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Potenciais marcadores de proteção para avaliação de estratégias vacinais contra tuberculose

Oliveira, Evelin Santos 16 December 2008 (has links)
Submitted by Hiolanda Rêgo (hiolandarego@gmail.com) on 2016-08-18T18:02:06Z No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Evelin Santos Oliveira.pdf: 2781526 bytes, checksum: f26492951c1ef37ba0aa040dae349a10 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-08-18T18:02:06Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dissertação_ICS_Evelin Santos Oliveira.pdf: 2781526 bytes, checksum: f26492951c1ef37ba0aa040dae349a10 (MD5) / Introdução. A tuberculose (TB) é uma doença crônica infecto-contagiosa, presente nos principais casos de morbidade-mortalidade nos países em desenvolvimento. Estima-se que 2 bilhões de pessoas no mundo estão infectadas pelo Mycobacterium tuberculosis e cerca de 10% destes tem risco de desenvolver a doença. Desde 1921, a única vacina utilizada contra tuberculose é o Bacilo de Calmette-Guérin (BCG) e mesmo com o uso, a TB ainda é uma das principais causas de morte por agentes patogênicos. A imunidade celular adquirida após vacinação com BCG é mais efetiva contra a infecção disseminada do que contra a doença pulmonar. São poucas as pesquisas que avaliam a resposta a revacinação e geralmente esses estudos são de acompanhamento ou abrange pequeno número de voluntários. A pesquisa de novas vacinas vem sendo comprometida pelas poucas correlações da imunidade protetora, por isso, a avaliação de marcadores que possam correlacionar com a proteção contra a doença pode facilitar a identificação de novos candidatos vacinais contra TB. Objetivo. Neste trabalho, nós avaliamos a produção de citocinas potencializadoras da resposta imune celular, nomeadamente o IFN-g e o TNF, a produção de citocinas modulatórias como a IL-10 e a geração de células TCD8+IFN-g+ como potenciais marcadores imunológicos de proteção contra a TB. Metodologia. Voluntários entre universitários da área de saúde, submetidos ao teste tuberculínico (TST), e que foram previamente vacinados com BCG. Após consentimento informado, voluntarários TST negativos foram divididos em dois grupos: 50 estudantes foram revacinados com BCG e 30 foram controles. Foram coletados vinte mililitros de sangue nos tempo 0, 2 e 12 meses após revacinação. As culturas foram mantidas por 72h com ou sem 10 ug/ml de antígenos do lisado de Mycobacterium tuberculosis a 370C, 5% CO2. Os sobrenadantes foram avaliados para medir os níveis de citocinas usando citometria de fluxo bem como as frequências de células TCD8+IFN-g+. Resultados e discussão. Foram observados aumento dos níveis de IFN-g nos revacinados quando comparados aos controles 2 meses e 1 ano após a intervenção, semelhantes aos resultados encontrados em trabalho anterior do grupo. Não foram observadas diferenças entre o produção de TNF e IL-10 entre os grupos. Indivíduos do mesmo grupo revacinado apresentaram melhor resposta à revacinação, observados através da alta produção de IFN-g e expansão de células TCD8+IFN-g+ um ano pós- BCG, mostrando também, persistência da resposta. Houve pequena correlação entre tamanho da cicatriz e expansão de células TCD8+ produtoras de IFN-g+. Conclusão. A revacinação é capaz modular a resposta imune aumentando a produção de IFN-g. Neste trabalho, ainda identificamos a persistência da resposta através da expansão de células TCD8+ produtora de IFN-g. Sugerimos que novos modelos vacinais sejam desenvolvidos levando em consideração o importante papel das células CD8+IFN-g+, além do conhecimento de que a resposta é diferenciada na população, portanto, é necessário desenvolver uma vacina que possa abranger indivíduos com infecção latente, já sensibilizados anteriormente com cepa vacinal ou micobactérias atípicas ou ainda com alguma suscetibilidade genética.
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Dificuldades encontradas no programa de revacinação dos pacientes submetidos ao transplante de células tronco hematopoiéticas

Silva, Paula Moreira da January 2016 (has links)
Orientador: Clarisse Martins Machado / Resumo: A revaccination program is recommended for all HSCT recipients. Despite the excellence of the Brazilian revaccination program, several pitfalls have been observed over the years. We evaluated such pitfalls and how a prospective and tailored follow-up may help to overcome these obstacles. HSCT recipients (n=122) were followed prospectively and categorized into Group 1 (n=72), recipients who had already started the revaccination program and Group 2 (n=50), recipients who were up to start the vaccines. Whenever a gap on the program was encountered or a difficulty was reported, interventions and subsequent evaluations were performed. Problems related to patient compliance were less frequent than those related to HSCT center modifications of previous recommendations, or to errors made by the vaccination center. Advisory intervention was needed in 64% and 46% of Group 1 and Group 2, respectively (p=0.05), and were partially successful in around 70% of the cases. Total resolution was achieved in more than 35% in both groups. Although the Brazilian revaccination program is excellent, it needs to be improved and all efforts should be made to guarantee a safe and complete revaccination schedule. HSCT centers should appoint nurses and transplant infectious disease physicians to organize and to monitor the progress of the program. / Abstract: Um programa de revacinação é recomendado para todos os receptores de TCTH. Apesar da excelência do programa de revacinação brasileiro, várias dificuldades têm sido observadas ao longo dos anos. Avaliamos essas dificuldades, e como um follow-up prospectivo e adaptado poderia ajudar a superar esses obstáculos. Receptores de TCTH (n=122) foram acompanhados prospectivamente e categorizados em Grupo 1 (n=72), receptores que já haviam iniciado o programa de revacinação e Grupo 2 (n=50), receptores que iniciaram a vacinação após inclusão no estudo. Sempre que uma falha no programa foi encontrada ou uma dificuldade informada, intervenções e subsequentes avaliações foram realizadas. Problemas relacionados à adesão dos pacientes foram menos frequentes do que as relacionadas às modificações das recomendações anteriores do centro de TCTH, ou a erros cometidos pelo centro de vacinação. Intervenções foram necessárias em 64% e 46% nos Grupos 1 e 2, respectivamente (p=0,05), e foram parcialmente bem sucedidas em aproximadamente 70% dos casos. A total resolução foi alcançada em mais de 35% em ambos os grupos. Embora o programa de revacinação brasileiro seja excelente existe a necessidade de aperfeiçoa-lo, e todos os esforços deveriam ser feitos para garantir um programa de revacinação seguro e completo. Os Centros de TCTH deveriam indicar enfermeiros e infectologistas de transplante para organizar e monitorar o progresso do programa de revacinação. / Mestre

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