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Cultura solidária e cooperativas populares : roatatividade dos sócios e desafios à autogestão : um estudo de caso em São Carlos, Brasil /Oliveira Filho, Marco Aurélio Maia Barbosa de. January 2010 (has links)
Orientador: Lelia de Menezes Stein / Banca: Maria Ribeiro do Valle / Banca: Ana Lúcia Cortegoso / Resumo: É observada, no atual contexto da sociedade capitalista, a manifestação em escala crescente de empreendimentos cooperativos baseados na autogestão. Tendo surgido e se desenvolvido no movimento operário em meados do século XIX, na perspectiva de uma sociedade mais justa e igualitária, com base socialista, essa forma de organização do trabalho tem sido adotada (e adaptada) pelo movimento da Economia Solidária após o contexto de crise instaurado por volta da década de 1970. O caráter voluntário da adesão aos empreendimentos coletivos fica comprometido em contextos de crise econômica, nos quais as possibilidades de ocupação são reduzidas. Deste modo, grande parte das pessoas acaba ingressando nos empreendimentos alheias ao seu projeto ideológico. A proposta desta pesquisa é sistematizar informações acerca da rotatividade de sócios em uma cooperativa de trabalho, com dez anos de existência, 327 sócios e 271 ex-sócios. A falta de um quadro estável de sócios pode conferir ao empreendimento um caráter de trabalho paliativo e lhe trazer uma série de problemas. Por meio de análises documentais e de entrevistas com atuais e ex-cooperados, analisou-se variáveis que poderiam estar relacionadas ao alto índice de rotatividade de sócios. O pouco tempo de permanência como sócios na cooperativa e a preferência pelo trabalho com relação de emprego representaram uma influência significativa na questão da alta rotatividade. Com base na pesquisa, foram ainda indicados alguns fatores que poderiam auxiliar na permanência do sócio na cooperativa por um tempo prolongado, durante o qual possa se envolver mais ativamente e absorver melhor a proposta do empreendimento / Abstract: It is observed, on the current context of capitalist society, the manifestation of a growing scale of cooperatives enterprises based on self-management. Emerged and developed on labour movement in the mid-nineteenth century, on a perspective of fairest and more egalitarian society, with socialist base, this kind of working organization has been adopted (and adapted) by the movement of Social Economy after the crises circumstance around the decade of 1970. The voluntary character of adhesion to collective enterprises becomes implicated on economics' crises context, on which the possibilities of occupations are reduced. Therefore, a large number of people join enterprises inattentive to their ideological project. The purpose of this research is to systematize information about the rotating of members on a worker cooperative, which has ten years of existence, 327 members and 271 ex-members. The lack of a stable working staff members can confer to the cooperative enterprise a palliative working character, bringing to it series of problems. Through documental analyses and interview with the actual and ex-members, it was observed variables that could be related to the high rate of rotating of members. The little time of permanence as members in a cooperative and the preference to the jobs which have an employ bond represent a significant influence on the rotating of members. According to the research, it was indicated some factors that could support the permanence of the members on the enterprises for a prolonged period of time, in which they could get more actively involved and absorb in a better way the proposal of the enterprises / Mestre
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Cultura solidária e cooperativas populares: roatatividade dos sócios e desafios à autogestão : um estudo de caso em São Carlos, BrasilOliveira Filho, Marco Aurélio Maia Barbosa de [UNESP] 15 April 2010 (has links) (PDF)
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oliveirafilho_mamb_me_arafcl.pdf: 992065 bytes, checksum: 312aca3f28bcd08bba714acf7864ed12 (MD5) / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / É observada, no atual contexto da sociedade capitalista, a manifestação em escala crescente de empreendimentos cooperativos baseados na autogestão. Tendo surgido e se desenvolvido no movimento operário em meados do século XIX, na perspectiva de uma sociedade mais justa e igualitária, com base socialista, essa forma de organização do trabalho tem sido adotada (e adaptada) pelo movimento da Economia Solidária após o contexto de crise instaurado por volta da década de 1970. O caráter voluntário da adesão aos empreendimentos coletivos fica comprometido em contextos de crise econômica, nos quais as possibilidades de ocupação são reduzidas. Deste modo, grande parte das pessoas acaba ingressando nos empreendimentos alheias ao seu projeto ideológico. A proposta desta pesquisa é sistematizar informações acerca da rotatividade de sócios em uma cooperativa de trabalho, com dez anos de existência, 327 sócios e 271 ex-sócios. A falta de um quadro estável de sócios pode conferir ao empreendimento um caráter de trabalho paliativo e lhe trazer uma série de problemas. Por meio de análises documentais e de entrevistas com atuais e ex-cooperados, analisou-se variáveis que poderiam estar relacionadas ao alto índice de rotatividade de sócios. O pouco tempo de permanência como sócios na cooperativa e a preferência pelo trabalho com relação de emprego representaram uma influência significativa na questão da alta rotatividade. Com base na pesquisa, foram ainda indicados alguns fatores que poderiam auxiliar na permanência do sócio na cooperativa por um tempo prolongado, durante o qual possa se envolver mais ativamente e absorver melhor a proposta do empreendimento / It is observed, on the current context of capitalist society, the manifestation of a growing scale of cooperatives enterprises based on self-management. Emerged and developed on labour movement in the mid-nineteenth century, on a perspective of fairest and more egalitarian society, with socialist base, this kind of working organization has been adopted (and adapted) by the movement of Social Economy after the crises circumstance around the decade of 1970. The voluntary character of adhesion to collective enterprises becomes implicated on economics’ crises context, on which the possibilities of occupations are reduced. Therefore, a large number of people join enterprises inattentive to their ideological project. The purpose of this research is to systematize information about the rotating of members on a worker cooperative, which has ten years of existence, 327 members and 271 ex-members. The lack of a stable working staff members can confer to the cooperative enterprise a palliative working character, bringing to it series of problems. Through documental analyses and interview with the actual and ex-members, it was observed variables that could be related to the high rate of rotating of members. The little time of permanence as members in a cooperative and the preference to the jobs which have an employ bond represent a significant influence on the rotating of members. According to the research, it was indicated some factors that could support the permanence of the members on the enterprises for a prolonged period of time, in which they could get more actively involved and absorb in a better way the proposal of the enterprises
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