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Obtenção e estudo do compósito SiCf/SiC a partir do compósito C/C.Márcio Florian 23 November 2007 (has links)
O compósito SiCf/SiC formado por uma matriz de carbeto de silício (SiC) reforçada com fibras de SiC, é um material especialmente interessante na área aeroespacial e para aplicações em altas temperaturas, por exibir excelente resistência ao choque térmico, baixo peso, alta dureza, boa resistência ao desgaste e ao impacto, alta dureza específica e relativa inércia química, que é mantida também em ambientes oxidantes. No presente trabalho, o compósito SiCf/SiC foi obtido pelo método de reação química via vapor a partir de um compósito carbono/carbono (C/C). A conversão do compósito C/C ocorreu pela reação, em altas temperaturas, do carbono precursor com a fase gasosa de SiO, gerada a partir da reação entre os componentes de dois tipos de mistura: a primeira, contendo 60% SiC + 30% Si + 10% Al2O3 e a outra, contendo 50% SiO2 + 50% Si (%peso), quando são aquecidas em temperaturas entre 1400 e 1800 C. Nessas condições, tanto a matriz quanto as fibras de carbono são convertidas em SiC. Os compósitos obtidos apresentaram a mesma microestrutura e morfologia do compósito C/C precursor. Foram estudados dois tipos de compósitos, onde um "não densificado" e outro "densificado" contendo uma quantidade de matriz. O compósito SiCf/SiC não densificado apresentou uma quantidade de vazios de 40%, resistência à flexão de aproximadamente 45,7 MPa e uma perda de massa de 3% em ensaio de tocha de plasma na temperatura de 1450C durante 100 segundos. O valor da difusividade térmica na direção longitudinal é 2 vezes superior ao da direção transversal para o compósito não-densificado, devido à disposição das fibras na estrutura. Na direção transversal, o acréscimo no valor da difusividade térmica é proporcional ao aumento na quantidade de matriz para o compósito densificado. O valor da difusividade térmica na direção longitudinal não variou significativamente do compósito não-densificado para o densificado, evidenciando que a transferência de calor ocorre pelas fibras de SiC.
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Obtenção e caracterização do compósito de carbeto de silício com fibras ocas de carbeto de silícioLuiz Eduardo de Carvalho 22 December 2009 (has links)
O compósito SiC/SiC formado por uma matriz de carbeto de silicio (SiC) reforçada com fibras de SiC, é um material de grande interesse para a área aeroespacial e para aplicações em altas temperaturas, por exibir excelente resistência ao choque térmico, baixo peso, boa resistência ao desgaste e ao impacto, alta dureza específica e relativa inércia química, que é mantida também em ambientes oxidantes. A resistência à oxidação e alta emissividade de calor colocam o compósito SiC/SiC como um material potencial para o uso como blindagem térmica de veículos de reentrada atmosférica. A condutividade térmica do SiC/SiC medida na temperatura ambiente indica uma condução superior no plano longitudinal às fibras em relação ao plano perpendicular. Essa característica é importante para a distribuição do calor na superfície aquecida durante a reentrada, evitando-se os danos localizados em regiões superaquecidas. No presente trabalho foi realizada a conversão de um compósito com fibras de poliacrilonitria (PAN) estabilizadas com gradiente radial e matriz fenólica, em um compósito com fibras ocas de carbeto de silício/carbeto de silício (SiCfibra oca/SiC). As fibras de PAN utilizadas no compósito precursor foram modificadas por meio do controle da etapa de estabilização oxidativa, variando-se os parâmetros do processo convencional como tempo e temperatura de tratamento térmico, de maneira a promover uma estabilização parcial da fibra, ou seja, com um gradiente de concentração de oxigênio decrescente no sentido da superfície para o interior da fibra. O gradiente de oxigênio com maior concentração na superfície da fibra estabiliza a superfície tornando esta região infusível enquanto o interior (núcleo) ainda é fusível. Este processo é essencial para a formação das fibras ocas de carbeto de silício. A conversão do compósito foi realizada pela reação, em altas temperaturas, do carbono do compósito precursor com um gás de SiO gerado a partir da reação entre os componentes da mistura cementante, 60% SiC + 30% Si + 10% Al2O3, aquecida na temperatura de 1400C à 1700C. Tanto a matriz quanto as fibras ocas obtidas após a conversão são constituídas de -SiC com alta pureza química. O resultado deste trabalho é a obtenção compósito SiCfibra oca/SiC que apresenta microtubos cerâmicos de aproximadamente 6 m de diâmetro externo e 4 m de diâmetro interno. O compósito possui densidade de 1,04 g.cm-3, difusividade térmica de 4,09x10-7m2.s-1 e condutividade térmica de 0,29 W.m-1.K-1.
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Desempenho de um filme livre de cromo na proteção contra a corrosão de ligas de alumínio 2024.Mayra Rúbia Silva Castro 00 December 2002 (has links)
Este trabalho propõe o uso de um filme preparado a partir de solução aquosa alcalina contendo íons de lítio, borato e alumínio, no sentido de inibir a corrosão de ligas de alumínio de uso aeronáutico, buscando sempre comparações com filmes de sais de cromo, atualmente utilizados. Os filmes foram obtidos por dip coating (5 minutos) e por polarização anódica (5 e 45 minutos) de ligas de alumínio 2024-T3 na solução aquosa alcalina contendo íons de lítio, borato e alumínio. Foram feitas micrografias por microscopia eletrônica de varredura para análise da morfologia das superfícies recobertas com os diferentes filmes e para determinação da espessura dos filmes. Os filmes livres de cromo mostraram-se mais porosos e mais espessos do que os que contêm cromo. Também foram realizados ensaios eletroquímicos em solução aquosa de cloreto de sódio 0,5 mol L-1, pH = 5,8, com a finalidade de se obter o potencial de corrosão, a densidade de corrente de corrosão (proporcional à velocidade de corrosão) e a resistência à polarização. Verificou-se que os filmes propostos neste trabalho apresentam menor potencial de corrosão que o filme contendo cromo. As densidades de corrente anódica e catódica observadas para os filmes propostos mostraram-se dependentes do método de deposição e também do tempo de anodização, sendo menores para maiores tempos de polarização. A velocidade de corrosão foi também determinada por ensaios de perda de massa e confirmaram que os filmes estudados neste trabalho, especialmente aqueles obtidos por polarização anódica, são eficientes na proteção contra a corrosão de ligas de alumínio 2024-T3. Quando foram submetidas a testes de salt spray, as superfícies recobertas com os filmes contendo cromo resistiram melhor à corrosão em NaCl 5% m/m que os filmes propostos. Foram feitos também ensaios de adesão nas interfaces entre filmes/substrato de alumínio e primer epóxi/filmes. Todos os filmes estudados apresentaram boa adesão na interface filme/substrato. Nos ensaios de adesão na interface primer epóxi/filme, verificou-se que os filmes obtidos por polarização anódica apresentam desempenho semelhante aos filmes contendo cromo, uma vez que não apresentaram descolamento dos filmes na fita adesiva. A presença, no filme, de elementos constituintes da solução aquosa contendo íons de lítio, borato e alumínio foi verificada através da técnica de análise de detecção de recuo elástico, mostrando que a quantidade de elementos incorporados à superfície depende do tempo de polarização anódica, uma vez que amostras anodizadas em solução aquosa alcalina contendo íons de lítio, borato e alumínio por 45 minutos incorporam maior quantidade de lítio do que as anodizadas por 5 minutos.Os resultados destas análises mostram que, caso o filme formado seja homogêneo ao longo de toda superfície,a sua composição média seria a de um composto com uma fórmula mínima igual a Li1[(Al(OH)3]2,39(BO3)0,16(OH)0,52.
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