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O paranismo e as artes visuais

Bueno, Luciana Estevam Barone 15 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-12-08T16:19:05Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Luciana.pdf: 12794391 bytes, checksum: 78362fa386d17f0ada40ebca1908b317 (MD5) Previous issue date: 2009-09-15 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In inventing the past, city constructs future, its architectonical particularities are characterized by the past that is possible to see. This work had as pretension to search, in the city of Curitiba, a past that left vestiges in the present. In the 19th century, some intellectuals from Paraná start to worry about the State s cultural identity. In the 20 s, a group of uncomfortable people yet by the fact that the state of Paraná did not have regional traces itself, they idealize the Paranista Movement, highlighting, among others, the writer Romário Martins and the plastic artists Lange de Morretes and João Turin. One of the Paranismo idealizer speech s characteristics was to integrate all individuals who adopted Paraná as their own land, no matter if they were paranaenses, Brazilians or immigrants. The Movement was divulged in the city of Curitiba, intending to reach all state of Paraná, through legends, published articles and mainly through Visual Arts, which were their main exposure vehicle. Icons and stylization were spread all over the city of Curitiba, even being recognized among its creators as the paranista style , intending to convince all population that from that time on, images of the pine tree, the pine and the pine fruit were effectively Paraná s symbols. Later on, also the blue crow as a possible preservation of the pine trees. Despite the paranista movement to be restricted to Curitiba, paranaenses usually still today recognize paranistas symbols, despite the fact that they did not know its history. This acceptance of the paranaense population, specially the curitibana, is strengthened also due some attitudes posterior the Paranismo which perpetuated its ideas, being able to cite the law and culture s inducements from the government and State s representatives and collaborators in relation tradition s rescue and paranaense symbology. However it is undeniable that the main agent of the paranistas symbols permanence was the artistic production generated after the movement, allowing a Neo-paranismo, this, with alternative and differentiated ideas, allowed paranaenses symbols innovative resolutions that, probably, were never imagined by their first idealizers / Ao inventar o passado a cidade constrói o futuro, suas particularidades arquitetônicas são caracterizadas pelo passado que é possível de se enxergar. Este trabalho teve como pretensão buscar na cidade de Curitiba um passado que deixou vestígios no presente. No século XIX inicia-se no Paraná uma preocupação por parte de alguns intelectuais em relação à identidade cultural do Estado. Na década de 20, um grupo de pessoas incomodadas ainda pelo fato do Estado do Paraná não possuir em si traços regionais, idealizam o Movimento Paranista, destacando, entre outros, o escritor Romário Martins e os artistas plásticos Lange de Morretes e João Turin. Uma das características do discurso dos idealizadores do Paranismo era de integrar todos os indivíduos que adotassem o Paraná como sua terra, sendo eles paranaenses, brasileiros ou imigrantes. O Movimento foi divulgado na cidade de Curitiba com a intenção de atingir a todo Estado do Paraná através de lendas, artigos publicados e principalmente por meio das Artes Visuais, que foram seu principal veículo de exposição. Ícones e estilizações foram espalhados por toda cidade de Curitiba, chegando a ser reconhecido entre seus criadores como o estilo paranista , com a intenção de convencer a toda população de que, a partir daquele momento, imagens do pinheiro, da pinha e do pinhão eram efetivamente os símbolos do Paraná. Posteriormente também a gralha-azul, remontando à mesma, uma possível preservação dos pinheiros. Apesar do movimento paranista se restringir à Curitiba, os paranaenses ainda hoje em geral reconhecem os símbolos paranistas, apesar de desconhecerem sua história. Esta aceitação da população paranaense, em especial a curitibana, é fortalecida também graças a algumas atitudes posteriores ao Paranismo que acabaram perpetuando as idéias do mesmo; podemos citar os incentivos às leis e à cultura por parte de governantes e representantes do Estado e de colaboradores em relação ao resgate da tradição e simbologia paranaense. Porém é inegável que o agente principal da permanência dos símbolos paranistas foi mesmo a produção artística que se gerou durante as décadas de 20 e 30, bem como a produção gerada após o movimento, propiciando um Neo-paranismo; este e suas idéias e alternativas diferenciadas, proporcionaram aos símbolos paranaenses resoluções inovadoras que, provavelmente, jamais foram imaginadas por seus primei os idealizadores

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