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Ensino e aprendizagem dos Alabês: uma experiência nos terreiros Ilê Axé Oxumarê e Zoogodô Bogum Malê RundóAlmeida, Jorge Luis Sacramento de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este trabalho de pesquisa busca descrever, analisar e interpretar a dinâmica do ensino/aprendizagem dos Alabês dos Terreiros Ilê Axé Oxumarê e Zoogodo Bogum Male Rundó. Trata-se de processo conhecido como não-formal, ou informal, contrapondo-se ao processo formal da academia, por ser característica das sociedades fundadas na tradição oral. A linha central da proposta desta pesquisa consistiu na coleta de dados pertinentes ao ensino dos conhecimentos de ritmos e cânticos do candomblé. Nesta dinâmica de ensino/aprendizagem, procurou-se observar, de modo acurado, a constância e o sentido da imitação, da repetição e do improviso criativo por parte dos agentes das comunidades em questão. A figura do professor não existe formalmente e o tempo do aprendiz é sempre respeitado. A metodologia utilizada se vale de aportes da etnografia e da etnomusicologia para se entender melhor o contexto do estudo. Durante a experiência, coletou-se material para analisar e concluir a proposta da tese quanto aos aspectos metodológicos, à avaliação e inserção das atividades. Material de vídeo, entrevistas com os alabês e pessoas da casa, depoimentos e ritmos do candomblé foram transcritos. O referencial teórico foi construído a partir das reflexões suscitadas por duas teses de doutorado, a de Margarete Arroyo, Representações sociais sobre práticas de ensino e aprendizagem musical: um estudo etnográfico entre congadeiros, professores e estudantes de música (1999). E a de Magali Kleber, A Prática de educação Musical em ONGs: dois estudos de caso no contexto urbano brasileiro (2006). Foram também valiosas as pesquisas de antropólogos e etnomusicólogos como Alan P. Merriam (1964) e John Blacking (1973, 1977, 1992) para a fundamentação do estudo. Quanto às informações mais específicas dos rituais do candomblé, o que demandou a abertura da atitude alteritária para compreender a dimensão simbólica própria dessa religião africana milenar, teve importância crucial a tese de doutorado de Ângela Luhning, A música no candomblé Nagô-Ketu (1990). Também foram relevantes os trabalhos de mestrado de Flavia Candusso, sobre o processo de ensino da Banda Lactomia do Candeal (2002), o de Marialva Rios, que estudou o processo de ensino no Terno de Reis Rosa Menina (1995), e o de Adalvia Borges, que pesquisou a transmissão de conhecimentos musicais no Terreiro Ilê Axé Opô Afonjá (1998). Constituem também referências valiosas os trabalhos de mestrado e doutorado de Sonia Chada Garcia, A música dos caboclos (1996) e Um repertório musical de caboclos no seio do culto aos orixás em Salvador-Ba (2001). Por último concluimos que: 1) É possível estabelecer uma interação entre os dois universos em que ocorrem o o ensino e aprendizagem dos percussionista de Salvador, Bahia; 2) Professores da área de educação Musical podem aprender com esta experiência; 3) Contribuímos para fortalecer a consciência da preservação do valor cultural mais significativo da herança africana entre nós — o de sua religião. / Salvador
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