Infections caused by microorganisms are a serious public health problem, mainly due to the emergence of multi drug resistant bacteria and fungi. Thus, the search for new alternative therapeutic approaches remains, being the goal of several research groups worldwide. The World Health Organization (WHO) recognizes the value and encourages the use of traditional medicine knowledge. Brazil has a large number of plant species and many of them are considered medicinal. However, despite quite a lot of them are popularly used they were not scientifically validated yet. The Northeast region hosts an extensive native flora with many species showing therapeutic properties, but most of them scientifically unproven. As an example, there were representatives of the families Rubiaceae and Polygonaceae, the latter being the fourth largest family between angiosperms. Amongst Alagoas flora there are species of these two families, such as Coccoloba mollis Casaretto (1844) (Polygonaceae), Triplaris americana Linnaeus (Polygonaceae) and Coutarea hexandra Schum. (Rubiaceae), which genera have species cited by its ethnomedicinal uses. The aim of this study was to evaluate the antimicrobial activity of crude extracts and fraction obtained from these plant species. Tests were carried out in Petri dishes by the disk diffusion method to evaluate relative effectiveness of tested samples as antimicrobial agents, by measuring zones of inhibition on culture of Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Candida albicans (ATCC 10231). The minimal inhibitory concentration (MIC) was determined by microdilution in BHI broth (Brain Heart Infusion). Plant species were also tested against Artemia salina larvae for preliminary evaluation of its acute toxicity. Of the 69 samples tested, 17 were effective against S. aureus. The methanol fraction from the dichloromethane extract of the roots of C. hexandra was considered the most promising because it presented the highest percentage bacterial growth inhibition. Of the samples subjected to MIC determination all were active with values ranging from 125 to 500 μg/mL. None of the tested species were active against P. aeruginosa or C. albicans. Regarding the toxicity on A. salina, in preliminary tests 32 of the 69 tested samples were non-toxic. The others were submitted to quantitative test 10 of them exhibited non-toxic effects. Among the samples that showed toxicity LC50 values ranged from 2.68 to 953.9 g/mL. The three plant species showed antibacterial activity against S. aureus. For toxicity against A. salina, the 27 toxic samples, 17 are species of the family Polygonaceae, and the rest of the species C. hexandra were toxic / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / As infecções causadas por microrganismos são um sério problema de saúde pública, principalmente devido emergência de bactérias e fungos multiresistentes. Portanto, permanece a necessidade da busca de novas alternativas de tratamento, objetivo de vários grupos de pesquisa no mundo. A Organização Mundial de Saúde (OMS) reconhece o valor e incentiva o aproveitamento do conhecimento tradicional. O Brasil possui um grande acervo vegetal, e muitas plantas são consideradas medicinais. No entanto, apesar de várias delas serem utilizadas popularmente ainda não foram validadas cientificamente. A região Nordeste abriga uma vasta flora nativa com muitas espécies com propriedades terapêuticas, porém a maior parte ainda sem comprovação científica. Como exemplo, citam-se representantes das famílias Polygonaceae e Rubiaceae, sendo esta última a quarta família de maior diversidade entre as angiospermas. Na flora Alagoana encontram espécies destas duas famílias, como a Coccoloba mollis Casaretto (1844) (Polygonaceae), Triplaris americana Linnaeus (Polygonaceae) e Coutarea hexandra Schum. (Rubiaceae), cujos gêneros possuem espécies com registros sobre seu uso etnomedicinal. O objetivo deste trabalho foi avaliar a atividade antimicrobiana de extratos brutos e frações obtidas destas espécies vegetais. Os testes foram conduzidos em placas de Petri pelo método de difusão em disco para avaliar o potencial antimicrobiano das amostras testadas, pela formação de halo de inibição frente à cultivos de Staphylococcus aureus (ATCC 25923), Pseudomonas aeruginosa (ATCC 27853) e Candida albicans (ATCC 10231). A concentração inibitória mínima (CIM) foi determinada pela técnica de microdiluição em caldo BHI (infusão de cérebro e coração). As espécies vegetais foram também testadas para avaliação preliminar de sua toxicidade aguda, frente a larvas de Artemia salina. Das 69 amostras testadas, 17 delas apresentaram atividade contra S. aureus, a fração em metanol proveniente de extrato em diclorometano da raiz de C. hexandra foi considerada a mais promissora por ter apresentado maior percentual de inibição do crescimento bacteriano. Submetidas a determinação da CIM todas foram ativas com valores entre 125 e 500 μg/mL. Nenhuma das espécies vegetais apresentou atividade contra P. aeruginosa, ou contra C. albicans. Com relação à toxicidade frente A. salina, das 69 amostras submetidas ao teste preliminar 32 foram atóxicas. As demais foram submetidas ao teste quantitativo sendo 10 atóxicas. Entre as amostras que apresentaram toxicidade os valores de CL50 variaram de 2,68 a 953,9 g/mL. As três espécies vegetais apresentaram atividade antibacteriana frente S. aureus, com relação a toxicidade frente A. salina, das 27 amostras tóxicas, 17 são das espécies da família Polygonaceae, e as demais da espécie C. hexandra foram tóxicas.