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A bacia do rio Fragoso em Olinda-PE: drenagem e gestão ambientalJosé Vieira de Melo, Marcos January 2003 (has links)
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Previous issue date: 2003 / A Bacia do Rio Fragoso abrange a área de colonização e de fundação em 1536
da primeira sede da Capitania Hereditária de Pernambuco, situada no Brasil do período
colonial português, correspondendo a uma área que abrange hoje o atual Município
de Olinda e parte do Município do Paulista, localizadas no estado de Pernambuco.
Em face dessa sua localização histórica, vem sofrendo agressões ambientais
em todos os aspectos do desenvolvimento natural comum à maioria das cidades
brasileiras.
Foi constatado o estado de degradação ao longo dos anos das nascentes, córregos,
canais e cursos de água da Bacia do Rio Fragoso, além disso, observou-se a
destruição da Mata Atlântica e de quase todos os ecossistemas existentes.
Hoje os seus principais bairros são assolados por inundações anuais, que impedem
o tráfego de veículos, prejudicam o comércio e causam diversos problemas
de saúde. As causas antrópicas da degradação ambiental são: a ocupação irregular
das várzeas, aterros clandestinos das áreas de mangue, ocupação desordenada das
áreas de morro, deposição irregular de resíduos sólidos, falta de manutenção de bocas
de lobo, galerias e canais, e realização de obras de engenharia que se tornam
rapidamente obsoletas.
No trabalho foram analisadas as características da Bacia do Rio Fragoso com
destaque para: a caracterização da bacia, com uma breve visão de suas particularidades
e de seu posicionamento regional. Os problemas da bacia foram abordados
através de estudos documental, cartográfico e também a partir do reconhecimento
em campo de todo o seu percurso desde a nascente até a sua foz.
Finalmente, é sugerida a cooperação entre os diferentes agentes sociais, população
e administradores públicos, com o objetivo de desenvolver estratégias e planos
de trabalho que possam minorar os efeitos negativos das inundações ou mesmo recuperar
o ambiente agredido, levando em consideração a microdrenagem e a macrodrenagem
da bacia interligadas à sua gestão ambiental assim como um conjunto
de ações a serem trabalhadas de forma unificada com o objetivo de se obter resultados
satisfatórios no manejo da bacia
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Medidas estruturais e não-estruturais de controle de escoamento superficial aplicáveis na Bacia do Rio Fragoso na cidade de OlindaJosé Vieira de Melo, Marcos January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A crescente ocupação urbana, em alguns casos de forma desordenada,
sem grandes atenções ao controle do escoamento superficial existente,
resultou em problemas de drenagem cada vez maiores para muitas cidades
brasileiras. Na maioria dos casos, as bacias urbanas possuem áreas que são
assoladas por inundações e alagamentos freqüentes e que trazem todo o tipo
de transtorno, de dimensões sociais, políticas e econômicas.
Geralmente, as regiões densamente povoadas são as que passam a
sofrer as conseqüências negativas de ações resultantes de uma série de
questões, que quando caracterizadas demonstram a fragilidade das medidas
adotadas na área de drenagem e que requerem uma nova abordagem
conceitual do enfrentamento dos problemas das águas pluviais urbanas para
os próximos anos.
A grande mudança decorre que em vez de adotar obras de canalização e
soluções pontuais, a nova abordagem passa a aplicar técnicas que tenham
como base um planejamento da bacia de forma integrada e que aplique como
princípio o manejo sustentável das águas urbanas .
São apresentadas medidas estruturais e não-estruturais de controle do
escoamento superficial urbano, para bacias de pequeno e médio porte, que
podem ser replicadas para minimizar problemas comuns em bacias do mesmo
porte em outras cidades brasileiras.
Foi realizado um estudo de caso, na bacia do Rio Fragoso em Olinda,
incluindo uma modelagem computacional dos escoamentos fluviais e foi
realizada também a análise da utilização de elementos considerados não
convencionais, demonstrando ser possível mitigar ou resolver os atuais
problemas de drenagem existentes nesta bacia
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