Spelling suggestions: "subject:"seneca"" "subject:"boneca""
1 |
Do mito à tragÃdia: AgamÃmnon entre GrÃcia e Roma / From myth of the tragedy: Agamemnon between Greece and RomePauliane Targino da Silva Bruno 01 July 2013 (has links)
nÃo hà / Na GrÃcia Antiga, mitos como o de AgamÃmnon eram narrados em meios sociais e
adaptados ao momento, no qual eram apresentados, possibilitando, assim, vÃrias versÃes de uma
mesma narrativa. Acerca do mito de AgamÃmnon, o chefe dos gregos, restaram alguns textos
escritos como: na poesia Ãpica, IlÃada e Odisseia de Homero; no poema lÃrico, PÃtica XI de PÃndaro;
nas tragÃdias, Oresteia de Ãsquilo, no Ãjax e na Electra de SÃfocles, na HÃcuba, Troianas,
AndrÃmaca, Electra, IfigÃnia em TÃuris, Orestes e IfigÃnia em Ãulis de EurÃpides; nos poemas
Cantos CÃpriose Retornos do ciclo troiano; e em outras narrativas como a Biblioteca MitolÃgica de
Apolodoro e a DescriÃÃo da GrÃcia de PausÃnias. JÃ na literatura latina, encontram-se referÃncias
ao mito de AgamÃmnon, no Egisto de LÃvio Andronico, na Clitemnestra de Ãcio, na Eneida, de
VirgÃlio, nos poemas, A arte de Amar e Metamorfoses de OvÃdio e nas tragÃdias, AgamÃmnon,
Troianas e Tiestes de SÃneca. Nessa pesquisa, mostrar-se-Ã como as obras mencionadas recontam o
mito de AgamÃmnon e como Ãsquilo e SÃneca, ao escreverem as suas tragÃdias, ambas intituladas
AgamÃmnon, apoderam-se dessa tradiÃÃo literÃria. Analisar-se-Ã as partes do mito que foram
colhidas dessa tradiÃÃo pelos tragediÃgrafos e se tentarà mostrar algumas particularidades dos
tragediÃgrafos influenciados por um contexto social, ao recontar esse mito, na tentativa de
apresentar uma comparaÃÃo entre os textos quanto ao processo de recriaÃÃo mÃtica feito por Ãsquilo
e SÃneca.
|
2 |
A narrativa de EurÃbates na tragÃdia Agamemnon de SÃneca: um diÃlogo entre gÃnerosLeticia Freitas Alves 27 March 2015 (has links)
nÃo hà / A peÃa em anÃlise neste trabalho, Agamemnon de LÃcio Aneu SÃneca, possui, dentro de seu terceiro ato, uma longa parte narrativa (v. 421-578), realizada por um mensageiro, EurÃbates. EurÃbates narra para a rainha argiva, Clitemnestra, todos os percalÃos por que passaram os gregos no retorno da guerra de Troia. O discurso do mensageiro constitui, por seu carÃter narrativo e sua temÃtica, uma espÃcie de grande interlÃdio Ãpico dentro de uma tragÃdia, o que nos leva a alguns questionamentos: estaria SÃneca colocando em xeque as leis do gÃnero trÃgico ao construir tÃo grande narrativa Ãpica em sua peÃa? A que nÃvel levaria SÃneca a jà tÃo conhecida aproximaÃÃo entre o trÃgico e o Ãpico na Antiguidade? O discurso de EurÃbates, uma vez que possui essa natureza Ãpica, faria alusÃo a poemas Ãpicos e seriam eles importantes para a formaÃÃo de sentido no AgamÃmnon? Como um suposto âdiscurso Ãpicoâ funcionaria nessa tragÃdia? Guiados por tais questionamentos, propomos neste trabalho um estudo do relato da personagem EurÃbates, do ponto de vista do diÃlogo entre o gÃnero trÃgico e o Ãpico e do diÃlogo com outras obras, estabelecido essencialmente atravÃs de alusÃes.
|
3 |
A amizade nas cartas a LucÃlio de SÃneca / Friendship in the letters to Lucilius SenecaGabriel Eleres de Aquino 12 July 2016 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de NÃvel Superior / Se o termo âfilosofiaâ, em seu sentido etimolÃgico significa amor à filosofia, tal amor se manifesta como amizade e este serà um dos temas mais caros aos antigos. Esta dissertaÃÃo,seguindo a metodologia de leitura e anÃlise de textos, convida inicialmente o leitor a refazer o percurso da noÃÃo de philia/amicitia no mundo greco-romano no qual seus fundamentos foram lanÃados e discutidos em pÃginas memorÃveis que vÃo desde os fragmentos de EmpÃdocles de Agrigento, passando pelos diÃlogos platÃnicos como o LÃside, o Banquete e o Fedro, pelos livros VIII e IX da Ãtica a NicÃmaco de AristÃteles, pelas Cartas de Epicuro e pelo diÃlogo Sobre a amizade de CÃcero, este Ãltimo na Roma republicana. Todavia, as pÃginas especialmente dedicadas deste trabalho monogrÃfico sÃo dirigidas à reflexÃo que SÃneca, na Roma imperial, confere à amizade em algumas das Cartas à LucÃlio, desfrutando do Ãcio filosÃfico que a situaÃÃo polÃtica adversa no principado neroniano lhe impÃs. AtravÃs de cartas,forma textual simples e direta de enviar ensinamentos ao jovem LucÃlio, e por que nÃo dizer tambÃm a nÃs, SÃneca repensa as relaÃÃes humanas alÃm das usuais formas de fisiologismo e clientelismo tÃo presentes na vida de patrÃcios e plebeus de seu tempo e propÃe um sentido mais elevado da amizade, no sentido de que esta seja recÃproca, solidÃria e desinteressada, componente fundamental da vida feliz e parte essencial de sua filosofia prÃtica. Foram obtidos os seguintes resultados: a constataÃÃo de que SÃneca nÃo entendeu Epicuro em relaÃÃo a amizade, que a sua forma de pensar o SÃbio à mais humana do que ocorria antes dele, pois apresenta um sÃbio que sente vontade de ter amigos e sente prazer em ter amigos e a sua escolha em tratar da amizade por meio de epÃstolas à feita por pensar que esse à o melhor modo de abordÃ-las. / If the term "philosophy" in its etymological sense means love for philosophy, that love
manifests itself as friendship and this will be one of the most expensive to old themes. This
dissertation, following the methodology of reading and analyzing texts, initially invites the
reader to retrace the route of the notion of philia/amicitia in the Greco-Roman world in which
its foundations were laid and discussed in memorable pages ranging from the fragments of
Empedocles of Agrigentum, through the platonic dialogues as Lysis, the Symposium and
Phaedrus, the books VIII and IX of the Nicomachean Ethics of Aristotle, Epicurus the letters
and dialogue On friendship of Cicero, the last one latter in Republican Rome. However, the
pages especially dedicated this monograph are directed to reflection that Seneca, in imperial
Rome, gives the friendship in some of the Moral letters to Lucilius, enjoying the
philosophical idleness that the adverse political situation in neroniano principality has
imposed. Through letters, simple and straightforward textual form to send teaching the young
Lucilio, and why not tell us, Seneca rethinks human relationships beyond the usual forms of
patronage and clientelism so present in the life of patricians and plebeians of their time and
proposes a higher sense of friendship, in the sense that this is reciprocal, caring and unselfish,
fundamental component of the happy life and essential part of his practical philosophy. The
following results were obtained: the realization that Seneca did not understand Epicurus in
relation to friendship, that your way of thinking the Sage is more human than occurred before
it, because it presents a sage who feel like having friends and takes pleasure in have friends
and your choice in dealing with friendship through letters is made to think that this is the best
way to address them.
|
Page generated in 0.0302 seconds