways of a novel murine melanoma cell lineJunqueira, Mara de Souza 11 May 2006 (has links)
Ao longo dos processos de imortalização e transformação maligna, as células adquirem inúmeras alterações genéticas, que são causadas por fatores endógenos e exógenos como agentes biológicos e a geração de espécies reativas de oxigênio. Neste trabalho, uma linhagem celular espontaneamente transformada foi clonada a partir de explantes de embriões de camundongos C57bl/6. Esta linhagem mostrou-se produtora de pigmento escuro; a análise citoquímica e ultraestrutural permitiu caracterizar a linhagem como tendo origem melanocítica. A linhagem, denominada Mgal3, mostrou-se tumorigênica quando implantada no tecido subcutâneo de animais singenéicos, apresentando capacidade de disseminação linfática, dando origem a metástases em linfonodos, o que permitiu caracteriza-la como uma linhagem de melanoma murino. O processo de transformação deste melanoma caracterizou-se pela expressão de genes retrovirais endógenos, com expressão do antígeno associado a melanoma (MAA), reconhecido pelo anticorpo monoclonal MM2-9B6; ausência de mutações nos exons 5 a 8 do gene supressor de tumor TP53; e, silenciamento do gene CDKN2a, que codifica duas proteínas que atuam em redes de supressão de tumores, p16INK4a e p19ARF. A perda de expressão de pelo menos um destes produtos gênicos parece associada a mecanismos epigenéticos, uma vez que o tratamento de Mgal3 com o inibidor de DNA metiltransferase 5-Aza-2-deoxicitidina, restaurou a transcrição de pelo menos um dos transcritos do gene CDKN2a. Da mesma forma, observamos que o gene LGALS3, que codifica a lectina animal galectina-3 também é silenciado nesta linhagem, mostrando que esta molécula não está associada à manutenção desta célula transformada em condições de cultivo. / A novel murine melanoma cell line named Mgal3 was generated from embryo explants. This cell line gave rise to metastatic tumors when injected subcutaneously in C57bl/6 mice. Tumor histogenesis was determined at the cytochemical (Fontana Masson staining), immunohistochemical (staining with anti-HMB45 and anti-S100) and ultrastructural levels. Mgal3 produces high amounts of retroviral C particles and was recognized by the mAb MM2-9B6, which reacts with a melanoma associated antigen derived from the envelope of the ecotropic retrovirus MelArv. No mutations were found in TP53 exons 5-8, however loss of CDKN2a expression was observed. Treatment of Mgal3 with the demethylating agent azadeoxycytidine indicated that at least one of the genes encoded at the CDKN2a locus was silenced by promoter hypermethylation. Furthermore, this cell line did not express the animal lectin, galectin-3. The galectin-3 gene promoter seemed to be hypermethylated, since treatment of Mgal3 with azadeoxycytidine led to the de novo expression of the lectin.
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Caracterização das vias de transformação maligna de uma nova linhagem estabelecida de melanoma murino / Establishment and characterization of the malignant transformation pathways of a novel murine melanoma cell lineMara de Souza Junqueira 11 May 2006 (has links)
Ao longo dos processos de imortalização e transformação maligna, as células adquirem inúmeras alterações genéticas, que são causadas por fatores endógenos e exógenos como agentes biológicos e a geração de espécies reativas de oxigênio. Neste trabalho, uma linhagem celular espontaneamente transformada foi clonada a partir de explantes de embriões de camundongos C57bl/6. Esta linhagem mostrou-se produtora de pigmento escuro; a análise citoquímica e ultraestrutural permitiu caracterizar a linhagem como tendo origem melanocítica. A linhagem, denominada Mgal3, mostrou-se tumorigênica quando implantada no tecido subcutâneo de animais singenéicos, apresentando capacidade de disseminação linfática, dando origem a metástases em linfonodos, o que permitiu caracteriza-la como uma linhagem de melanoma murino. O processo de transformação deste melanoma caracterizou-se pela expressão de genes retrovirais endógenos, com expressão do antígeno associado a melanoma (MAA), reconhecido pelo anticorpo monoclonal MM2-9B6; ausência de mutações nos exons 5 a 8 do gene supressor de tumor TP53; e, silenciamento do gene CDKN2a, que codifica duas proteínas que atuam em redes de supressão de tumores, p16INK4a e p19ARF. A perda de expressão de pelo menos um destes produtos gênicos parece associada a mecanismos epigenéticos, uma vez que o tratamento de Mgal3 com o inibidor de DNA metiltransferase 5-Aza-2-deoxicitidina, restaurou a transcrição de pelo menos um dos transcritos do gene CDKN2a. Da mesma forma, observamos que o gene LGALS3, que codifica a lectina animal galectina-3 também é silenciado nesta linhagem, mostrando que esta molécula não está associada à manutenção desta célula transformada em condições de cultivo. / A novel murine melanoma cell line named Mgal3 was generated from embryo explants. This cell line gave rise to metastatic tumors when injected subcutaneously in C57bl/6 mice. Tumor histogenesis was determined at the cytochemical (Fontana Masson staining), immunohistochemical (staining with anti-HMB45 and anti-S100) and ultrastructural levels. Mgal3 produces high amounts of retroviral C particles and was recognized by the mAb MM2-9B6, which reacts with a melanoma associated antigen derived from the envelope of the ecotropic retrovirus MelArv. No mutations were found in TP53 exons 5-8, however loss of CDKN2a expression was observed. Treatment of Mgal3 with the demethylating agent azadeoxycytidine indicated that at least one of the genes encoded at the CDKN2a locus was silenced by promoter hypermethylation. Furthermore, this cell line did not express the animal lectin, galectin-3. The galectin-3 gene promoter seemed to be hypermethylated, since treatment of Mgal3 with azadeoxycytidine led to the de novo expression of the lectin.
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