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Cinema interativo: problematizações de linguagem e roteirização

CIRINO, Nathan Nascimento 30 March 2012 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-06T12:25:45Z No. of bitstreams: 2 Cinema interativo, problematizações de linguagem e roteiriza.pdf: 3013901 bytes, checksum: 06f86664853961bcfd128b09bde699bd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-06T12:25:45Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Cinema interativo, problematizações de linguagem e roteiriza.pdf: 3013901 bytes, checksum: 06f86664853961bcfd128b09bde699bd (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-03-30 / FACEPE / As mídias digitais interativas provocaram transformações também no cinema, instaurando novas estratégias narrativas e formas de fruição. No final do século XX, surge o chamado iCinema ou Cinema Interativo, cuja definição requer ainda uma maior discussão dadas as suas distintas formas de manifestação. O objetivo deste trabalho é investigar o cinema interativo, começando por esta problematização conceitual e avançando até os procedimentos de roteirização que precisam dar conta agora de mudanças do próprio modo de organização da linguagem. Nesse percurso, são abordados os limites tênues entre games e filmes interativos e, sobretudo, as tensões entre modelos clássicos de estruturação das narrativas cinematográficas e procedimentos de roteirização para novas mídias que envolvem, agora, o desenvolvimento de interfaces.
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Deslocamentos tecnológicos e artísticos na prática dos microrroteiros da cidade / Technological and artistic shifts in the practice of microrroteiros da cidade

Santos, Fernanda Bornancin 22 February 2016 (has links)
CAPES / Esta pesquisa propõe uma reflexão sobre como a dimensão tecnológica na prática dos Microrroteiros da Cidade se constitui como fator fundamental de seus processos de co-construção e mediação de circulações, dinâmicas e possibilidades de desdobramento. Criado em 2009 pela artista e roteirista paulistana Laura Guimarães, o projeto consiste em pequenas intenções de roteiro que convidam à visualização de histórias e situações vivenciadas por pessoas que transitam e/ou habitam a cidade de São Paulo. A linguagem utilizada nos textos dos microrroteiros é, ao mesmo tempo, uma relativização do roteiro de cinema e do código técnico de escritura do Twitter – uma plataforma de microblogging que prioriza o compartilhamento por meio de mensagens curtas de até 140 caracteres. Por meio de levantamento fotográfico, entrevista e coleta de dados, realizamos um mapeamento dos trânsitos dessas dinâmicas e, posteriormente, desenvolvemos uma análise das opções tipográficas, dos variados suportes, composições e das conexões entre diferentes espaços geográficos identificados. A fundamentação da pesquisa é realizada a partir da Teoria Crítica da Tecnologia de Andrew Feenberg e da leitura do autor sobre as considerações de Herbert Marcuse em relação à tecnologia e a arte. Refletimos também a respeito de deslocamentos de processos artísticos e comunicacionais desencadeados a partir da década de 1960 por um viés teórico latino-americano, sustentado por Néstor García-Canclini e Jesús Martín-Barbero, no intuito de analisarmos como a prática dos Microrroteiros da Cidade e suas dimensões técnico-estéticas se constituem nas dinâmicas das redes sociais e dos códigos urbanos em que se localiza. Desse modo, compreendemos as hibridações de linguagens expressas nessa prática artística como deslocamentos que ocorrem não de modo linear, mas de maneira cruzada e simultânea, borrando fronteiras de autoria e de fruição passiva, possibilitando outras construções de visualidades, coletivos e randômicos, mediando processos de ressignificação e reapropriação da cidade. / This research proposes a reflection about how the technological dimension in the practice of Microrroteiros da Cidade constitutes a fundamental factor of its co-construction and mediation processes of circulation, dynamics and deployment possibilities. Microrroteiros’s project was created in 2009 by the artist and screenwriter Laura Guimarães. Its approach involves small script intentions that invites São Paulo’s population to imagine and visualize scenes that happen in the city. The language used in microrroteiros texts is, at the same time, a relativization of screenplay and Twitter’s technical code – a microblogging plataform that priorizes the share of 140 character messages. Through photographic survey, interview and collection of data, we made a transit mapping of this dynamics and, after that, we developed an analysis of the typographic options, the various media, compositions and connections between different geographic areas identified. The theoretical foundation of this research is based on Andrew Feenberg’s Critical Theory of Technology, and on considerations that this author does about Herbert Marcuse’s theorical position on technology and art. Supported by Néstor García-Canclini and Jesús Martín-Barbero, we observe some shifts of artistic and communication processes triggered from the 1960s by a Latin American theoretical bias, in order to analyze how the practice of Microrroteiros da Cidade and their technical and aesthetic dimensions are constitutive in the dynamics of social media and urban codes in which it is located. Thus, we understand the hybridizations of this artistic practice as displacements that occur in a nonlinear way, but crossed and simultaneous, blurring boundaries of autorship and enabling other visual, collective and random constructions, mediating processes of reinterpretation and reappropriation of the city.

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