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Schenberg e as Bienais / Schenberg and the Biannials

Pismel, Ana Paula Cattai 28 August 2018 (has links)
Este estudo objetivou evidenciar a atuação de Mario Schenberg na organização das Bienais Internacionais de São Paulo enquanto crítico de arte, nas décadas de 1960 e 1970. Foi analisado o envolvimento do crítico na Sala Especial do pintor Alfredo Volpi na VI Bienal (1961), bem como sua participação no júri de seleção da representação brasileira na VIII, IX e X Bienais (1965, 1967 e 1969). Foi examinada, ainda, a participação de Schenberg nas Mesas Redondas promovidas pela Associação Internacional de Críticos de Arte junto às edições de 1969 e 1971 (X e XI Bienais). A investigação tomou por fontes primárias as críticas originais do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Arte ECA/USP escritas no período delimitado, bem como os demais livros, artigos e entrevistas do crítico; acrescente-se a esse material as entrevistas realizadas com artistas, curadores e cientistas que conviveram com Mario Schenberg nessas duas décadas. Além disso, foi realizado um levantamento documental no Arquivo Histórico Wanda Svevo, da Fundação Bienal. A presença do crítico no certame se deu, em primeiro lugar, por conta de sua proximidade com os artistas e seu interesse pela arte e, em segundo lugar, por sua capacidade de trazer um novo olhar para com as obras de arte, que poderia agregar a singularidade da figura de Mario Schenberg aos quadros da Bienal. Ao entender que era função do certame promover visibilidade para os novos artistas que começavam a desenvolver seu trabalho e a definir novos caminhos para a arte, o crítico assumiu o papel de facilitador da aceitação de novos artistas e tendências na representação brasileira das Bienais. / This study had the objective of highlighting Mario Schenberg\'s action in the Sao Paulo\'s International Biennial organization while art critic, in the decades of 1960 and 1970. It was analysed the critic\'s involvement in the painter Alfredo Volpi\'s Special Room in the VI Biennial (1961), as well as his participation on the selection jury of the brazilian representation on the VIII, IX and X Biennials (1965, 1967, 1969). It was examined, still, Schenberg\'s participation on the round tables promoted by the International Association of Art Critics on the 1969 and 1971 (X e XI Biennials) editions. The investigation considered by primary sources the original critics of the Mario Schenberg\'s Center of Documentation Research in Art - ECA/USP written in the defined period, as well as the other books, articles and interviews from the critic; add to this material the interviews with artists, curators and scientists who lived with Mario Schenberg in these two decades. In addition to that, a documental survey was carried out in the Wanda Svevo\'s Historical Archive from the Biennials Foundation. The critic\'s presence in the field was due, in first place, by his proximity to the artists and his interest for the art and, in second place, for his capacility of bringing a new view to works of art, which could add the singularity of Mario Schenberg\'s figure to the Biennial\'s work of art. In understanding that it was the fields function to promote visibility to the new artists who were starting to develop their work and define new ways for the art, the critic took upon him the role of facilitator on the acceptance of new artists and tendencies on the brazilian representation of the Biennials.
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Schenberg e as Bienais / Schenberg and the Biannials

Ana Paula Cattai Pismel 28 August 2018 (has links)
Este estudo objetivou evidenciar a atuação de Mario Schenberg na organização das Bienais Internacionais de São Paulo enquanto crítico de arte, nas décadas de 1960 e 1970. Foi analisado o envolvimento do crítico na Sala Especial do pintor Alfredo Volpi na VI Bienal (1961), bem como sua participação no júri de seleção da representação brasileira na VIII, IX e X Bienais (1965, 1967 e 1969). Foi examinada, ainda, a participação de Schenberg nas Mesas Redondas promovidas pela Associação Internacional de Críticos de Arte junto às edições de 1969 e 1971 (X e XI Bienais). A investigação tomou por fontes primárias as críticas originais do Centro Mario Schenberg de Documentação da Pesquisa em Arte ECA/USP escritas no período delimitado, bem como os demais livros, artigos e entrevistas do crítico; acrescente-se a esse material as entrevistas realizadas com artistas, curadores e cientistas que conviveram com Mario Schenberg nessas duas décadas. Além disso, foi realizado um levantamento documental no Arquivo Histórico Wanda Svevo, da Fundação Bienal. A presença do crítico no certame se deu, em primeiro lugar, por conta de sua proximidade com os artistas e seu interesse pela arte e, em segundo lugar, por sua capacidade de trazer um novo olhar para com as obras de arte, que poderia agregar a singularidade da figura de Mario Schenberg aos quadros da Bienal. Ao entender que era função do certame promover visibilidade para os novos artistas que começavam a desenvolver seu trabalho e a definir novos caminhos para a arte, o crítico assumiu o papel de facilitador da aceitação de novos artistas e tendências na representação brasileira das Bienais. / This study had the objective of highlighting Mario Schenberg\'s action in the Sao Paulo\'s International Biennial organization while art critic, in the decades of 1960 and 1970. It was analysed the critic\'s involvement in the painter Alfredo Volpi\'s Special Room in the VI Biennial (1961), as well as his participation on the selection jury of the brazilian representation on the VIII, IX and X Biennials (1965, 1967, 1969). It was examined, still, Schenberg\'s participation on the round tables promoted by the International Association of Art Critics on the 1969 and 1971 (X e XI Biennials) editions. The investigation considered by primary sources the original critics of the Mario Schenberg\'s Center of Documentation Research in Art - ECA/USP written in the defined period, as well as the other books, articles and interviews from the critic; add to this material the interviews with artists, curators and scientists who lived with Mario Schenberg in these two decades. In addition to that, a documental survey was carried out in the Wanda Svevo\'s Historical Archive from the Biennials Foundation. The critic\'s presence in the field was due, in first place, by his proximity to the artists and his interest for the art and, in second place, for his capacility of bringing a new view to works of art, which could add the singularity of Mario Schenberg\'s figure to the Biennial\'s work of art. In understanding that it was the fields function to promote visibility to the new artists who were starting to develop their work and define new ways for the art, the critic took upon him the role of facilitator on the acceptance of new artists and tendencies on the brazilian representation of the Biennials.

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