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Agressão nervosa na hanseníase: uma correlação clínica e laboratorial por meio da integrina beta 1 e proteína S-100 / Nerve aggression in leprosy: the correlation between clinical and laboratorial diagnoses by the use of beta1 integrin and S-100 proteinChacha, Jorge João 31 August 2006 (has links)
A hanseníase causada pelo Mycobacterium leprae é a infecção que mais gera danos ao sistema nervoso periférico. Este microrganismo tem como alvo a célula de Schwann, o qual se liga à laminina, um dos constituintes da lâmina basal. Através desta ligação o Mycobacterium leprae penetra nas células de Schwann onde se multiplica, infectando o sistema nervoso periférico e desse modo comprometendo sua estrutura e funções. Provavelmente tal como ocorre em outras neuropatias degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas, no processo de agressão nervosa na hanseníase, participam outras moléculas como a integrina beta1 e a proteína S-100. O presente trabalho estudou 44 doentes de hanseníase, classificados de acordo com Ridley e Jopling, distribuídos em: 12 doentes indeterminados, 7 doentes tuberculóides, 17 doentes dimorfo-tuberculóides, 2 doentes dimorfo-dimorfos, 2 doentes dimorfo virchowianos e 4 doentes virchowianos. Os propósitos foram estudar o dano nervoso nas terminações nervosas da pele por meio da expressão da integrina beta1 e da proteína S100; e ainda a análise da relação entre as manifestações dermatológica, neurológica, reação de Mitsuda, bacterioscopia e os achados imunohistoquímicos. A alteração da expressão da integrina beta1 nas terminações nervosas da pele foi variável, precoce e constante em 100% dos doentes. A alteração da proteína S-100 nas terminações nervosas da pele nos doentes foi de 88,6%. Apesar da significativa correlação entre elas, a sensibilidade da integrina beta1 foi maior. Encontrou-se correlação entre a clínica dermatológica e neurológica, bem como com a bacteriscopia e a reação intradérmica de Mitsuda. Não houve correlação das reações imunohistoquímicas com os dados clínicos, provavelmente em decorrência das alterações moleculares ocorrerem antes das manifestações clínicas / Leprosy caused by Mycobacterium Leprae is the infection that most causes damage to the peripheral nervous system. This microorganism has its principal target in the Schwann cells, which bind themselves to laminin, one of the constituints of the basic lamina. The Mycobacterium Leprae, by way of this link, penetrates the Schwann cells, where they multiply, infecting the peripheral nervous system and thus compromising its structure and functions. Probably, as happens in other degenerative neuropathies, inflammatory or neoplastic, other molecules participate in the process of nervous aggression of leprosy, such as beta1 integrin and S-100 protein. This paper studied 44 patients with leprosy, classified according to Ridley and Jopling, distributed as: 12 indetermined patients, 7 tuberculoid patients, 17 borderline-tuberculoid patients, 2 mid-borderline patients, 2 borderline-lepromatous patients and 4 lepromatous patients. The aims were to study the damage to the skin nerve endings by way of the levels of beta1-integrin and S-100 protein; and also the analysis of relation between dermatological, neurological clinical manifestations, the Mitsuda reactions, bacterioscopical and the immunohistochemical findings. The alterations in the amounts of beta1 integrin in the skin nerve endings were variable, premature and constant in 100 % of the patients. The alteration in the S-100 level in the skin nerve endings in the patients was 88,6 %. In spite of the correlation between them, the sensibility of the beta1 integrin was greater. There was found to be correlation between dermatological and neurological clinical manifestations as well as with the bacterioscopy and the Mitsuda intradermal reactions. There was no correlation between immunohistochemical reactions with the clinical data, probably because of the molecular alterations that occur before the clinical manifestations
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Agressão nervosa na hanseníase: uma correlação clínica e laboratorial por meio da integrina beta 1 e proteína S-100 / Nerve aggression in leprosy: the correlation between clinical and laboratorial diagnoses by the use of beta1 integrin and S-100 proteinJorge João Chacha 31 August 2006 (has links)
A hanseníase causada pelo Mycobacterium leprae é a infecção que mais gera danos ao sistema nervoso periférico. Este microrganismo tem como alvo a célula de Schwann, o qual se liga à laminina, um dos constituintes da lâmina basal. Através desta ligação o Mycobacterium leprae penetra nas células de Schwann onde se multiplica, infectando o sistema nervoso periférico e desse modo comprometendo sua estrutura e funções. Provavelmente tal como ocorre em outras neuropatias degenerativas, inflamatórias ou neoplásicas, no processo de agressão nervosa na hanseníase, participam outras moléculas como a integrina beta1 e a proteína S-100. O presente trabalho estudou 44 doentes de hanseníase, classificados de acordo com Ridley e Jopling, distribuídos em: 12 doentes indeterminados, 7 doentes tuberculóides, 17 doentes dimorfo-tuberculóides, 2 doentes dimorfo-dimorfos, 2 doentes dimorfo virchowianos e 4 doentes virchowianos. Os propósitos foram estudar o dano nervoso nas terminações nervosas da pele por meio da expressão da integrina beta1 e da proteína S100; e ainda a análise da relação entre as manifestações dermatológica, neurológica, reação de Mitsuda, bacterioscopia e os achados imunohistoquímicos. A alteração da expressão da integrina beta1 nas terminações nervosas da pele foi variável, precoce e constante em 100% dos doentes. A alteração da proteína S-100 nas terminações nervosas da pele nos doentes foi de 88,6%. Apesar da significativa correlação entre elas, a sensibilidade da integrina beta1 foi maior. Encontrou-se correlação entre a clínica dermatológica e neurológica, bem como com a bacteriscopia e a reação intradérmica de Mitsuda. Não houve correlação das reações imunohistoquímicas com os dados clínicos, provavelmente em decorrência das alterações moleculares ocorrerem antes das manifestações clínicas / Leprosy caused by Mycobacterium Leprae is the infection that most causes damage to the peripheral nervous system. This microorganism has its principal target in the Schwann cells, which bind themselves to laminin, one of the constituints of the basic lamina. The Mycobacterium Leprae, by way of this link, penetrates the Schwann cells, where they multiply, infecting the peripheral nervous system and thus compromising its structure and functions. Probably, as happens in other degenerative neuropathies, inflammatory or neoplastic, other molecules participate in the process of nervous aggression of leprosy, such as beta1 integrin and S-100 protein. This paper studied 44 patients with leprosy, classified according to Ridley and Jopling, distributed as: 12 indetermined patients, 7 tuberculoid patients, 17 borderline-tuberculoid patients, 2 mid-borderline patients, 2 borderline-lepromatous patients and 4 lepromatous patients. The aims were to study the damage to the skin nerve endings by way of the levels of beta1-integrin and S-100 protein; and also the analysis of relation between dermatological, neurological clinical manifestations, the Mitsuda reactions, bacterioscopical and the immunohistochemical findings. The alterations in the amounts of beta1 integrin in the skin nerve endings were variable, premature and constant in 100 % of the patients. The alteration in the S-100 level in the skin nerve endings in the patients was 88,6 %. In spite of the correlation between them, the sensibility of the beta1 integrin was greater. There was found to be correlation between dermatological and neurological clinical manifestations as well as with the bacterioscopy and the Mitsuda intradermal reactions. There was no correlation between immunohistochemical reactions with the clinical data, probably because of the molecular alterations that occur before the clinical manifestations
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