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A aventura da mudança sobre a diversidade de formas de intervir no trabalho para se promover saúde / Adventure of Changing: on the Diversity of Ways for Intervening in the WorkSouza, Katia Reis de January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Nesta tese, analiso a aventura da mudança do trabalho por intermédio da experiência do Programa de Formação em Saúde, Gênero e Trabalho nas Escolas, com ênfase na participação protagonista dos trabalhadores e sindicalistas. Por meio de relatos do trabalho em escolas, eles falaram de suas dificuldades, mas também do potencial da ação transformadora quanto à promoção da saúde. Meu objetivo primordial consiste em reconstruir essa experiência, lançando mão das bases conceituais de uma linhagem crítica de pensamento(Marx, Gramsci, Freire, Odonne, Schwartz, dentre outros) que toma o trabalho como princípio educativo e a experiência do trabalho como referência central para a sua compreensão e sua transformação. Igualmente, busco uma melhor compreensão acerca do método do Programa de Formação, sob o enfoque de seus aspectos educativos. Os resultados dos diálogos e das entrevistas, marcados por narrativas tanto de êxitos quanto de obstáculos, possibilitaram visualizar formas diversas de se analisar e de se intervir no trabalho, como também múltiplas maneiras (individual e coletiva) de os profissionais da educação se relacionarem com sua atividade de trabalho, o que se constatou, por exemplo, a partir do relato de uma experiência (bem-sucedida) de gestão voltada para os trabalhadores. Outra descoberta diz respeito ao fatode os trabalhadores entrevistados referirem, como principais mudanças, aquelas que ocorreram no modo de ver e pensar os problemas do trabalho em relação à saúde. Com isso, confirmei que o dispositivo metodológico empregado no Programa de Formação transforma a elaboração subjetiva dos trabalhadores em relação ao seu próprio trabalho, pois eles já não o percebem nem o pensam da mesma forma de antes de o terem vivenciado. Verifiquei, ainda, que o Programa de Formação proporcionou aos sindicalistas uma argumentação mais qualificada sobre as condições de trabalho nas escolas, o que, como conseqüência, levou-os a se sentirem mais bem preparados para a objeção de políticas governamentais que são antagônicas aos interesses dos trabalhadores da educação e que têm, inclusive, efeitos nocivos sobre a saúde desse coletivo. / In this thesis I analyze the adventure of the changing work through the experience of the “Program Health, Gender and Working Formation at the Schools”, with emphasis on the – central – participation of the workers and union members, whose narratives about the work at schools, tell us not only their difficulties, but also the potential of the transforming action related to the promotion of health. My primeval aim is to reconstruct this experience by means of the conceptual basis of a critical thought lineage (Marx, Gramsci, Freire, Odonne, Schwartz and others) that considers work itself an educational principle and the work experience a central reference to its understanding and transformation. Likewise, I pursue the
aim of a better understanding of the method of the Formation Program, focusing on its educational aspects. The results of the dialogues and the interviews with both, narratives of
accomplishments and obstacles, gave me the possibility of visualizing different ways of
analyzing and interfering in the work, as well as the multiple ways (individual and group oriented) of the educational professionals to be involved in their work activity, which was stated, for instance, from the narration of a (successful) managing experience in favor of the workers. Another discovery is related to the fact that the interviewed workers have referred, as the main changes, those that happened in the way of seeing and thinking of the work problems concerning to health. By means of it, I confirmed that the methodological principle, used in the Formation Program, transforms the subjective elaboration of the workers in relation to their own work, given to the fact that they don’t perceive or think of it in the same way as they did before. Also, I verified that the Formation Program provided the union members a more qualified argumentation on the work conditions at school, which, as a
consequence, impelled them to feel better prepared to objecting governmental policies against the education workers’ interests, and being especially harmful to the group’s health.
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