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Nos limites da linguagem: dimensões do fantástico e experimentalismo em sôbolos rios que vãoCastro, Sônia Maria Vasques 25 March 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-03-25 / The book Sôbolos rios que vão (2010), the Portuguese novelist António Lobo Antunes brings philosophical bias as the theme of death, showing that this is a reality that no one will escape. Besides the philosophical tone raised by theme, the difficulty of reading enjoyment and consequent misunderstanding of the narrative, were the items that guided the interest in investigating the procedures adopted in the language and techniques resulting in her novelistic evident, since the work collapses literary canons hitherto established. The high degree of experimentation with language, which does not take into account the paragraphing, punctuation, capitalization, employment, plot, narrator, time, space, or any other component that integrates the "revenue" behaved the way of narrating the work is presented here as fantastic narrative in current patterns, defended by Karin Volobuef, which states that the fantastic today moved for language. This hypothesis, rooted in ideas of Mikhail Bakhtin, Roland Barthes, Martin Heidegger, Tzvetan Todorov, Karin Volobuef and also relies on other more current voices, among them those of essayists scholars and the work of Lobo Antunes, Ana Paula Arnaut, Ph.D., University of Coimbra and Maria Alzira Pebble, Ph.D., University of Lisbon. / A obra Sôbolos rios que vão (2010), do romancista português António Lobo Antunes, traz como viés filosófico o tema da morte, mostrando que esta é uma realidade da qual ninguém escapará. Além do tom filosófico suscitado pelo tema, a dificuldade de fruição na leitura e aparente incompreensão da narrativa, foram a motivação que guiou o interesse em investigar os procedimentos adotados na linguagem bem como as técnicas romanescas nela evidenciadas, posto que a obra esboroa os cânones literários até então estabelecidos. Por conta do elevado grau de experimentação com a linguagem, que não leva em conta a paragrafação, a pontuação, o emprego de iniciais maiúsculas, trama, narrador, tempo, espaço ou qualquer outro componente que integre as receitas do modo comportado de narrar, a obra é aqui apresentada como narrativa fantástica, nos moldes atuais, defendidos por Karin Volobuef, que afirma que o fantástico hoje se transportou para a linguagem. Essa hipótese, ancorada nas ideias de Mikhail Bakhtin, Roland Barthes, Martin Heidegger, Tzvetan Todorov e outros, apoia-se também em outras vozes mais atuais, dentre elas as das ensaístas e estudiosas da obra de Lobo Antunes, Ana Paula Arnaut, Professora Doutora da Universidade de Coimbra e Maria Alzira Seixo, Professora Doutora da Universidade de Lisboa.
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