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Rodolpho Theophilo: a construÃÃo de um romancista / Rodolpho Theophilo: the construction of a novelistCharles Ribeiro Pinheiro 25 April 2011 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / Esta dissertaÃÃo, intitulada Rodolpho Theophilo: a construÃÃo de um romancista, pretende realizar uma investigaÃÃo da formaÃÃo intelectual e literÃria de Rodolfo TeÃfilo (1853-1932), verificando como se deu o seu amadurecimento como ficcionista em O paroara (1899). Para tal propÃsito, situamos, de maneira crÃtica, o referido autor em sua conturbada Ãpoca e espaÃo social: a Fortaleza da Belle Ãpoque. A pesquisa divide-se em trÃs capÃtulos: o primeiro relaciona o escritor ao contexto em que està inserida a sua obra ficcional, alÃm do estudo de seu campo intelectual e literÃrio; no segundo estudaremos a dinÃmica dos processos de leitura e desleitura e, no terceiro capÃtulo, como operou-se a construÃÃo do estilo naturalista-regionalista de Rodolfo TeÃfilo. Para o desenvolvimento do primeiro capÃtulo, utilizamos as categorias de contexto, campo literÃrio e habitus, respectivamente, estabelecidas por Dominique Maingueneau, em O contexto da obra literÃria (2001) e por Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1996). No segundo, investigamos qual foi o rol de leituras de Rodolfo TeÃfilo, que configuraram a base de sua cosmovisÃo cientificista. Para examinar os embates dele com a tradiÃÃo literÃria, empregamos a concepÃÃo de angÃstia da influÃncia e de desleitura, cunhados pelo crÃtico Harold Bloom, em A angÃstia da influÃncia (1991) e Um mapa da desleitura (2003). No Ãltimo capÃtulo, analisamos como se deu a superaÃÃo das influÃncias de leitura, efetuando um rigoroso exame dos textos ficcionais da dÃcada de 1890, culminando com o romance O paroara. Para esse processo, foram empregadas as categorias estilo, linguagem e escritura, por Roland Barthes em O grau zero da escrita (1974), tambÃm estudadas por Leyla Perrone-MoisÃs em Texto, crÃtica, escritura (1993). ConcluÃmos, que em O paroara, Rodolfo TeÃfilo atingiu uma seguranÃa em seu fazer ficcional, apoiado, criticamente, na noÃÃo proposta por Araripe JÃnior, de estilo tropical, no ensaio Estilo tropical. A fÃrmula do naturalismo brasileiro (1888). Estudamos como Rodolfo TeÃfilo realizou uma desapropriaÃÃo poÃtica da escola naturalista e atingiu uma escritura singular, recriando o regionalismo, tornando-se precursor da chamada Literatura das secas. Este trabalho faz parte da pesquisa Bibliotecas Pessoais: Escritores, Historiadores e CrÃticos LiterÃrios, sob a coordenaÃÃo da ProfÂ. DrÂ. Odalice de Castro Silva, do Programa de PÃs-GraduaÃÃo em Letras â Literatura Comparada, da Universidade Federal do CearÃ.
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Rodolpho Theophilo: A Construção de um Romancista / Rodolpho Theophilo: the Construction of a NovelistPinheiro, Charles Ribeiro January 2011 (has links)
PINHEIRO, Charles Ribeiro. Rodolpho Theophilo: a construção de um romancista. 2011. 201f. Dissertação (Mestrado em Letras) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Literatura, Programa de Pós-Graduação em Letras, Fortaleza-CE, 2011. / Submitted by Liliane oliveira (morena.liliane@hotmail.com) on 2012-06-25T14:37:26Z
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Previous issue date: 2011 / Esta dissertação, intitulada Rodolpho Theophilo: a construção de um romancista, pretende realizar uma investigação da formação intelectual e literária de Rodolfo Teófilo (1853-1932), verificando como se deu o seu amadurecimento como ficcionista em O paroara (1899). Para tal propósito, situamos, de maneira crítica, o referido autor em sua conturbada época e espaço social: a Fortaleza da Belle Époque. A pesquisa divide-se em três capítulos: o primeiro relaciona o escritor ao contexto em que está inserida a sua obra ficcional, além do estudo de seu campo intelectual e literário; no segundo estudaremos a dinâmica dos processos de leitura e desleitura e, no terceiro capítulo, como operou-se a construção do estilo naturalista-regionalista de Rodolfo Teófilo. Para o desenvolvimento do primeiro capítulo, utilizamos as categorias de contexto, campo literário e habitus, respectivamente, estabelecidas por Dominique Maingueneau, em O contexto da obra literária (2001) e por Pierre Bourdieu, em As regras da arte (1996). No segundo, investigamos qual foi o rol de leituras de Rodolfo Teófilo, que configuraram a base de sua cosmovisão cientificista. Para examinar os embates dele com a tradição literária, empregamos a concepção de angústia da influência e de desleitura, cunhados pelo crítico Harold Bloom, em A angústia da influência (1991) e Um mapa da desleitura (2003). No último capítulo, analisamos como se deu a superação das influências de leitura, efetuando um rigoroso exame dos textos ficcionais da década de 1890, culminando com o romance O paroara. Para esse processo, foram empregadas as categorias estilo, linguagem e escritura, por Roland Barthes em O grau zero da escrita (1974), também estudadas por Leyla Perrone-Moisés em Texto, crítica, escritura (1993). Concluímos, que em O paroara, Rodolfo Teófilo atingiu uma segurança em seu fazer ficcional, apoiado, criticamente, na noção proposta por Araripe Júnior, de estilo tropical, no ensaio Estilo tropical. A fórmula do naturalismo brasileiro (1888). Estudamos como Rodolfo Teófilo realizou uma desapropriação poética da escola naturalista e atingiu uma escritura singular, recriando o regionalismo, tornando-se precursor da chamada Literatura das secas. Este trabalho faz parte da pesquisa Bibliotecas Pessoais: Escritores, Historiadores e Críticos Literários, sob a coordenação da Profª. Drª. Odalice de Castro Silva, do Programa de Pós-Graduação em Letras – Literatura Comparada, da Universidade Federal do Ceará.
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