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A produção e a compreensão de um texto dissertativo-argumentativo: A estrutura Problema-Solução nas redações do SARESPAugusto, Fabiana de Fatima 23 October 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-10-23 / Secretaria do Estado e Educação / This research aims at looking into dissertative-argumentative texts that are
required by the School Performance Evaluation System of São Paulo State
(SARESP) in order to check in which way this text is useful or not in signaling to
the reader of the training phases of the Problem-Solution structure, by Hoey
(1994). In accordance with Cereja & Magalhães (2003), although most applicants
to the University entrance examinations are asked to produce dissertative texts, in
reality due to the controversial nature of the proposed themes, very often what is
expected from the applicant is that they produce either an argumentative or a
dissertative-argumentative text. According to Conceição (2000), the written
production turns out into one of greatest concerns of Portuguese Teachers. There
are countless diagnoses that detect the most varied kinds of problems. There are
several questions involved in such a situation, one of which could be the complete
unfamiliarity of the student with the genre that the texts they have been asked to
write belongs to. In this aspect the words by Bakhtin (1997) are very clearing when
he defines the genre of discourse. He states that no matter how varied all the fields
of human activity might be they will always be related to the use of language.
Therefore we can undestand the importance that is given to concept of genre in
Vigner s words (1988), when stating that recognizing a genre is being able to
regulating its reading over a system of expectation, inscribing in a previsible
trajectory considering that this recognition operates as from the aprehension of a
certain number of signs. It is known that the production and understanding of a text
walk side by side: they are both faces of the same coin (Ikeda 1986). Therefore,
the production of a fluent and intelligible text should be a reader-friendly text, that
makes the reader s understanding easier. The methodology of analysing the texts
will be supported by the definition of genre, by the Systemic-Functional Language
(LSF), that deals with the schematic structure of the text; this being the notion that
helps understanding the constitution of a genre in its stages (Martin, 1992). As the
LSF does not deal specifically with the dissertative -argumentative genres, we
searched for subsidies especially in Hoey (1994), whose proposal of a Problem-
Solution structure seems more appropriate to us besides being very clearing for
examining this specific question. As a supplement to this proposal, we supported
ourselves also on Vigner (1988) / Esta pesquisa tem como objetivo examinar textos dissertativo-argumentativos
solicitados no Sistema de Avaliação de Rendimento Escolar do Estado de São
Paulo (SARESP) para verificar de que maneira esse texto é bem sucedido ou não
na sinalização para o leitor dos estágios da estrutura Problema-Solução, de Hoey
(1994). De acordo com Cereja & Magalhães (2003), embora na maior parte dos
exames vestibulares do país se solicite aos candidatos à produção de textos
dissertativos, na verdade, pela natureza polêmica dos temas, quase sempre o que
se espera do candidato é que ele produza um texto argumentativo ou dissertativo -
argumentativo. Segundo Conceição (2000), a produção escrita constitui-se numa
das grandes preocupações dos professores de português. São inúmeros os
diagnósticos detectando os mais variados problemas. Há várias questões
envolvidas nessa situação, uma das quais pode ser o desconhecimento por parte
do aluno do gênero a que pertence a redação que lhe é solicitada. Nesse aspecto,
são extremamente elucidativas as palavras de Bakhtin (1997), quando define
gênero do discurso. Ele afirma que, por mais variadas que sejam, todas as esferas
da atividade humana estão sempre relacionadas com a utilização da língua. Daí
podermos entender a importância dada ao conceito de gênero nas palavras de
Vigner (1988), que diz que reconhecer um gênero é poder regular sua leitura
sobre um sistema de expectativa, inscrevê-la numa trajetória previsível, sendo que
este reconhecimento opera a partir da apreensão de um certo número de sinais.
Sabe-se que produção e compreensão de um texto caminham juntas: são ambas
facetas de uma mesma moeda (Ikeda 1986). Assim, a produção de um texto
fluente e inteligível deve ser um texto amigo-do-leitor , facilitando-lhe a
compreensão. A metodologia de análise dos textos terá apoio na definição de
gênero, pela Lingüística Sistêmico-Funcional (LSF), que trata da estrutura
esquemática do texto, noção que ajuda a entender a constituição de um gênero
em estágios (Martin,1992). Na medida em que a LSF não trata especificamente do
gênero dissertativo -argumentativo, fomos buscar subsídios especialmente em
Hoey (1994), cuja proposta de estrutura Problema-Solução parece-nos adequada
e muito esclarecedora para examinar essa questão específica. Complementando
essa proposta, apoiamo-nos também em Vigner (1988)
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