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Avaliação do manejo pos-natal das hidronefroses diagnosticadas no periodo pre-natal / \ Luiz Henrique Pereira

Pereira, Luiz Henrique 29 August 2003 (has links)
Orientador: Joaquim Murray Bustorff Silva / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-08-03T17:09:01Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pereira_LuizHenrique_M.pdf: 3621000 bytes, checksum: 06797f40def926bdd59c6179e3447e02 (MD5) Previous issue date: 2003 / Resumo: O modo de apresentação das crianças portadoras de hidronefrose sofreu uma grande mudança com a difusão da ultra-sonografia pré-natal. Estas se apresentavam freqüentemente com massas abdominais, pielonefrites ou dor abdominal e a necessidade de tratamento era óbvia. Numa freqüência cada vez maior, neonatos assintomáticos são encaminhados com achado incidental de hidronefrose na ultra-sonografia pré-natal. Este fato oferece oportunidade única de prevenir infecções urinárias e aliviar obstruções antes do aparecimento de sintomas, porém impõe a responsabilidade de evitar investigações e tratamentos excessivos. Objetivos: avaliar os resultados do manejo pós-natal das hidronefroses diagnosticadas no período pré-natal com o protocolo empregado atualmente, propondo modificações no intuito de minimizar os custos emocionais e financeiros. Sujeitos e Métodos: Os prontuários de 130 pacientes com diagnóstico pré-natal de uropatia fetal, atendidos no ambulatório de Cirurgia Pediátrica do HC-UNICAMP entre Janeiro de 1995 e Dezembro de 2002, foram revistos. Foram incluídos no estudo 57 pacientes com hidronefrose, sem alterações ureterais, vesicais e uretrais, com diagnóstico de provável obstrução da junção ureteropiélica. O acometimento bilateral ocorreu em 20 pacientes e um total de 77 unidades renais foi disponível para análise. Sessenta unidades renais foram tratadas conservadoramente e acompanhadas através de exames periódicos (DTP , DMSA e Ultra-sonografia), sendo indicado pieloplastia retardada nos casos de piora da função diferencial, da hidronefrose ou aparecimento de sintomas. Catorze unidades renais foram submetidas a pieloplastia imediata: 7 por função diferencial < 40%, 6 por padrão obstrutivo bilateral e 1 por padrão obstrutivo em rim único. Pielostomia foi realizada em 3 unidades com função diferencial <10%. Resultados e Conclusões: As unidades renais acompanhadas conservadoramente evoluíram com estabilidade ou melhora da função renal e da hidronefrose em 90% dos casos, no tempo médio de seguimento de 29 meses. A necessidade de pieloplastia retardada ocorreu em 10% das unidades renais, sendo que em apenas uma unidade por deterioração da função renal. Houve uma tendência à redução do grau de HDN nas unidades renais acompanhadas conservadora ou cirurgicamente, embora 58% das unidades tratadas cirurgicamente ainda apresentem HDN moderada. A HDN leve na USG inicial apresentou associação significativa com evolução sem necessidade de cirurgia imediata ou retardada, padrão não-obstrutivo (DTP A) e função diferencial> 40% (DMSA). o padrão de eliminação não-obstrutivo no DTP A inicial apresentou valor preditivo negativo de 97,5% e o padrão obstrutivo apresentou um valor preditivo positivo de 33% nas unidades renais acompanhadas conservadoramente. As unidades com padrão indeterminado evoluíram sem necessidade de cirurgia. A pieloplastia nas unidades renais com função diferencial < 40% promoveu uma melhora da drenagem, mas não da função. A pielostomia não promoveu melhora da função e a nefrectomia parece ser mais adequada na abordagem inicial. A pieloplastia apresentou um índice de complicações de 20%, que requereram novas intervenções. o número de exames empregados no atual protocolo de manejo pós-natal das HDN diagnosticadas no período pré-natal pode ser consideravelmente reduzido sem prejuízo para os pacientes / Abstract: The way of the children's presentation suffered a great change with the diffusion of the prenatal ultrasound scan. They frequently presented with abdominal tumors, pyelonephritis or abdominal pain and the need for treatment was obvious. Increasingly, asymptomatic infants with incidental discovery of hydronephrosis in the prenatal ultrasound scan are directed for evaluation. This fact offers the opportunity to prevent urinary infections and to relieve obstructions before the emergence of symptoms, however it imposes the responsibility of avoiding excessive investigations and treatments. Objective: to evaluate the results of the postnatal handling of the prenatally-detected hydronephrosis and the current protocol, proposing modifications in the intention of minimizing the emotional and financial costs. Subjects and Methods: The charts of 130 patients with prenatal diagnosis ofhydronephrosis (HDN) assisted at the Pediatric Surgery Clinic between January of 1995 and December of 2002 were reviewed. Of these, 57 patients without urethral, vesical or urethral pathologies, with diagnosis of probable obstruction of the pelvi-ureteric junction were inc1uded in the study. The HDN was bilateral in 20 patients and a total of 77 renal units was available for ana1ysis. Sixty renal units were treated nonoperatively and followed with periodic exams (DTP A, DMSA and Ultrasound scan), delayed pyeloplasty was indicated in cases of worsening of the differential function (DIFF) or HDN or emergence of symptoms. Fourteen renal units undrewent immediate pyeloplasty: 7 due DIFF < 40%, 6 due bilateral obstructive pattern and 1 due obstructive pattern in a solitary kidney. Pyelostomy was accomplished in 3 units with DIFF ~ 10%. Results and Conclusions: Ninety percent ofthe renal units followed-up nonoperatively for medium period of 29 months showed stability or improvement of the renal function or the HDN. The need for delayed pyeloplasty occured in 10% of the renal units, only one due deterioration of the renal function. Mild HDN were significanttly associated with evolution without need of immediate or delayed surgery, nonobstructive pattern (DTP A) and DIFF > 40% (DMSA). The nonobstructive elimination pattern (DTP A) presented a negative preditive value of 97,5% and the obstructive pattern presented a positive preditive value of 33% in the units followed-up nonoperatively. The units with equivocal pattern did not request surgery. The pyeloplasty in the renal units with DIFF < 40% promoted an improvement of the drainage, but not of the function. The pyelostomy failed to improve function in those with DIFF :5 10% and nephrectomy seems to be more appropriate in the initial approach. The pyeloplasty presented 20% of complications, that requested new interventions / Mestrado / Cirurgia / Mestre em Cirurgia
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Evolução a longo prazo de pacientes após lesão renal aguda /

Brito, Germana Alves de. January 2012 (has links)
Orientador: André Luís Balbi / Coorientador: Daniela Ponce / Banca: Ginivaldo Victor Ribeiro do Nascimento / Banca: Regina Célia Rodrigues de Morais Abdulkader / Resumo: A Lesão Renal Aguda (LRA) é síndrome associada a elevadas taxas de mortalidade intra-hospitalar. No entanto, dados de sobrevida a longo prazo são controversos. Este estudo teve como objetivos avaliar a evolução a longo prazo de pacientes após episódio de LRA por Necrose Tubular Aguda (NTA) quanto à sobrevida e progressão para doença renal crônica (DRC), além de identificar fatores de risco associados ao óbito. Foi realizado estudo tipo coorte prospectivo que avaliou a evolução de pacientes que sobreviveram a episódio de LRA, por um período mínimo de 12 meses, de outubro de 2004 a maio de 2011. As variáveis analisadas foram idade, sexo, classificação da NTA (isquêmica, nefrotóxica ou mista), comorbidades (diabetes, hipertensão e DRC), etiologia da internação (doença cardiovascular, sepse, pós operatório, hepatopatias e outras), necessidade de terapia de substitutiva renal (TSR) e creatinina (Cr) após 12, 36 e 60 meses de seguimento. Os resultados foram apresentados como média ± desvio padrão ou mediana e considerada significância estatística quando p<0,05. Para identificação dos fatores preditivos de óbito foi realizada análise univariada com construção de curvas de sobrevida utilizando Kaplan Meyer e Teste de log rank. Posteriormente foi realizada análise multivariada com o modelo de Cox. Foram acompanhados 212 pacientes, dos quais 34,4% eram diabéticos, 39,1% tinham doença renal pré-existente e 38,6% apresentavam doença cardiovascular. A média de idade foi de 59±16,1 anos e o tempo de seguimento de 26,7 meses (18,4-43,1). Ao fim do acompanhamento foi observado que a mortalidade foi de 24,5%, 4,7% dos pacientes necessitaram de TSR e 19,3% perderam o seguimento. Após 12 meses, 41,9% dos pacientes apresentavam taxa de filtração glomerular... (Resumo completo, clicar acesso eletrônico abaixo) / Abstract: Acute kidney injury (AKI) is associated with high mortality rate in-hospital. However, data from long-term survival are controversial. This study aimed to evaluate the long-term outcome of AKI patients by acute tubular necrosis (ATN) on the survival and progression to chronic kidney disease (CKD) and to identify risk factors associated with death. It was a prospective cohort study that evaluated the outcome of patients after AKI, for a minimum period of 12 months from October 2004 to May 2011. The variables analyzed were age, gender, ATN (ischemic, nephrotoxic, or mixed), comorbidities (diabetes, hypertension and CKD, cause of hospitalization (cardio-vascular disease, sepsis, post surgery and other), need for renal replacement therapy (RRT) and creatinine (Cr) after 12, 36 and 60 months follow-up. We performed a descriptive analysis of the population with the results presented as mean ± sd or median, with p <0.05. Univariate analysis and Kaplan Meyer using log rank test curves were performed to identify predictors of death. After, multivariate analysis with Cox model was performed. Two hundred and twelve patients were followed, of whom 34.4% were diabetic, 39.1% had pre-existing renal disease, 38.6% had cardiovascular disease. The average age was 59 ± 16.1 years and follow-up 26.7 months (18.4 to 43.1). At the end of follow-up mortality rate was 24.5%, 4.7% of patients required RRT and 19.3% lost follow-up. After 12 months, the percentage of patients with glomerular filtration rate (GFR) greater than 60ml/min was 41.9%, lower than 60ml/min of 56.2% and there was need for dialysis in a 1.94% (p=0.02). At univariate analysis, factors associated with death were: age (log rank = 1.05, p <0.0001), cardiovascular disease (log rank = 8.18, p = 0.01), chronic kidney disease (log rank =9.14, p=0.008); Cr after... (Complete abstract click electronic access below) / Mestre
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Evolução a longo prazo de pacientes após lesão renal aguda

Brito, Germana Alves de [UNESP] 13 February 2012 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2012-02-13Bitstream added on 2014-06-13T20:16:53Z : No. of bitstreams: 1 brito_ga_me_botfm.pdf: 289371 bytes, checksum: 388016d09a528e38e1c6c661d4e5ef0d (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / A Lesão Renal Aguda (LRA) é síndrome associada a elevadas taxas de mortalidade intra-hospitalar. No entanto, dados de sobrevida a longo prazo são controversos. Este estudo teve como objetivos avaliar a evolução a longo prazo de pacientes após episódio de LRA por Necrose Tubular Aguda (NTA) quanto à sobrevida e progressão para doença renal crônica (DRC), além de identificar fatores de risco associados ao óbito. Foi realizado estudo tipo coorte prospectivo que avaliou a evolução de pacientes que sobreviveram a episódio de LRA, por um período mínimo de 12 meses, de outubro de 2004 a maio de 2011. As variáveis analisadas foram idade, sexo, classificação da NTA (isquêmica, nefrotóxica ou mista), comorbidades (diabetes, hipertensão e DRC), etiologia da internação (doença cardiovascular, sepse, pós operatório, hepatopatias e outras), necessidade de terapia de substitutiva renal (TSR) e creatinina (Cr) após 12, 36 e 60 meses de seguimento. Os resultados foram apresentados como média ± desvio padrão ou mediana e considerada significância estatística quando p<0,05. Para identificação dos fatores preditivos de óbito foi realizada análise univariada com construção de curvas de sobrevida utilizando Kaplan Meyer e Teste de log rank. Posteriormente foi realizada análise multivariada com o modelo de Cox. Foram acompanhados 212 pacientes, dos quais 34,4% eram diabéticos, 39,1% tinham doença renal pré-existente e 38,6% apresentavam doença cardiovascular. A média de idade foi de 59±16,1 anos e o tempo de seguimento de 26,7 meses (18,4-43,1). Ao fim do acompanhamento foi observado que a mortalidade foi de 24,5%, 4,7% dos pacientes necessitaram de TSR e 19,3% perderam o seguimento. Após 12 meses, 41,9% dos pacientes apresentavam taxa de filtração glomerular... / Acute kidney injury (AKI) is associated with high mortality rate in-hospital. However, data from long-term survival are controversial. This study aimed to evaluate the long-term outcome of AKI patients by acute tubular necrosis (ATN) on the survival and progression to chronic kidney disease (CKD) and to identify risk factors associated with death. It was a prospective cohort study that evaluated the outcome of patients after AKI, for a minimum period of 12 months from October 2004 to May 2011. The variables analyzed were age, gender, ATN (ischemic, nephrotoxic, or mixed), comorbidities (diabetes, hypertension and CKD, cause of hospitalization (cardio-vascular disease, sepsis, post surgery and other), need for renal replacement therapy (RRT) and creatinine (Cr) after 12, 36 and 60 months follow-up. We performed a descriptive analysis of the population with the results presented as mean ± sd or median, with p <0.05. Univariate analysis and Kaplan Meyer using log rank test curves were performed to identify predictors of death. After, multivariate analysis with Cox model was performed. Two hundred and twelve patients were followed, of whom 34.4% were diabetic, 39.1% had pre-existing renal disease, 38.6% had cardiovascular disease. The average age was 59 ± 16.1 years and follow-up 26.7 months (18.4 to 43.1). At the end of follow-up mortality rate was 24.5%, 4.7% of patients required RRT and 19.3% lost follow-up. After 12 months, the percentage of patients with glomerular filtration rate (GFR) greater than 60ml/min was 41.9%, lower than 60ml/min of 56.2% and there was need for dialysis in a 1.94% (p=0.02). At univariate analysis, factors associated with death were: age (log rank = 1.05, p <0.0001), cardiovascular disease (log rank = 8.18, p = 0.01), chronic kidney disease (log rank =9.14, p=0.008); Cr after... (Complete abstract click electronic access below)

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