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Sérgio Abreu: sua herança histórica, poética e contribuição musical através de suas transcrições para violão / Sérgio Abreu: sua herança histórica, poética e contribuição musical através de suas transcrições para violãoSilva, Luciano Cesar Morais e 26 March 2007 (has links)
Sérgio Rebello Abreu e seu irmão Eduardo Abreu se notabilizaram como dois dos maiores violonistas em atividade nos anos 60-70. A carreira do duo se interrompeu em aproximadamente 1975 e Sérgio Abreu prosseguiu como solista e camerista até 1981. O impacto que eles causaram no meio musical permanece até hoje, mas sua contribuição não foi analisada sistematicamente. Este trabalho, portanto, versa sobre a herança histórica de Sérgio Abreu, que trabalhou por mais tempo com o violão e era o encarregado das transcrições tocadas pelo Duo, através de suas transcrições e gravações. A fim de contextualizar a transcrição no panorama da história do violão, visitamos a história da transcrição no contexto do desenvolvimento do instrumento desde o Renascimento até o Classicismo, a partir de onde detalhamos mais a análise histórica, e deste ao século XX. Esse panorama procura construir o discurso da reabilitação da prática da transcrição como procedimento válido artisticamente, desde que devidamente contextualizado. Procura, no duplo contexto da história das transcrições e da herança histórico-poética, demonstrar em que elementos musicais se encontram as referências poético-musicais que confluem para o trabalho do Duo Abreu, a saber, Miguel Llobet, Emílio Pujol, Andrés Segovia e Monina Távora. A partir de uma análise de algumas de suas transcrições e de suas gravações, tenta-se recompor a inteligibilidade da poética musical na qual se modelaram as interpretações do Duo Abreu, relacionando para isso a idéia de historicidade com o processo de produção musical, da maneira como nos foi compreendida pelas leituras de Pareyson (Os problemas da estética) e Heidegger (A origem da obra de arte). Discute também a relação entre a reflexão acadêmica e a práxis artística, procurando e sugerindo caminhos, através da análise das transcrições e do legado fonográfico de Sérgio e Eduardo Abreu, para uma superação dessa dicotomia e para o pensamento de uma integração entre as esferas de trabalho dessas duas instâncias. / Sérgio Rebello Abreu and his brother Eduardo Abreu became famous as the two greatest guitarists in activity in the 60 and 70s. Their dual career came to an end around 1975 and Sérgio Abreu went on as a soloist and chamberist up until 1998. Their impact on the musical scene has remained to these days but their contribution has not been systematically analysed. This paper is about Sérgio Abreus legacy, which worked more time in music and had the responsibility of transcriptions and the repertoire, through his transcriptions and recordings. In order to contextualize transcription in the framework of the guitars history, we revisit the history of transcription throughout the development of this instrument from the Renaissance to the Classical Era and from then to the twentieth century. This overview tries to construct the speech for the rehabilitation of the practice of transcription as an artistically valid art procedure, granted that it is duly contextualized. In the context of the history of transcriptions, this overview points out the musical elements on which the poetical-musical references of the Abreu Duo are based, that is, Miguel Llobet, Emílio Pujol, Andrés Segovia and Monina Távora. Based on the analysis of some of their transcriptions and recordings, this paper tries to reconstruct the intelligibleness of the musical poetry on which the Abreu Duos interpretations were modeled by relating the idea of historicity to the process of musical production, according to the teachings of Pareyson (Os problemas da estética) and Heidegger (A origem da obra de arte). Through the analysis of Sérgio and Eduardo Abreus transcriptions and phonographic legacy, this paper also discusses the relationship between academic thinking and the art praxis, searching for and suggesting ways to overcome this dichotomy and integrate the work of these two areas.
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Sérgio Abreu: sua herança histórica, poética e contribuição musical através de suas transcrições para violão / Sérgio Abreu: sua herança histórica, poética e contribuição musical através de suas transcrições para violãoLuciano Cesar Morais e Silva 26 March 2007 (has links)
Sérgio Rebello Abreu e seu irmão Eduardo Abreu se notabilizaram como dois dos maiores violonistas em atividade nos anos 60-70. A carreira do duo se interrompeu em aproximadamente 1975 e Sérgio Abreu prosseguiu como solista e camerista até 1981. O impacto que eles causaram no meio musical permanece até hoje, mas sua contribuição não foi analisada sistematicamente. Este trabalho, portanto, versa sobre a herança histórica de Sérgio Abreu, que trabalhou por mais tempo com o violão e era o encarregado das transcrições tocadas pelo Duo, através de suas transcrições e gravações. A fim de contextualizar a transcrição no panorama da história do violão, visitamos a história da transcrição no contexto do desenvolvimento do instrumento desde o Renascimento até o Classicismo, a partir de onde detalhamos mais a análise histórica, e deste ao século XX. Esse panorama procura construir o discurso da reabilitação da prática da transcrição como procedimento válido artisticamente, desde que devidamente contextualizado. Procura, no duplo contexto da história das transcrições e da herança histórico-poética, demonstrar em que elementos musicais se encontram as referências poético-musicais que confluem para o trabalho do Duo Abreu, a saber, Miguel Llobet, Emílio Pujol, Andrés Segovia e Monina Távora. A partir de uma análise de algumas de suas transcrições e de suas gravações, tenta-se recompor a inteligibilidade da poética musical na qual se modelaram as interpretações do Duo Abreu, relacionando para isso a idéia de historicidade com o processo de produção musical, da maneira como nos foi compreendida pelas leituras de Pareyson (Os problemas da estética) e Heidegger (A origem da obra de arte). Discute também a relação entre a reflexão acadêmica e a práxis artística, procurando e sugerindo caminhos, através da análise das transcrições e do legado fonográfico de Sérgio e Eduardo Abreu, para uma superação dessa dicotomia e para o pensamento de uma integração entre as esferas de trabalho dessas duas instâncias. / Sérgio Rebello Abreu and his brother Eduardo Abreu became famous as the two greatest guitarists in activity in the 60 and 70s. Their dual career came to an end around 1975 and Sérgio Abreu went on as a soloist and chamberist up until 1998. Their impact on the musical scene has remained to these days but their contribution has not been systematically analysed. This paper is about Sérgio Abreus legacy, which worked more time in music and had the responsibility of transcriptions and the repertoire, through his transcriptions and recordings. In order to contextualize transcription in the framework of the guitars history, we revisit the history of transcription throughout the development of this instrument from the Renaissance to the Classical Era and from then to the twentieth century. This overview tries to construct the speech for the rehabilitation of the practice of transcription as an artistically valid art procedure, granted that it is duly contextualized. In the context of the history of transcriptions, this overview points out the musical elements on which the poetical-musical references of the Abreu Duo are based, that is, Miguel Llobet, Emílio Pujol, Andrés Segovia and Monina Távora. Based on the analysis of some of their transcriptions and recordings, this paper tries to reconstruct the intelligibleness of the musical poetry on which the Abreu Duos interpretations were modeled by relating the idea of historicity to the process of musical production, according to the teachings of Pareyson (Os problemas da estética) and Heidegger (A origem da obra de arte). Through the analysis of Sérgio and Eduardo Abreus transcriptions and phonographic legacy, this paper also discusses the relationship between academic thinking and the art praxis, searching for and suggesting ways to overcome this dichotomy and integrate the work of these two areas.
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