• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 1
  • Tagged with
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

A política de saúde mental em Recife : caminhos da desinstitucionalização

Isi da Silva Maia, Ana January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:14:20Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo287_1.pdf: 1177287 bytes, checksum: 489479e80aac53aecae2448acfb7136f (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2007 / Movimento pela Reforma Psiquiátrica Brasileira tinha como principal proposta a mudança no modelo de atenção à saúde mental, com substituição progressiva de leitos psiquiátricos por serviços extra-hospitalares. As primeiras experiências foram iniciadas na década de 1980, através da criação, em alguns municípios, de serviços extra-hospitalares para tratamento de pessoas com transtornos mentais. A década de 1990 foi marcada pela continuidade da implementação e regulamentação dos novos dispositivos em diversas localidades do país, tendo como foco a desinstitucionalização. No início do século XXI, houve o incentivo do Governo Federal para a adesão municipal ao novo modelo de atenção à saúde mental, seguindo as propostas da Reforma Psiquiátrica, diminuindo os leitos psiquiátricos e, proporcionalmente, aumentando os serviços substitutivos. Assim como propunha o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional, diminuindo os custos e racionalizando os serviços. Recife (PE), na década de 1990, era considerado um dos maiores pólos de hospitais psiquiátricos do país, devido a concentração dos hospitais do estado, na capital. Em 2000, a rede de atenção à saúde mental em Recife era composta, basicamente, por sete hospitais psiquiátricos conveniados ao SUS, sob gestão municipal, além de um CAPS público e um privado/conveniado ao SUS. A partir de 2001, com nova gestão municipal, Recife apresentou propostas de reordenamento no modelo de atenção à saúde mental, através da desinstitucionalização. Interessou-nos identificar a perspectiva da desinstitucionalização adotada pela cidade. Nesse sentido, essa pesquisa apresentou como objetivo central desenvolver uma análise a respeito da dinâmica para implementação da Reforma Psiquiátrica na cidade do Recife, no que concerne a desinstitucionalização. Para atingirmos ao objetivo proposto, realizamos uma pesquisa documental, traçamos o perfil da rede de serviços de assistência à saúde mental de Recife e analisamos o processo de desinstitucionalização na cidade, através de documentos públicos: propostas para a saúde mental, no Plano Municipal de Saúde, confrontadas com os relatórios de gestão, relatórios de atividades e as atas do Conselho Municipal de Saúde no tocante à temática. Percebemos que durante os primeiros quatro anos (2001-2004) pode-se destacar a estruturação de uma rede substitutiva em saúde mental. Os anos posteriores permanecem marcados pela manutenção desse modelo, embora com menos intensidade. Observamos, ainda, que durante todo o período, a diminuição de leitos psiquiátricos e o fechamento de instituições psiquiátricas conveniadas ao SUS, sob gestão do Recife, ocorreram por solicitação do contratado e não do município. É inegável que a cidade do Recife saiu do ponto inicial, na perspectiva da Reforma Psiquiátrica, e obteve várias conquistas para a saúde mental, embora possam responder também a interesses neoliberais

Page generated in 0.0969 seconds